Ópera Pepito de Offenbach na Martins Pena

Montagem é a primeira do gênero a entrar em cartaz no Teatro Nacional depois de sua reabertura e será será encenada nos dias 11, 12 e 13 de abril, cantada em português Brasília celebra em grande estilo o mês de abril, quando a cidade completa 65 anos, com uma montagem inédita da opereta Pepito, do compositor francês Jacques Offenbach (1819-1880). Esta obra rara, nunca apresentada na capital e sem registros de exibição no Brasil, marca a estreia de uma nova temporada na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, sendo a primeira ópera apresentada no local após sua reabertura no final do ano passado. Conhecido principalmente pela incompleta Os Contos de Hoffman e pela famosa “ária da boneca”, Offenbach era, na verdade, um apaixonado compositor de operetas, tendo escrito mais de 100 obras desse gênero em um período de menos de 20 anos. Pepito é uma das suas primeiras produções, e para resgatar essa obra e sua importância como precursora do teatro musical moderno, a diretora de cena Hyandra Ello e o maestro e diretor musical Rafael de Abreu Ribeiro comandam um elenco de três cantores e uma pequena orquestra de cinco músicos. A adaptação de Pepito para o cenário brasileiro é uma criação da diretora artística Hyandra Ello, que escolheu ambientar a história em um esquecido vilarejo nordestino na década de 1970, época de auge do gênero musical Brega, singularmente brasileiro. A tradução e adaptação do texto foram feitas por Janette Dornellas, e o enredo traz a história de Vertigo, um senhor dono de uma pousada (interpretado pelo baixo Hugo Lemos), que tenta conquistar Manuelita, dona de outra pousada vizinha (interpretada pela soprano Isabel Quintela). No entanto, Manuelita aguarda o retorno de seu amado Pepito, que se alistou no exército. Eles têm a inesperada chegada de Miguel (interpretado pelo tenor Roger Vieira), um jovem que é do vilarejo e estava morando na capital. Ao longo da trama, repleta de reencontros, decepções e surpresas, a estética do Brega brasileiro é incorporada, conferindo um tom divertido e emocional ao espetáculo. Além disso, vale destacar que a ópera Pepito será cantada em português, oferecendo uma imersão ainda mais acessível e intimista para o público brasileiro. O maestro Rafael de Abreu Ribeiro comenta sobre a proposta: “A ideia deste projeto é criar um espetáculo móvel, que possa ser montado rapidamente em uma variedade de espaços diferentes, como pequenos auditórios ou até pátios de escola. Optamos por uma mini-orquestra de cinco músicos para manter a sonoridade original com um número reduzido de instrumentistas. Isso resulta em um espetáculo ágil e intimista, com uma interação única entre os cantores e a orquestra, que farão parte da cena, caracterizados como moradores do vilarejo.” Hyandra Ello, por sua vez, enfatiza a importância do exercício de se conectar com o momento e os personagens: “O grande exercício na Opereta Pepito é viver o agora com os três personagens. De forma leve e descontraída, propus uma direção que visa a diversão, a aceitação do caos e o compromisso de criar uma obra colorida e cheia de vivacidade. O amor entre os personagens é brega, e essa é a nossa maior inspiração para trazer a alegria dessa história ao público. Queremos que as pessoas se divirtam e, ao mesmo tempo, parem para refletir sobre a vida em um ritmo acelerado, com a música envolvente de Offenbach.”   Vamos à ópera? Pepito de Jacques Offenbach / Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro / 11 a 13 de abril – 19h / R$ 20,00 (inteira) / Mais informações e ingressos antecipados / Livre / 50 minutos   Fotos: Divulgação

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Prêmio Jorge Laffond reconhece trabalhos humanos e sociais

