Chico Buarque recebe Prêmio Camões quatro anos após anúncio

Um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos ganha a maior láurea da literatura em língua portuguesa Escolhido por unanimidade, em 2019, o compositor, cantor e escritor, Chico Buarque, de 78 anos, ganhou o Prêmio Camões. Neste 24 de abril de 2023, ele finalmente conseguiu receber a maior honraria da literatura em língua portuguesa. Segundo o Ministério da Cultura, o  objetivo de consagrar um autor de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural do idioma.  Na cerimônia realizada no Palácio de Queluz em Portugal, estiveram presentes o Presidente Lula (PT), juntamente com o Primeiro-Ministro Português António Costa e outras personalidades influentes da cultura e política lusófona. O motivo da demora para Chico Buarque receber o prêmio, se deu por conta da pandemia de Covid-19 e pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL) se recusar a assinar a documentação necessária para entrega da premiação.  Apesar da falta de uma cerimônia de premiação, Chico Buarque recebeu os 100 mil euros (cerca de R$ 540 mil) que foram concedidos, sem problemas. Entretanto, a questão do diploma de Chico Buarque gerou uma situação em que os vencedores dos anos seguintes tiveram que esperar na fila para receber as cerimônias de premiação. Mia Couto, vencedor do prêmio em 2013, fez questão de exaltar a obra do premiado. “Quando eu comecei a ouvir as canções do Chico, percebi que havia uma dimensão da nossa língua, que ela cantava e que guardava a poesia. Como a poesia, que é profundamente lírica, profundamente íntima, podia se manifestar e se podia revelar na canção”, afirmou. O presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, ressaltou a importância do prêmio, em um comunicado oficial. “É uma conquista extremamente forte e representa uma espécie de Nobel da Língua Portuguesa não só por todos aqueles que receberam África, os países africanos, Brasil e Portugal, mas também pela alta qualidade de seus jurados. Portanto, o Prêmio Camões é uma proposta que avança além das fronteiras e, no fundo, a partir da literatura promove a cultura do diálogo e da paz”.  Carreira de Chico  na Literatura  Chico Buarque é um dos mais renomados artistas brasileiros, famoso por sua carreira na música e na literatura. Como escritor, Chico Buarque publicou seu primeiro romance, “Estorvo”, em 1991 (imagem), que foi bem recebido pela crítica e lhe rendeu o Prêmio Jabuti. Em seguida, ele publicou outros romances de sucesso, incluindo “Benjamim” e “Budapeste”, que também receberam prêmios literários importantes. Chico Buarque é conhecido por sua habilidade em criar personagens complexos e em explorar questões sociais e políticas em suas obras. Além dos romances, Chico Buarque também publicou peças de teatro, como “Ópera do Malandro” e “Roda Viva”, que foram muito bem recebidas pelo público e pela crítica. Seus livros foram traduzidos para diversos idiomas e publicados em vários países. Chico Buarque na música  Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido como Chico Buarque, é um dos mais renomados músicos brasileiros. Nascido em 19 de junho de 1944, no Rio de Janeiro, começou sua carreira como compositor aos 19 anos. Seu primeiro álbum, “Chico Buarque de Hollanda”, foi lançado em 1966 e já mostrava seu talento e versatilidade como compositor, abordando temas sociais e políticos. A partir daí, Chico lançou uma série de álbuns icônicos que se tornaram referências na música popular brasileira, como “Construção” (1971), “Meus Caros Amigos” (1976) e “Carioca” (2006). Ao longo de sua trajetória, Chico recebeu diversos prêmios e honrarias, como o Grammy Latino de melhor álbum de MPB, por “Caravanas” (2018). Suas letras sempre abordaram temas como amor, política, injustiça social e identidade brasileira, tornando-se um ícone da música brasileira e inspirando diversos outros artistas. Muitas de suas músicas foram censuradas durante o período da ditadura militar no Brasil, o que só aumentou sua popularidade e tornou suas canções ainda mais simbólicas. Ao longo de sua carreira, Chico Buarque colaborou com diversos artistas brasileiros e internacionais, como Tom Jobim, Caetano Veloso, Gal Costa e Milton Nascimento. Suas composições já foram interpretadas por inúmeros cantores e cantoras, como Elis Regina, Maria Bethânia, Oswaldo Montenegro e Ney Matogrosso. Com sua voz suave e poética, Chico Buarque conquistou o coração de milhões de fãs em todo o mundo e se consolidou como um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos. Seu legado na música e na literatura é inestimável e continuará a inspirar gerações futuras. Leia também: Dra Janete Vaz lança livro na Livraria da Travessa Fotos: Ricardo Stuckert, Divulgação e Reprodução Internet

