Catetinho reabre para visitas de estudantes e turistas

Catetinho recebe visitas na reabertura de parte expositiva do casarão que foi habitado por Juscelino Kubitschek

O Museu do Catetinho foi reaberto para visitação do público em geral e retomada de trabalhos de educação patrimonial com alunos de escolas públicas e particulares. O equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), fundado em 1956, é a primeira residência oficial do então presidente Juscelino Kubitschek em Brasília e ficou 72 dias fechado em razão de queda de uma árvore que destruiu a Casa do Zelador, edificação história que não era tombada.

O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, falou sobre a necessidade de interdições temporárias do local devido à peculiaridade arquitetônica do espaço. “O Catetinho é um espaço muito vulnerável e delicado. Então essas interdições temporárias e periódicas precisarão acontecer se quisermos cuidar bem de um equipamento histórico com essas peculiaridades”, observa. “É um espaço que, a rigor, está em constante reforma, porque necessita de um olhar aguçado, cuidadoso, 24 horas por dia. Estamos sempre preocupados com sua importância histórica, tanto quanto com o conforto e a segurança dos visitantes”, destaca.

O subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner, comemora a volta do Catetinho como local de educação patrimonial. Na semana que vem, serão retomados os trabalhos previstos no Territórios Culturais – parceria da Secec com a Secretaria de Educação. Já há 35 escolas agendadas até meados de 2023. “O museu faz parte do programa Territórios Culturais, que temos em parceria com a Secretaria de Educação. A gente não vê o Catetinho apenas como museu histórico, mas também como reserva de área verde, além de valorizar o edifício por características arquitetônicas de construção em madeira”, destaca o gestor.

A reabertura, no entanto, será apenas do Palácio de Tábuas e do Anexo, onde fica a cozinha, projetados por Oscar Niemeyer. O público não terá acesso à parte recreativa, junto ao curso de água, onde há necessidade de podas de árvores. O Buriti, um anexo que funcionou no passado como cantina e, nos últimos tempos, funcionava como apoio educativo, só terá as instalações sanitárias usadas, uma vez que fica mais próximo da mata.


Fotos: Hugo Lira e Paulo H. Carvalho/Divulgação Agência Brasília
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