Em cartaz: Noturno e as criaturas da noite de Oswaldo Montenegro

Noturno, musical de autoria de Oswaldo Montenegro reestreia em Brasília, 25 anos após sua primeira temporada nos palcos da cidade Com elenco renovado de Menestréis, Noturno ganha nova montagem sob direção de Deto Montenegro, irmão do autor, e codireção de dois nomes do teatro candango, Abaetê Queiroz e Juliana Drummond. Ambos, Abaetê e Juliana, integraram o elenco do espetáculo em sua primeira versão por aqui, 25 anos atrás. A direção de produção é de Claudia Charmillot. Em cena, 29 atrizes e atores, cantam, dançam e encenam esquetes que retratam diversas situações da vida noturna. A obra, de 1991, é uma das mais antigas do repertório da Oficina dos Menestréis, inaugurada por Oswaldo e hoje dirigida de Deto. “É na noite que as pessoas menos competem entre si, menos se chocam com o ridículo, no entanto, é quando mais se encontram e trocam segredos. É o horário do amor e dos mistérios”, descreve Oswaldo Montenegro. Esta nova montagem de Noturno, que será apresentada em curta temporada no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música, dias 27, 28 e 29 de outubro, é fruto de uma oficina de montagem de espetáculo, realizada em parceria entre a Oficina dos Menestréis (SP), ministrada por Deto, e a Oficina Circo íntimo (DF), por Abaetê e Juliana. O musical vem sendo erguido desde março deste ano. Estão no elenco alunos que participaram da primeira montagem, 25 anos atrás, e novos, compondo um encontro de gerações com um grupo bem diverso de artistas. As oficinas, de metodologia criada por Oswaldo e aplicada há 30 anos, tem como alicerce despertar nos alunos o valor da atuação em grupo, o verdadeiro sentido de colaboração e consiste em estimular a arte que existe em cada um. Para Deto, “a arte pode muito mais do que se imagina, quando trabalhada com leveza e de uma forma intuitiva e colaborativa”. O resultado se imprime em um corpo de elenco conciso agregando musicalidade, ritmo, expressão corporal e dicção em sintonia. Aspectos essenciais para o este espetáculo musical de ritmo cênico mágico, conduzido por uma trilha sonora extraordinária e de partitura coreográfica que exige dos menestréis uma sinergia precisa. A expressão Menestréis vem da Idade Média e era usado para se referir a artistas da corte, cantores de poemas e responsáveis por levar alegria por onde passassem. O termo agênero, utilizado por Oswaldo Montenegro para se referir às suas atrizes e atores, acabou sendo adotado como nome da oficina. Quer ir? Musical Noturno, no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música de Brasília (SGAS 602 – L2 Sul) Dias 27, 28 e 29 de outubro, sexta-feira, às 21h, sábado, às 20, e domingo, às 19h. Ingressos: R$ 40 (meia entrada, plateia), e R$ 25 (meia entrada, plateia popular). Pelo Sympla e na Belini Pani & Gastronomia (113 Sul). Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos Informações: (61) 9983-9177 (WhatsApp). Fotos: Julio Rua e Vitor Dbest/Divulgação

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Top Five: corre que dá tempo de curtir o finde!

