Um presente para todos os dias de 2024

Artista plástica Carmen San Thiago traz memórias da cidade no dia a dia em calendário lúdico Pensar em garantir um presente de Natal pode parecer meio precipitado para alguns, enquanto para outros se adiantar é uma grande solução, ainda mais quando estamos diante de uma obra de arte que rende homenagem a Brasília, feita em série limitada (200 unidades). Sabe aquele tipo de presente útil para usar o ano todo, superautêntico e original? Pois é, este colunista prioriza essas características que elevam a lembrancinha e emocionam quem quer que a venha receber. Sem falar que só dou aquilo que gostaria de ganhar. E quando o preço excelente? Já pensou emocionar gastando só R$ 60 conto? Ok, tá parecendo uma publi, mas não é. O fato é que o calendário anual feito por Carmen San Thiago me emociona desde quando o conheci ano passado (e não o comprei, me arrependo e muito por conta disso). Ele é repleto de pinturas acrílicas que captam a beleza das memórias cotidianas de Brasília, ressaltando a estreita relação com a cidade permeia a trajetória da artista visual, que transita por diferentes suportes e linguagens com uma delicadeza que alia traços e olhares poéticos. Essas cenas da capital reunidas ali celebra as pessoas que dão vida ao concreto em imagens feitas com sua técnica singular, que se utiliza uma paleta de cores vibrantes, transformando episódios aparentemente comuns em visões lúdicas. Inclusive, voltando à história do “presente de Natal”, já pensou dar para uma pessoa especial ou ainda aquele amigo que se mudou de Brasília para outro canto do mundo ou alguém que simplesmente ama esta cidade como você? Este ano não vou dar bobeira e garantir logo o meu pelo @carmensanthiago. Ah! E antes que eu me esqueça, se você curtiu as imagens, tem uma queda por aquarelas e gostaria de se iniciar ou praticar mais a técnica, Carmen estará promovendo a experiência “Tinta, Pão e Vinho”, às 19h da próxima quarta-feira (22), no Lago Norte. Na ocasião, um grupo pequeno de participantes irá se desconectar do mundo diante de um desafio especial: pintar um pão inspirado nas famosas pâtisseries. Ainda será servida uma degustação de pães e acompanhamentos preparada pelo chef Eduardo Sedelmaeir, criando uma atmosfera relaxante e divertida, estimulando criatividade, promovendo momentos de prazer e descobertas artísticas. O valor? R$ 260 (duzentos e sessenta) e o contato é o mesmo Insta acima.   Fotos: Instagram da artista / Divulgação

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Em cartaz: Noturno e as criaturas da noite de Oswaldo Montenegro

Noturno, musical de autoria de Oswaldo Montenegro reestreia em Brasília, 25 anos após sua primeira temporada nos palcos da cidade Com elenco renovado de Menestréis, Noturno ganha nova montagem sob direção de Deto Montenegro, irmão do autor, e codireção de dois nomes do teatro candango, Abaetê Queiroz e Juliana Drummond. Ambos, Abaetê e Juliana, integraram o elenco do espetáculo em sua primeira versão por aqui, 25 anos atrás. A direção de produção é de Claudia Charmillot. Em cena, 29 atrizes e atores, cantam, dançam e encenam esquetes que retratam diversas situações da vida noturna. A obra, de 1991, é uma das mais antigas do repertório da Oficina dos Menestréis, inaugurada por Oswaldo e hoje dirigida de Deto. “É na noite que as pessoas menos competem entre si, menos se chocam com o ridículo, no entanto, é quando mais se encontram e trocam segredos. É o horário do amor e dos mistérios”, descreve Oswaldo Montenegro. Esta nova montagem de Noturno, que será apresentada em curta temporada no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música, dias 27, 28 e 29 de outubro, é fruto de uma oficina de montagem de espetáculo, realizada em parceria entre a Oficina dos Menestréis (SP), ministrada por Deto, e a Oficina Circo íntimo (DF), por Abaetê e Juliana. O musical vem sendo erguido desde março deste ano. Estão no elenco alunos que participaram da primeira montagem, 25 anos atrás, e novos, compondo um encontro de gerações com um grupo bem diverso de artistas. As oficinas, de metodologia criada por Oswaldo e aplicada há 30 anos, tem como alicerce despertar nos alunos o valor da atuação em grupo, o verdadeiro sentido de colaboração e consiste em estimular a arte que existe em cada um. Para Deto, “a arte pode muito mais do que se imagina, quando trabalhada com leveza e de uma forma intuitiva e colaborativa”. O resultado se imprime em um corpo de elenco conciso agregando musicalidade, ritmo, expressão corporal e dicção em sintonia. Aspectos essenciais para o este espetáculo musical de ritmo cênico mágico, conduzido por uma trilha sonora extraordinária e de partitura coreográfica que exige dos menestréis uma sinergia precisa. A expressão Menestréis vem da Idade Média e era usado para se referir a artistas da corte, cantores de poemas e responsáveis por levar alegria por onde passassem. O termo agênero, utilizado por Oswaldo Montenegro para se referir às suas atrizes e atores, acabou sendo adotado como nome da oficina. Quer ir? Musical Noturno, no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música de Brasília (SGAS 602 – L2 Sul) Dias 27, 28 e 29 de outubro, sexta-feira, às 21h, sábado, às 20, e domingo, às 19h. Ingressos: R$ 40 (meia entrada, plateia), e R$ 25 (meia entrada, plateia popular). Pelo Sympla e na Belini Pani & Gastronomia (113 Sul). Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos Informações: (61) 9983-9177 (WhatsApp). Fotos: Julio Rua e Vitor Dbest/Divulgação

