Tem galeria de Bsb no Portas para a Arte

Galeria José Maciel.Art estreia no Portas para a Arte com a exposição “Ecos da Memória” O projeto Portas para a Arte, promovido pela Fundação Bienal do Mercosul, chega à sua segunda edição com o objetivo de transformar Porto Alegre em uma grande galeria a céu aberto durante a 14ª Bienal do Mercosul, que acontece na capital gaúcha de 27 de março a 1º de junho. A novidade desta vez é que a organização do evento amplia sua representatividade ao convidar duas galerias de Santa Catarina e uma de Brasília para integrar a programação fora do Rio Grande do Sul. E a representante da capital federal não poderia ser outra senão a Galeria José Maciel.Art, que estreia no prestigiado evento com a exposição “Ecos da Memória”, a ser inaugurada no dia 3 de abril, na Chácara 71 da QI 05, no Lago Sul. Quem for #PERAMBULANDO por lá verá uma seleção de obras de José Maciel, artista e fundador da galeria, que explora de forma singular as memórias pessoais e coletivas, conectando passado e presente por meio da arte. Com curadoria de Cláudio Pereira e Danielle Athayde, a exposição apresenta obras inéditas criadas especialmente para o projeto, incluindo pinturas, desenhos e peças com seixos rolados, refletindo a profunda conexão do artista com sua trajetória e suas recordações. José Maciel, que além de artista plástico é advogado, celebrou sua participação no evento: “Como gaúcho, é uma grande honra integrar o Portas para a Arte – Fundação Bienal do Mercosul. A inclusão de Brasília na programação deste ano torna minha participação ainda mais especial“, confessou o artista. Sobre o artista Além de advogado, José Maciel construiu uma trajetória artística marcada por um vínculo profundo com a arte. Desde jovem, teve a oportunidade de conviver com grandes mestres, como Iberê Camargo, cuja influência moldou seu olhar artístico. Sua obra é reconhecida por uma expressividade singular, conectando o pessoal ao universal. Maciel já expôs em espaços renomados, como o Espaço Oscar Niemeyer, o CasaPark e o Instituto Pernambuco Porto, em Portugal. Em setembro de 2024, inaugurou seu atelier-galeria em Brasília, um espaço dedicado à sua criação, além de lançar seu site oficial (www.josemaciel.art), ampliando o acesso às suas obras e consolidando sua presença no mercado de arte. Portas Para a Arte em Brasília Ecos da Memória / Galeria JoséMaciel.Art/ SHIS QI 05, Chácara 71, Lago Sul / até 01 de junho 2025  – visitação com horário marcado / Whatsapp (61) 99265-7678 Foto: Divulgação

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Da botica ao império do bem-estar

30Exposição da Granado no SESI Lab entra na reta final, mas ainda dá tempo para você fazer descobertas dessa empresa que exala Brasil pelos poros   Se você ainda não visitou a exposição “Design e Indústria – A História da Tradicional Botica Granado“, essa é a sua chance! Em cartaz no SESI Lab, a mostra está em seus últimos dias, encerrando sua temporada em Brasília no dia 30 de março. Então aproveita essa dica da Coluna #PERAMBULANDO para revisitar a trajetória dessa icônica marca brasileira que é a Granado. Certeza que todo mundo vai se encantar com essa montagem belíssima, repleta de história e curiosidades. Com mais de 300 itens, a exposição – que já foi vista até então por mais de 30 mil pessoas na capital federal – convida o visitante a mergulhar na evolução da Granado, que há mais de 150 anos inova no setor de cosméticos e medicamentos. Rótulos, embalagens, propagandas antigas e produtos icônicos ajudam a contar como a botica cresceu e se tornou um símbolo de qualidade e pioneirismo, desde o famoso Polvilho Antisséptico, de 1903, até os luxuosos sabonetes glicerinados que conquistam gerações. A mostra também revela a influência da Granado no desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional 4230e seu compromisso com a sustentabilidade, por meio do uso de extratos vegetais nativos, embalagens recicláveis e práticas livres de testes em animais. Além do conteúdo histórico e informativo, a montagem da exposição é um espetáculo à parte: interativa, bem cuidada e pensada para proporcionar uma experiência imersiva e nostálgica. Para os apaixonados por design, beleza e tradição, é um convite irresistível. Então corre, pois ainda dá tempo de explorar essa viagem no tempo de descobrir como a Granado ajudou a construir parte da identidade cultural do Brasil. A visitação é gratuita e acontece no SESI Lab, ao lado da Rodoviária do Plano Piloto. Spoiler: todo visitante pode levar para casa um brinde de recordação bem bacana, além de poder mandar de presente para pessoas queridas mundo afora. Quer saber qual é o mimo? Clique aqui e descubra já assistindo ao vídeo que este colunista fez em sua visita! Sinta a essência do Brasil! “Design e Indústria – A História da Tradicional Botica Granado” / SESI Lab, ao lado da rodoviária do Plano Piloto, Brasília-DF / Até 30 de março de 2025 – terça a sexta-feira – 9h às 18h; sábado, domingo e feriados – 10h às 19h / Siga @sesi.lab e @granado Fotos: Reprodução / Instagram  