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Filme de aluno de Santa Maria é selecionado para Festival Filmaê

Resultado do projeto Vamos ao Cinema de 2022, que promove formação no segmento do audiovisual em unidades do ensino público do DF, “Méritos”, está na mostra que empodera jovens cineastas O curta “Méritos”, do aluno Hizaian, aluno do ensino médio do Centro Educacional de Santa Maria, selecionado para o Festival de cinema Filmaê, foi resultado do projeto Vamos ao Cinema de 2022, que promove formação no segmento do audiovisual em unidades do ensino público do DF. Hizaian, conhecido artisticamente como The Shock, teve seu filme premiado no final do projeto como melhor viodeoclipe, direção e melhor fotografia, pelo júri técnico do projeto, que esse ano está acontecendo nas escolas CED 310 de Santa Maria, CED 15 da Ceilândia e CECON Estrutural – um centro de convivência que atende adolescentes – e que terá cerca de 120 estudantes participando neste primeiro semestre. A música sempre foi uma grande inspiração para fazer clipes cinematográficos de artistas. “The Shock” já era um apaixonado por música, cinema e tudo ligado ao mundo do audiovisual. “O cinema e o audiovisual já estavam no meu radar, mas o projeto “Vamos ao Cinema” me proporcionou uma estrutura que possibilitou a produção de um clipe com maior qualidade. Com o apoio do projeto eu aprendi mais sobre o que eu gosto de fazer, e está abrindo um leque de oportunidades para mim e para minha carreira”, afirma Hizaian. Em 2023, o “Vamos ao Cinema” passa a contar com o patrocínio da Neoenergia Brasília como iniciativa do Instituto Neoenergia, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. É importante ressaltar que o projeto introduz esses adolescentes à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS e conta com profissionais gabaritados no assunto, que fazem parte do Programa Estratégico UnB 2030: Sustentabilidade e Desenvolvimento Inclusivo da Universidade de Brasília. Quem quiser saber mais sobre o projeto, ou ter acesso ao conteúdo, é só acessar o site www.vamosaocinema.org.br. Imagem: Divulgação

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Asteroide AP612 estreia em abril no Galpão Salomé