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#PERAMBULANDO por Brasília, a capital do samba!

Enquanto o Rock parece ter dado um tempo, o samba ganha cada vez mais espaço na cena musical da cidade, e o Buraco do Tatu é uma das comprovações desse fato   É isso mesmo leitores do meu coração, é inegável, não somente para este colunista que cresceu em uma Brasília 100% Rock’n Roll, mas para quem quiser olhar para as coisas como elas são. Hoje em dia, Menos é Mais vem fazendo cada vez mais sucesso que Legião Urbana entre os candangos, sobretudo junto das novas gerações. E não precisamos de pesquisa para comprovar o fato de que, a cada dia, é maior o número de shows e rodas de samba que acontecem em cada canto do Distrito Federal. Entre os espaços ocupados pelo gênero, o Birosca (no Setor de Diversões Sul, vulgo Conic) abriga um dos rolês mais disputados atualmente, o Buraco do Tatu. O nome do projeto cultural, que vem rolando há exatos um ano e dois meses, é uma alusão direta com o túnel que liga Asa Sul e Asa Norte e que, “depois de atravessá-lo, você se depara com um mundo de cores, se transportando de um lugar para outro”, destaca Augusto Berto, que é responsável pela iniciativa. “Então, é uma brincadeira, até mesmo pela proximidade (com o Birosca), e quando você passa pelo nosso Buraco do Tatu do Samba, a pessoa é transportada também para um mundo cheio de cor, muito mais cheio de alegria, de música, uma outra dimensão” musical, completa. Berto, que canta e toca tantan, é um dos oito artistas que fazem parte da formação fixa do grupo, e que se reúne duas vezes ao mês (em geral a cada 15 dias) numa roda de samba rodeada por uma verdadeira legião de fãs do samba. A banda se completa por Yara Alvarenga (surdo), Lene Black (percussão), Ane Êoketu (percussão), Breno Alves (pandeiro), Amilcar Parré (violão), Nelsinho Serra (cavaco) e Thanise Silva (flauta). No entanto, é de praxe a galera receber visitas ilustres que, curtindo uma folga no domingão, passam por lá e dão uma palhinha, como já foi o caso de Murica; Letícia Fialho, Marvin, entre outros. DJ AnBar Vale destacar ainda que, apesar do samba dominar a programação do Buraco do Tatu, ela é dividida em blocos, criando um espaço para que outras vertentes da música popular brasileira possam brilhar; seja pelas carrepetas do DJ AnBar (residente que tem um repertório forte de gafieira) ou dos itinerantes que tocam no intervalo e após o encerramento da banda. Odara Kadiegi, Paula Torelly e Tamara Maravilha já deram o ar da suas graças, assim como o DJ Umiranda, “que é um dos queridinhos do público”, segundo Augusto Berto, “apesar de termos um esquema rotativo de DJs, a mistura do funk com o samba que ele traz, sempre faz muito sucesso”, avalia. Inclusive, em entrevista exclusiva a este colunista, que já esteve duas vezes PERAMBULANDO lá pelo Buraco do Tatu, o produtor cultural contou que o projeto nasceu na época da pandemia, quando o isolamento, as perdas e as dores eram compartilhadas pelo mundo. “Eu ficava imaginando como seria bom estar em uma roda de samba de novo e com a galera cantando, dançando junto, e de tanto pensar, isso tudo foi se materializando na minha cabeça”, relembra. “E a ideia do Buraco é começar a semana de um jeito melhor, pois fazer um samba no domingo é bem mais legal que ficar em casa mexendo no celular ou vendo televisão, com ansiedade, pensando besteira. Este é um lugar de encontros, de encantos, para renovar energias, para que as pessoas se conheçam, façam amizades, encontrem novos amores, aonde a gente possa lembrar que a vida é muito boa”, decreta. Então, se você ainda não conhece, acompanhe o @entrenoburacodotatu para saber, por exemplo, quando a próxima “reunião” acontece. Ah! Se liga que tem lista de cortesia, preços populares, mas vá sabendo, desde já, que ali é um lugar onde todo mundo é aceito, sem distinção, com respeito ao próximo, e principalmente à cultura do Não é não! Então, HTs, respeitem as minas! “A gente sempre reforça isso, mas não deve ser só no Buraco, afinal, 2023, em qualquer evento, de qualquer ritmo, local, isso é simplesmente obrigação”, enfatiza Augusto. Para finalizar, um enorme Vida longa ao samba em/de Brasília! E se você curtiu a leitura até aqui, não deixe de ver este post em homenagem a esse rolê imperdível… Quero ver todo mundo PERAMBULANDO por lá!   Fotos: Nina Quintana