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“Padrões Vibratórios”

A imersão sensível de Rogério Roseo se traduz em telas instigantes que já podem ser vistas gratuitamente no Espaço Oscar Niemeyer   Na noite da última quinta-feira (13), cerca de 200 convidados se reuniram no Espaço Oscar Niemeyer para prestigiar a abertura da exposição “Padrões Vibratórios”, primeira mostra individual do artista visual Rogério Roseo. O evento reuniu jornalistas, influenciadores, críticos de arte e amigos, que se encantaram com a potência das obras e com a sensibilidade do artista, consolidando sua estreia no circuito das artes plásticas da capital federal. A Coluna #PERAMBULANDO esteve por lá e te conta os highlights desse happening cultural.   Com curadoria de Rogério Carvalho, a exposição apresenta um conjunto de pinturas, desenhos, esculturas, vídeos e instalações que mergulham nas dinâmicas das relações humanas. Roseo reflete sobre os vínculos afetivos, os conflitos e as emoções que moldam nossa existência, criando um universo visual que convida o espectador à introspecção. “A arte é uma forma de se relacionar, seja com as próprias questões, seja com o outro. Criar é um processo de troca, de revelação”, afirma o artista.     Para o curador Rogério Carvalho, Roseo é uma das grandes promessas da arte contemporânea brasiliense. “Acompanho seu trabalho há quatro anos e vejo como sua pesquisa evoluiu de desenhos para pinturas e, agora, para uma linguagem ainda mais ampla. Suas obras são profundas, abordam a complexidade das relações humanas e nos convidam a um diálogo silencioso, porém intenso”, destaca. A abertura da exposição foi marcada por uma atmosfera sofisticada e acolhedora, com um coquetel assinado pelo JS Buffet e curadoria de mailing de Renata Foresti. Além disso, a pintura das paredes do espaço, em um tom de rosa claro, foi realizada com o apoio da Tintas Colibri, criando um ambiente que realça a experiência sensorial da mostra. “Padrões Vibratórios” segue aberta ao público até o dia 14 de abril, oferecendo uma oportunidade única para quem deseja vivenciar a arte como um espelho das conexões humanas. Confira abaixo alguns dos convidados que passaram por lá e foram clicados pelas lentes deste colunista/fotógrafo: Para os amantes de artes-plásticas“Padrões Vibratórios / Espaço Oscar Niemeyer – Praça dos Três Poderes Lote J – Brasília, DF / Até 14 de abril – Terça a sexta das 9h às 18h – Sábados, Domingos e Feriados – 9h às 17h / Gratuito / Livre Fotos: Gilberto Evangelista

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Bate-papo cultural na Referência Galeria

