A “Mudernage Popular” de Paulino Aversa

Com obras inéditas, artista faz uma de suas maiores e mais importantes individuai no Espaço Oscar Niemeyer   Com vernissage babalado, repleto da galera das artes e de sua turma de amigos das décadas de 1980 e 90, Paulino Aversa – o artista plástico mais pop da capital (na humilde opinião deste colunista) – inaugurou sua mais individual (e uma das maiores): Mudernage Popular – Pinturas e Objetos. O happening rolou no Espaço Oscar Niemeyer, na última quinta-feira (09), e onde a mostra segue aberta para visitação gratuita até o último dia deste ano. Somando  20 pinturas e 15 objetos estilo ready made em tamanhos variados, a exposição grita aos quatro cantos do prédio circular que o artista segue tendo Brasília como sua grande e eterna musa inspiradora. Aqui estamos falando de obras inéditas em releituras que trazem personagens que já vimos aqui e acolá que ganham vida nas cores contrastantes e traços fortes característicos de Paulino, e onde a bossa fica por conta da cultura rock´n roll . “Minha pintura retrata coisas que eu vivi e vi na minha infância e adolescência. Imagens, cores, traços e recortes guardados em lembranças que conectam o presente, passado e futuro. Tudo junto e misturado e tendo Brasília como grande inspiração”, explica o pintor. Para Danielle Athayde, que assina a bdesse show, “a mostra explora a maturidade artística de Paulino, que utiliza elementos que remetem a sua própria história e experiências como meio de expressão e reflexão. Sua abordagem versátil traz à tona referências do cotidiano em suas criações”, que parecem ficar ainda mais ricas e intrigantes graças aos pequenos textos espalhados entre os quadros do publicitário João Paulo Oliveira, também conhecido como João Palmo.   Confira abaixo cliques (deste colunista que também é fotógrafo) do pessoal que pintou lá no vernissage: Gilberto Salomão Para ir PERAMBULANDO por lá… “Mudernage Popular- Pinturas e Objetos” by Paulino Aversa / até 31 de dezembro de 2023 / terça a sexta, das 9h às 18h; sábado, domingo e feriado das 9h às 17h.   Fotos: Gilberto Evangelista

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Tramas em um Mundo de Transformação

Museu Nacional da República abriga exposição e desfile de moda com expoentes da arte indígena A artista Daiara Tukano e o designer Maurício Duarte trouxeram a cultura indígena para dentro das paredes ovaladas do Museu Nacional da República, obra do mestre Oscar Niemeyer que, inclusive, muito se assemelha a uma oca gigante. Ali, respectivamente, aconteceram nas últimas terça e quarta-feira (10 e 11 de outubro) a abertura da exposição da exposição “Pamuri Pati – Mundo de Transformação”, de Daiara, e o desfile de “Tramas”, última coleção de Maurício e que também marca o pré-lançamento da 16º Salão do Artesanato (programado para acontecer na cidade nos dias 15 a 19 de novembro). Representada pela Galeria Millan, Daiara Tukano – que a cada dia vem ganhando mais reconhecimento no Brasil e no exterior – emocionou a todos ao surgir tocando uma flauta na abertura dessa incrível individual (que é composta por quadros, desenhos e instalações). Ao lado de seu pai Álvaro Tukano, entou cantigos e recebeu amigos em uma verdadeira “roda de roça”, quando compartilharam histórias e vivências próprias e de seus povos. Em cartaz até o dia 26 de novembro, a mostra reúne cerca de 70 obras, entre elas, o “Espelho da Vida”, inspirado no manto Tupinambá e que foi destaque na 34ª Bienal de São Paulo. Outro destaque é a série “Kahpi Hori”, com pinturas que fazem uma alusão aos traços indígenas e “Festa no Céu”, composta por quatro grandes pinturas suspensas que representam pássaros sagrados. Arte nata   Celebrado e aplaudido em eventos como São Paulo Fashion Week e Climate Week (NY), o estilista Maurício Duarte emocionou os presentes com suas criações, que tem uma estreita ligação com o artesanato, desde sua adolescência, quando acompanhava sua mãe nas feiras, pintando camisetas com as mãos. Agora, suas roupas e adereços cheios de significados foram confeccionados em colaboração com artesãos de comunidades amazônicas. A representatividade se fez presente até mesmo na escolha do casting para o desfile de “Tramas”, onde modelos e personalidades indígenas se fizeram presentes na passarela. Entre eles, a Deputada Federal Célia Xakriabá e o publicitário Yaponã, filho de Sonia Guajajara, a Ministra dos Povos Indígenas. O happening marcou o pré-lançamento do 16º Salão do Artesanato, que movimentará o Pátio Brasil Shopping de 15 a 19 de novembro. Na ocasião, os sócios Rômulo Mendonça e Leda Simone, à frente da Rome Eventos, receberam representantes do Governo Federal, do Distrito Federal, de entidades como Sebrae, corpos diplomáticos e formadores de opinião. A artista Daiara Tukano também prestigiou Maurício Duarte com sua presença.   Serviços: Pamuri Pati – Mundo de Transformação de Daiara Tukano Onde: Museu Nacional da República Quando: até 26/11/23, de terça-feira a domingo das 9h às 18h30 Quanto: Entrada Franca Indicação: livre Siga: @daiaratukano   16o Salão do Artesanato  Onde: Pátio Brasil Shopping Quando: de 15 a 19 de novembro Quanto: Entrada Franca Indicação: livre Mais informações pelo link do evento ou  @salaodoartesanatooficial Não deixe de seguir: @mauricioduartebrand