Noite memorável marca a entrega dos trofeus para quem faz diferença em prol do publico LGBTQIAPN+ Aproveitando que hoje, 10 de abril é uma quinta-feira, a Coluna #PERAMBULANDO quer fazer uma matéria estilo #tbt, para enaltecer o Prêmio Jorge Laffond, uma iniciativa do coletivo Distrito Drag, que visa reconhecer e homenagear personalidades, grupos e projetos que se destacam na promoção da cultura e dos direitos da comunidade LGBTQIA+. O prêmio leva o nome de Jorge Lafond, artista brasileiro conhecido por sua contribuição à arte transformista e por seu papel como a icônica personagem Vera Verão. A primeira edição do prêmio ocorreu em 2019, durante o lançamento do “Calendário Drag 2020″, um projeto do Distrito Drag que aborda temas sociais por meio da arte drag. Desde então, o evento tem sido realizado anualmente, ampliando seu alcance e reconhecimento. Ao longo de suas edições, o Prêmio Jorge Laffond tem celebrado diversas personalidades e iniciativas como Maria Gadú, Erika Hilton, Bianca Dellafancy, Marcinha do Corintho, Keila Simpson, Ivan Baron, Symmy Larrat, Margareth Menezes, Diego Martins e Amaury Lorenzo. Na 4ª edição, realizada em março de 2024, por exemplo, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, foi um dos homenageados na categoria Políticas Públicas. Já nesta 5ª edição, foram reconhecidos nomes como as cantoras Liniker e Leci Brandão, o escritor Raphael Montes e o advogado, o ativista Renan Quinalha e o editor-chefe do site, Fernando Lackman por sua atuação de destaque no setor da moda e beleza brasiliense. O prêmio não apenas celebra conquistas individuais, mas também reforça a importância da luta pelos direitos LGBTQIA+ e a valorização da cultura e da arte dentro dessa comunidade. Além das premiações, o evento inclui performances artísticas e apresentações que destacam a diversidade e a criatividade da cultura LGBTQIA+. O Distrito Drag, responsável pela organização do prêmio, é um coletivo criado em 2017 com o objetivo de produzir e difundir a cultura LGBTQIA+ por meio da arte transformista, promovendo a auto-organização e formação de artistas, além de preservar a memória e história da comunidade. Registrar a memória LGBBTQIA+ por meio do reconhecimento a quem contribui diretamente para a cultura, política e outras áreas é o que motiva a produção do prêmio. “Para nós, o Prêmio Jorge Laffond é uma forma não somente de agradecer aos premiados por seus incríveis trabalhos prestados, como também de incentivar que mais artistas, ativistas e entidades se empenhem em lutar por causas relevantes”, definiu Victor Baliane, responsável pela direção artística do prêmio. Vale destacar ainda que nesta edição, a premiação segue com a missão de potencializar a luta e as conquistas da população LGBTQIA+, expressa em vertentes artísticas, políticas e de visibilidade. “Jorge Laffond foi um dos nossos que contribuiu muito com sua força artística e de resistência. Inspirados por ele, queremos ver mais e mais pessoas LGBTQIA+ e aliadas com suas trajetórias reconhecidas e celebradas”, destacou Ruth Venceremos, uma das diretoras do Distrito Drag.   Veja a lista dos homenageados do Prêmio Jorge Laffond 2025: Arte transformista: Ginger Mc.Gaffney (DF) Cultura Ballroom: Ursula (DF) Narrativas dissidentes: Renan Quinalha (SP) Cinema e Audiovisual: Raphael Montes (RJ) Artes Visuais: Rafael da Escóssia (DF) Comunicação: Daniel Adjuto (DF) Orgulho: Leci Brandão (RJ) História e Memória: Documentário: Um Salto Alto – A História da Arte Transformista do Distrito Federal Militância LGBTQIA+: Lucci Laporta (DF) Moda e Beleza: Fernando Lackman (DF) Música: Liniker (SP) Parlamentar aliado/a: Max Maciel (DF) Parlamentar LGBTQIA+: Daiana Santos (RS) Produção Cultural: Ava Scherdien (DF) Iniciativa Cultural: Bloco Baile da Piki (DF) Quem vê close não vê corre: Pagodão Delas (DF) Políticas Públicas: Governo do Estado do Ceará Drag revelação: GG Limona (DF) Faz a diferença: Luís Roberto Barroso (PB) Promoção e Defesa dos Direitos Humanos: Macaé Evaristo (MG) Consultoria em Diversidade e Inclusão: Ricardo Sales (SP) Fotos: Gilberto Evangelista 