Baseada no clássico “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, peça propõe reflexão sobre o ‘adulto’ em obra que mistura teatro, dança e vídeo com Ana Flávia Garcia Piloto, ilustrador e escritor francês, Exupéry (1900-1944) foi o criador da obra imortal e fenômeno editorial O Pequeno Príncipe. A obra, que encontra ecos no contexto político em que foi escrita, inspirou o diretor e dramaturgo Roberto Dagô a criar o inédito espetáculo ASTEROIDE AP612. A produção irá estrear em abril na capital federal. A peça terá temporada aberta ao público nos dias 8, 9, 15, 22, 23, 29 e 30 de abril, sempre aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, no Galpão Salomé (Asa Norte). Haverá também sessões gratuitas para escolas. Ingressos: R$ 10 (meia-entrada) pelo sympla. Não recomendado para menores de 14 anos. A montagem conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC-DF. Em cena e em performance solo, a atriz Ana Flávia Garcia alerta para a beleza e a importância da simplicidade. Ela mostra que pequenas ações cotidianas e gestos como o afeto, o cuidado e a empatia, ou mesmo a arte, são atitudes políticas essenciais, ainda que pareçam invisíveis. “O espetáculo nasce desse desejo de cuidado e de atenção ao que é invisível. É um gesto de alerta para o presente, mas também de esperança quanto ao que podemos plantar para o futuro e nos corações”, explica o diretor e dramaturgo Roberto Dagô. O espetáculo ASTEROIDE AP612 parte da premissa de que a subjetividade fascista é um modo de existir excessivamente “adultescido”. Tendo esta hipótese como ponto de partida, a peça transita entre a dança, o teatro e o audiovisual para tramar um conto cósmico ora pequeno demais, ora grande demais, onde o universo é eternamente insuficiente para caber o Outro. O nome do espetáculo faz alusão ao lar do Pequeno Príncipe, um corpo celeste excessivamente pequeno para ser planeta, e ao imaginário apocalíptico em torno dos asteroides, personagens cósmicos que ameaçam a vida na Terra. A respeito do nome da obra, os criadores brincam: “Nomeamos nosso próprio asteroide”. A estrutura cenográfica do espetáculo é inspirada na arquitetura, função e simbologia de planetários. “A ideia é promover a imersão do público dentro do universo da figura central (Ana Flávia Garcia), um pequeno-grande corpo celeste que atravessa o espaço envolvido pela imensidão e pelo desconhecido”, detalha Dagô. Tendo como recurso uma atitude de imaginação radical para problematizar macro e micropolíticas, a obra convida delicadamente a estarmos sempre atentos às sementes de baobá não apenas no outro, mas também em nós, afinal ninguém está nunca a salvo de sentir-se o centro do universo. Quer ir? Espetáculo inédito ASTEROIDE AP612, dias 8, 9, 15, 22, 23, 29 e 30 de abril. Sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, no Galpão Salomé (St. de Habitações Coletivas e Geminadas Norte 713 BL E LT 4 – Asa Norte), com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), à venda no site Sympla. Classificação Indicativa: Recomendado para maiores de 14 anos. Fotos: Humberto Araújo/Divulgação

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Catetinho reabre para visitas de estudantes e turistas

Catetinho recebe visitas na reabertura de parte expositiva do casarão que foi habitado por Juscelino Kubitschek O Museu do Catetinho foi reaberto para visitação do público em geral e retomada de trabalhos de educação patrimonial com alunos de escolas públicas e particulares. O equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), fundado em 1956, é a primeira residência oficial do então presidente Juscelino Kubitschek em Brasília e ficou 72 dias fechado em razão de queda de uma árvore que destruiu a Casa do Zelador, edificação história que não era tombada. O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, falou sobre a necessidade de interdições temporárias do local devido à peculiaridade arquitetônica do espaço. “O Catetinho é um espaço muito vulnerável e delicado. Então essas interdições temporárias e periódicas precisarão acontecer se quisermos cuidar bem de um equipamento histórico com essas peculiaridades”, observa. “É um espaço que, a rigor, está em constante reforma, porque necessita de um olhar aguçado, cuidadoso, 24 horas por dia. Estamos sempre preocupados com sua importância histórica, tanto quanto com o conforto e a segurança dos visitantes”, destaca. O subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner, comemora a volta do Catetinho como local de educação patrimonial. Na semana que vem, serão retomados os trabalhos previstos no Territórios Culturais – parceria da Secec com a Secretaria de Educação. Já há 35 escolas agendadas até meados de 2023. “O museu faz parte do programa Territórios Culturais, que temos em parceria com a Secretaria de Educação. A gente não vê o Catetinho apenas como museu histórico, mas também como reserva de área verde, além de valorizar o edifício por características arquitetônicas de construção em madeira”, destaca o gestor. A reabertura, no entanto, será apenas do Palácio de Tábuas e do Anexo, onde fica a cozinha, projetados por Oscar Niemeyer. O público não terá acesso à parte recreativa, junto ao curso de água, onde há necessidade de podas de árvores. O Buriti, um anexo que funcionou no passado como cantina e, nos últimos tempos, funcionava como apoio educativo, só terá as instalações sanitárias usadas, uma vez que fica mais próximo da mata. Fotos: Hugo Lira e Paulo H. Carvalho/Divulgação Agência Brasília

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Festival Cinema Fantástico nas telas do CCBB

