No rastro do teaser viral de O Diabo Veste Prada 2, expectativas sobem tão rápido quanto um salto Valentino Rockstud.   Nesta semana o mundo da moda foi pego de surpresa com o  primeiro teaser de O Diabo Veste Prada 2. E a sensação que ele trouxe para este colunista foi justamente a de abrir um closet vintage da Runway, onde a gente já conhece tudo dali, mas mesmo assim, perde o fôlego. Afinal, em poucos segundos, um close calculado de um stiletto vermelho diz mais que qualquer diálogo, reacendendo uma febre que mistura nostalgia, moda e puro entretenimento. Meryl Streep, reluzente em seus Valentino Rockstud siren-red, nem precisa falar. Basta pisar. Um frame, um eco coletivo: “ela voltou”. O burburinho não é à toa. Depois de quase duas décadas, o universo impecavelmente ácido de Miranda Priestly retorna aos cinemas em maio de 2026, com Anne Hathaway e Emily Blunt reprisando seus papéis e uma lista de novos nomes que faria qualquer red carpet tremer: Stanley Tucci, Kenneth Branagh, Lucy Liu, Sydney Sweeney, Simone Ashley, Justin Theroux e até ela, Lady Gaga – cuja participação segue envolta em mistério, como toda diva merece. A sequência, revelada pela Disney e pela 20th Century Studios, coloca Miranda diante de um cenário cruel: sua carreira estaria em queda, forçando-a a enfrentar Emily, agora uma executiva poderosa de um conglomerado de luxo. Um enredo digno das melhores tretas editoriais, onde poder, publicidade e moda se digladiam em silêncio, e com belos sapatos, claro! Para contextualizar: o original de 2006 arrecadou mais de 326 milhões de dólares com um orçamento modesto e virou referência de moda, comportamento corporativo e memes eternos. Era inevitável que seu retorno mexesse com emocional, memória afetiva e, sobretudo, com nosso gosto por glamour e veneno bem aplicado. O teaser, que saiu há poucos dias, já viralizou no TikTok, no Instagram e nas rodinhas fashionistas – porque a internet é rápida, mas o mundo da moda, meu amor, é ainda mais! Cada segundo está sendo dissecado: o salto, o tapping no chão, o styling minimalista, o blazer estruturado, o olhar que humilha. A sensação é a de que estamos presenciando o início de uma nova temporada de tendências antes mesmo da estreia do filme. E, como bom observador do jogo da moda, arrisco dizer: há um simbolismo claro naquele Valentino vermelho. Nada ali é aleatório. O Rockstud, que marcou a década de 2010, volta como comentário estético – e talvez até irônico – sobre poder, permanência e reinvenção. Não é novidade que O Diabo Veste Prada sempre conversou com a moda real, e aqui não é diferente. Se o primeiro filme retratou o choque de Andy com a máquina editorial, este promete explorar os bastidores do luxo corporativo, onde as marcas valem bilhões, e publicidade é sinônimo de sobrevivência. Uma arena perfeita para Miranda e Emily medirem forças. Enfim, para quem tá morrendo de ansiedade: força na peruca! Então reforça o laquê, já que a estreia está marcada para 1º de maio de 2026 (30 de abril no Brasil). Até lá, só nos resta revisitar o clássico, teorizar sobre a função narrativa daquele sapato vermelho e, claro, preparar o psicológico: porque se o teaser já abalou as estruturas, imagine o filme inteiro. E se alguém perguntar se este colunista está animado, eu diria apenas: That’s all! E pra quem por acaso ainda não viu o trailler, ele está logo abaixo. Só dar play e se deliciar:

Apresentando 17 looks na passarela na última edição do INTERFASHION Brasília, a estilista prova que aliar moda e tecnologia pode levar o setor a um patamar muito além de produto de consumo. Imagina um sapato capaz de te proteger ao longo de até quatro meses ininterruptos contra os mosquitos que transmitem doenças como dengue, zika e chikungunya. Essa foi uma das novidades que a sapateira e designer Virgínia Barros trouxe para a passarela do INTERFASHION Brasília, no último sábado (23), dia em que lançou sua mais recente coleção, batizada de “Nas Tranças do Morro”, um diálogo delicado entre tradição artesanal e tecnologia de ponta. Inspirada no trabalho das artesãs do Morro do Pilar (MG), Virgínia apresentou 17 looks completos de roupas, calçados e acessórios minimalistas e sofisticados. “Afinal, eu sou sapateira, mas eu faço a roupa também”, disse na ocasiao a estilista. As peças surgiram em fibras naturais como linho e viscose, com chapéus e bolsas produzidos pelas próprias artesãs. Já os calçados se destacaram por detalhes em palha, flores de couro e crochês de algodão confeccionados por tecelãs do Vale do Jequitinhonha. “É um tributo à memória manual do Brasil profundo, mas também uma aposta no futuro”, declarou Virgínia, que mira em uma grande revolução que não está apenas na estética: seu desfile também marcou o lançamento dos VB InnoVec, calçados que incorporam a tecnologia Repeltex®, criada pela equipe do professor Álvaro Eiras (UFMG), capazes de repelir, como foi dito acima, os mosquitos transmissores de dengue, zika, chikungunya e malária. Trata-se de uma inovação inédita no mundo já que este é um repelente espacial capaz de proteger várias pessoas em um mesmo ambiente por até quatro meses. Testes realizados pelos pesquisadores aqui no Brasil demonstraram que os calçados apresentaram repelência de 74% para o Aedes aegypti – índices superiores aos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). “O sapato com essa tecnologia cria uma nuvem protetora em volta da pessoa. Na Tanzânia, onde também foram feitos os experimentos, famílias colocavam os chinelos perto da televisão porque ele protegia toda a família”, contou Virgínia, radiante. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou em 2024 mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, com impacto econômico superior a R$ 28 bilhões. Nesse cenário, a chegada dos calçados com Repeltex® ao mercado, em parceria entre a startup InnoVec e a grife de Virgínia Barros, representa não apenas uma inovação no mundo da moda, mas também um instrumento de saúde pública acessível, vegano e sustentável. Dois modelos inauguram essa revolução na grife mineira: um mocassim de algodão e um mule anatômico inspirado nos birkins. A cada par, a proteção é garantida por até quatro meses, graças à embalagem hermética que conserva a eficácia até o primeiro uso. Após esse período, o consumidor poderá solicitar o refil de recarga via QR Code inserido no produto. Para a estilista, a parceria é um desdobramento natural de sua trajetória. “Já tinha criado um calçado 100% biodegradável, que vira adubo ao ser enterrado. Agora, com o Repeltex, conseguimos dar um passo adiante: fazer da moda uma aliada direta da saúde, transformando um simples sapato em ferramenta de prevenção de doenças graves.” Ainda sobre o desfile apresentado na INTERFASHION, ao lado da novidade tecnológica, também estiveram criações que marcaram a carreira de Virgínia, como o icônico Pillow, usado por Linn da Quebrada no Big Brother Brasil, repaginado em novas cores e materiais. Assim, “Nas Tranças do Morro” reafirma Barros como uma das criadoras mais inventivas do país, capaz de entrelaçar ciência e poesia, tradição e inovação, estética e consciência social. Moda que protege, emociona e abre caminho para um futuro mais humano. Em Brasília, a estilista tem loja no Liberty Mall e para mais detalhes,  basta seguir o perfil @virginiabarrosoficial.   Fotos: Gilberto Evangelista e Divulgação

Ele é a voz que traduz a moda e o comportamento social, profetizando o futuro criativo com seus vídeos que duram apenas 3 minutos na telinha e muitos dias na sua mente.    Quem é Jorge Grimberg? Um jornalista de moda? Um escritor? Um mentor de carreiras criativas? Talvez tudo isso e até um pouco mais. Grimberg é daqueles nomes que conseguem transitar entre muitas áreas sem perder a essência. Graduado em Administração de Empresas, construiu uma trajetória sólida como diretor comercial e de marketing da WGSN — a maior empresa de análise de tendências do mundo — e foi durante dez anos o olhar brasileiro dentro do cenário internacional. Mas a inquietação falou mais alto: ele queria contar histórias, provocar reflexões, ensinar. E foi aí que o comunicador se impôs de vez sobre o executivo. Por que ele vem fazendo tanto sucesso? Porque fala de moda sem se prender apenas às roupas. Grimberg enxerga tendências como espelho de comportamento, cultura e futuro. Essa visão levou seus textos para veículos como Vogue América, Business of Fashion, CNN Style e Coolhunting, além de três anos como colunista do jornal O Estado de S. Paulo. Não à toa, foi eleito pelo portal Style.com e pela Vogue Runway como “a voz da sua geração para a moda brasileira”. Em 2017, lançou o livro Vida Criativa, pela Estação das Letras e Cores, reunindo histórias de quem ousou transformar a carreira através da autenticidade. Desde então, sua missão ficou clara: ajudar profissionais criativos a encontrar usar sua própria voz e fazer bom uso dela. Seja como professor convidado no mestrado em Design da Comunicação da Faculdade BAU, em Barcelona, como mentor na Belas Artes em São Paulo ou como palestrante nos principais eventos de moda da América Latina ou ainda nos cursos que lança por iniciativa própria (e que este colunista está doido para fazer um dia), Grimberg passou a inspirar multidões. Mas foi nas Redes Sociais (tanto no Instagram, quanto no TikTok) que ele conseguiu traduzir sua forma única de comunicar: com o projeto 3 Minutos de Moda, já ultrapassou a marca de 10 milhões de visualizações e ressignificou a maneira como se consome jornalismo de moda digital. Direto, rápido, acessível — mas sem perder densidade. Além disso, seus workshops – Futuro Day e Encontre a Sua Voz – já reuniram mais de 2 mil profissionais desde 2021, sempre com a proposta de debater criatividade, comunicação e tendências. Ele não apenas comenta o presente: prepara pessoas para o futuro. O fato é que, em tudo o que faz, Jorge Grimberg mistura persistência, dedicação e intuição. Não se trata apenas de prever o próximo movimento da moda, mas de mostrar que as tendências mais importantes nascem de dentro para fora. Talvez seja por isso que ele faz sucesso, porque conecta estilo, mercado e humanidade com maestria, como o fez na palestra que realizou no último sábado (23) na capital federal, durante o Interfashion Brasília. Claro que este colunista não perdeu a opurtunidade para fazer um #GETTOGETHER (clique aqui para assistir), onde ele revelou que sempre se arrepende quando compra roupas da moda; que estamos todos emburrecendo; e onde vai se nutrir mentalmente no mundo digital. Isso tudo e muito mais em uma entrevista marota, rápida, cheia de surpresas e que também não ultrapassa três minutos de duraçao. Nossa! Será uma coindência? Talvez não, afinal, estar um passo a frente é um movimento que conecta pessoas. Fotos: Gilberto Evangelista + Reprodução Instagram