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Papo de Capoeira tem ginga, história e inclusão

Terceira edição do evento une tradição e transformação social em dois dias de celebração da capoeira como símbolo de luta, arte e diversidade. Nos dias 11 e 12 de abril de 2025, o Salão Múltiplas Funções, localizado na Região Administrativa do Guará – DF, será palco da terceira edição do evento “Papo de Capoeira”. Com uma programação intensa, que inclui workshops, rodas de capoeira e apresentações artísticas, o evento visa destacar as múltiplas facetas dessa expressão cultural e reafirmar a importância da capoeira para a sociedade brasileira e mundial. Desde sua primeira edição, em 2021, o “Papo de Capoeira” se consolidou como um espaço de resistência e valorização da cultura afro-brasileira, promovendo o fortalecimento da identidade negra, a inclusão social e o enfrentamento do preconceito. Organizado em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, o evento se propõe a democratizar o acesso à cultura, ao lazer e ao esporte, incentivando a participação de grupos historicamente marginalizados, como mulheres, negros, pessoas com deficiência (PCDs) e a comunidade LGBTQIA+. O reconhecimento da Roda de Capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2014, é um marco fundamental para o evento. A capoeira, que nasceu no Brasil no século XVII como símbolo de resistência no período escravista, continua sendo um dos maiores ícones da cultura nacional. A Roda de Capoeira é um espaço de aprendizado, cooperação e celebração da herança africana, sendo praticada atualmente em mais de 160 países. Esse reconhecimento reforça a capoeira não apenas como uma manifestação cultural, mas como um verdadeiro símbolo de luta e solidariedade. Com 150 vagas gratuitas para workshops, participação nas rodas e outras atividades, o evento visa não apenas promover o intercâmbio entre capoeiristas, mas também fortalecer a capoeira do Distrito Federal em âmbito nacional e internacional. Idealizado por Michelle Santos Lima, conhecida como mestre Michelinha nas rodas de capoeira, e pela produtora Karla Aragão, o evento aborda todos os aspectos relativos à capoeira, como a dança, a arte, a cultura e a luta. “O evento é inclusivo e está aberto a todos os públicos, desde crianças até idosos. Contaremos com a participação de palestrantes de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, além da presença de capoeiristas e amantes dessa arte vindos de todas as partes do Brasil”, afirma Michelle. A iniciativa também contribui para a formação cultural dos participantes e gera emprego e renda para educadores e trabalhadores autônomos ligados à cultura. Além das atividades programadas, o evento será aberto ao público, permitindo que todos possam vivenciar a riqueza da capoeira e suas contribuições para a sociedade. Com a inclusão como um de seus pilares, o “Papo de Capoeira” celebra a diversidade e a força da cultura negra, buscando sempre fortalecer as linguagens da dança, da música e das práticas corporais coletivas. O evento contará com interpretação em Libras e tem sua programação completa em @papodecapoeiraoficial   Paranauê Paraná! III Papo de Capoeira / Salão Múltiplas Funções – Guará / 11 da- 18h às 22h e 12 – 8h45 às 22h / 150 vagas gratuitas / Siga @papodecapoeiraoficial   Fotos: Divulgação

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Tem galeria de Bsb no Portas para a Arte

