“Vou fazer de mim um mundo”, com Zezé Motta

A atriz e cantora estreia seu primeiro monólogo e comemora 80 anos em cena em peça adaptada do livro de Maya Angelou, a primeira mulher negra a ser roteirista e diretora em Hollywood.   O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) traz o espetáculo “Vou fazer de mim um mundo”, o primeiro monólogo da carreira de Zezé Motta, que estreia no dia 15 de maio e celebra 80 anos dessa que é uma das artistas mais aclamadas do país e que inspira gerações de mulheres negras na luta por espaço, expressão e oportunidades. A temporada em Brasília vai até 01 de junho, após segue para o CCBB Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. O espetáculo é uma adaptação para teatro do livro da Dra. Maya Angelou, o best-seller “Eu sei porque o pássaro canta na gaiola”, lançado em 1969 e que agora chega ao Brasil com dramaturgia e direção de Elissandro de Aquino. A história que se tornou um clássico é a primeira das sete autobiografias que a autora publicou. Em ‘Pássaro’ Maya apresenta um tocante retrato da comunidade negra dos Estados Unidos durante a segregação dos anos 1930-1940. Nele parece haver um grito silencioso desse pássaro aprisionado que a Dra. Maya Angelou vivenciou e que a tornou ainda mais forte. Como ela mesma cita “O pássaro engaiolado canta com um trinado amedrontado sobre coisas desconhecidas, mas ainda desejadas…”. Angelou foi múltipla: poetisa, escritora, professora, roteirista, cantora, tradutora, atriz, militante, conviveu com Malcolm X, com James Baldwin, com o pastor Martin Luther King Jr. e se tornou um dos nomes mais aclamados do século 20. A adaptação e a direção de Aquino abrem possibilidades para evocar a palavra, por vezes cadenciada como uma coreografia, por vezes como uma música, com notas espontâneas e improvisadas. Sempre, contudo, bendita. “Partimos para um projeto bastante intimista, corajoso e potente. A ideia é cruzar duas realidades – a princípio tão distantes – e encontrar um elo entre as experiências humanas que nos atravessam como se não houvesse fronteiras. O projeto se abre em camadas, alternando micro e macro, o que o torna interessante e, ao mesmo tempo, desafiador. Sabemos que ele toca feridas diferentes, pois ora apresenta congruências coletivas, ora invade a nossa casa e expõe as dores mais veladas”, alerta o diretor artístico. Trata-se de um projeto sutil, valorizando a palavra oral, que bem pronunciada há de nos salvar de toda a loucura, tensão e extremismo da contemporaneidade. O cenário intimista criado pelo artista plástico Claudio Partes traz uma plantação de algodão, nuvens e um livro, de onde brotam as palavras poeticamente e impetuosamente recitadas por Zezé. A iluminação de Aurélio de Simoni, profissional que dispensa apresentações, cria uma atmosfera da luz de lampião, pinçando memórias e afetos antigos. O figurino é de Margo Margot e apresenta Zezé com uma paleta amarela, contextualizada ao fim da peça, mas, também, alusão direta a Oxum, seu orixá. Em cena dois músicos, Mila Moura e Pedro Leal David, multiplicarão o palco tocando arranjos exclusivos forjados no blues e suas variações. A trilha, porém, não se limita à atmosfera dos anos 30/40 do Sul dos Estados Unidos, ao contrário, ela se mescla e abrange um campo nacional ao trazer nossos contemporâneos Dorival Caymmi, Luiz Melodia, Luiz Gonzaga, Milton Nascimento, Caetano Veloso e Seu Jorge. Segundo Pedro Leal David, que assina a direção musical, “é a confluência de dois rios: Maya Angelou e Zezé Motta. Com suas carreiras atravessadas pela música é natural que se buscasse, em antigas gravações, pistas para esse processo de criação. As musicalidades de Maya e Zezé nos dão notícias distintas sobre como os ritmos, sons, tons da diáspora africana foram abrindo caminho ao longo do século XX, tanto nos Estados Unidos, como no Brasil. Nossa proposta foi deixar esses rios se encontrarem, trazendo o blues pro violão de nylon, como quem levasse Baden Powel para um passeio nas margens do Mississipi, ou como quem imaginasse os Tincoãs, numa manhã de domingo, com suas vozes e atabaques, num culto em uma igreja da Louisiana. A Zezé tropicalista (ouça “Prazer Zezé”, de 1972!) e a Maya do “Calypso” nos dão a ousadia para esse experimento.” Zezé, em “Vou fazer de mim um mundo”, se aventura corajosamente num universo pouco habitual dessa atriz-cantora solar. Nesse espetáculo mais lunar, veremos uma Zezé introspectiva, política, denunciadora das mazelas sofridas por nossos antepassados e, sim, dolorida. Zezé pertence àquela categoria de atrizes que sentem profundamente cada palavra, que, quando ditas, estranhamente vão abrindo chagas ou cicatrizando feridas. Sabiamente o texto finaliza com alegria. Não uma alegria exaltada, do riso, mas uma alegria por ter ao que agradecer, por honrar os ancestrais, uma alegria por aprender com as gerações que é preciso continuar a trajetória sendo a mudança. Depois de dez anos ter o retorno de Zezé Motta ao teatro estrelando “Vou fazer de mim um mundo”, seu primeiro monólogo, é uma forma de celebrar seu octogésimo ano com um acontecimento único e histórico. Partiu monógolo! “Vou fazer de mim um mundo” / Teatro do CCBB Brasília – SCES Trecho 02 Lote 22 / 15 de maio a 01 de junho – quinta a sábado, às 20h e domingo, às 18h30 / Sessão com Libras: 22 de maio / Bate-papo com a artista: 29 de maio / 90 minutos – 16 anos / R$ 30 (inteira), e R$ 15  (meia) – no www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB Brasília (liberação de ingressos toda sexta feira da semana anterior)   Fotos: Divulgação