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“96 Dias no Labirinto” com Sanagê Cardoso

Artista plástico lança livro que reúne reflexões em forma de desenho e escrita sobre dias reclusão forçados impostos pela pandemia mundial   Uma reunião de amigos. O lançamento do livro “96 Dias no Labirinto”, de Sanagê Cardoso, que aconteceu no último sábado (07) – no Espaço Casa do Shopping Casapark, parecia muito mais uma happy hour em que companheiros de uma vida se encontram para conversar, contar “causos” e dar boas risadas. Isso tudo porque, o artista plástico é um poço de simpatia e se revelou ser um grande showman no quesito palestra. Resultado de um recolhimento forçado, trancado dentro de casa, por conta da pandemia, Sanagê sentiu que precisava fazer algo além de cozinhar, testar novas receitas de forno e fogão, assim como deixar de lado o crochê “que quase me enlouqueceu”, convidenciou. A saída surgiu depois da inspiração que os traços do artista gráfico holandês Escher lhe trouxe. Enumerando folhas A4 em branco, onde foi traçando suas linhas em espiral e usando frases soltas, em busca de dar algum sentindo para esses dias de distanciamento social. “Este livro para mim é um relato pictórico de um momento imprevisto, em que a humanidade parou, no qual, durante o período de confinamento compulsório, dediquei-me a tarefas lúdicas, com o propósito de ocupação do tempo, e valorização do ócio e acabei encontrando respostas que quis compartilhar com as pessoas no formato de uma expressão que, até então, não havia experimentado”, afirma Sanagê. Entre um docinho aqui e outro acolá da Casa de Biscoitos Mineiros, o público formado por artistas, amigos e familiares, que foram até o lançamento se divertiu com as anedotas de Sanagê sobre o processo de criação de “96 Dias No Labirinto” e a sensação que ele teve ao usar as artes plásticas para, através de traços feitos com caneta permanente de escrita fina, traçar seu próprio labirinto em linhas em espiral. Em tempo, a obra custa R$ 54,00 e pode ser adquirido pelo instagram @artistasanage, entregue em todo o país.   Fotos: Gilberto Evangelista

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Coming soon: Do chão para o chão by Helena Lopes