Galeria José Maciel.Art estreia no Portas para a Arte com a exposição “Ecos da Memória” O projeto Portas para a Arte, promovido pela Fundação Bienal do Mercosul, chega à sua segunda edição com o objetivo de transformar Porto Alegre em uma grande galeria a céu aberto durante a 14ª Bienal do Mercosul, que acontece na capital gaúcha de 27 de março a 1º de junho. A novidade desta vez é que a organização do evento amplia sua representatividade ao convidar duas galerias de Santa Catarina e uma de Brasília para integrar a programação fora do Rio Grande do Sul. E a representante da capital federal não poderia ser outra senão a Galeria José Maciel.Art, que estreia no prestigiado evento com a exposição “Ecos da Memória”, a ser inaugurada no dia 3 de abril, na Chácara 71 da QI 05, no Lago Sul. Quem for #PERAMBULANDO por lá verá uma seleção de obras de José Maciel, artista e fundador da galeria, que explora de forma singular as memórias pessoais e coletivas, conectando passado e presente por meio da arte. Com curadoria de Cláudio Pereira e Danielle Athayde, a exposição apresenta obras inéditas criadas especialmente para o projeto, incluindo pinturas, desenhos e peças com seixos rolados, refletindo a profunda conexão do artista com sua trajetória e suas recordações. José Maciel, que além de artista plástico é advogado, celebrou sua participação no evento: “Como gaúcho, é uma grande honra integrar o Portas para a Arte – Fundação Bienal do Mercosul. A inclusão de Brasília na programação deste ano torna minha participação ainda mais especial“, confessou o artista. Sobre o artista Além de advogado, José Maciel construiu uma trajetória artística marcada por um vínculo profundo com a arte. Desde jovem, teve a oportunidade de conviver com grandes mestres, como Iberê Camargo, cuja influência moldou seu olhar artístico. Sua obra é reconhecida por uma expressividade singular, conectando o pessoal ao universal. Maciel já expôs em espaços renomados, como o Espaço Oscar Niemeyer, o CasaPark e o Instituto Pernambuco Porto, em Portugal. Em setembro de 2024, inaugurou seu atelier-galeria em Brasília, um espaço dedicado à sua criação, além de lançar seu site oficial (www.josemaciel.art), ampliando o acesso às suas obras e consolidando sua presença no mercado de arte. Portas Para a Arte em Brasília Ecos da Memória / Galeria JoséMaciel.Art/ SHIS QI 05, Chácara 71, Lago Sul / até 01 de junho 2025  – visitação com horário marcado / Whatsapp (61) 99265-7678 Foto: Divulgação

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Marco Nanini em Traidor na CAIXA Cultural

Escrito e dirigido por Gerald Thomas, especialmente para o ator, a obra transita entre a tragédia e o humor, o otimismo e o pessimismo Há 19 anos, estreava ‘Um Circo de Rins e Fígados’, montagem que reuniu pela primeira vez os talentos de Marco Nanini e Gerald Thomas. O trabalho rendeu uma bem-sucedida trajetória, com direito aos principais prêmios da época e diversas temporadas. Quase duas décadas depois, o encontro desses dois ícones do teatro brasileiro resultou em mais um espetáculo: ‘TRAIDOR’, que estreou em São Paulo com uma temporada de lotação máxima, feito que se repetiu em toda a turnê. Após todo esse imenso sucesso, TRAIDOR vem a Brasília para temporada de 10 sessões no Teatro da CAIXA Cultural, entre 3 e 13 de abril. Produzido por Fernando Libonati, o trabalho foi criado ao longo de 2023, a partir de uma intensa troca de mensagens entre o trio Nanini, Gerald e Libonati. Entre as estreias de ‘Um Circo de Rins e Fígados’ e ‘TRAIDOR’, o mundo sofreu transformações irreversíveis, como o trauma pós-pandêmico, a incontornável revolução digital, com o virtual substituindo o mundo real, e a ruptura democrática sofrida em diversas escalas mundo afora. O texto da atual peça foi criado sob influência deste caldeirão contemporâneo, no estilo que consagrou Gerald Thomas. E o ponto de partida foi justamente o espetáculo anterior, que é retomado em algumas cenas, ainda que todo o mote agora seja outro. Desta vez, Nanini está isolado em uma ilha, é acusado de algo que ele não cometeu e dialoga com a própria consciência, com seus fantasmas e suas reflexões sobre o passado, o presente e o futuro, materializadas no elenco formado por Hugo Lobo, Ricardo Oliveira, Romulo Weber e Wallace Lau. É como se toda a ação se passasse dentro de sua cabeça: ‘Se houvesse um cruzamento entre Kafka e Shakespeare, então esse seria ‘TRAIDOR’, uma espécie de híbrido entre o Joseph K, de ‘O Processo’, e Próspero, de ‘A Tempestade’, cuja mente renascentista olha para o futuro da civilização, perdoa seus detratores e os absolve’, resume o diretor. A montagem traz a concepção visual do próprio Gerald Thomas, com figurinos de Antonio Guedes, iluminação de Wagner Pinto e a cenografia de Fernando Passetti. ‘TRAIDOR’ marca ainda a volta de Nanini ao teatro, depois da pandemia e um período em que emendou trabalhos no audiovisual. Reconhecido pela meticulosa construção de cada personagem e o apreço pelos ensaios, Nanini reconhece que o teatro segue sendo um oxigênio vital e indispensável, o que é reiterado por Gerald: “Nanini é o ator mais intenso que conheço. Digo isso como diretor, mas também como autor. Como eu dirijo em pé, a um metro de distância dele, ouço cada respiração. Chego no hotel e continuo ouvindo a sua voz. Volto a ler o texto, faço a revisão e a voz. A voz do Nanini. Lá está, a voz. Cada respiração dele. Que prazer é, mesmo que só de 18 em 18 anos, escrever pra ele e dirigi-lo, ter Marco Nanini pela frente é tudo”, celebra o diretor. Vamos ao teatro? Traidor com Marco Nanini / CAIXA Cultural Brasília – SBS Quadra 4 Lotes 3/4 / 3 a 13 de abril de 2025 – quintas e sextas – 20h, sábados – 17h e 20h, domingos – 19h / Sessões de sexta-feira, 4 e 11/4 – tradução em Libras / R$ 15 (meia para clientes CAIXA e casos previstos em lei) / Compre no site da CAIXA Cultural ou na Bilheteria https://bilheteriacultural.com.br/ / 55 minutos / 16 anos / Siga @caixaculturalbrasilia Fotos: Divulgação