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Países Baixos com a cultura em alta para brasilienses

Pautas culturais e abertura de exposição no Metrô Galeria agitam a semana da representação holandesa na capital federal Visita aos principais museus e centros culturais da cidade, coquetel, inauguração de exposição tendo a água como tema. O Embaixador dos Países Baixos no Brasil André Driessen e os membros do seu corpo diplomático, tiveram uma semana movimentada. Na terça-feira (3) chegou a Brasília uma comitiva capitaneada pela Embaixadora para Cooperação Cultural Internacional do Ministério das Relações Exteriores do Reino dos Países Baixos Dewi van de Weerd e diretores de quatro renomados museus da Holanda: Naturalis, Mauritshuis, Nemo e Sonnenborgh. Na agenda, visita ao Palácio do Itamaraty, Ministério da Cultura, Ibram- Instituto Brasileiro de Museus, uma visita mediada à exposição Portinari Raros, no CCBB Brasília e encontro no MAB- Museu de Arte de Brasília, com diretores de museus locais e com o subsecretário de patrimônio do Distrito Federal, Felipe Ramón. Uma recepção cultural, na residência oficial do embaixador brindou o sucesso da viagem da comitiva pela capital federal. Já na quinta-feira (5), um coffee break oferecido pela Embaixada teve como cenário a estação 106 do metrô, com uma cerimônia que marcou a abertura da exposição “Água é Vida”, que fica aberta ao público até o dia 26 de outubro na Estação Galeria. Entre os presentes, figuras do corpo diplomático, jornalistas e representantes de órgãos governamentais, como o presidente do metrô Handerson Cabral, a diretora da ANA (Agência Nacional de águas e Saneamento Básico), Ana Carolina Argolo e o Secretário de Assuntos Institucionais Paco Britto, que junto com o Embaixador André Driessen discursaram sobre a importância desse recurso natural cada vez mais escasso ao redor do mundo. Após os discursos, os convidados embarcaram em um vagão, exclusivo, do metrô rumo a Estação Galeria, onde a exposição foi inaugurada. São dezenove fotos selecionadas através de um concurso lançado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, com fotos de diferentes partes do planeta, incluindo o Brasil, que conta com o registro do pernambucano José Nunes, cuja foto traz um pescador puxando sua rede cheia de resíduos plásticos no rio Capiberibe, que corta a cidade de Recife. A exposição “Água é Vida” é um chamado a ação que os Países Baixos fazem em prol da preservação da água, convidando a todos a compartilhar fotos no Instagram que mostrem os desafios hídricos e que inspirem as pessoas a agir, marcando @NLinBrasil e usando a hashtag #AguaEVida. Depois da Estação Galeria (5/10 a 26/10), no Metrô, a exposição segue para os Complexos Culturais de Planaltina (28/10 – 17/11) e Samambaia (20/11 – 11/12). Fotos: Gilberto Evangelista