Encontro com curadores da mostra “Queria olhar de outro lugar” é uma grande oportunidade para quem quer entender um pouco mais sobre os meandros do mundo das artes Essa é para colocar na agenda! No próximo dia 30 de janeiro, quinta-feira, às 17h, a Referência Galeria de Arte realiza uma conversa com os curadores da mostra “Queria olhar de outro lugar”, Emerson Dionísio Oliveira e Pedro Ernesto. Entre os temas que serão abordados, os curadores falarão da proposta curatorial e sobre as relações entre o acervo da galeria e a história da arte brasileira. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos, ou seja, é só chegar! O espaço fica na comercial da 202 Norte, Bloco B Loja 11, Subsolo. A mostra A mostra, segundo os curadores, é um convite a olhar de outro lugar, a imaginar outras condições humanas e outras possibilidades de futuro, para além de esquemas programados. Os curadores afirmam em seu texto sobre a mostra que as obras reunidas nesta exposição são lembretes desses futuros possíveis, resultado de um sonho que completa 30 anos em 2025. “Referência construída nas últimas três décadas na conjunção entre muito trabalho, farta resiliência, profissionalismo, amizades e boa arte”, dizem os curadores que convidados a mergulhar no acervo da galeria trazem para o público obras que se relacionam com o farto histórico de exposições individuais realizadas desde novembro de 1995. A exposição apresenta apenas uma pequena parcela dessa história. “Referência, como o futuro, é muito maior que os passos possíveis que separam cada obra e a vontade nela depositada. O interesse por deslocar lugares de modo a viabilizar novos olhares já estava presente na própria constituição da galeria”, afirmam. Vale destacar que a mostra coletiva conta com obras de Adriana Rocha, André Santangelo, Camila Soato, Carlos Vergara, Clarice Gonçalves, Claudio Tozzi, Daniel Perfeito, Diô Viana, Francisco Galeno, Gu da Cei, João Angelini, José Roberto Bassul, Josiane Dias, Karina Dias, Léo Tavares, Marcelo Camara, Márcio Borsoi, Patrícia Bagniewski, Rogério Ghomes, R. Godá, Rodrigo Zeferino, Rubem Valentim e Veridiana Leite Os curadores Emerson Dionisio Oliveira é historiador da arte. Doutor em História pela Universidade de Brasília (UnB), ex-diretor do Museu de Arte Contemporânea de Campinas -SP, atualmente é professor do Departamento de Artes Visuais na Universidade da UnB e editor da Revista “MODOS – História da arte”. É autor dos livros “Museus de Fora” (2011), “Instituições da Arte” (2012); “Histórias da Arte em Exposições” (2016); “Histórias da Arte em Coleções” (2016); “Histórias da Arte em Museus” (2019) e, o mais recente, “Musealização da Arte” (2023). Pedro Ernesto é professor adjunto do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília (UnB). É Doutor (2020) e Mestre (2016) em Artes, com ênfase em Teoria e História da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UnB (PPGAV-UnB).  Possui bacharelado em Desenho Industrial com habilitação em Programação Visual e Projeto de Produto pela UnB (2011). Atua no ensino e pesquisa em Teoria e História da Arte com ênfase em arte contemporânea, história da arte, curadoria, exposições, a partir de perspectiva interdisciplinar com políticas culturais, sociologia da arte, história da cultura e museologia. Atuou como professor no curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Foi curador da exposição “Docente corpo” (2023), realizada em Castro (PR). Referência 30 anos   Em tempo, a Referência Galeria de Arte, fundada em 1995 por Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira, é um marco na cena cultural de Brasília, destacando-se desde sua primeira exposição inédita de Amílcar de Castro. Ao longo de 30 anos, promoveu artistas renomados como Athos Bulcão, Carlos Vergara e Claudio Tozzi, além de talentos emergentes. Paulo Moraes, filho do casal, integrou a administração em 2004, fortalecendo a gestão estratégica. “Com foco na valorização de artistas do Centro-Oeste e regiões fora dos eixos dominantes da arte, a galeria busca ampliar a inclusão nas coleções privadas, refletindo a história e a diversidade cultural de seu tempo”, conforme destaca Onice Moraes. Bate-papo cult! Conversa com Emerson Dionísio Oliveira e Pedro Ernesto / Referência Galeria de Arte / 30/01 – 17h às 19h / Entrada franca / Livre para todos os públicos   “Queria olhar de outro lugar” / Até 28/02/2025 / segunda a sexta – 10h às 19h; sábado – 10h às 15h / Entrada franca / Livre para todos os públicos / Siga @referenciagaleria

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A arte indígena de Vinícius Vaz

Em sua primeira mostra individual, artista reune personalidades em noite de badalado coquetel no coração da capital federal   Na última quinta-feira (28), um coquetel, exclusivo para convidados, marcou a abertura da primeira exposição individual do artista plástico indígena Vinícius Vaz, na galeria Mercato + Antiguidade + Design, localizada no icônico complexo Conic, no coração de Brasília. Intitulada “A História que o Brasil Não Conta”, a mostra, com curadoria de Antonio Aversa, reúne 16 pinturas impactantes que dão voz a personagens e temas frequentemente ignorados pelos livros de história. A noite foi prestigiada por figuras ilustres como embaixadores e figuras do meio artístico e a atriz brasiliense Maria Paula Fidalgo. Quem também marcou presença foi a primeira deputada federal indígena, Célia Xakriabá (PSOL-MG), da mesma etnia do artista, os Xacriabás, que destacou a importância do trabalho de Vinícius na valorização da história e cultura indígena. Os cerca de 100 convidados tiveram a oportunidade de dialogar com o artista sobre as narrativas que inspiram suas obras. Um dos destaques da exposição é a poderosa “Guernica Tupiniquim”, que retrata o brutal assassinato do indígena Galdino, queimado enquanto dormia em um ponto de ônibus na 703 Sul, em Brasília — um episódio que ainda ecoa como símbolo da violência contra os povos originários. A História que o Brasil Não Conta estará aberta ao público até o dia 28 de fevereiro de 2025. As visitas podem ser agendadas pelo Instagram @espacomercato ou pelo telefone (61) 99914-8208. Confira quem prestigiou o evento pelos clicks de JP Rodrigues:

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Sonia Dias apresenta Da Terra que Somos

Noite de abertura da mostra reúne amantes das artes-plásticas no Museu Nacional da República Sonia Dias Souza Na última quinta-feira (21) aconteceu o vernissage da exposição “Da Terra que Somos”, da artista Sonia Dias Souza, reunindo convidados do eixo Brasília-São Paulo. A mostra que convida à uma reflexão sobre a transformação da natureza, a relação do homem com ela e o seu lugar no Universo está aberta para visitação gratuita até o dia 17 de fevereiro  de 2025. Artista apaixonada pela essência da vida, Sonia desenvolveu um olhar crítico alimentado por leituras cruzadas entre ciências como a Física, a Biologia, com destaque à Botânica, e mitos cosmogônicos extraídos da História das Religiões e de visões do sagrado. Ela acredita que ao abordar questões fundamentais como criação, ciclos de vida e regeneração, o espectador venha a fazer uma reflexão sobre a qualidade de sua relação com o todo. A arquitetura intrincada das peças de Sonia, aliada as suas materialidades enfáticas, abrange uma vasta gama de formas simbólicas e outras aparentadas com organismos biológicos. Suas obras, frequentemente puxadas para o marrom vivo, sangrado, e para o azul profundo, semelhante ao azul do artista francês Yves Klein, com o qual ele pretendia juntar-se ao infinito do céu, exploram ciclos, interseções, atentam para a complexidade de tudo que existe. Entre as obras expostas está “O sangue não tem cor”, composta por pequenas esferas de feltro, semelhantes a hemácias cujo ciclo de crescimento é interrompido ela alerta para a expansão vertiginosa por descontrolada do antropoceno, ao mesmo tempo em que conduz a questões centrais na discussão contemporânea sobre identidade, alteridade, raça e etnia. “Vórtice”, por sua vez, utiliza círculos de terra para formar o triângulo invertido, forma feminina arquetípica, um útero a simbolizar fecundidade e transformação. Já o quadro “Magna” reúne mais de uma centena de seios de argila negra – símbolos da nutrição e da criação, conectados a ovos vermelhos – expressão plena e proliferante do início da vida. Com curadoria e texto crítico de Agnaldo Farias, a exposição pretende, de fato, convocar a sociedade para discutir urgentemente sobre a sobrevivência da espécie humana e do planeta em um momento em que as crises climáticas se intensificam gerando medo e insegurança. Claro que você não vai perder a oportunidade de sair #PERAMBULANDO para conferir de pertinho essa poderosa mensagem no Museu Nacional da República. Não é mesmo? Aproveite para conferir quem prestigiou o evento pelas lentes de Breno Esaki:

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O Hiper-Realismo de Giovani Caramello