Abertura do Festival será no Dia Internacional da Mulher(8), com filmes de 5 cineastas mulheres de diferentes países. Programação musical terá show do duo Vermelho Wonder (SP), na obra Magic Square #3, de Hélio Oiticica  O Festival Internacional do Cinema Fantástico preparou uma seleção de 55 curtas e longas metragens, promovendo um passeio pelos subgêneros: fantasia, ficção científica, horror e outras variações que coloquem o foco em temas intrigantes tratados por esse segmento do cinema. A IV edição do evento, que acontece no CCBB Brasília entre 8 a 18 de março, homenageia o cineasta e roteirista Georges Franju, que fez parte do cinema moderno francês e ganhou reconhecimento por filmes como o terror “Os olhos sem rosto”, que será exibido no Festival. O diretor uruguaio Gustavo Hernández é o convidado especial do FIC Fantástico 2023 e participa de um bate-papo nos dias 17/03, após a exibição de “Vírus-32”, e no dia 18 realiza pré-estreia do seu mais novo filme, “Lobo Feroz” e conversa com o público após a sessão. O cinema fantástico fascina plateias desde os primórdios do cinema e atualmente, mais ainda com as redes sociais, onde realidade e fantasia se confundem. Na programação, produções nacionais e um recorte internacional, com participação de 25 países sendo eles: África do Sul, Alemanha, Argélia, Argentina, Bélgica, Brasil, Chéquia, Chile, China, Colômbia, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Israel, Itália, Japão, Malásia, México, Palestina, Portugal, Suíça e Uruguai. Além dos filmes, o evento também contará com atividades infantis como a “Oficina de Monstros do Desconhecido-Stop Motion com Massinha” para crianças de 6 a 12 anos, mostras infanto-juvenis na parte da manhã e tarde e mostras noturnas para o público jovem. A programação, que tem entrada franca, contará ainda com atividades paralelas como lançamento de livros e bate-papos sobre o cinema e a literatura Fantástica. A classificação indicativa dos filmes pode ser conferida na programação no site bb.com.br/cultura e os ingressos podem ser retirados na bilheteria com uma hora de antecedência. Para a sessão de abertura do IV FIC Fantástico, na quarta-feira (8), data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o evento escolheu 5 curtas dirigidos por mulheres de 5 países diferentes para marcar a ocasião. Na sexta-feira (10) um show musical com o Duo “Vermelho Wonder” (SP) vai acontecer, às 20 horas, na obra “Magic Square #3”, do artista Hélio Oiticica. A dupla é resultado de encontros entre o DJ/produtor Márcio Vermelho e o performer Victor Ivanon/Ivana Wonder, dando origem a uma experimentação que une música e imagens em vídeo. O IV Festival Internacional de Cinema Fantástico de Brasília é uma realização da Tábata Filmes Entretenimento e conta com o patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, por intermédio da Lei de Incentivo à Cultura do DF- LIC DF. Homenagem – Um momento especial do IV FIC FANTÁSTICO é a mostra em homenagem ao cineasta francês Georges Franju, com exibição de três filmes do diretor. Entre eles, o clássico “Lex Yeux Sans Visage”, que será exibido no dia 15/03, e que em 1960 causou desmaio de expectadores em uma sessão do Festival de Cinema de Edimburgo 1960.  “O surrealismo me ensinou que a razão vem depois da criação, e a criação é uma verdadeira deflagração quando confrontada, não com uma solução, mas com um obstáculo”, costumava dizer Georges Franju. Quer ir? Festival Internacional do Cinema Fantástico no CCBB BRASÍLIA, de 8 a 18 de março. Entrada franca com retirada de ingresso na bilheteria com uma 1 hora de antecedência. Ingressos para a ocupação do Magic Square #3 com show do Vermelho Wonder: Entrada franca com retirada de ingresso no site do CCBB (www.bb.com.br/cultura) ou na bilheteria do CCBB. Programação completa também pelo Instagram @ficfantastico. Horário de funcionamento CCBB: de terça-feira a domingo das 9h às 21h Endereço: SCES Trecho 2, Brasília DF, De Terça a Domingo das 9 h às 21 h, (61) 3108-7600 Mais nas redes Facebook/ccbb.brasilia Twitter/ @ccbb_df Instagram/ccbbbrasilia Imagens: Reprodução e Divulgação