Em exposição inédita, a artista visual Helena Lopes apresenta sua mais recente produção que reúne imagens digitais, impressões em fine art, vídeo projeção e textos, em um desdobramento de sua pesquisa sobre os processos de gravura e impressão. Anote na agenda: 21 de setembro, a partir das 19h, o Museu Nacional da República inaugura a mostra “Do chão para o chão”, de Helena Lopes com curadoria de Renata Azambuja e expografia de Gero Tavares. Na abertura, artista e curadora participam de uma roda de conversa e conduzem o público a uma visita à exposição e contará com tradução em Libras. Em exibição até o dia 19 de novembro, na Galeria 2 do Museu, a visitação é de terça a domingo, das 9h às 18h30.  A mostra é realizada com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultural do Distrito Federal (FAC-DF). A exposição deriva de questões relacionadas à viagem que Helena fez em uma reflexão sobre as suas raízes, a sua ancestralidade, sobre colocar-se no lugar do outro. Em visita a Auschwitz, em 2019, ela imaginou como deveria ter sido a vida naquelas condições. Chão craquelado, com fendas, com diversas colorações. Identificou personagens e imaginou histórias, estabeleceu paralelos com a história de sua família, que migrou para o Brasil ainda na primeira metade do século 20. Ao retornar para o Brasil e para o seu ateliê, Helena começou a ver as imagens que produziu durante a viagem. Passou a transformá-las, manipulando-as com o Photoshop. Foi alterando a experiência original e reinventando as imagens, que se conectaram com os escritos relacionados às suas visões sobre o que viu e sentiu. “Só fui entender o circuito que fiz quando cheguei em casa. Surgiram os personagens mentais que se tornaram meus guias, aos quais depois dei nomes. Trabalhei os personagens mentalmente como se eu fosse uma arqueóloga que descobriu o objeto e cautelosamente vai retirando a Terra que está ao redor”, explica. “Em ‘Do chão para o chão’, Helena Lopes reúne realidade e ficção”, afirma a curadora Renata Azambuja. “Com dois tipos de narrativas, a visual de fotografias e vídeo e a dos textos manuscritos tirados de anotações de viagem, a artista imagina e inventa as histórias sobre a família dela e inventa as imagens a partir das fotografias do chão que fotografou”, continua. Desde os anos 1970, Helena Lopes trabalha com a gravura em metal como seu meio e o papel como suporte. Nos últimos anos, ela tem explorado novas modalidades de trabalhar a imagem pela impressão. “Helena é uma artista visual que se apropria da mídia digital, do uso do computador como suporte para transformar o seu frame na imagem final”, afirma Azambuja. Programação Durante o período da mostra, serão realizadas rodas de conversa com artistas e curadores que se relacionam com a produção de Helena Lopes. No dia 21 de setembro, na abertura da mostra, Helena Lopes e Renata Azambuja realizam uma conversa seguida de uma visita à mostra. No dia 7 de outubro, a conversa acontece com Ralph Gehre, seguido de Sérgio Fingermann, 20 de outubro, e Christus Nóbrega, em 11 de novembro de 2023. Com entrada gratuita, todas a rodas de conversa terão tradução em Libras. A programação da mostra estará disponível no instagram @helenalopes, @atelierhelenalopes e @museunacionaldarepublica.     Foto: Divulgação

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Dez anos depois, GRUPO CORPO está de volta