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“Padrões Vibratórios”

A imersão sensível de Rogério Roseo se traduz em telas instigantes que já podem ser vistas gratuitamente no Espaço Oscar Niemeyer   Na noite da última quinta-feira (13), cerca de 200 convidados se reuniram no Espaço Oscar Niemeyer para prestigiar a abertura da exposição “Padrões Vibratórios”, primeira mostra individual do artista visual Rogério Roseo. O evento reuniu jornalistas, influenciadores, críticos de arte e amigos, que se encantaram com a potência das obras e com a sensibilidade do artista, consolidando sua estreia no circuito das artes plásticas da capital federal. A Coluna #PERAMBULANDO esteve por lá e te conta os highlights desse happening cultural.   Com curadoria de Rogério Carvalho, a exposição apresenta um conjunto de pinturas, desenhos, esculturas, vídeos e instalações que mergulham nas dinâmicas das relações humanas. Roseo reflete sobre os vínculos afetivos, os conflitos e as emoções que moldam nossa existência, criando um universo visual que convida o espectador à introspecção. “A arte é uma forma de se relacionar, seja com as próprias questões, seja com o outro. Criar é um processo de troca, de revelação”, afirma o artista.     Para o curador Rogério Carvalho, Roseo é uma das grandes promessas da arte contemporânea brasiliense. “Acompanho seu trabalho há quatro anos e vejo como sua pesquisa evoluiu de desenhos para pinturas e, agora, para uma linguagem ainda mais ampla. Suas obras são profundas, abordam a complexidade das relações humanas e nos convidam a um diálogo silencioso, porém intenso”, destaca. A abertura da exposição foi marcada por uma atmosfera sofisticada e acolhedora, com um coquetel assinado pelo JS Buffet e curadoria de mailing de Renata Foresti. Além disso, a pintura das paredes do espaço, em um tom de rosa claro, foi realizada com o apoio da Tintas Colibri, criando um ambiente que realça a experiência sensorial da mostra. “Padrões Vibratórios” segue aberta ao público até o dia 14 de abril, oferecendo uma oportunidade única para quem deseja vivenciar a arte como um espelho das conexões humanas. Confira abaixo alguns dos convidados que passaram por lá e foram clicados pelas lentes deste colunista/fotógrafo: Para os amantes de artes-plásticas“Padrões Vibratórios / Espaço Oscar Niemeyer – Praça dos Três Poderes Lote J – Brasília, DF / Até 14 de abril – Terça a sexta das 9h às 18h – Sábados, Domingos e Feriados – 9h às 17h / Gratuito / Livre Fotos: Gilberto Evangelista

