O finde tem arte, música, ikebanas e muito mais!

Da Congada ao carimbó, do jazz ao Suassuna: opções imperdíveis para quem adora sair #PERAMBULANDO pela cidade.

 

Faça sol ou faça chuva, o brasiliense não pensa duas vezes em sair de casa para curtir uma boa diversão. Por isso mesmo, a Coluna #PERAMBULANDO selecionou algumas opções entre os inúmeros eventos que movimentam este fim de semana na capital federal — começando pelo show do cantor Fagner, marcado para às 21h30 desta sexta-feira (24), no Centro de Convenções Ulysses. Com ingressos disponíveis no site da Bilheteria Digital (a partir de R$ 59,25 para clientes de cartões BB Visa, parcelado em até seis vezes sem juros), o espetáculo reúne clássicos dos 50 anos de carreira do artista. Vale lembrar que a apresentação faz parte do Festival Estilo Brasil, que traz neste sábado (25) Beto Guedes e Wagner Tiso ao mesmo local, a partir das 20h30, com o mesmo valor de ingresso.

Já o guitarrista Toninho Horta faz duas apresentações — sexta e sábado (24 e 25) — no Complexo Cultural do Choro, sempre às 20h30. O espetáculo celebra a carreira e a influência de um dos músicos mais respeitados da música brasileira, reconhecido por sua maestria harmônica e por construir pontes entre o jazz, a MPB e a música instrumental. Os ingressos custam R$ 50 (meia) e estão à venda na Bilheteria Digital.

Ainda na sexta e no sábado (24 e 25), a partir das 19h, o CCBB Brasília recebe o show Vertentes – O Som Que Vem do Norte, protagonizado pela cantora paraense Emília Monteiro (foto acima). A performance apresenta canções do álbum autoral Cheia de Graça e um repertório que passeia por ritmos emblemáticos da cultura amazônica, como carimbó, cumbia, guitarrada e brega, além de homenagens a grandes intérpretes do Pará. Os espetáculos integram a programação paralela da exposição Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará, em cartaz no CCBB até 2 de novembro, com entrada gratuita. Os ingressos podem ser retirados um dia antes de cada show, a partir das 12h, no site oficial ou na bilheteria do local.

E já que o passeio até o CCBB é sempre um programa completo, este colunista recomenda chegar mais cedo para aproveitar as outras atrações em cartaz. Entre elas, está a exposição Finca-Pé: Estórias da Terra, de Antonio Obá (foto abaixo), que reúne mais de cinquenta trabalhos entre pinturas, desenhos, instalação e filme-performance. A mostra pode ser visitada até 23 de novembro, com entrada gratuita — os ingressos estão disponíveis no site do Centro Cultural ou na bilheteria.

Vale também espiar a mostra Mestras do Macabro: As Cineastas do Horror ao Redor do Mundo, uma retrospectiva inédita com 28 longas-metragens dirigidos por mulheres de diferentes nacionalidades. Em cartaz até 2 de novembro, o festival exibe, entre outros, Desejo e Obsessão (dia 24, às 19h15), Segredos Evidentes (dia 25, às 16h30) e O Babadook (dia 26, às 19h50). Confira a classificação indicativa e outras informações no site bb.com.br/cultura.

Quem também está com uma programação variada e superinteressante é a CAIXA Cultural Brasília, onde acontece o espetáculo Mundo Suassuna (foto abaixo). Com direção e dramaturgia de Marcelo Romagnoli, a montagem — inspirada no universo literário de Ariano Suassuna (1927–2014) — acompanha os desatinos de um príncipe em uma viagem pelo Sertão com seu cavalo, em busca de um reino e de sua coroa perdida. É a primeira montagem voltada ao público infantojuvenil reconhecida pela Família Suassuna.

O espetáculo fica em cartaz de 24 a 31 de outubro e de 1º a 2 de novembro de 2025, com sessões às quintas e sextas, às 15h; sábados, às 18h; e domingos, às 16h. Os ingressos custam R$ 15 (meia-entrada) e estão à venda na bilheteria do teatro ou no site Bilheteria Cultural.