Brasília vai poder conferir o espetáculo Gira em apresentação única nesse sábado (09), no Centro de Convenções Ulysses   Uma década é tempo demais para um reencontro acontecer, principalmente quando existe tanto amor envolvido. Concordam? Porém, como diz o ditado popular, antes tarde do que nunca. Então, se você ainda não sabia, não se adiantou, corra e garanta já seu ingresso para Gira, a mais nova produção do GRUPO CORPO, simplesmente a maior companhia de dança do país que, como dito acima, tem apresentação única marcada para o sábado (09), às 22h (com acesso a partir das 20h), no Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses. Não somente pelo hiato, pela grande da companhia em si, mas sobretudo pelo show que chega até nós, essa é o tipo de ocasião para não ficar de fora. Sobretudo porque Gira é um espetáculo que resgata raízes brasileiras ao exaltar os movimentos da Umbanda, onde foi buscar inspiração, trazendo (depois de muitas pesquisas e visitas a terreiros) uma visão poética em forma de coreografia dessa necessidade atávica do homem de se conectar com o divino ou simplesmente com o oculto. Para quem espera por um pouco de spoiler para decidir se embarca nessa aventura performática, fique sabendo que a cena é formada por um “quadrado” de linóleo negro, de 13m X 9m, intensamente iluminado –  representação simbólica de um terreiro. Como surpreender é rotina para esta Cia de Balé mineira de Belo Horizonte, não há coxias, apenas 21 cadeiras que se perfilam nas laterais e no fundo do palco, uma área imersa nas sombras, formando uma semi arena. Esse não-cenário assinado por Paulo Pederneiras é coberto de tule negro, tecido que também envolve os bailarinos sempre que estão fora de cena. Logo no início de Gira, um grupo de sete bailarinas ocupa o centro da cena. Mãos cruzadas sobre a lateral esquerda do quadril, olhos fechados, troncos que pendulam sobre si mesmos em vaguíssimas órbitas, tudo nelas sugere o transe. Está estabelecido o caráter volátil do que se passará no palco dali para frente. Este colunista não viu (ainda), mas segundo as informações recebidas, não se trata de uma imitação dos cultos afrobrasileiros. A partir das experiências vividas em ritos de celebração tanto do candomblé quanto da umbanda (em especial as giras de Exu), Rodrigo Pederneiras (re)constrói o poderoso glossário de gestos e movimentos a que teve acesso, fundindo-o com maestria ao vasto vocabulário edificado em mais de três décadas de prática como coreógrafo residente do GRUPO CORPO. Riscadas por trios, duos ou solos brevíssimos, as formações de grupo (frequentemente em número de sete) serão recorrentes. Em uma trilha eminentemente rítmica, duas grandes respirações melódicas abrem espaço para a materialização de solos femininos imperiosos, dançados sobre a voz de instrumentos igualmente solitários – o baixo acústico de Marcelo Cabral, em Agô Lonan, e o sax tenor de Thiago França, em Okuta Yangi I. Nos figurinos, Freusa Zechmeister adota a mesma linguagem para todo o elenco, independente do gênero: torso nu, com a outra metade do corpo coberta por saias brancas de corte primitivo e tecido cru. Então, conservadores não poderão se fazer de desavisados. OK? Dito isso tudo: e aí, todo mundo vai PERAMBULANDO amanhã para esse grande reencontro entre Brasília e o GRUPO CORPO? Serviço: GRUPO CORPO – “GIRA” Onde: Centro de Convenções Ulysses Quando: 09/09/23 (sábado), 22h (acesso a partir das 20h) Quanto: a partir de R$ 100 (poltrona superior / meia entrada) Compre: pela Bilheteria Digital / Sujeito a taxa de serviço Classificação indicativa: 14 anos Fotos: José Luiz Pederneiras

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Sim… Brasília comemora os 50 anos do Hip-Hop!