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Não perca, A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe

Com Guida Vianna e Silvia Buarque, a peça aborda um dos temas mais atemporais e universais: a relação (nem sempre fácil) entre mãe e filha “A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe” é um texto inédito de Daniela Pereira de Carvalho (que também é autora de “Renato Russo”, “A hora do boi”, “Uma revolução dos Bichos”, entre outros). Nele, investiga-se um tema universal e atemporal, a relação entre mães e filhas. A peça faz temporada na CAIXA Cultural Brasília, de 13 a 18 maio, e traz um recorte sobre a relação entre três gerações de mulheres, atravessada por questões urgentes como a homofobia, as lutas históricas feministas e a construção de um novo lugar para a mulher na sociedade contemporânea. As sessões dos dias 13 e 14 (terça e quarta) acontecem às 17 e 20h; nos dias 15, 16 e 17 (quinta a sábado), às 20h, e no dia 18 (domingo), às 19h. Com direção de Leonardo Netto, vencedor dos Prêmios Cesgranrio (Melhor Texto Nacional Inédito e Melhor Ator) e APTR (Melhor Autor) por “3 Maneiras de Tocar no Assunto”, a montagem traz no elenco, Guida Vianna (recentemente vencedora dos Prêmios APTR, Cesgranrio e FITA de Melhor Atriz por seu trabalho em “Agosto”) e Silvia Buarque (no ar nas séries “Impuros”, no Star+, e “Betinho: No Fio da Navalha”, no Globoplay), que também é a produtora deste espetáculo. “Escrevo pra contar que me dei conta, com essa peça, de que sou uma veterana. Dani (Pereira de Carvalho, autora) gostou de mim ainda na sua adolescência, ao me assistir em duas peças nos anos 90 – eu, ainda uma jovem de 20 e poucos anos. Tempos depois, durante a pandemia, Dani me convidou pra ler a peça com ela por Zoom. Me encantei com o texto e decidi produzir, coisa de veterana mesmo, rs. A nós se juntou a Guida (Vianna) que me faz lembrar que ainda tenho muito a aprender. E veio o Leo (Netto, diretor), também para ensinar. Estou no céu!”, revela Silvia Buarque. E para que ninguém se engane, o que está em questão em “A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe” é justamente o jogo de tensões que existe entre as delicadezas e as dificuldades desse relacionamento tão nuclear quanto primitivo. “Gosto de dramaturgia e estou muito feliz em estar montando um texto brasileiro de uma autora contemporânea. O tema ‘mãe e filha’ é universal e atemporal. As relações afetivas simbióticas envolvem um tanto de afeto e outro tanto de conflito. ‘A menina escorrendo dos olhos da mãe’ trata de três gerações de mulheres em seus encontros e desencontros. Isso me chama para o teatro, me chama para o palco, me chama para atuar”, explica Guida Vianna. Na verdade, este “é um espetáculo de ator. Quero dizer, é um espetáculo sem pirotecnias, sem grandes distrações para a plateia. Temos duas ótimas atrizes, um ótimo texto e o espetáculo é todo construído em cima desses dois elementos. Tudo está a serviço dessas duas atrizes e de transmitir este texto. Esse é o tipo de teatro que eu mais gosto, focado no trabalho do ator, e esse é o meu grande prazer em dirigir este espetáculo, que tem me dado muitas alegrias durante o seu processo de criação”, resume o diretor, Leonardo Netto. Em tempo, vale destacar que a ação acontece num espaço como um corredor, com a plateia distribuída em dois lados opostos. O cenário de Ronald Teixeira traz o chão coberto por folhas secas, evocando uma suspensão no tempo. Entre cadeiras de madeira de diferentes épocas, as atrizes interagem com uma cadeira de bebê que fará as vezes de um bar. No alto, sobre elenco e plateia, há molduras aéreas de janelas. Os figurinos, também de Ronald Teixeira, acompanham os tons terrosos do cenário. A luz é de Paulo Cesar Medeiros, a direção de movimento de Marcia Rubin e a trilha sonora também fica por conta de Leonardo Netto. Vamos ao teatro? A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe / CAIXA Cultura de Brasília / 13 e 14 (terça e quarta), às 17 e 20h; de 15 a 17 (quinta a sábado) , às 20h, e domingo, às 19h / R$ 30 e R$ 15 (meia) / Bilheteria do teatro e na Bilheteria Cultural / 75 min / 14 anos Fotos: Divulgação / Nil Canine