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Cine Brasília exibe minissérie com visuais da capital

Minissérie ‘Brasília: cidade turística e cinematográfica’ será lançada no Cine Brasília, com programação ampla, que inclui mostra de filmes, pipoca e refrigerante gratuitos Reduto da sétima arte brasiliense, o Cine Brasília sedia, na segunda-feira (27/02), a partir das 18h, o lançamento da minissérie “Brasília: cidade turística e cinematográfica”, idealizada por Atanagildo Brandolt, presidente do Instituto Latinoamerica, e dirigida pelo produtor cultural Fernando Toledo. O projeto tem como objetivo despertar o interesse pela Capital Federal como cidade turística e ressaltar seu potencial para a produção de filmes. “Apresentar Brasília como cenário cinematográfico é uma ideia inédita e ainda pouco explorada. Queremos destacar toda a sua potencialidade e mostrá-la como uma cidade moderna e futurista, através de ângulos únicos de uma arquitetura também singular, que é rodeada por uma natureza exuberante”, explica Atanagildo Brandolt, presidente do Instituto Latinoamerica, idealizador e realizador do projeto. Em cinco episódios, a minissérie traz entrevistas sobre diversos assuntos ligados à sétima arte candanga, além de produções realizadas fora dos eixos do Plano Piloto. “Nesta minha estreia na direção de documentário, foi desafiador entrevistar e colocar profissionais do cenário audiovisual de Brasília e do Entorno em frente às câmeras, para falar como eles fazem quando estão por trás das lentes”, explica Toledo, que também assina a produção de locação. O trabalho teve início em setembro e envolveu uma equipe de mais de 50 pessoas. Foram mais de 20 entrevistas com diversos profissionais do cenário audiovisual brasiliense, como Vladimir Carvalho, André Lavenere, Peterson Paim, Iberê, Ricardo Movitis, Cibele Amaral, Maíra Carvalho, Renato Barbieri, Walter Sarça, Marcelo Diaz, Pedro Lacerda, Sarah Noda, Tércio Garófalo, André Carvalheiras, Antonio Balbino, dentre outros. Lançamento – A programação tem início às 18h, com uma mostra de filmes que trazem a Capital Federal como cenário. Às 20h, ocorre a cerimônia de lançamento da minissérie “Brasília: cidade turística e cinematográfica”. A pipoca e o refrigerante são de graça. O evento contará com a presença de autoridades locais, do trade turístico, de profissionais da cadeia produtiva e criativa do DF, além dos profissionais do audiovisual que participaram do documentário. A minissérie Brasília: cidade turística e cinematográfica é uma realização do Instituto Latinoamerica com fomento da Secretaria de Turismo do Distrito Federal. Após o lançamento, os episódios serão disponibilizados no canal do YouTube e nas redes sociais do Instituto. Quer ir? Lançamento da Minissérie Brasília: cidade turística e cinematográfica No Cine Brasília – EQS 106/107 – Asa Sul, dia 27 de fevereiro (segunda-feira), a partir das 18h, com entrada franca. Saiba mais acessando www.il.art.br. Fotos: Divulgação

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Últimos dias para curtir obras de Spielberg