Com a exposição Graffiti Rivas Vida Hip Hop, a revolucionária e contagiante cultura é patrimônio imaterial do DF É isso mesmo, ele virou um cinquentão, porém, ninguém diz, tampouco acredita. O Hip-Hop, estilo musical que nasceu em uma festa que rolou em um apartamento no Bronx, em New York City, pelas mãos do DJ Kook Herc, no dia 11 de agosto de 1973, é hoje o segundo ritmo mais ouvido no Spotify em todo o mundo. Nada para um som que nasceu marginal. Só para se ter uma ideia, o Brasil é o terceiro país na lista dos que mais consomem o gênero, e claro, a cena em Brasília é efervescente. E para quem quiser se aventurar, conhecer e fazer descobertas sobre a força dessa cultura em terras candangas – que ultrapassou as barreiras musicais, se transformando em um verdadeiro estilo de vida, ela está muito bem representada na exposição Grafitti Rivas Vida Hip Hop, cujo vernissage ocorreu na última sexta-feira (11), no dia do B’Day do Hip-Hop, ocasião quando também foi lançado o minidocumentário biográfico do artista, lá na Biblioteca Nacional de Brasília.   Fazendo um justo resgate histórico para quem não o conhece, Rivas – que já foi conhecido como Kabala, é um artista multimídia detentor de inúmeros prêmios, ícone da cultura Hip Hop, onde atua indissociavelmente na maioria de seus segmentos, principalmente no grafitti. B.Boy e dançarino, ele foi fundador e influenciador de diversos grupos e equipes (crews) de Brake Dance; além de atuar também como Rapper/MC de reconhecimento nacional. Foi ele quem fundou o Encontro de B.Boys e B.Girls BSB-DF e Entorno, evento fixo no calendário cultural de Brasília há mais de 30 anos. Um parêntese… seu irmão foi o DJ Jamaika dono do hit Tô Só Observando, que chamou a atenção de toda a indústria fonográfica nacional. Ele que já participou do aclamado grupo Câmbio Negro, fundou com Rivas o grupo de rap Álibi, que contava com o apoio de Rei, do Cirurgia Moral. Infelizmente, o artista morreu aos 55 anos no último mês de março, depois de lutar muito tempo contra um câncer na coluna. Inclusive, é nítida a homenagem de Rivas a Jamaika na exposição em cartaz na Biblioteca Nacional, que reúne um acervo de 31 telas inéditas, peças de vestuário, jaquetas, bonés, camisetas, tênis, moletons e coletes, e ainda uma coleção com o nome da mostra com 50 camisetas. Produtor e arte-educador, Rivas, dedica parte da programação do evento à oficinas de graffiti para crianças e suas famílias no Espaço Kids/Geek (2º andar da Biblioteca), nos dias 09, 16 e 30 de setembro, das 9h às 11h. Também estão previstas visitas guiadas com seis escolas públicas em Brasília, onde irão rolar oficinas de rap. O mais legal é que toda essa programação vem de encontro à lei nº 7274/2023 de autoria do Deputado Distrital Max Maciel, que foi aprovada pelo IPHAN e pelo Governador Ibanês Rocha, tornando o Hip Hop Patrimônio Cultural e Imaterial no Distrito Federal. “Esse movimento representa milhares de jovens periféricos. Vale lembrar que já temos o Break como esporte olímpico e a arte do Grafitti reconhecida internacionalmente. Estamos preparando um inventário do Hip-Hop no DF. Além disso, vale ressaltar que esse movimento salva vidas nas periferias desse país”, destaca Max Maciel. Coerente, com mais de 35 anos de carreira e absolutamente engajado, Rivas é um formador de opiniões que incentivou a milhares de jovens e cidadãos a expressarem suas realidades de vida através da cultura Hip-Hop. Um nome que você não pode deixar de conhecer. Visite e exposição e confira abaixo mais cliques feitos por este colunista na abertura de Grafitti Rivas Vida Hip Hop: Serviço: Exposição Grafitti Rivas Hip Hop Onde: Biblioteca Nacional de Brasília (Complexo Cultural, Esplanada dos Ministérios) Quando: 12/08 a 12/10, de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h; sábado das 9h às 14h Classificação Livre Mais informações: 3325-6257 / @rivas.artesvisuais

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Agosto, mas pode chamar de Mês da Fotografia

Com abertura de cinco exposições simultaneamente, Festival tem programação intensa para amantes da 8ª arte Foi dada a partida da 10ª Edição do Festival Mês da Fotografia, que chega neste ano com uma extensa programação, toda ela baseada no tema “Reencontros e suas Possibilidades”. Vale lembrar que, depois da pandemia, essa é a primeira vez que o evento acontece presencialmente e, como a saudade era grande, essa festa já chegou chegando com a abertura de cinco exposições ao mesmo tempo, além de uma belíssima projeção mapeada, tudo com pompa e circunstância de um vernissage in loco, na última quinta-feira (3), na Galeria Térreo do Museu Nacional da República. E se este colunista fosse resumir esse rolê em uma única palavra, diversidade seria o termo perfeito para traduzir os cliques democráticos presentes tanto da VIII Exposição Coletiva, bem como nas mostras Chão de Cores (do Coletivo Retratação); Afro Futuro (do Coletivo Jovens de Expressão); 1st Brazilian International Photography Circuit (dos Coletivos Fotoclubes); e Mosaico FotoDesejo, que ficarão abertas à visitação pública até o dia 10 de setembro. Então já pode ir PERAMBULANDO por lá a qualquer momento para conferir as mostras que, reunidas, somam mais de 120 imagens. A propósito, essas fotos foram as mesmas que fizeram parte da Projeção Mapeada que, como mostra essa reportagem, deixou a cúpula do Museu muito mais lúdica e encantadora na ocasião, magia que se repetirá na noite do próximo dia 19 de agosto, Dia Mundial da Fotografia. Então, se você perdeu esse meeting semana passada, já anota na agenda para não ficar de fora da próxima exibição. Inclusive, clicando neste link você acessa o site do Festival Mês da Fotografia e toda sua programação, que contará ainda com a abertura de outras exposições, palestras, shows, mercado de fotografia e muito mais. Este colunista classifica ainda como imperdível tudo o que está previsto para acontecer no Pavilhão Espaço da Fotografia Photo Experience + LAB, que será construído na área externa do Museu Nacional da República, com funcionamento entre os dias 16 e 20 de agosto. Por lá vão rolar os espaços FotoTEC, Mercado da Luz, Summit Experience, Art Meeting, além de bate-papos e workshops de diferentes temáticas e totalmente gratuitos. Vale destacar também alguns dos encontros como o do Igor Valter (que vai falar sobre NFTs no Mercado da Arte – 16/08); de Gilberto Lima (e o tema das Artes visuais, novas tecnologias e Inteligência Artificial – 17/08); e o do Mateus Morbeck (explicando as Artes Visuais Tecnologia e Inteligência Artificial – 18/08). Todas essas atividades se passarão no Auditório 2 do Museu Nacional. Para finalizar, anote por aí o Leilão de Fotografias com Coletivo Sebastianas, que contará com a participação da DJ Úrsula Zion, no palco principal do Pavilhão Espaço da Fotografia, no dia 20 de agosto. Essa será uma oportunidade para adquirir fotos bem legais para pendurar na parede da sua casa ou ambiente de trabalho, pois só vai ter foto linda!  Então #ficaadica e não deixe de acompanhar o perfil do Festival Mês da Foto no Instagram para dar aquela força e confira mais cliques de quem deu check na abertura das exposições com clicks exclusivos feitos por este colunista:     Fotos: Capa – Cristiano Costa / Expo e sociais – Gilberto Evangelista