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Artes visuais: Vilarejo 21 abre seleção para residência

Vilarejo 21 abre inscrições para seleção de artistas e curadores para a residência artística “Dípticos – Arte e Curadoria”   O Vilarejo 21 – Espaço de Arte, Criatividade e Cultura abre inscrições para a seleção de seis artistas visuais e seis curadores, incluindo duas vagas afirmativas (para negros, indígenas, pessoas com deficiência e LGBTQIA+), interessados em participar da residência artística “Dípticos – Arte e Curadoria”. As pessoas selecionadas trabalharão em duplas e ocuparão dois ateliês de produção do Vilarejo 21, no Altiplano Leste, Brasília-DF. Ao final da residência, estão previstas uma exposição no Museu Nacional da República e a produção de podcasts sobre as pesquisas desenvolvidas pelas duplas. Podem se inscrever pessoas maiores de 18 anos, interessadas em desenvolver pesquisas em linguagem, materiais e aprofundar suas investigações sobre a produção artística visual do Distrito Federal, entre outros temas referentes às artes visuais. As pessoas interessadas devem preencher o formulário eletrônico neste link. As inscrições começam no dia 1º de maio e seguem até 15 de junho de 2025. A residência artística oferecerá aos selecionados acesso a um ateliê de produção, encontro com os curadores Cinara Barbosa e Léo Tavares, encontro com pesquisadora Lelia Lofego, registro em podcast das reflexões e discussões entre os participantes, que será disponibilizado online e bolsa de estudos no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada selecionado. O edital do projeto está disponível para consulta no neste link. “Dípticos – Arte e Curadoria” tem como objetivo promover e ampliar a compreensão da arte, valorizar, reconhecer o papel dos agentes culturais, através de um olhar sobre a crítica e a curadoria na arte contemporânea. Os seis artistas e os seis curadores selecionados para participar do projeto terão acesso a diferentes dispositivos de aprendizado, experimentação e suporte técnico para o desenvolvimento de suas obras. Este projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultural do Distrito Federal (FAC-DF). Sobre o Vilarejo 21 O Vilarejo 21 – Espaço de Arte, Criatividade e Cultura é um espaço independente de arte, gerido pelo casal de artistas Rafael Marques e Sofia Rodrigues Barbosa. O espaço se dedica a ampliar o acesso à arte e à produção de arte, pautado na valorização de conhecimentos formais e não formais, (acadêmicos, tradicionais, geracionais). A dupla acredita na formação e educação artística, em seu potencial transformador e na urgência de formação de público para o setor. “Afirmamos arte como profissão, considerando todos os seus agentes”. Localizado em uma chácara, rodeada pelo cerrado, no Altiplano Leste, bairro rural de Brasília. O local conta com um espaço de 200m² que abriga quatro ateliês e uma sala de estar batizada de Largo. Banheiro, copa, biblioteca e estacionamento privado completam este charmoso ambiente. No local são realizadas exposições, oficinas, projetos e residências artísticas.   Residência em artes visuais Dípticos: Arte e Curadoria / Vilarejo 21 / De 01 de maio a 15 de junho 2025 / Edital e Formulário online / Mais informações / Siga @vilarejo21 Fotos: Divulgação

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É neste finde: Música Urbana II