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Janelas abertas à cultura

Instituto Janelas da Arte promove cinco cursos gratuitos de capacitação na área de projetos culturais. Inscrições gratuitas estão abertas até o dia 21/03 Com a perspectiva de contribuir para qualificação de profissionais da cultura e economia criativa de pessoas residentes nas diversas regiões administrativas do DF, o Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade promove o projeto “Janelas Abertas”,  oferecendo cinco cursos gratuitos voltados para desenvolvimento de projetos:  Captação de Recursos, Elaboração de Projetos, Ferramentas de Comunicação para Projetos Culturais, Prestação de Contas e Roteirização de Podcast. O projeto surge em um momento muito importante para os mercados de cultura e economia criativa no Brasil, que estão crescendo e se transformando com o apoio das políticas públicas, das novas tecnologias e dos novos modelos de negócios. O projeto “Janelas Abertas” quer ajudar a formar profissionais qualificados para atuar nesse setor, oferecendo uma oportunidade para pessoas de diferentes regiões de Brasília. A prioridade de vagas será para pessoas de regiões mais carentes e de grupos em situação de vulnerabilidade, como pessoas negras, indígenas, mulheres, pessoas LGBTQIAPN+ e com deficiência. “O objetivo é preparar os participantes para atuar de forma sustentável na cultura, seja no setor público ou privado, ajudando-os a criar, promover e financiar seus próprios projetos culturais e que os cursos ofertados sejam o motor propulsor de fortalecimento e implementação de empreendimentos criativos”, comenta Lorena Oliveira, Diretora do projeto. As atividades ocorrerão no Espaço Cultural Renato Russo, um importante centro cultural de Brasília, que completou 50 anos, formando artistas e produtores culturais ao longo das últimas gerações. A escolha do espaço visa fortalecer ainda mais esse legado e ampliar o impacto da formação oferecida. Em tempo, vale destacar que o projeto “Janelas Abertas” conta realização do Ministério da Cultura e Instituto Janelas da Arte, e apoios do Beco da Coruja Produções, Espaço Cultural Renato Russo e Secretaria de Cultura do DF. Confira os cursos disponíveis: Captação de Recursos com Carol Lacombe, Mauka Cultura Neste curso, você vai aprender as estratégias para encontrar e garantir recursos para seus projetos culturais, explorando diferentes fontes de financiamento. Elaboração de Projetos com Rafael Reis, Instituto No Setor Este curso ensina como criar projetos culturais, do planejamento à execução, com dicas práticas para transformá-los em realidade. Ferramentas de Comunicação para Projetos Culturais com Jaqueline Dias, Tato Comunicação e Instituto Janelas da Arte Aqui você vai aprender como usar ferramentas de comunicação para divulgar seu projeto cultural e alcançar seu público de forma eficaz. Prestação de Contas com Ana Celina, Omorode Gestão de Projetos Um curso para quem quer aprender a organizar e apresentar as finanças de projetos culturais de maneira clara e profissional. Roteirização de Podcast com Pedro Vitor, Armário Cast Aprenda a criar roteiros para podcasts e a transformar suas ideias em conteúdos interessantes e bem estruturados. As inscrições são gratuitas e limitas e podem ser realizadas pelo link na bio do instagram @institutojanelasdaarte. Dúvidas e mais informações podem ser obtidas pelo email cursos@institutojanelas.com.br. Foto de Debashis RC Biswas na Unsplash

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História(s) da arte brasileira!