Com grandes sucessos de bilheteria, Spielberg foi sempre encarado pela crítica como um diretor sentimentalista e, independentemente disso, tem sucessos para todos os públicos Pela primeira vez o Brasil recebe a mostra de cinema SPIELBERG, retrospectiva dedicada a um dos diretores mais populares da história do cinema: Steven Spielberg. A maratona de exibições que teve início no CCBB Brasília em  08 de fevereiro e chega à última semana de exibições. Em seguida, “Spielberg” entra em cartaz no CCBB São Paulo (De 01 a 27 de março), CineSesc SP (De 02 a 08 de março) e CCBB Rio de Janeiro (De 12 de abril a 08 de maio). Conhecido por sua sensibilidade em falar para o público infantil e adolescente, Spielberg aos poucos começou a intercalar em sua carreira filmes com conteúdo histórico, para o público adulto. Considerado um dos protagonistas do movimento Nova Hollywood, período de renovação técnica e estética da indústria de cinema americana nos anos 1970, Spielberg soube encantar plateias do mundo inteiro. Dirigiu vários sucessos de público e crítica e influenciou diretores do mundo inteiro. A mostra pretende exibir uma seleção de 31 longas-metragens de ficção do diretor, como os clássicos Tubarão (Jaws, 1974), E.T. O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial, 1982) e A Lista de Schindler (Schindler’s List, 1993). Steven Spielberg nasceu em 1946 em Cincinnati, Ohio, Estados Unidos. Sua família era judia ortodoxa e ele relata que em sua infância sofreu bullying de seus colegas na escola, por ser judeu. Também na infância, o diretor enfrentou a separação de seus pais, algo que foi bastante marcante em sua trajetória. Depois que se formou na escola, Spielberg mudou-se para Los Angeles com o pai e foi admitido na California State University. Apesar dos grandes sucessos de bilheteria, Spielberg foi sempre encarado pela crítica como um diretor sentimentalista, com dificuldades em amadurecer. A partir dos anos 80, o diretor começou a investir na realização de dramas históricos, com foco no público adulto, como A Cor Púrpura (1985) e Império do Sol (1987). Este movimento culmina em A Lista de Schindler (1993), baseado na história real de Oskar Schindler, um homem que arriscou sua vida para salvar 1.100 judeus do Holocausto. O filme é um mergulho do diretor em sua herança judaica e finalmente rendeu ao diretor a aprovação da crítica, além de seus primeiros Oscar de Melhor Diretor e de Melhor Filme. Com mais de 50 anos de carreira, Spielberg se configura como um dos diretores mais bem-sucedidos da história do cinema, se pensarmos em sua relação com o público e a crítica. Fazer uma mostra sobre sua obra é uma oportunidade ímpar de reunir os melhores filmes deste grande mestre no CCBB Brasília. O público, com certeza, irá agradecer. Vale ressaltar que o mais recente filme do diretor é uma grande aposta para a maior premiação do cinema mundial. The Fabelmans (2022) foi indicado a sete categorias no Oscar 2023: Melhor Filme, Direção, Roteiro Original, Atriz, Ator Coadjuvante, Direção de Arte e Trilha Sonora Original. Confira a programação dessa última semana da mostra: Dia 01/03 – Quarta-feira 16:00 – CURSO SPIELBERG com Cecilia Barroso – Presencial – Cine CCBB Brasília (Duração/dia: 125 min) 18:25 – A Lista de Schindler (Schindler’s List, 195 min, 1993, 16 anos) Dia 02/03 – Quinta-feira 16:00 – CURSO SPIELBERG com Cecilia Barroso – Presencial – Cine CCBB Brasília (Duração/dia: 125 min) 18:30 – Indiana Jones e A Última Cruzada (Indiana Jones and the Last Crusade, 127 min, 1989, Livre) Dia 03/03 – Sexta-feira 16:00 – The Post – A Guerra Secreta (116 min, 2017, 12 anos) 18:50 – Lincoln (150 min, 2012, 12 anos) Dia 04/03 – Sábado 16:00 – O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan, 169 min, 1998, 16 anos) 19:15 – E.T. O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial, 115 min, 1982, Livre) Dia 05/03 – Domingo 16:30 – Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 116 min, 2005, 16 anos) 19:00 – Minority Report – A Nova Lei (145 min, 2002) No CCBB Brasília Aberto de terça a domingo, das 9h às 21h SCES Trecho 2 Lt. 22 – Brasília/DF Tel.: (61) 3108-7600 E-mail: ccbbdf@bb.com.br Imagens: Divulgação/CCBB

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Molière musical chega brilhando ao CCBB Brasília