Para comemorar o aniversário de 65 anos de Brasília, Capital Inicial apresenta segunda edição do festival Música Urbana, evento que também contará com shows de Os Paralamas do Sucesso e Samuel Rosa   Após o sucesso do show de aniversário de Brasília em 2024, que contou com a recriação do evento que parou o berço do rock brasiliense em 1984, a banda Capital Inicial se prepara para a segunda edição do Música Urbana. Os artistas – que estarão em turnê comemorativa ‘Acústico 25 Anos’ – farão uma pausa para realizar esse show que celebrará os 65 anos da capital federal. No dia 26 de abril, a Arena BRB Nilson Nelson recebe a banda, além de Samuel Rosa e Os Paralamas do Sucesso. Produzido pela Bonus Track e Oh! Artes, os ingressos para o festival estão disponíveis a partir de R$ 90 no site da Eventim. Em 1984, o Música Urbana teve ingressos esgotados unindo Capital Inicial, Legião Urbana e Plebe Rude, no teatro do Colégio Alvorada, em Brasília. “O Música Urbana é o festival autoral do Capital que a gente tem muito prazer em realizar na cidade que nos acolheu e onde tudo começou – Brasília! A segunda edição vai ser ainda melhor que a primeira. E olha que a primeira foi demais. Não percam!”, afirma Dinho. O show marcou tanto a história do rock nacional, que dois anos depois, a música que deu o nome a esse encontro, seria o primeiro single do Capital Inicial, ficando entre as músicas mais tocadas das rádios brasileiras. Música Urbana Música Urbana é uma composição escrita por Renato Russo com participação dos irmãos Fê e Flávio Lemos e André Pretorius. A letra surgiu nos ensaios da banda Aborto Elétrico e conta sobre um fim de noite entre os amigos da ‘’Turma da Colina’’, que tentavam voltar para casa caminhando pelas ruas de Brasília. Saiba mais sobre Música Urbana. A Turma da Colina foi um movimento de bandas formado por um grupo de adolescentes em Brasília, responsáveis pelo surgimento de grandes nomes do rock brasileiro como Capital Inicial, Plebe Rude, Os Paralamas do Sucesso e Legião Urbana.   Quem vai? Música Urbana – Capital Inicial, Os Paralamas do Sucesso e Samuel Rosa / 26 de abril (sábado) –  19h / Arena BRB Nilson Nelson /  Ingressos a partir de R$ 90 – Eventim   Foto de divulgação

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Casa de Chá, a força da gastronomia na Praça dos Três Poderes

Reaberta no coração de Brasília, a construção de Niemeyer vira café-escola do Senac-DF, misturando sabores brasileiros que já conquistou locais e turistas   Brasília completa 65 anos este mês e eu te pergunto: onde você gostaria de comemorar o aniversário da capital federal? De tanto perambular para lá e para cá, a Casa de Chá da Praça dos Três Poderes – onde funciona o Café Escola do Senac-DF – certamente é um dos melhores spots para festejar a data. E não sou eu quem confirma a sugestão, e sim os mais de 100 mil visitantes que o lugar recebeu desde a sua reabertura, em 26 de junho de 2024. A impressionante marca confirma que um dos pontos mais emblemáticos de Brasília estava mesmo precisando desse projeto, que une gastronomia, cultura e educação. Inclusive, vale destacar que o cardápio da Casa de Chá foi elaborado pelo renomado chef brasiliense Gil Guimarães, que introduziu o conceito de representatividade brasileira em cada prato. Incorporando elementos dos diversos biomas do Brasil, o cardápio reflete a rica diversidade do país. Além disso, os nomes de pratos e bebidas prestam homenagem à cultura, geografia e personalidades marcantes de Brasília. Ah! E tem vinhos e cervejas Made in Bsb para deixar tudo ainda mais gostoso. A partir desse norte, o local passou a funcionar como um verdadeiro laboratório prático de ensino, onde alunos do Senac colocam em ação os conhecimentos adquiridos em sala de aula, atuando no preparo dos pratos e no atendimento ao público. A proposta vai além da formação profissional, transformando a experiência gastronômica em uma vivência cultural e educativa. E quem ganha com isso é o visitante, seja ele local ou turista, pois na Casa de Chá é possível desfrutar desde o café da manhã, passando pelo almoço, brunch, chá da tarde, até o happy hour — já que seu horário de funcionamento é de quarta a domingo, das 10h às 19h30. Este colunista mesmo teve uma ótima experiência almoçando por lá. Quer saber como foi? Clique aqui e assista ao vídeo dessa visita. Nele, tem até imagens do Menu de Páscoa que já está “em cartaz” por lá — mas por “curta temporada”. De acordo com o diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, o sucesso imediato que se traduz no número expressivo de visitantes é um reflexo direto do impacto positivo do projeto. “A Casa de Chá é um ambiente de aprendizado, excelência e troca de experiências. Ver mais de 100 mil pessoas passando pelo café-escola é a prova do impacto positivo que geramos na comunidade e na formação de profissionais da gastronomia”, afirma. Arquitetura, design e modernismo Projetada por Oscar Niemeyer entre 1965 e 1966, a Casa de Chá foi pensada como um espaço de convivência na monumental Praça dos Três Poderes. Semienterrada, com janelas que oferecem visão livre do horizonte, a construção é tombada pelo Iphan e representa um marco do modernismo brasileiro. A marca visual do espaço foi desenvolvida a partir da própria caligrafia de Niemeyer, e o mobiliário, criado por designers de Brasília em parceria com a Adepro-DF, completa a ambientação com peças autorais e modernas — incluindo poltronas originais de Jean Gillon, cedidas pela Aquiles Gallery. Inclusive, para quem se apaixonar pelo décor, tem um catálogo para você comprar as peças que mais lhe chamarem a atenção e deixar sua casa com a cara de Brasília.   Vai um pouco de história e gastronomia? Casa de Chá / Praça dos Três Poderes, Brasília – DF / Café-escola: quarta a domingo — 10h30 às 19h30 / Visitação: todos os dias — mesmo horário / Siga @casadechasenacdf Fotos: Divulgação