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Coming soon: Do chão para o chão by Helena Lopes

Em exposição inédita, a artista visual Helena Lopes apresenta sua mais recente produção que reúne imagens digitais, impressões em fine art, vídeo projeção e textos, em um desdobramento de sua pesquisa sobre os processos de gravura e impressão. Anote na agenda: 21 de setembro, a partir das 19h, o Museu Nacional da República inaugura a mostra “Do chão para o chão”, de Helena Lopes com curadoria de Renata Azambuja e expografia de Gero Tavares. Na abertura, artista e curadora participam de uma roda de conversa e conduzem o público a uma visita à exposição e contará com tradução em Libras. Em exibição até o dia 19 de novembro, na Galeria 2 do Museu, a visitação é de terça a domingo, das 9h às 18h30.  A mostra é realizada com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultural do Distrito Federal (FAC-DF). A exposição deriva de questões relacionadas à viagem que Helena fez em uma reflexão sobre as suas raízes, a sua ancestralidade, sobre colocar-se no lugar do outro. Em visita a Auschwitz, em 2019, ela imaginou como deveria ter sido a vida naquelas condições. Chão craquelado, com fendas, com diversas colorações. Identificou personagens e imaginou histórias, estabeleceu paralelos com a história de sua família, que migrou para o Brasil ainda na primeira metade do século 20. Ao retornar para o Brasil e para o seu ateliê, Helena começou a ver as imagens que produziu durante a viagem. Passou a transformá-las, manipulando-as com o Photoshop. Foi alterando a experiência original e reinventando as imagens, que se conectaram com os escritos relacionados às suas visões sobre o que viu e sentiu. “Só fui entender o circuito que fiz quando cheguei em casa. Surgiram os personagens mentais que se tornaram meus guias, aos quais depois dei nomes. Trabalhei os personagens mentalmente como se eu fosse uma arqueóloga que descobriu o objeto e cautelosamente vai retirando a Terra que está ao redor”, explica. “Em ‘Do chão para o chão’, Helena Lopes reúne realidade e ficção”, afirma a curadora Renata Azambuja. “Com dois tipos de narrativas, a visual de fotografias e vídeo e a dos textos manuscritos tirados de anotações de viagem, a artista imagina e inventa as histórias sobre a família dela e inventa as imagens a partir das fotografias do chão que fotografou”, continua. Desde os anos 1970, Helena Lopes trabalha com a gravura em metal como seu meio e o papel como suporte. Nos últimos anos, ela tem explorado novas modalidades de trabalhar a imagem pela impressão. “Helena é uma artista visual que se apropria da mídia digital, do uso do computador como suporte para transformar o seu frame na imagem final”, afirma Azambuja. Programação Durante o período da mostra, serão realizadas rodas de conversa com artistas e curadores que se relacionam com a produção de Helena Lopes. No dia 21 de setembro, na abertura da mostra, Helena Lopes e Renata Azambuja realizam uma conversa seguida de uma visita à mostra. No dia 7 de outubro, a conversa acontece com Ralph Gehre, seguido de Sérgio Fingermann, 20 de outubro, e Christus Nóbrega, em 11 de novembro de 2023. Com entrada gratuita, todas a rodas de conversa terão tradução em Libras. A programação da mostra estará disponível no instagram @helenalopes, @atelierhelenalopes e @museunacionaldarepublica.     Foto: Divulgação

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Todo mundo PERAMBULANDO por Portinari Raros… raríssimos!