Mostra em cartaz na CAIXA Cultural reúne 13 peças de figuras humanas expressivas de um dos mais importantes artistas hiper-realistas do Brasil   Para você que gosta de sair #PERAMBULANDO pelo mundo das artes plásticas, você tem até 12 de janeiro de 2025 para conferir a exposição gratuita “Hiper-realismo no Brasil” de Giovani Caramello, na CAIXA Cultural Brasília, mostra já reuniu mais de 90.000 visitantes nos demais centros culturais da instituição em Curitiba, São Paulo, Recife e Fortaleza. Com maestria, o artista paulista captura a essência da vida, esculpindo em resina, silicone e terracota rostos que parecem respirar e corpos que carregam as marcas do tempo. A obra central “Nikutai” , por exemplo, conta com impressionantes 2,5 metros de altura, e “Segunda Chance“, que traz o busto de um idoso com marcas da idade esculpidas em silicone, são apenas alguns exemplos da riqueza de detalhes e da expressividade da obra de Caramello. Exclusivamente para a exposição em Brasília, foram incorporadas mais 03 obras: “Diálogo“, “Sozinho” e “Ascenção“, e a criação de um áudio-guia, desenvolvido pelo curador Icaro Ferraz Vidal Junior. “Esta exposição fortalece o movimento hiper-realista da arte contemporânea brasileira“, afirma o curador, que salienta o quanto a obra de Caramello desloca esse movimento do lugar de espetáculo, cujo fim está na questão de como foi feito, e agrega a ideia de que nós próprios somos construções. “Ele nos apresenta, com uma linguagem fascinante e sedutora do hiper-realismo, uma série de imagens e personagens que nos fazem pensar nessa fragilidade do humano e da impermanência da vida. É um paradoxo que essas figuras frágeis sejam criadas e produzidas por uma mão humana”, completa. Vale destacar ainda que Giovani Caramello é um artista autodidata, que iniciou sua carreira com modelagem 3D e, a partir daí, buscou a escultura como forma de aperfeiçoar a técnica, despertando, então, o interesse pelo realismo. O escultor Cícero D’Ávila foi seu professor de modelagem. Depois de trabalhar como escultor comercial, começou de fato sua obra autoral com o hiper-realismo. Hoje, Caramello é reconhecido internacionalmente pela expressividade em seus trabalhos. Para essa exposição, selecionou peças que foram executadas em diferentes momentos de sua carreira. “São várias técnicas utilizadas: cerâmica, resina, as de silicone, que são as mais hiper-realistas, e de bronze, que é a minha nova fase, com uma escultura mais sóbria e monocromática”, setencia Giovani. Confira neste link o Reel feito por este colunista na abertura da mostra. Que tal um choque de realidade? Exposição Hiper-realismo no Brasil – Giovani Caramello / CAIXA Cultural Brasília / SBS Quadra 4, Lotes 3/4, Brasília-DF /  Até 12 de janeiro de 2025 / terça a domingo  9h às 21h / 14 anos / Grátis / Siga @caixaculturalbrasilia Fotos: Reprodução Instagram do Artista

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Brasília, a arte do planalto