Espetáculo com Matheus Nachtergaele, Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas é a primeira montagem da dramaturga mexicana Sabina Berman no Brasil  Uma disputa bem-humorada entre a Comédia, representada por seu mais ilustre autor, Molière (vivido por Matheus Nachtergaele), e a Tragédia, personificada pelo poeta Jean Racine (Elcio Nogueira Seixas), Molière chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Brasília após de quatro anos de temporadas de sucesso pelo país. As apresentações em Brasília serão de 23 de fevereiro a 12 de março, com sessões de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 18h, e ingressos a R$ 30, a inteira. A peça tem classificação indicativa não recomendada para menores de 12 anos. Embalada por músicas de Caetano Veloso, executadas ao vivo com arranjos originais do maestro Gilson Fukushima, a montagem integra o projeto de intercâmbio cultural da valorização da dramaturgia latino-americana, o projeto Teatro Promíscuo. A peça, que marca a estreia da obra teatral da renomada dramaturga mexicana Sabina Berman no Brasil, tem direção de Diego Fortes, ganhador do Prêmio Shell em 2017 pelo espetáculo O Grande Sucesso. Inspirada no teatro de Molière, que fundia estilos em uma mesma obra (Commedia Dell’Arte; influências renascentistas e barrocas; humor satírico), a encenação integra linguagens diversas em uma intensa dinâmica cênica. “A fusão de linguagens de Molière e a autenticidade de suas criações nos possibilitaram misturar cores e texturas com extrema liberdade, procurando sempre uma encenação em que regras pudessem ser quebradas”, diz o diretor Diego Fortes. Em cena, quatorze atores e músicos vão narrar o inusitado conflito entre maneiras opostas de pensar o mundo, expressas pelas famosas máscaras do teatro: uma ri malandramente de tudo e de todos e a outra mostra reverência e temor diante da dor e da morte. O embate épico entre essas duas faces da vida tem como cenário a corte real de Luis XIV, o Rei Sol (Josie Antello), na França. Amado por todos e favorito do extravagante rei, Molière trava uma luta tragicômica com seu aprendiz Racine para manter a posição de dramaturgo mais prestigiado da corte. Enquanto isso, o Arcebispo de Paris, entusiasta da guerra, Monsenhor Péréfixe (Renato Borghi), tentará se aproveitar de um conflito em curso para banir do reino o Teatro e seus artistas, endurecer a censura e lançar a França em uma era de obscurantismo, violência e sacrifício. É mais nobre fazer o público rir ou chorar? Os artistas devem mostrar o mundo como ele é ou como deveria ser? Por que proibir obras de arte e perseguir seus criadores? Até que ponto aqueles que criam devem submeter-se à vontade daqueles que pagam? Estas são algumas das grandes questões que permeiam o enredo do espetáculo. O cenário de André Cortez evidencia o jogo de transições entre teatro e realidade, ao mesmo tempo em que dissipa os limites entre palco e plateia. O público, enquanto assiste a uma encenação de Molière ou de Racine, também acompanha as reações do Rei Luís XIV e do Arcebispo Péréfixe ao espetáculo. Os figurinos de Karlla Girotto brincam com a ideia irreverente de uma “França Tropical”, ou melhor, de uma delirante “Tropicália Francesa” irrompendo em plena corte absolutista do século XVII. Paralelo ao espetáculo, Matheus Nachtergaele está no ar em ‘Cine Holliúdy (TV Globo) e entrará em cartaz com o longa ‘O Clube dos Anjos’, baseado na obra de Luis Fernando Veríssimo, com roteiro e direção de Angelo Defanti. E ainda pode ser visto no longa ‘Carro Rei’, roteiro de Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro, que também assina a direção. Quer ir? Molière – Uma comédia musical de Sabina Berman No Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (SCES Trecho 2 Lt. 22 – Brasília/DF) Temporada: de 23 de fevereiro a 12 de março, de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 18h. Sessão com tradução para Libras, dia 4 de março, sábado. Ingresso pelo www.bb.com.br/cultura ou na bilheteria do CCBB Brasília Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos. Fotos: Eika Yabusame e Aloysio Araripe/Divulgação

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Filmes sobre o Nordeste em streaming gratuito