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É quinta, mas já pode programar o finde

Confira já opções culturais peneiradas por quem é especialista em sair PERAMBULANDO por essa capital desvairada Brasília, final de semana ainda nem chegou e você já está pensando no que fazer para sair do marasmo? Pois está com 100% de razão, afinal, é fato que este colunista também sairá PERAMBULANDO por aí com destino certo: a festa A Volta dos Anos 80, o agito perfeito para um “Influencer New Face 50+” como eu. Não somente pela seleção musical, que trará muito Pop and Rock das antigas, mas principalmente pelo cenário, escolhido: a Piscina de Ondas, no Parque da Cidade, um lugar cheio de memórias afetivas para quem se divertiu por lá quando era criança. Então anote aí, o Estacionamento 7 é o ponto de encontro; a festa, que tem classificação indicativa de 18 anos, é no sábado (5) começa a partir das 19h (pôr do sol) e tem ingressos a R$ 70 (segundo lote), mas vale à pena checar direitinho valores e opções na Bilheteria Digital e também seguir o @voltaaosanos80. Com certeza outro programa que vai estar bem concorrido é a última etapa do Festival Sinfônico IV, que recebe na Concha Acústica de Brasília, nesse sábado (5), o multitalentoso compositor e instrumentista Hamilton de Holanda. Foi ele quem reinventou o tradicional Bandolim de 8 cordas adicionando um par de cordas e combinado com os solos rápidos, contrapontos e improvisações, inspira uma nova geração a pegar o bandolim de 10 cordas e incorporar nos diferentes gêneros. “É uma alegria imensa reencontrar a Orquestra Filarmônica e poder tocar para gente que me conhece desde o começo de minha carreira, daí sempre rola uma emoção além do normal. Vai ser lindo!“, ressalta Hamilton sobre o Festival, que é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Shell. A programação começa às 18h30 e os ingressos já estão disponíveis no site da Bilheteria Digital. Doadores de um pacote de absorvente com abas terão direito a comprar o ingresso pelo valor da meia-entrada de R$ 15. Vamos seguindo com a vibe musical lembrando você de que o Terraço Shopping está com uma programação musical bem bacana para todos os finais de semana do mês de agosto. E o esquema funciona estilo dobradinha, ou seja, no sábado o som embala o jantar (às 19h30) e no domingo, o almoço (às 13h). Então, nesses dias 5 e 6, estarão por lá Carlinhos Veiga e Trio (de voz, viola e violão); e o guitarrista, produtor musical e arranjador Kadu Araújo, respectivamente. Sugerimos seguir @terracoshopping para não perder nadica de nada da programação que, além de boa, é gratuita. E para o pessoal que ama artes visuais, fica o aviso de que a Caixa Cultural Brasília recebe, de 1º de agosto a 10 de setembro, a Programação expositiva e audiovisual do Museu das Mulheres. Com curadoria de Sissa Aneleh Batista de Assis (Diretora do Museu das Mulheres), o evento vai celebrar as contribuições das mulheres pioneiras nas artes plásticas de Brasília por meio da Mostra Coletiva Trajetórias Femininas – Primeira Geração de Artistas Plásticas de Brasília, com obras de Betty Bettiol, Helena Lopes, Lêda Watson, Marlene Godoy, Naura Timm e Ray di Castro. Além disso, também serão exibidos filmes produzidos por cineastas mulheres, abordando o protagonismo feminino negro na direção de cinema documentário em Brasília presentes na Mostra de Cinema “Elas Estão na Direção”, com películas de Edileuza Penha, Marisol Kadiegi e Jamila Terra. Tais iniciativas reafirmam a importância em promover a visibilidade e a valorização do trabalho artístico de mulheres, que prezam pela originalidade da pesquisa em linguagens artísticas, uso de técnicas inovadoras e temáticas do universo feminino. Entrada gratuita e classificação livre. Informações, horários, extras clique aqui ou acompanhe o @museudasmulheres_oficial. Essa notícia é para a galera animada, que não mede quilômetros para curtir uma boa farra. O Festival Deu Praia Tour convoca a galera da cidade para ir curtir Natiruts, 3030, Bloco Eduardo & Mônica e a cantora Ana Vilela no Beira Rio (Próximo ao Centro Histórico de Pirenópolis). Unindo música, entretenimento e atividades esportivas para toda a família o evento multicultural começa na sexta-feira (4), a partir das 18h, e segue até o domingo (6), quando a garotada vai poder se divertir a partir das 9h. Os ingressos estão à venda pelo site Uau Tickets e custam a partir de R$ 90 (meia-entrada). Fique por dentro de todos os detalhes seguindo o @deupraiatour. Vamos finalizar esse projeto (bem executado, modéstia à parte) de “agenda cultural” falando de um rolê que, na verdade, acontece na próxima terça-feira (8) com a apresentação do espetáculo Café não é só uma xícara, pelo Grupo Tápias lá no Sesc Ceilândia Newton Rossi, às 20h, com entrada franca. A companhia de dança contemporânea franco-brasileira, que tem como coreógrafa a bailarina Flávia Tápias, foi buscar inspiração em obras do fotógrafo Sebastião Salgado, colocando em cena sentimentos e sensações vindos da pesquisa realizada sobre o café, uma bebida tão presente na vida dos brasileiros, que evoca tradições, crenças e espiritualidade. Com certeza, é o tipo de apresentação para não se perder de modo algum. Portanto, siga @grupotapias. Boas PERAMBULADAS por aí! Fotos: Divulgação