CAIXA Cultural Brasília inaugura mostra com obras que fazem parte da Coleção Moraes e Oliveira.   Na última semana, a CAIXA Cultural Brasília recebeu o público para a abertura da mostra “História(s) da arte brasileira | multiplicidade da coleção Moraes e Oliveira”, que celebra os 30 anos da coleção particular de Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira. Esta é a primeira vez que uma parte do acervo é exposta com um recorte da coleção. Os curadores Renata Azambuja e Emerson Dionísio de Oliveira selecionaram obras de 65 artistas visuais brasileiros que produziram a partir dos anos 1960. A abertura teve as falas de Luana do Prado Coelho de Lima, gerente da CAIXA Cultural Brasília, e da colecionadora Onice Moraes, seguida de uma visita guiada à mostra com os curadores.       A exposição contou ainda com a presença de diversos artistas cujas obras fazem parte do acervo, além de colecionadores, amigos e autoridades da esfera federal, entre eles Claudio Tozzi e Luiz Áquila, que vieram a Brasília especialmente para a abertura. A mostra fica em cartaz até o dia 13 de abril, com visitação de terça a domingo, das 9h às 21h. A entrada é franca e a classificação indicativa é 14 anos. A CAIXA Cultural Brasília fica no SBS Quadra 4, Lotes 3 / 4. Sobre a mostra Para a realização da mostra, os colecionadores convidaram os curadores Renata Azambuja e Emerson Dionísio Oliveira para conhecer, pesquisar e selecionar as peças para exposição. A exposição que entra em cartaz na CAIXA Cultural Brasília está organizada em cinco núcleos: Primeiras Aquisições (de 1995 a 2005); Percursos da Linha; Corpóreos; Vistas; e Fronteiriços (combinações de materiais, técnicas, palavras, entre outros).  Alguns artistas participam em um ou mais núcleos. O Núcleo Primeiras Aquisições (de 1995 a 2005) é formado por obras de Amilcar de Castro, Antônio Poteiro, Athos Bulcão, Bené Fonteles, Carlos Vergara, Claudio Tozzi, Elder Rocha Filho, Francisco Galeno, Iberê Camargo, Leda Watson, Luiz Áquila, Omar Franco, Ralph Gehre, Rubem Valentim, Rubens Gerchman, Selma Parreira e Shirley Paes Leme. Outra sessão, batizada de Percursos da Linha é formada por Almandrade, Ascânio MMM, Athos Bulcão, David Almeida, Eduardo Sued, Franz Krajcberg, Franz Weissmann, Helô Sanvoy, Iole de Freitas, José Roberto Bassul, Manfredo de Souza Neto, Marcelo Solá, Nelson Felix, Paulo Whitaker, Raquel Nava, Ralph Gehre e Roberto Burle Marx. Corpóreos é o núcleo expositivo formado por obras de Adriana Vignoli, Alex Cerveny, Alfredo Ceschiatti, Alice Lara, Athos Bulcão, Christus Nóbrega, Dalton Paula, Elder Rocha Filho, Glauco Rodrigues, Glênio Bianchetti, Glenio Lima, Maciej Babinski, Marcelo Feijó, Miguel Simão, Pedro Ivo Verçosa e Virgílio Neto. Tem ainda a parte denominada como Vistas, onde estão as obras de Adriana Rocha, Alex Flemming, David Almeida, Emmanuel Nassar, Leda Catunda, Luiz Gallina, Luiz Mauro, Pedro Gandra, Rodrigo Godá e Veridiana Leite. Por fim, o Núcleo Fronteiriços é formado por obras de Adriana Vignoli, Alex Cerveny, André Santangelo, Carlos Vergara, Christus Nóbrega, Clarice Gonçalves, Fernando Lucchesi, João Angelini, Luiz Hermano, Pitágoras, Raquel Nava, Ralph Gehre, Roberto Magalhães, Rodrigo Cruz, Shevan Lopes e Wagner Barja. Agora confira algumas das pessoas que compareceram ao coquetel de abertura pelas lentes deste colunista/fotógrafo:   Para quem gosta de história(s)… História(s) da arte brasileira | multiplicidade da coleção Moraes e Oliveira / Até 13/04 – terça a domingo, das 9h às 21h / 14 anos / Acesso para pessoas com deficiência / Entrada franca / Siga @caixaculturalbrasilia e @referenciagaleria Fotos: Gilberto Evangelista

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“Nebulosa de Baco” em cartaz no CCBB