FGV Arte e IDP inauguram mostra que reúne mais de 300 obras de cerca de 150 artistas, sobretudo mulheres como Maria Martins, Marianne Peretti e Daiara Tukano Inaugurada na última quarta-feira (25), no Museu Nacional da República, a exposição Brasília, a arte do planalto traz um olhar sui generis sobre a capital federal como um lugar do feminino, que parte da inspiração de Vera Brant, um nome que atravessa a história nacional a partir da criação de Brasília até a produção artística contemporânea brasileira. Com curadoria de Paulo Herkenhoff e cocuradoria de Sara Seilert, a mostra é realizada pela FGV Arte (espaço experimental e de pesquisa artística da Fundação Getulio Vargas), em parceria com o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), e fica aberta para visitação gratuita até o dia 24 de novembro. Segundo o curador, a escritora Vera Brant (1927-2014), mineira de Diamantina que mudou-se para Brasília em 1960, foi tecelã de uma importante rede social que uniu JK, Niemeyer, Athos Bulcão, Darcy Ribeiro, Wladimir Murtinho, UnB, Gilmar Mendes, Zanine Caldas, Rubem Valentim e Galeno. “Ela foi o primeiro e generoso periscópio para enxergar Brasília como uma rede extratemporal e extraterritorial”, conta Herkenhoff. Essa mobilidade de Vera Brant por campos de ação tão variados serviu como um guia para o grupo curatorial perceber que Brasília, além do campo predominantemente masculino do poder, é uma cidade feminina. “A exposição reforça o feminino a partir do grupo de mulheres escultoras da capital federal, como Maria Martins, Mary Vieira e Marianne Peretti. É interessante também como o discurso sobre a arte em Brasília é feito predominantemente por mulheres”, instiga o curador. As obras de Maria Martins, por exemplo, estabelecem um forte diálogo com esse espaço feminino na arte, rejeitando o papel de subserviência e colocando a mulher em uma condição de corpo desejante. Entre outras artistas presentes na exposição, estão Adriana Vignoli, Daiara Tukano, Raquel Nava, Clarice Gonçalves, Camila Soato, Maria Bonomi, Severina, Maria do Barro, Adriane Kariú, Alessandra França, Regina Pessoa e Zuleika de Souza. Brasília, a arte do planalto expande também seu olhar para os tempos atuais e a arte que é feita no Centro-oeste, mais especificamente nesta região do planalto central brasileiro, onde há mais de sessenta anos foi instalada a nova capital. “Na exposição, nós aproveitamos para fazer uma referência às mulheres indígenas, com suas técnicas tradicionais de cerâmica, porque cabia à elas fazer cerâmica nos povos originais instalados no Centro-Oeste”, diz Herkenhoff. De fato, a ideia que direcionou a mostra foi a de reproduzir uma grande festa do olhar, mostrando que a capital federal, que não se reduz à sua esfera política, é intensa, ampla e surpreendente. “Essa mostra significa também um encontro entre dois olhares curatoriais. Porque agora nós unimos os olhares da Sara Seilert com o meu. Então nós buscamos produzir um olhar sobre Brasília. Assim, já não é mais apenas um olhar de fora”, afirma o curador. Desdobramentos contemporâneos Com uma quantidade impressionante de artistas, desde os já consagrados no mercado da arte até os contemporâneos, a mostra reúne mais de 300 itens. Sucedendo Brasília, a arte da democracia, exposição realizada no Rio de Janeiro de abril a agosto deste ano, a nova mostra retrata a história da cultura artística do planalto, sua diversidade e complexidade e seus desdobramentos atuais. Enquanto a exibição carioca tratava da passagem da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília, junto da consolidação das estruturas republicanas, a que está exposta no Museu Nacional da República aborda a dimensão estética do surgimento de Brasília, entendida como uma obra de arte coletiva. Ao mesmo tempo, põe em destaque um elenco de agentes culturais da capital e das cidades-satélites. “A vinda da exposição para o Museu Nacional da República contou com a minha participação na ampliação da abordagem dessa possível narrativa da história da arte brasiliense. Então, ganhamos espaço para a inclusão de novos artistas e eu incluí algumas obras do acervo do Museu Nacional da República, que é uma instituição que cresceu e floresceu junto a essa produção artística contemporânea”, avalia Sara Seilert. A exibição conta com documentos históricos, como o diploma de candango – conferido aos operários que levantaram a nova cidade por Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil de 1955 a 1961, responsável pela construção de Brasília e a transferência do poder do Rio de Janeiro para o planalto central; o croqui do plano piloto assinado por Lúcio Costa; e o manuscrito de Oscar Niemeyer sobre o monumento JK. Esse projeto representa, segundo Sara, “a diversidade da arte contemporânea do Distrito Federal”, assim como o seu processo histórico e espontâneo. A ideia é que, ao visitar a mostra, o público se sinta convidado a compreender a região geográfica em toda a sua potência criativa. Veja uma pequena parcela do que a exposição oferece enquanto experiência, clicando neste link. Artistas [ordem alfabética]: Adriana Vignoli; Adriane Kariú; Adriano e Fernando Guimarães; Ailton Krenak; Alberto da Veiga Guignard; Alessandra França; Alexandre França; Alfredo Ceschiatti; Alfredo Fontes; Alice Lara; Antonio Obá; Athos Bulcão; Bené Fonteles; Benjamin Silva; Bento Viana; Bernardo Figueiredo; Betty Bettiol; Bruno Faria; Bruno Giorgi; Bruno Jungmann; Caio Reisewitz; Camila Soato; Candida Hofër; Carpio de Moraes; César Becker; Chico Amaral; Christus Nóbrega; Cildo Meireles; Clarice Gonçalves; Dadá do Barro; Daiara Tukano; Danyella Proença; Davi Almeida; Dirceu Maués; Edu Simões; Elder Rocha; Evandro Prado; Evandro Salles; Fayga Ostrower; Fernando Lindote; Francisco Galeno; Frans Krajcberg; Fred Lamego; Fulvio Roiter; Gabriela Biló; Gaspari Di Caro; Gê Orthof; Glênio Bianchetti; Gregório Soares; Grupo Poro; Gu da Cei; Guy Veloso; Hal Wildson; Hassan Bourkia; Helô Sanvoy; Hugo França; Isabela Couto; Ismael Monticelli; João Angelini; João Trevisan; Joaquim Paiva; Jonathas de Andrade; Josafá Neves; José Ivacy; José Roberto Bassul; Juvenal Pereira; Kazuo Okubo; Kurt Klagsbrunn (foto de capa – Palácio do Alvorada, s.d.); Lêda Watson; Leo Tavares; Leonardo Finotti; Lina Bo Bardi; Luciana Paiva; Lucio Costa; Luiz Alphonsus; Luiz Mauro; Marcel Duchamp; Marcela Campos; Marcio Borsoi; Maria Bonomi; Maria do Barro; Maria Martins; Marianne Peretti; Mary Vieira; Miguel Rio Branco; Milan Dusek; Milton Guran; Milton