Sente só essa agendinha cultural toda cremosa chegando com cinco ideias de como se divertir PERAMBULANDO pela cidade Se você, assim como este colunista, estava sem saber o que fazer para curtir o fim de semana, nossos problemas acabaram. O meu, porque levantei uns agitinhos da hora para informar todos os leitores; e o de vocês porque agora é só decidir em qual deles se jogar, pois tem opção para diferentes públicos e gostos. O primeiro destaque fica para o Festival Criolina que está trazendo – neste sábado (26), a partir das 20h, na Torre de TV – uma tríade de duplas para lá de interessantes: Gaby Amarantos dividindo a cena com o Dj Zek Picoteiro; enquanto Karol Conka vem acompanhada de RDD, membro do grupo Attooxxa, assumindo as pick-ups; e a prata da casa, Ellen Oléria e ninguém menos que o super DJ Umiranda para colocar todo mundo para dançar. Claro, tem mais atrações que você pode conferir pelo site do festival, cujos ingressos estão saindo a R$ 25 (meia entrada), disponíveis no Furando Fila. Agora, que tal uma programação para curtir com a garotada? O Sesc Festclown reúne muita palhaçaria, até o próximo domingo (27), lá no estacionamento e no teatro Nilton Rossi do Sesc Ceilândia. Está é a primeira vez em duas décadas de existência que o evento acontece fora do Plano Piloto, reunindo artistas locais e trupes consagradas, nacional e internacionalmente, em apresentações 100% gratuitas. Entre eles, estão o palhaço espanhol Hugo Miró; o palhaço alagoano Mixuruca — filho do Palhaço Biribinha, uma referência nacional; além de artistas locais, como o Mandioca Frita. Você pode conferir a programação completa clicando neste link que conta com mais de 20 espetáculos, palestras, rodas de conversa e oficinas. Para as atividades que acontecem dentro do teatro, é preciso retirar ingressos na bilheteria ou pelo Sympla. Para os demais espaços, o acesso é livre. A família brasiliense também pode aproveitar as atividades que rolam no Complexo Cultural do Choro, que traz no sábado (26), a partir das 10h, a Roda de Choro dos Alunos e Professores da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello. De meio dia em diante tem a já tradicional Feijoada Musical, que segue embalada por Reco do Bandolim e o Regional Choro Livre recebendo músicos em apresentações democráticas no palco principal. Já no domingo (27), o agito começa às 16h com o Piquenique Chorão e Cantação de Histórias com Mateus Ferrari. Às 17h tem Choro Livre convidando Pablo Fagundes, Larissa Umaytá e João Dias. E para finalizar, a partir das 18h45 tem Domingo no Clube com as Fulô do Cerrado. Vai perder? O Clube do Choro fica no Setor de Divulgação Cultural, ali no Eixo Monumental, atrás do Centro de Convenções. E quem é por aí que gosta de curtir uma comédia no teatro? Pois bem, a trupe Os Melhores do Mundo estará em cartaz com o espetáculo Notícias Populares, em sessões duplas no Teatro dos Bancários, nesses sábado e domingo (26 e 27). Confira horários e lugares disponíveis (com valores a partir de R$ 50) clicando neste link. Vale lembrar que a peça, criada em 1997, acabou se tornando uma das mais emblemáticas do grupo, onde cenas explosivas e personagens marcantes, contagiam o público com muito humor, em uma série de esquetes calcadas em fatos corriqueiros, histórias dramáticas, personalidades, entretenimento, política e tudo mais que couber num palco-jornal. Para finalizar, anote aí que no sábado (26), às 11h, a Referência Galeria promove um bate-papo entre a curadora Marília Panitz e a artista visual Patrícia Bagniewski, que está em cartaz no local com a exposição O que está embaixo é como o que está em cima, o que em cima é como o que está embaixo. Na conversa, serão abordados temas diversos sobre os processos de ateliê dessa artista incrível que trabalha com vidro. Seguido por uma sessão de perguntas e respostas, o evento tem duração total de 90 minutos. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos, e para quem não lembra a Referência fica na loja 11 do Bloco B da 202 Norte, e seu perfil no Instagram é o @referenciagaleria. Então, partiu sair PERAMBULANDO e curtindo tudo o que Brasília oferece para deixar seu finde muito mais divertido. Bom passeio!   Fotos: Divulgação

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Jorge Guerreiro: “Entendo a moda como expressão, assim como forjar uma poesia”