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Ópera Pepito de Offenbach na Martins Pena

Montagem é a primeira do gênero a entrar em cartaz no Teatro Nacional depois de sua reabertura e será será encenada nos dias 11, 12 e 13 de abril, cantada em português Brasília celebra em grande estilo o mês de abril, quando a cidade completa 65 anos, com uma montagem inédita da opereta Pepito, do compositor francês Jacques Offenbach (1819-1880). Esta obra rara, nunca apresentada na capital e sem registros de exibição no Brasil, marca a estreia de uma nova temporada na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, sendo a primeira ópera apresentada no local após sua reabertura no final do ano passado. Conhecido principalmente pela incompleta Os Contos de Hoffman e pela famosa “ária da boneca”, Offenbach era, na verdade, um apaixonado compositor de operetas, tendo escrito mais de 100 obras desse gênero em um período de menos de 20 anos. Pepito é uma das suas primeiras produções, e para resgatar essa obra e sua importância como precursora do teatro musical moderno, a diretora de cena Hyandra Ello e o maestro e diretor musical Rafael de Abreu Ribeiro comandam um elenco de três cantores e uma pequena orquestra de cinco músicos. A adaptação de Pepito para o cenário brasileiro é uma criação da diretora artística Hyandra Ello, que escolheu ambientar a história em um esquecido vilarejo nordestino na década de 1970, época de auge do gênero musical Brega, singularmente brasileiro. A tradução e adaptação do texto foram feitas por Janette Dornellas, e o enredo traz a história de Vertigo, um senhor dono de uma pousada (interpretado pelo baixo Hugo Lemos), que tenta conquistar Manuelita, dona de outra pousada vizinha (interpretada pela soprano Isabel Quintela). No entanto, Manuelita aguarda o retorno de seu amado Pepito, que se alistou no exército. Eles têm a inesperada chegada de Miguel (interpretado pelo tenor Roger Vieira), um jovem que é do vilarejo e estava morando na capital. Ao longo da trama, repleta de reencontros, decepções e surpresas, a estética do Brega brasileiro é incorporada, conferindo um tom divertido e emocional ao espetáculo. Além disso, vale destacar que a ópera Pepito será cantada em português, oferecendo uma imersão ainda mais acessível e intimista para o público brasileiro. O maestro Rafael de Abreu Ribeiro comenta sobre a proposta: “A ideia deste projeto é criar um espetáculo móvel, que possa ser montado rapidamente em uma variedade de espaços diferentes, como pequenos auditórios ou até pátios de escola. Optamos por uma mini-orquestra de cinco músicos para manter a sonoridade original com um número reduzido de instrumentistas. Isso resulta em um espetáculo ágil e intimista, com uma interação única entre os cantores e a orquestra, que farão parte da cena, caracterizados como moradores do vilarejo.” Hyandra Ello, por sua vez, enfatiza a importância do exercício de se conectar com o momento e os personagens: “O grande exercício na Opereta Pepito é viver o agora com os três personagens. De forma leve e descontraída, propus uma direção que visa a diversão, a aceitação do caos e o compromisso de criar uma obra colorida e cheia de vivacidade. O amor entre os personagens é brega, e essa é a nossa maior inspiração para trazer a alegria dessa história ao público. Queremos que as pessoas se divirtam e, ao mesmo tempo, parem para refletir sobre a vida em um ritmo acelerado, com a música envolvente de Offenbach.”   Vamos à ópera? Pepito de Jacques Offenbach / Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro / 11 a 13 de abril – 19h / R$ 20,00 (inteira) / Mais informações e ingressos antecipados / Livre / 50 minutos   Fotos: Divulgação

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Prêmio Jorge Laffond reconhece trabalhos humanos e sociais