Montagem da Cia. Stavis-Damaceno traz para a cidade espetáculo inédito inspirado na obra do Nobel de Literatura, Luigi Pirandello,  com Rosana Stavis e Helena de Jorge Portela   Com dramaturgia e direção de Marcos Damaceno, e atuação de Rosana Stavis e Helena de Jorge Portela, “Nebulosa de Baco” faz temporada de 5 de fevereiro a 2 de março de 2025, no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília. O espetáculo, que se alterna entre o drama e a comédia, apresenta o difícil processo de duas atrizes ao interpretarem os papéis conturbados de uma filha e o seu pai; e navega sobre o conceito do que é verdade e o que é inventado, ou até onde conseguimos chegar à verdade.  A peça tem patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e as sessões acontecem de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 18h. Exceção para os dias 8 e 9 de fevereiro, quando as sessões são às 17h30, e no dia 15, quando não haverá sessão. “Nebulosa de Baco” é uma montagem da Cia. Stavis-Damaceno inspirada na obra do Nobel de Literatura, Luigi Pirandello, e traz à cena uma atriz que não consegue chorar. Ajudada por outra atriz mais experiente, ela se prepara para atuar em uma peça sobre a difícil relação entre uma filha e o seu pai. Uma peça dentro de outra (uma dramática, a outra cômica) em que – como é próprio dos textos de Pirandello e muito atual para o tempo presente – são constantemente embaralhadas as noções entre o que é real e o que é inventado, entre o que é verdade e o que é mentira, entre o que é e o que parece, mas não é. Em “Nebulosa de Baco” (da mesma companhia de “A Aforista“), duas mulheres, duas atrizes, estão em seu “habitat natural”, em uma sala de ensaio, e que é, nas palavras de Damaceno, “espaço fascinante de caos e criação, onde atrizes reconhecidamente fortes revelam suas fragilidades e inseguranças”. Nessa sala, elas tentam descobrir a melhor forma de interpretar ali no palco, em uma peça que se equilibra entre o riso e o choro e que, por vezes, levanta questões delicadas e difíceis de se lidar, como os traumas causados pela violência e o abuso sexual na infância. Uma peça que, como é comum nas montagens de Damaceno, chama a atenção para o contraste entre os momentos hilariantes e outros angustiantes e perturbadores. A encenação traz outras características que são próprias da Companhia Stavis-Damaceno, como o ritmo vertiginoso de pensamentos aparentemente desordenados; o apreço pela dramaturgia contemporânea que nos apresenta novos olhares acerca das relações humanas em nossos dias; e a excelência do trabalho do elenco, trazendo ao público espetáculos contundentes que impactam quase que exclusivamente pela força dos atores e das palavras. “A Aforista” – considerada pelo 18º Prêmio APTR como uma das 5 melhores montagens de 2023 nas categorias dramaturgia, espetáculo, direção, atriz, figurino e música; e que ganhou alguns dos principais prêmios do teatro brasileiro, entre eles o de Melhor Espetáculo, conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte –, é um exemplo recente dessas características. O nome “Nebulosa de Baco” tem inspiração na astronomia e na mitologia. As nebulosas são onde nascem as estrelas; entre as mais conhecidas estão a Nebulosa de Orion e a Nebulosa Olho de Gato. Já Baco, na mitologia greco-romana, não é apenas o deus do vinho e do teatro: ele representa a fertilidade criativa e a dualidade humana entre controle e entrega. É ele quem inspira a transformação do caos interno em beleza e expressão. “É para isso que nascem as atrizes, para mostrar, a cada noite, aos olhos do público, o mundo visto sob outra luz. Não a luz acachapante do sol, mas feito a delicadeza, a suavidade da luz da lua”, conclui Damaceno. Vamos ao teatro? “Nebulosa de Baco” / Teatro do CCBB Brasília / até 02 de março – quinta a sábado, 20h; Domingo, 18h / Dia 16/02 – bate-papo com o diretor e as atrizes após a sessão / R$ 15 (meia entrada) e R$ 30 (inteira) – bb.com.br/cultura ou na bilheteria física / 18 anos / Siga @ccbbbrasilia Fotos: Renato Mangolin

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