Uma das promessas da atual geração de atores brasileiro mostra que a moda pode ser leve, confortável e fazer todo sentido no lifestyle Jorge Guerreiro, é um dos nossos mais talentosos e versáteis atores do cenário atual brasileiro. Com 41 anos, o carioca com altura de modelo, que é uma das incríveis crias do grupo “Nós do Morro” trilha um caminho de excelência na indústria do entretenimento. Com passagens por espaços com a Escola de Teatro Le Monde e a Escola de Atores Wolf Maia, ambas no Rio de Janeiro, Jorge mudou-se para São Paulo e ingressou na ELT – Escola Livre de Teatro, tendo o seu primeiro contato com o teatro paulistano, um passo que o levou para a conceituada Escola de Arte Dramática – EAD/ECA/USP, na Universidade de São Paulo. No audiovisual, fez uma participação memorável na segunda temporada da aclamada série “Rio Heroes“, dirigida por Luis Pinheiros para a Fox. Além disso, Guerreiro conta em seu currículo com curtas-metragens, incluindo “Ponto”, “Universos”, “O Olho” e “Apanhador”, entre outros. Nos palcos festeja seu trabalho em espetáculos como “Quintal do Manuel” dirigido por Bel Sete, “OTorcicologologista” dirigido por Mônica Montenegro, “Tudo Aquilo Que Já Dissemos” – Silvana Garcia, e “Maputo – Terça-feira em Cena” – Janaina Leite, “Ensaio Para As Tempestades” – José Fernando Peixoto. Em 2023, Jorge Guerreiro está envolvido nas filmagens da aguardada série “Justiça 2” da GloboPlay, dirigida por Gustavo Fernandez e escrita por Manuela Dias, autora de “Amor de Mãe“, “Justiça” e “Cordel Encantado“. Em um papo sobre moda, Jorge aponta escolhas, estilo e deixa claro que moda e conforto andam de mãos dadas. Confira: Você tem uma beleza de tirar o fôlego dos fandons e tem também toda uma facilidade para ser fotografado. Já trabalhou como modelo? Se não, de onde vem essa habilidade? Oba! Hahaha! Obrigado pelo carinho. Eu comecei a carreira como modelo, e na agência que eu fazia parte me aconselharam a estar no teatro para melhorar a desenvoltura. Mas sempre tive um trabalho ativo com o corpo desde criança, então manipular ele partindo da mais pura essência até a estética da forma acaba não sendo tão distante. A moda está aí, cada vez mais para todos. Como é sua relação com a moda? Tem um estilo definido? Ótima!!! Dou graças a esse compartilhamento dos fundamentos da moda, veja quantas ideias e possibilidades temos hoje, marcas novas , linhas novas, referências… Está mais rico. Eu entendo a moda como expressão, assim como forjar uma peça, construir um personagem, uma poesia. Tudo isso fala diretamente o que somos, mesmo enquanto sociedade. Sobre estilo definido, penso que “estou” em uma pegada voltada para a simplicidade, até para o genderless, tanto no desenho quanto na utilidade das peças. Na hora de se vestir para sair o que pesa mais, o conforto ou o resultado na frente do espelho?  Vai da intenção. Mas tenho preferido o conforto, eu estou num momento da vida em que as coisas mais leves estão fazendo mais sentido, agora, tem os dias que o resultado na frente do espelho tem toda razão de existir (risos). Com toda liberdade que os homens têm hoje de ser e se expressarem pelo que vestem, qual roupa você não deixaria de ter e qual você não se imagina usando? A priori não é uma crítica ao estilo sapatênis e tudo que ele abrange, mas é algo que não concebo, o que cai diretamente na ideia de expressão e que tem a ver com construção, visão de mundo, por aí vai… Que não seja um apontamento a quem opte, mas uma perspectiva. Agora o que eu não deixo de ter é um belo costume slim, preto ou grafiti. Muito se fala sobre o que combina ou não com uma pessoa, a partir de estudo de coloração, trabalho desempenhado, entre outros. Você segue tendências de mercado ou se veste de acordo com a necessidade? Acho muito difícil estar longe da influência das tendências, partindo da ideia de que somos construídos todos os dias, obvio que as experiências particulares vão determinar de alguma forma a variação dessa influência, o que vira necessidade. No final eu tento dosar usando o conforto como baliza. Tem alguém que considere estiloso é que te inspira ao escolher suas roupas? Se sim, quem e por quê? Gosto do Oscar Metsavaht (Osklen), de como ele pensa o vestir-se. Tem algo que você ainda não vestiu, mas que pensa em usar quando tiver a oportunidade para usar? Ricardo Almeida e Alexandre Won. Acompanhe Jorge Guerreiro no Instagram: @jorge_guerreiro7 Fotos: Allis Bezerra e Lucio Luna

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Federico Puppi: “Me expresso mais através do violoncelo do que com minha voz”