Cinco filmes, vencedores no Festival É Tudo Verdade estão disponíveis no Itaú Cultural Play A partir desta sexta-feira (17/2), a plataforma de streaming de cinema gratuita Itaú Cultural Play estreia em seu catálogo uma mostra com filmes premiados no Festival É Tudo Verdade, o mais importante festival latino-americano dedicado ao documentário. Destaque para O prisioneiro da grade de ferro: autorretratos (2003), eleito pela crítica como um dos principais documentários brasileiros de todos os tempos, e Aboio (2005), exibido no ano de seu lançamento no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA). E no clima do carnaval, a plataforma também indica três filmes que têm como destaque a festa mais popular do Brasil. São eles, as produções baianas Jaime Sodré e o carnaval negro da Bahia, produção da TVE Bahia, e Riachão, o retrato fiel da Bahia, da cineasta Carolina Canguçu, além do curta-metragem pernambucano Dona Dóra. A mística do boi, de Adalberto de Oliveira. Com mais de 500 títulos disponíveis de todas as regiões do Brasil, gratuitamente, a plataforma voltada com exclusividade para o audiovisual brasileiro, pode ser acessada pelo site www.itauculturalplay.com.br ou pelo App nos dispositivos móveis Android e IOS. Imagens: Divulgação

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Ana Cañas no bloco brasiliense MamaTa Difícil

Folia promete animar segunda-feira de carnaval na Infinu Comunidade Criativa (506 Sul). Cantora paulistana promete cantar Belchior Fundando em 2019 , o bloco  MamaTa Difícil  nasceu para  abraçar todas as áreas e expressões do campo das artes. Por isto, é considerado um bloco multicultural. Dança, música, circo, música popular cantada, remixada, instrumental, dentre outras manifestações fazem parte da performance da equipe que visa entreter os foliões de muitas maneiras. “Estivemos com o bloco nas trincheiras do período sombrio no qual o país e a cultura viveram. Desde 2019 o bloco sai, em pleno governo Bolsonaro.  Agora, o mote do bloco é de resistência acrescentada à esperança. Nós resistimos”, exclama o vocalista e fundador do MamaTa Difícil, Flávio Delli. Formado atualmente por Flávio Delli (vocal), Teresa Lopes (vocal), Lucas Ramalho (percussão), Pedro de Castro (saxofone), Felipe Fiuza (percussão), Wagner Gamma (teclado), Lene Black (percussão), Marquinhos dos Santos (bateria), Will Mourão (guitarra, violão e cavaco), Mirian Marques (trombone), Rafael Cruz (contrabaixo) e Haniel Honório (trompete), o MamaTa promete voltar com tudo em 2023 e com uma mensagem de esperança. Além, claro, da boa música. O bloco promete tocar hits de sucessos como Apesar de Você, de Chico Buarque, além de outros clássicos da MPB. Já a cantora Ana Cañas chega junto também para animar os foliões. Cañas é reconhecida por seu trabalho que destaca o empoderamento feminino, além das músicas contemporâneas. Em 2019, seu quinto álbum de estúdio Todxs foi indicado ao Grammy Latino como Melhor Álbum de Pop Contemporâneo. Uma mistura de beats eletrônicos pesados e grooves sensuais que o público poderá curtir na segunda de farra. Na folia, ela promete cantar e homenagear Belchior. Músicas do seu 6º álbum de sucesso Ana Cañas Canta Belchior será um dos destaques do show. O time convidou a cantora paulistana para sair na segunda-feira de carnaval brasiliense, dia 20 de fevereiro, a partir das 20h, na Infinu Comunidade Criativa (506 Sul). Ingressos solidários (com doação do 1 KG de alimento não- perecível) por R$ 40 pelo Sympla. Quer ir? Bloco MamaTa Difícil convida Ana Cañas para o Carnaval brasiliense Na Infinu Comunidade Criativa (506 Sul), dia 20 de fevereiro, segunda de carnaval, a partir das 20h. Ingressos solidários (com doação do 1 KG de alimento não- perecível por R$ 40 pelo Sympla. Sujeito à mudança de lote. Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos. Fotos: Nina Quintana/Divulgação

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