Exposição que já está em cartaz na cidade promete te emocionar explorando diferentes facetas do grande artista que foi Cândido Portinari Começou nesta semana mais uma temporada incrível no CCBB Brasília que está recebendo, nada mais, nada menos do Portinari Raros (1903-1962), uma supermostra com cerca de 200 obras do mestre Candido Portinari, em formato físico e digital com curadoria de Marcello Dantas. O evento é gratuito (com retirada de ingressos gratuitos neste link). Já o vernissage para convidados, que aconteceu na segunda-feira (28/08), reuniu muita gente importante das esferas política, empresarial e do mundo das artes. A mostra conta ainda com uma instalação no Pavilhão de Vidro, onde acontecem projeções de imagens de tirar o fôlego, acompanhadas por uma trilha sonora original, em meio a sacas de café, batizada de Portinari Imenso. Outro detalhe importante, a ocasião também serviu para marcar a inauguração da nova galeria do CCBB, que fica no 1º andar do prédio principal, com cerca de 1.000 m². É lá onde estão quadros incríveis como Meninos com Balões (1951); A Morte Cavalgando (1955 – veja abaixo); e Baile na Roça (1923), a primeira obra do artista a participar de uma exposição, obra que ficou desaparecida por mais de 50 anos, encontrada pelo Projeto Portinari em 1980, pertencente a um colecionador particular (a foto que abre esta matéria). Não deixe de visitar e aproveitar (com bastante tempo) dos vídeos e das atividades interativas digitais disponíveis no local, pois são todos muito legais e instrutivos. Programe-se, pois Portinari Raros segue no CCBB até 11 de novembro, com visitação de terça-feira a domingo, sempre das 9h às 21h. Abaixo, alguns dos convidados presentes à abertura da expo, que contou com a presença de João Candido Portinari (84 anos),  filho de Candido. Fotos: Divulgação + Tomaz Turra

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Abstrata e Figurativa: tem expo fresquinha no Espaço Oscar Niemeyer

Aos apreciadores das artes-plásticas, a coluna PERAMBULANDO indica uma exposição que você não pode deixar de conferir: Imersões Abstratas e Figurativas, do artista PJAraújo. O evento tem visitação gratuita no Espaço Oscar Niemeyer, até o dia 10 de setembro. Com curadoria de Lourenço de Bem, a mostra reúne trabalhos do artista realizados desde 2015 e que agora vem à público de forma inédita, revelando suas cores fortes em tons terrosos, texturas e colagens. Inclusive, o artista está convidando a todos os pais que quiserem levar seus filhos para uma atividade especial no próximo sábado (19), quando será realizada uma oficina lúdica de pintura, entre 14h e 17h, na área externa do museu. Enquanto “pintam o sete”, as crianças irão se deliciar com pipoca e dindim de diversos sabores. Enquanto isso, os adultos poderão conferir a exposição. Fica aqui o perfil @jparaujo no Insta para aqueles que quiserem seguir. Vale ainda registrar que na noite de abertura, na última quinta-feira (10), o vernissage reuniu cerca de 180 convidados que foram até o local comemorar essa primeira individual de JPAraújo. Você pode conferir, além das obras, alguns dos presentes que passaram por lá em cliques exclusivos feitos por este colunista ao longo desta matéria.

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Agosto, mas pode chamar de Mês da Fotografia