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“Natureza Urbana” em cartaz no CCBB

Em cartaz até 20 de outubro, exposição que promove intercâmbio entre artistas brasileiros e bielorrusso é um verdadeira ode à relação harmoniosa entre o homem e a natureza   O movimento cultural Vulica apresenta “Natureza Urbana”, até 20 de outubro, no Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília. O festival reúne artes urbanas, graffiti e bioarte em busca do equilíbrio entre as pessoas, suas cosmologias e o meio ambiente da cidade. Uma plataforma de diálogo intercultural entre artistas internacionais e brasileiros de diferentes cidades e etnias, que celebra a sabedoria dos povos originários e a diversidade das abordagens artísticas. “Natureza Urbana” propõe intercâmbios criativos em busca do mundo que sonhamos. A programação inclui exposições, intervenções artísticas interativas, performances, oficinas e bate-papos que buscam equilibrar diferentes visões de mundo. Entre as linguagens exploradas, destacam-se: graffiti, pintura, lambe-lambe, stencil, land art, bioescultura e meditação. Comprometido com a sustentabilidade ambiental, social e econômica, o projeto utiliza técnicas inovadoras de produção, desde o manejo responsável de resíduos até o uso de tintas à base de água, resinas e pigmentos naturais. Essas práticas são acompanhadas por uma linguagem positiva, engajamento comunitário, acessibilidade e celebração da diversidade. Os artistas convidados são experimentalistas comprometidos com esses ideais. A expressão artística de cada um contribuirá para a criação do Manifesto “Natureza Urbana”. A curadoria realizada por Mila Kotka e Nina Coimbra apresenta obras de ECHO (Belarus), Daiara Tukano (DF), Ramon Martins (SP), Adriane Kariú (DF), André Morbeck (GO), Bazinato (Belarus), Dante Horoiwa (SP), Mateus Dutra (GO), Mila Kotka (Belarus), Nina Coimbra (DF), Onio (DF), Thiago Alvim (MG), e Thiago Toes (SP). Esse caleidoscópio de artistas utilizará diversas técnicas para apresentar tanto obras prontas quanto novas criações ‘site specific’, transformando o CCBB Brasília em um espaço de criação e experimentação antes mesmo da abertura oficial do espaço expositivo, convidando o público a participar ativamente dessa evolução. O projeto “Natureza Urbana” nasce do movimento cultural Vulica Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Se quiser um spoiler extra, veja aqui o Reel feito pela coluna #PERAMBULANDO! O Movimento Vulica O projeto “Vulica”, que significa “rua” em belarusso, nasceu em Minsk e agora traz novo dinamismo ao CCBB da capital federal. O projeto “Natureza Urbana” integra as comemorações dos 10 anos do movimento artístico e festival Vulica Brasil, realizado cinco vezes em Minsk, Belarus, de 2014 a 2019. Durante esses anos, mais de 50 murais de grandes proporções foram legados à cidade, assim como esculturas, instalações, exposições e um plano urbanístico para a “Rua Brasil”, nome carinhosamente dado a ela pelos seus frequentadores. Essas iniciativas tiveram impacto significativo no desenvolvimento urbanístico da região, cujas repercussões perduram até hoje. Em Brasília desde 2020, Vulica realizou em 2022 o projeto de urbanismo tático Acorda, Conic!, desafiando moradores do Distrito Federal a criarem intervenções artísticas e urbanísticas no i-Cônic-o Conic. Diferentes mentes criativas de Brasília se reuniram em workshops e idealizaram mudanças positivas para o local. No ano seguinte, o CCBB Brasília foi palco do Imagine Skate Tour, com a participação do Vulica. Na ocasião, quatro murais foram pintados pelos artistas brasilienses Gurulino, Ramon Phantom, Omik e Corujito, além de serem ministrados workshops de spray com Siren e Gurulino, e de estêncil com o artista goiano Diogo Rustoff. Programação: 8 de setembro “Colagem Automática” – Oficina de Colagem com Onio (DF) Das 14h às 17h (Sugestão de faixa etária: 12+ anos) Número de participantes: 15 vagas por turma Local: Torre 01, em frente à Galeria 4 “BioArte Meditação” – Oficina de Criação de Símbolos Sacros com Elementos de Plantas Urbanas com Mila Kotka (Belarus) Das 14h às 17h (Sugestão de faixa etária: 16+ anos) Número de participantes: 10 vagas Local: Galeria 1 13 de setembro “Transformando Espaços Urbanos” – Oficina de Lambe-Lambe com Adriane Kariú (DF) Das 14h às 17h (Sugestão de faixa etária: 9+ anos) Número de participantes: 15 vagas Local: Torre 01, em frente à Galeria 4 20 de outubro Encerramento de “Natureza Urbana” com intervenções artísticas Das 14h às 17h (Livre) Local: Deck e Jardim Vamos lá? Natureza Urbana / Centro Cultural Banco do Brasil Brasília / até 20 de outubro de 2024 – terça a domingo, das 9h às 21h /Livre / Entrada franca – ingressos na bilheteria física ou bb.com.br/cultura / Infos: naturezaurbana.art – @vulicabrasil – @ccbbbrasilia  