Noite memorável marca a entrega dos trofeus para quem faz diferença em prol do publico LGBTQIAPN+ Aproveitando que hoje, 10 de abril é uma quinta-feira, a Coluna #PERAMBULANDO quer fazer uma matéria estilo #tbt, para enaltecer o Prêmio Jorge Laffond, uma iniciativa do coletivo Distrito Drag, que visa reconhecer e homenagear personalidades, grupos e projetos que se destacam na promoção da cultura e dos direitos da comunidade LGBTQIA+. O prêmio leva o nome de Jorge Lafond, artista brasileiro conhecido por sua contribuição à arte transformista e por seu papel como a icônica personagem Vera Verão. A primeira edição do prêmio ocorreu em 2019, durante o lançamento do “Calendário Drag 2020″, um projeto do Distrito Drag que aborda temas sociais por meio da arte drag. Desde então, o evento tem sido realizado anualmente, ampliando seu alcance e reconhecimento. Ao longo de suas edições, o Prêmio Jorge Laffond tem celebrado diversas personalidades e iniciativas como Maria Gadú, Erika Hilton, Bianca Dellafancy, Marcinha do Corintho, Keila Simpson, Ivan Baron, Symmy Larrat, Margareth Menezes, Diego Martins e Amaury Lorenzo. Na 4ª edição, realizada em março de 2024, por exemplo, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, foi um dos homenageados na categoria Políticas Públicas. Já nesta 5ª edição, foram reconhecidos nomes como as cantoras Liniker e Leci Brandão, o escritor Raphael Montes e o advogado, o ativista Renan Quinalha e o editor-chefe do site, Fernando Lackman por sua atuação de destaque no setor da moda e beleza brasiliense. O prêmio não apenas celebra conquistas individuais, mas também reforça a importância da luta pelos direitos LGBTQIA+ e a valorização da cultura e da arte dentro dessa comunidade. Além das premiações, o evento inclui performances artísticas e apresentações que destacam a diversidade e a criatividade da cultura LGBTQIA+. O Distrito Drag, responsável pela organização do prêmio, é um coletivo criado em 2017 com o objetivo de produzir e difundir a cultura LGBTQIA+ por meio da arte transformista, promovendo a auto-organização e formação de artistas, além de preservar a memória e história da comunidade. Registrar a memória LGBBTQIA+ por meio do reconhecimento a quem contribui diretamente para a cultura, política e outras áreas é o que motiva a produção do prêmio. “Para nós, o Prêmio Jorge Laffond é uma forma não somente de agradecer aos premiados por seus incríveis trabalhos prestados, como também de incentivar que mais artistas, ativistas e entidades se empenhem em lutar por causas relevantes”, definiu Victor Baliane, responsável pela direção artística do prêmio. Vale destacar ainda que nesta edição, a premiação segue com a missão de potencializar a luta e as conquistas da população LGBTQIA+, expressa em vertentes artísticas, políticas e de visibilidade. “Jorge Laffond foi um dos nossos que contribuiu muito com sua força artística e de resistência. Inspirados por ele, queremos ver mais e mais pessoas LGBTQIA+ e aliadas com suas trajetórias reconhecidas e celebradas”, destacou Ruth Venceremos, uma das diretoras do Distrito Drag.   Veja a lista dos homenageados do Prêmio Jorge Laffond 2025: Arte transformista: Ginger Mc.Gaffney (DF) Cultura Ballroom: Ursula (DF) Narrativas dissidentes: Renan Quinalha (SP) Cinema e Audiovisual: Raphael Montes (RJ) Artes Visuais: Rafael da Escóssia (DF) Comunicação: Daniel Adjuto (DF) Orgulho: Leci Brandão (RJ) História e Memória: Documentário: Um Salto Alto – A História da Arte Transformista do Distrito Federal Militância LGBTQIA+: Lucci Laporta (DF) Moda e Beleza: Fernando Lackman (DF) Música: Liniker (SP) Parlamentar aliado/a: Max Maciel (DF) Parlamentar LGBTQIA+: Daiana Santos (RS) Produção Cultural: Ava Scherdien (DF) Iniciativa Cultural: Bloco Baile da Piki (DF) Quem vê close não vê corre: Pagodão Delas (DF) Políticas Públicas: Governo do Estado do Ceará Drag revelação: GG Limona (DF) Faz a diferença: Luís Roberto Barroso (PB) Promoção e Defesa dos Direitos Humanos: Macaé Evaristo (MG) Consultoria em Diversidade e Inclusão: Ricardo Sales (SP) Fotos: Gilberto Evangelista 

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Papo de Capoeira tem ginga, história e inclusão