Com abertura de cinco exposições simultaneamente, Festival tem programação intensa para amantes da 8ª arte Foi dada a partida da 10ª Edição do Festival Mês da Fotografia, que chega neste ano com uma extensa programação, toda ela baseada no tema “Reencontros e suas Possibilidades”. Vale lembrar que, depois da pandemia, essa é a primeira vez que o evento acontece presencialmente e, como a saudade era grande, essa festa já chegou chegando com a abertura de cinco exposições ao mesmo tempo, além de uma belíssima projeção mapeada, tudo com pompa e circunstância de um vernissage in loco, na última quinta-feira (3), na Galeria Térreo do Museu Nacional da República. E se este colunista fosse resumir esse rolê em uma única palavra, diversidade seria o termo perfeito para traduzir os cliques democráticos presentes tanto da VIII Exposição Coletiva, bem como nas mostras Chão de Cores (do Coletivo Retratação); Afro Futuro (do Coletivo Jovens de Expressão); 1st Brazilian International Photography Circuit (dos Coletivos Fotoclubes); e Mosaico FotoDesejo, que ficarão abertas à visitação pública até o dia 10 de setembro. Então já pode ir PERAMBULANDO por lá a qualquer momento para conferir as mostras que, reunidas, somam mais de 120 imagens. A propósito, essas fotos foram as mesmas que fizeram parte da Projeção Mapeada que, como mostra essa reportagem, deixou a cúpula do Museu muito mais lúdica e encantadora na ocasião, magia que se repetirá na noite do próximo dia 19 de agosto, Dia Mundial da Fotografia. Então, se você perdeu esse meeting semana passada, já anota na agenda para não ficar de fora da próxima exibição. Inclusive, clicando neste link você acessa o site do Festival Mês da Fotografia e toda sua programação, que contará ainda com a abertura de outras exposições, palestras, shows, mercado de fotografia e muito mais. Este colunista classifica ainda como imperdível tudo o que está previsto para acontecer no Pavilhão Espaço da Fotografia Photo Experience + LAB, que será construído na área externa do Museu Nacional da República, com funcionamento entre os dias 16 e 20 de agosto. Por lá vão rolar os espaços FotoTEC, Mercado da Luz, Summit Experience, Art Meeting, além de bate-papos e workshops de diferentes temáticas e totalmente gratuitos. Vale destacar também alguns dos encontros como o do Igor Valter (que vai falar sobre NFTs no Mercado da Arte – 16/08); de Gilberto Lima (e o tema das Artes visuais, novas tecnologias e Inteligência Artificial – 17/08); e o do Mateus Morbeck (explicando as Artes Visuais Tecnologia e Inteligência Artificial – 18/08). Todas essas atividades se passarão no Auditório 2 do Museu Nacional. Para finalizar, anote por aí o Leilão de Fotografias com Coletivo Sebastianas, que contará com a participação da DJ Úrsula Zion, no palco principal do Pavilhão Espaço da Fotografia, no dia 20 de agosto. Essa será uma oportunidade para adquirir fotos bem legais para pendurar na parede da sua casa ou ambiente de trabalho, pois só vai ter foto linda!  Então #ficaadica e não deixe de acompanhar o perfil do Festival Mês da Foto no Instagram para dar aquela força e confira mais cliques de quem deu check na abertura das exposições com clicks exclusivos feitos por este colunista:     Fotos: Capa – Cristiano Costa / Expo e sociais – Gilberto Evangelista

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“Circuito Utópico” – o limite da arte digital e analógica

No Espaço Cultural Renato Russo, primeira individual de Luiz Ricardo traz questionamentos sobre a estética das artes nos dias atuais A Galeria Parangolé, do Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul, recebe a primeira exposição individual do artista brasiliense Ricardo Luiz: “Circuito Utópico”. Sob a curadoria de Wagner Barja, a mostra ficará em cartaz entre 3 de agosto a 19 de setembro. Nela serão exibidas cerca de 30 obras, realizadas no período de 2019 a 2023, onde o visitante poderá conferir uma de série relevos 3D, peças em dobraduras de papel algodão como suportes de rigorosa pintura. “São formas e cores marcantes com desenhos sobre volumes, onde as linhas do exímio desenhista brincam com os elementos geométricos da composição. O jogo das cores que anima o olhar faz parte da estrutura de todo o conjunto da obra do Ricardo”, explica o Wagner Barja. Nesse conjunto, a narrativa geométrico-formalista se destaca não só pelo rigor da manufatura, mas também pela destreza e pelo total domínio técnico do processo criativo de Ricardo Luiz onde sempre resta a questão se, a pintura sobre papel é uma colagem digital ou uma pintura de fato? O artista simplifica destacando que “a perfeição é uma meta”. Serviço: Exposição “Circuito Utópico” de Ricardo Luiz Onde: Galeria Parangolé do Espaço Cultural Renato Russo – 508 sul Quando: 03/08 a 19/09/23 – de terça a domingo, das 10h às 20h Quanto: Entrada franca Classificação: livre   Fotos: Ricardo Luiz / Divulgação

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No MAB: Salvador Aversa – Obras de um colecionador