E como a CAIXA Cultural é um verdadeiro reduto artístico, vale reservar tempo para conferir as quatro exposições gratuitas em cartaz. Escultórias – Poesias da Matéria apresenta grandes obras do artista Leandro Gabriel feitas de ferro reaproveitado, revelando sua trajetória entre o desenho, a palavra e a tridimensionalidade. Nossos Brasis exibe as diferentes visões e interpretações do país pelo olhar de 50 grandes artistas — entre eles, Tarsila do Amaral, Hélio Oiticica e Adriana Varejão — num arco que vai dos modernistas dos anos 1920 aos emergentes da década de 2020.

O Festival Internacional de Arte Naif (foto de capa), em cartaz até 7 de dezembro, reúne 96 obras e uma roda de conversa com o curador, reforçando o movimento de valorização da arte naïf brasileira. E Olhar Negro, Negro Olhar completa o circuito com registros de fotógrafos negros e brancos que, com suas lentes, contribuíram (e seguem contribuindo) com a história da fotografia dos povos negros baianos — uma verdadeira antologia da fotografia negra da Bahia.

No sábado (25), às 15h30, o Museu Nacional da República também entra em cena com o lançamento da coleção Cadernos do Patrimônio Imaterial Brasileiro – Construindo Saberes (foto acima), uma série de doze publicações que celebram as manifestações culturais que formam o Brasil profundo. Fruto de quase dez anos de pesquisa do projeto Filhos da Terra – Diversidade e Cultura, a coleção, inspirada em O Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro, traz registros do fotógrafo Eraldo Peres e percorre as matrizes formadoras do país — dos sertões e da costa atlântica à mineração e aos povos da mata — revelando rituais, tradições e modos de vida que moldam os saberes populares.

Mais que um lançamento editorial, o evento será uma celebração do patrimônio imaterial, com apresentação do grupo Moçambique Mamãe do Rosário, de Catalão (GO), e uma roda de conversa entre pesquisadores, mestres e protagonistas das culturas retratadas.

E para quem gosta de arte a ponto de querer botar a mão na massa, o Museu de Arte de Brasília promove uma maratona criativa com seu Ateliê do MAB. O projeto gratuito inaugurou recentemente uma agenda contínua de oficinas para todas as idades, com acessibilidade em Libras e atividades que dialogam com o acervo — como desenho, pintura, escultura, bordado e arte urbana.

Com programação até o fim de novembro, o brasiliense pode se jogar nesta sexta, sábado e domingo (24 a 26) na Oficina de Arte Urbana com Odrus (foto acima), explorando técnicas de grafite e desenho para experimentar cores, traços e símbolos que transformam o espaço e contam histórias. Uma vivência coletiva que celebra a diversidade, a cidade e o poder da imagem como linguagem. Corra: são apenas 20 vagas, para pessoas a partir de 10 anos. No perfil @mediato.art há informações extras.

Fechando a agenda com um toque de delicadeza oriental, o Casapark recebe neste sábado (25), às 16h, uma palestra demonstrativa com Zilah Raymundo da Costa, diretora da Ikebana Sogetsu Brasília. O público poderá acompanhar o processo de criação de um arranjo floral e conhecer alguns dos fundamentos que guiam essa arte milenar. As vagas são limitadas e serão distribuídas por ordem de chegada.

Quem não conseguir um lugar, pode ainda conferir a Mostra de Ikebana (foto acima), que celebra os 130 anos de amizade entre Brasil e Japão, no mesmo espaço — com dezenas de obras criadas por artistas locais a partir de materiais naturais, em uma arrojada interpretação da tradicional arte nipônica de arranjos florais. Também conhecida como kadô (“caminho das flores”, em japonês), a Ikebana é uma das mais emblemáticas artes tradicionais do Japão — e encontrou solo fértil no Brasil. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.

E aí, partiu sair #PERAMBULANDO e curtir o que Brasília tem de melhor pra você se divertir com toda a família?

Fotos: Divulgação
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