Terceira edição do evento une tradição e transformação social em dois dias de celebração da capoeira como símbolo de luta, arte e diversidade. Nos dias 11 e 12 de abril de 2025, o Salão Múltiplas Funções, localizado na Região Administrativa do Guará – DF, será palco da terceira edição do evento “Papo de Capoeira”. Com uma programação intensa, que inclui workshops, rodas de capoeira e apresentações artísticas, o evento visa destacar as múltiplas facetas dessa expressão cultural e reafirmar a importância da capoeira para a sociedade brasileira e mundial. Desde sua primeira edição, em 2021, o “Papo de Capoeira” se consolidou como um espaço de resistência e valorização da cultura afro-brasileira, promovendo o fortalecimento da identidade negra, a inclusão social e o enfrentamento do preconceito. Organizado em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, o evento se propõe a democratizar o acesso à cultura, ao lazer e ao esporte, incentivando a participação de grupos historicamente marginalizados, como mulheres, negros, pessoas com deficiência (PCDs) e a comunidade LGBTQIA+. O reconhecimento da Roda de Capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2014, é um marco fundamental para o evento. A capoeira, que nasceu no Brasil no século XVII como símbolo de resistência no período escravista, continua sendo um dos maiores ícones da cultura nacional. A Roda de Capoeira é um espaço de aprendizado, cooperação e celebração da herança africana, sendo praticada atualmente em mais de 160 países. Esse reconhecimento reforça a capoeira não apenas como uma manifestação cultural, mas como um verdadeiro símbolo de luta e solidariedade. Com 150 vagas gratuitas para workshops, participação nas rodas e outras atividades, o evento visa não apenas promover o intercâmbio entre capoeiristas, mas também fortalecer a capoeira do Distrito Federal em âmbito nacional e internacional. Idealizado por Michelle Santos Lima, conhecida como mestre Michelinha nas rodas de capoeira, e pela produtora Karla Aragão, o evento aborda todos os aspectos relativos à capoeira, como a dança, a arte, a cultura e a luta. “O evento é inclusivo e está aberto a todos os públicos, desde crianças até idosos. Contaremos com a participação de palestrantes de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, além da presença de capoeiristas e amantes dessa arte vindos de todas as partes do Brasil”, afirma Michelle. A iniciativa também contribui para a formação cultural dos participantes e gera emprego e renda para educadores e trabalhadores autônomos ligados à cultura. Além das atividades programadas, o evento será aberto ao público, permitindo que todos possam vivenciar a riqueza da capoeira e suas contribuições para a sociedade. Com a inclusão como um de seus pilares, o “Papo de Capoeira” celebra a diversidade e a força da cultura negra, buscando sempre fortalecer as linguagens da dança, da música e das práticas corporais coletivas. O evento contará com interpretação em Libras e tem sua programação completa em @papodecapoeiraoficial   Paranauê Paraná! III Papo de Capoeira / Salão Múltiplas Funções – Guará / 11 da- 18h às 22h e 12 – 8h45 às 22h / 150 vagas gratuitas / Siga @papodecapoeiraoficial   Fotos: Divulgação

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Tem galeria de Bsb no Portas para a Arte

Galeria José Maciel.Art estreia no Portas para a Arte com a exposição “Ecos da Memória” O projeto Portas para a Arte, promovido pela Fundação Bienal do Mercosul, chega à sua segunda edição com o objetivo de transformar Porto Alegre em uma grande galeria a céu aberto durante a 14ª Bienal do Mercosul, que acontece na capital gaúcha de 27 de março a 1º de junho. A novidade desta vez é que a organização do evento amplia sua representatividade ao convidar duas galerias de Santa Catarina e uma de Brasília para integrar a programação fora do Rio Grande do Sul. E a representante da capital federal não poderia ser outra senão a Galeria José Maciel.Art, que estreia no prestigiado evento com a exposição “Ecos da Memória”, a ser inaugurada no dia 3 de abril, na Chácara 71 da QI 05, no Lago Sul. Quem for #PERAMBULANDO por lá verá uma seleção de obras de José Maciel, artista e fundador da galeria, que explora de forma singular as memórias pessoais e coletivas, conectando passado e presente por meio da arte. Com curadoria de Cláudio Pereira e Danielle Athayde, a exposição apresenta obras inéditas criadas especialmente para o projeto, incluindo pinturas, desenhos e peças com seixos rolados, refletindo a profunda conexão do artista com sua trajetória e suas recordações. José Maciel, que além de artista plástico é advogado, celebrou sua participação no evento: “Como gaúcho, é uma grande honra integrar o Portas para a Arte – Fundação Bienal do Mercosul. A inclusão de Brasília na programação deste ano torna minha participação ainda mais especial“, confessou o artista. Sobre o artista Além de advogado, José Maciel construiu uma trajetória artística marcada por um vínculo profundo com a arte. Desde jovem, teve a oportunidade de conviver com grandes mestres, como Iberê Camargo, cuja influência moldou seu olhar artístico. Sua obra é reconhecida por uma expressividade singular, conectando o pessoal ao universal. Maciel já expôs em espaços renomados, como o Espaço Oscar Niemeyer, o CasaPark e o Instituto Pernambuco Porto, em Portugal. Em setembro de 2024, inaugurou seu atelier-galeria em Brasília, um espaço dedicado à sua criação, além de lançar seu site oficial (www.josemaciel.art), ampliando o acesso às suas obras e consolidando sua presença no mercado de arte. Portas Para a Arte em Brasília Ecos da Memória / Galeria JoséMaciel.Art/ SHIS QI 05, Chácara 71, Lago Sul / até 01 de junho 2025  – visitação com horário marcado / Whatsapp (61) 99265-7678 Foto: Divulgação