Em justa homenagem, neto remonta história do avô através de coleção recheada de ícones da arte brasileira A família Aversa é ligada pela paixão às artes plásticas. Paulino é pai, artista prolífico de Brasília que você já deve ter ouvido falar. Afinal, foi ele quem pintou aquelas Kombis que a gente vê “jogadas” no gramado atrás da UnB, quando passamos pelo setor de clubes norte.  Salvador foi o avô, colecionador inveterado, que adquiriu obras de grandes nomes como Rubem Valentim, Ismael Nery, Carlos Scliar, Di Cavalcanti, Inimá de Paula, Alberto Guignard, Tarsila do Amaral, entre outros. Antônio é o neto, jovem marchand e galerista, que trilha seu próprio caminho, demonstrando sinais de que honrará muito bem o sobrenome. Prova disso é a curadoria que acaba de fazer para a exposição “Salvador Aversa – Obras de um Colecionador”, que inaugura nessa quinta-feira (27), no Museu de Arte de Brasília – MAB, que reúne cerca de 60 obras que fazem ou já fizeram parte do acervo da família. Em forma de homenagem, a mostra revela que as escolhas do avô “passavam mais por um critério emocional do que pela valorização das obras. Ele comprava o que tocava seu coração”, afirmar o neto. “Acredito que o gosto dele pela pintura começou com os artistas mineiros que tão bem retratavam as paisagens de Minas Gerais, quando ele ainda era estudante”, completa. Em tempo, a exibição nos convida a percorrer o caminho das artes plásticas brasileira do século XX, sob o olhar de alguém que conviveu com artistas como Athos Bulcão e Burle Marx, dos quais se tornou amigo durante a construção da nova capital. O paulista Salvador, engenheiro civil formado em Minas Gerais, veio parar no Planalto Central respondendo um chamado do próprio Juscelino Kubistchek, em 1958. Aqui, Aversa foi presidente da Novacap em 1970, e foi quando conheceu Oscar Seraphico, grande galerista da época, que seu interesse pelo mundo das artes aumentou, passando a adquirir pinturas e peças incríveis e que agora ganham as paredes do MAB, nessa exposição que tem visitação gratuita, em cartaz durante os próximos 30 dias. Não perca! Serviço: “Salvador Aversa- Obras de um Colecionador” Onde: MAB- Museu de Arte de Brasília Quando: De 27 de julho a 27 de agosto, quarta a segunda-feira, das 10h às 19h Quanto: Entrada franca Classificação: livre Crédito fotográfico: Edgard César/Divulgação

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Walter Firmo palestra na galeria Olho de Águia

3ª edição do projeto Imagem Sem Fronteiras tem programação com grandes fotógrafos do Brasil e exterior   Atenção amantes da fotografia, nesta quinta-feira (27) acontece a primeira palestra do “Imagens Sem Fronteiras”, que contará com a presença de um dos maiores fotojornalistas brasileiros, Walter Firmo que estará dividindo histórias e um pouco da sua experiência, que já soma mais de seis décadas de carreira, recheada por retratos poderosos e suas imagens emblemáticas sobre a cultura afro-brasileira. Idealizado por Ivaldo Cavalcante, fundador do espaço Galeria Olho de Águia em Taguatinga, o projeto tem como principal objetivo contribuir para a disseminação da cultura fotográfica e incentivar a formação de profissionais e estudantes de Fotografia, Cinema e Jornalismo. As palestras serão realizadas, mensalmente, entre agosto e novembro, com entrada franca. Uma exposição, com 10 fotos de cada convidado, será montada na galeria e ficará aberta à visitação durante 30 dias. “Queremos dar uma oportunidade única para quem deseja conhecer o trabalho desses craques da fotografia em um bate-papo presencial e aberto ao público. E melhor ainda é poder levar esse projeto para além do Plano Piloto”, explica Ivaldo. E fiquem ligados na programação do local, além de Firmo, já estão confirmadas as presenças do brasileiro André Liohn, dos norte-americanos James Naschthey e Lynsey Adario e do sérvio Goran Tomasevic. Em comum esses quatro fotógrafos têm seus trabalhos reconhecidos por atuarem em zonas de guerra. Serviço: Palestra Walter Firmo no projeto “Imagem Sem Fronteiras” Onde: Espaço Cultural Galeria Olho de Águia, CNF 01, Edifício Praiamar, loja 12, Praça da CNF, Taguatinga Norte Quando: Dia 27 de julho, às 19 horas Quanto: Entrada franca Mais informações: @imagemsemfronteiras Crédito fotográfico: Walter Firmo/Divulgação

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