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O Gesto de Mokdissi na CAIXA Cultural

Exposição de pinturas de Rosana Mokdissi marca a reabertura do centro cultural que habita o coração do Plano Piloto Na última terça-feira, 3 de setembro, a CAIXA Cultural Brasília reabriu suas portas ao público após três meses de reformas, inaugurando a mostra “Rosana Mokdissi – O Gesto como Ponto de Partida“, com curadoria de Agnaldo Farias. O evento contou com a presença de amigos, artistas e curadores. Antes do início da visitação, a gerente da CAIXA Cultural Brasília, Luana do Prado, deu as boas-vindas ao público, celebrando a reabertura do espaço cultural. Em seguida, o curador e a artista também disseram algumas palavras a todos antes de partirem para uma visita mediada pela exposição. A mostra apresenta um recorte significativo da produção de Rosana Mokdissi entre 2020 e 2023, com 34 obras que investigam o gestual da pintura e sua materialização sobre a tela. Essas obras exploram dois momentos distintos da carreira da artista: o primeiro, de 2020 a 2021, marcado pelo auge da pandemia e do isolamento social, e o segundo, de 2022 a 2023, que revela uma intensificação do gesto na pintura. De 2020, durante o confinamento pandêmico, surgem obras que o curador Agnaldo Farias compara a grandes palimpsestos — antigos pergaminhos reaproveitados após terem seus textos raspados. Um exemplo é uma lona pintada de dourado, com tarjas escuras feitas de spray, sugerindo a existência de um texto ocultado pela tinta. Segundo o curador, “essas pinturas reforçam a ideia de que a história da humanidade se constrói a partir de escombros, sobre resíduos materiais e imateriais de tempos e espaços amalgamados”. Uma dessas peças, com mais de um metro e meio de altura e quatro de largura, destaca-se na exposição. Outra obra dessa série apresenta a palavra “give up” (desista, em inglês) repetidamente sobre um fundo marrom, preto e cinza. A desistência é afirmada pela repetição do gesto, uma espécie de defesa da inação. Essa obra tem quase dois metros de altura e largura. Entre 2021 e 2022, a artista passa a explorar novas escolhas. Em uma das obras, utilizando várias texturas de grafite, Mokdissi traça linhas retas e circulares sobre um fundo branco sujo, inserindo uma linha grossa e vermelha na diagonal. Nessa fase, o gesto da pintura se torna mais efusivo e a tinta, de textura líquida, é arremessada contra a tela, criando riscos que se cruzam dentro e fora do espaço sem cor, preservando a intensidade dos arremessos. As obras produzidas em 2022 trazem mais cores e um certo ar primaveril. Formas circulares lado a lado evocam árvores cheias de flores, enquanto múltiplos círculos se acumulam, interpenetram-se e disputam espaço entre ramos pretos, semelhantes a raízes expressivas e nervosas, produzidas por spray. Com entrada gratuita, a exposição estará em cartaz na CAIXA Cultural até 3 de novembro, na Galeria Vitrine. Não perca a chance de ir #PERAMBULANDO até lá para conhecer um pouco da trajetória de 20 anos de Mokdissi pelo mundo das artes. Em tempo, vivendo e trabalhando em Brasília, ela aprimorou seu talento na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, tendo estudado, inclusive, com o pintor Sérgio Fingermann, além de já ter participado de workshops com Charles Watson.  Agora veja mais alguns clicks de quem prestigiou a noite de abertura da exposição pelas lentes deste colunista:   Partiu? “Rosana Mokdissi – O Gesto como Ponto de Partida” / CAIXA Cultural Brasília – SBS Quadra 4, Lotes 3 e 4 / terça a domingo, das 9h às 21h / Grátis / Siga no Insta @caixaculturalbrasilia e art_by_rosanamokdissi

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