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Marco Nanini em Traidor na CAIXA Cultural

Escrito e dirigido por Gerald Thomas, especialmente para o ator, a obra transita entre a tragédia e o humor, o otimismo e o pessimismo Há 19 anos, estreava ‘Um Circo de Rins e Fígados’, montagem que reuniu pela primeira vez os talentos de Marco Nanini e Gerald Thomas. O trabalho rendeu uma bem-sucedida trajetória, com direito aos principais prêmios da época e diversas temporadas. Quase duas décadas depois, o encontro desses dois ícones do teatro brasileiro resultou em mais um espetáculo: ‘TRAIDOR’, que estreou em São Paulo com uma temporada de lotação máxima, feito que se repetiu em toda a turnê. Após todo esse imenso sucesso, TRAIDOR vem a Brasília para temporada de 10 sessões no Teatro da CAIXA Cultural, entre 3 e 13 de abril. Produzido por Fernando Libonati, o trabalho foi criado ao longo de 2023, a partir de uma intensa troca de mensagens entre o trio Nanini, Gerald e Libonati. Entre as estreias de ‘Um Circo de Rins e Fígados’ e ‘TRAIDOR’, o mundo sofreu transformações irreversíveis, como o trauma pós-pandêmico, a incontornável revolução digital, com o virtual substituindo o mundo real, e a ruptura democrática sofrida em diversas escalas mundo afora. O texto da atual peça foi criado sob influência deste caldeirão contemporâneo, no estilo que consagrou Gerald Thomas. E o ponto de partida foi justamente o espetáculo anterior, que é retomado em algumas cenas, ainda que todo o mote agora seja outro. Desta vez, Nanini está isolado em uma ilha, é acusado de algo que ele não cometeu e dialoga com a própria consciência, com seus fantasmas e suas reflexões sobre o passado, o presente e o futuro, materializadas no elenco formado por Hugo Lobo, Ricardo Oliveira, Romulo Weber e Wallace Lau. É como se toda a ação se passasse dentro de sua cabeça: ‘Se houvesse um cruzamento entre Kafka e Shakespeare, então esse seria ‘TRAIDOR’, uma espécie de híbrido entre o Joseph K, de ‘O Processo’, e Próspero, de ‘A Tempestade’, cuja mente renascentista olha para o futuro da civilização, perdoa seus detratores e os absolve’, resume o diretor. A montagem traz a concepção visual do próprio Gerald Thomas, com figurinos de Antonio Guedes, iluminação de Wagner Pinto e a cenografia de Fernando Passetti. ‘TRAIDOR’ marca ainda a volta de Nanini ao teatro, depois da pandemia e um período em que emendou trabalhos no audiovisual. Reconhecido pela meticulosa construção de cada personagem e o apreço pelos ensaios, Nanini reconhece que o teatro segue sendo um oxigênio vital e indispensável, o que é reiterado por Gerald: “Nanini é o ator mais intenso que conheço. Digo isso como diretor, mas também como autor. Como eu dirijo em pé, a um metro de distância dele, ouço cada respiração. Chego no hotel e continuo ouvindo a sua voz. Volto a ler o texto, faço a revisão e a voz. A voz do Nanini. Lá está, a voz. Cada respiração dele. Que prazer é, mesmo que só de 18 em 18 anos, escrever pra ele e dirigi-lo, ter Marco Nanini pela frente é tudo”, celebra o diretor. Vamos ao teatro? Traidor com Marco Nanini / CAIXA Cultural Brasília – SBS Quadra 4 Lotes 3/4 / 3 a 13 de abril de 2025 – quintas e sextas – 20h, sábados – 17h e 20h, domingos – 19h / Sessões de sexta-feira, 4 e 11/4 – tradução em Libras / R$ 15 (meia para clientes CAIXA e casos previstos em lei) / Compre no site da CAIXA Cultural ou na Bilheteria https://bilheteriacultural.com.br/ / 55 minutos / 16 anos / Siga @caixaculturalbrasilia Fotos: Divulgação

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