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“Circuito Utópico” – o limite da arte digital e analógica

No Espaço Cultural Renato Russo, primeira individual de Luiz Ricardo traz questionamentos sobre a estética das artes nos dias atuais A Galeria Parangolé, do Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul, recebe a primeira exposição individual do artista brasiliense Ricardo Luiz: “Circuito Utópico”. Sob a curadoria de Wagner Barja, a mostra ficará em cartaz entre 3 de agosto a 19 de setembro. Nela serão exibidas cerca de 30 obras, realizadas no período de 2019 a 2023, onde o visitante poderá conferir uma de série relevos 3D, peças em dobraduras de papel algodão como suportes de rigorosa pintura. “São formas e cores marcantes com desenhos sobre volumes, onde as linhas do exímio desenhista brincam com os elementos geométricos da composição. O jogo das cores que anima o olhar faz parte da estrutura de todo o conjunto da obra do Ricardo”, explica o Wagner Barja. Nesse conjunto, a narrativa geométrico-formalista se destaca não só pelo rigor da manufatura, mas também pela destreza e pelo total domínio técnico do processo criativo de Ricardo Luiz onde sempre resta a questão se, a pintura sobre papel é uma colagem digital ou uma pintura de fato? O artista simplifica destacando que “a perfeição é uma meta”. Serviço: Exposição “Circuito Utópico” de Ricardo Luiz Onde: Galeria Parangolé do Espaço Cultural Renato Russo – 508 sul Quando: 03/08 a 19/09/23 – de terça a domingo, das 10h às 20h Quanto: Entrada franca Classificação: livre   Fotos: Ricardo Luiz / Divulgação

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