Batemos um papo-exclusivo com o virtuoso músico que está dividindo cena com Vera Holtz em Ficções no CCBB. Você vai se surpreender! Brasília ganhou uma bela temporada teatral nesses primeiros seis meses de 2023. No caso do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, várias produções encantaram os amantes dessa arte com produções incríveis como Molière, Jorge Para Sempre Verão, Carmen – A Grande Pequena Notável e agora Ficções. Com ingressos esgotados, o monólogo que traz Vera Holtz (Prêmio Shell de Melhor Atriz 2023) interpretando o instigante texto de Rodrigo Portella (baseado no best-seller Sapiens – Uma Breve História da Humanidade), tem dado o que falar na cidade. Claro que muito do burburinho é sobre a “falta” de ingressos diante da enorme demanda. Entretanto, enquanto não tivermos mais salas e o Teatro Nacional não for revitalizado e entregue à população, infelizmente, essa será a nossa realidade, se adiantar para garantir o quanto antes um ingresso, contando com um pouco de sorte também. Dito isso, vocês devem estar se perguntando: Mas se não tem ingresso, e se a matéria sobre o espetáculo já saiu aqui no site, por que falar sobre ela mais uma vez? Simples, porque vocês precisam conhecer Federico Puppi, músico italiano que compôs a trilha sonora da peça (executada ao vivo por ele em cada apresentação) e que divide o palco com Holtz. Então a ideia é com este texto fazer uma introdução e, depois, a internet lhes ajuda chegar a qualquer lugar. Vamos nessa? Bem, o histórico dele, vocês podem conferir no site do artista, pois está tudo lá, bem bonitinho, falando que ele é radico no Brasil; começou a estudar aos 4 anos na sua terra natal; se formou erudito, para se especializou em música moderna; desde que chegou por aqui, dez anos atrás, trabalhou com grandes nomes da MPB (Gilberto Gil, Ana Carolina, Péricles, Diogo Nogueira e outros), coproduzindo o último disco de Maria Gadú, Guelã, com quem tocou por 4 anos em turnês nacionais e internacionais; lançou dois discos autorais para lá de elogiados, etc, etc. Mas no que se refere a Ficções, Federico Puppi ganhou recentemente o prêmio de melhor música na 17ª edição do prêmio APTR – Associação dos Produtores de Teatro. E apesar deste colunista não ser crítico musical, arrisco a dizer que foi merecidíssimo. Afinal, consegui assistir à peça e considero que tão grande quanto a atuação de Vera é a contribuição que o músico traz ao espetáculo, tocando virtuosamente apaixonado o seu violoncelo. Sabe quando você está num concerto musical e um solo te deixa hipnotizado? Pois bem, isso acontece diversas vezes em cena, arrancando aplausos constantes da plateia. E somente para quem prestigia a coluna PERAMBULANDO aqui no LACKMAN & CO, Puppi teve a gentileza de responder a uma entrevista exclusiva que segue na íntegra, logo abaixo. Mas não antes de deixar um último presente para vocês, o perfil do artista no Instagram para que possam segui-lo por lá e conhece-lo melhor: @federicopuppi. Boa leitura! Violoncelo não é o mais popular dos instrumentos, o que te levou até ele a partir dos 4 anos de idade? Foi paixão? Comecei a tocar violoncelo por a caso, na verdade. Ninguém na minha família é musico ou trabalha com arte. Eu nasci numa região no norte oeste da Itália, no meio das Alpes, e vivia num vilarejo pequenino de 1200 habitantes, chato Hône. Na frente da minha casa tinha uma biblioteca na qual tinham vários cursos e um dia apareceu um de violoncelo. Minha avó, que morava no apartamento em baixo do nosso, mesmo sem saber direito o que era um violoncelo e tampouco do que se tratava, ficou curiosa e me inscreveu para eu experimentar, sendo que eu só tinha 4 anos de idade. Conheci Marco Branche, que se tornaria meu primeiro maestro de violoncelo, e ele me fez experimentar esse instrumento maravilhoso, num formato menor para crianças. Alguma mágica aconteceu naquele dia, porque essa experiência me impactou de um jeito que eu nunca mais parei de tocar. O curso no qual minha avó me matriculou era o começo do método Suzuki na Itália – uma metodologia japonesa de ensino de música muito interessante que se baseia que ensina a linguagem musical assim como as crianças aprendem a linguagem verbal – percurso de estudo que segui até meus 14 anos, quando entrei no conservatório. O que fez você ir na direção da música popular ao invés da clássica? A partir da minha adolescência sempre tive interesse em outros estilos musicais. A música clássica foi para mim uma base de estudo, mas nunca me expressei plenamente através dela. Eu sentia a exigência de experimentar mais com o instrumento, de tocar algo do meu tempo. Assim comecei a tocar numa banda de rock instrumental, amplificando o violoncelo com um captador de um baixo desmontado e modificado, dentro de um amplificador de guitarra. Comecei a brincar com pedais de efeitos e um mundo novo se abriu na minha frente. Depois disso entrou na minha vida o Jazz e a improvisação, lembro que a primeira vez que ouvi John Coltrane foi uma catarse e isso me estimulou a estudar o Jazz e todas suas infinitas facetas. Foi um período libertador, sair dos dogmas do conservatório e poder inventar livremente, compor minhas músicas, tocar o violoncelo de outras formas. Para quem está a apenas 10 anos no Brasil, você já tocou com muita gente boa por aqui. Foi sorte, bons contatos, profissionalismo ou um mix de tudo isso? Nesses 10 anos de Brasil tive muitas oportunidades incríveis e toquei com muitos artistas que admiro. O Brasil tem uma riqueza musical incomparável. Assim que eu me mudei pra cá, eu nem falava português, não conhecia ninguém então foi um percurso bem sinuoso. E foi no momento mais complicado da minha vida que começaram a se apresentar algumas situações interessantes. Não sei te dizer exatamente o que foi, mas acredito que naquela época, eu estava disposto a correr atrás de qualquer possibilidade. Tocava em todo lugar:

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No Royal Tulip: A vida de um pai moderno, com Marcelo Serrado

Inspirado nas vivências e relatos de pais contemporâneos, o ator leva à cena situações inusitadas e cômicas de um lar com uma pré-adolescente e dois bebês Os múltiplos dilemas e demandas de um pai nos dias atuais, vividos ou ouvidos por aí, se transformaram em matéria-prima para Um Pai de Outro Mundo, uma parceria de Marcelo Serrado e Claudia Mauro (vencedora do Prêmio APTR 2017 de Melhor Texto por “A vida passou por aqui”), com direção de Marcelo Saback. A peça cumpre curtíssima temporada no Teatro Royal Tulip, nos dias 17 e 18 de junho. A rotina de um pai, com filhos adolescentes ou bebês gêmeos, traz suas piadas prontas, e às vezes rir de si mesmo é a única saída possível. Interpretando este novo pai, e todos os personagens que gravitam à sua volta (mãe, filhos, filha), Serrado retrata o caos e a delícia dessa vida em que é preciso se desdobrar para dar conta da revolução dentro da casa – e da própria cabeça. Um Pai de Outro Mundo fala da transformação nos padrões de interação entre pais e filhos. Passeando por variadas fases, nem sempre cronológicas, fala de amor e das interações em mão dupla que esta relação provoca as duas partes, se desafiam mutuamente e como são afetadas uma pela outra. “Eles modificam a vida desse pai, um cantor de jingles classe média, com um casamento que tá meio lá, meio cá, eles fazem terapia de casal. Ele está sem dinheiro, e acaba tendo que ter uma relação constante com os filhos. Eu faço todos os personagens. Os filhos, o pai, a mulher, e depois estes mesmos filhos quando mais velhos. É uma comédia que pode emocionar muito. Fala desse pai de hoje, que tem que estar com os filhos também. O público tem tudo para gostar e se identificar.”, conta Marcelo Serrado. Quer ir? Um Pai de Outro Mundo Teatro Royal Tulip (SHTN Trecho 1 – Brasília), 17 e 18 de junho, sábado, às 20h, e domingo, às 19h Plateia: R$ 120 (inteira); R$ 60 (meia); e R$ 80 (ingresso solidário com doação de 1 kg de alimento). Plateia popular: R$ 50 (inteira); e R$ 25 meia. Antecipados www.sympla.com.br ou na Belini (113 Sul) sem taxas. Bilheteria funciona no teatro apenas nos dias de apresentação a partir das 14h até o início do espetáculo. Classificação indicativa: não recomendada para menores de 12 anos. Não será permitida a entrada após o início do espetáculo. Fotos: Rogerio Faissal e Ricardo Brajterman/Divulgação

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Vera Holtz traz monólogo “Ficções” para o CCBB Brasília

Adaptação teatral de “Sapiens”, best seller do filósofo israelense Yuval Noah Harari conta com atuação de  Vera Holtz, vencedora do Prêmio Shell/2023 na categoria melhor atriz Com mais de 23 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, o livro Sapiens – uma breve história da humanidade, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, foi o ponto de partida para o espetáculo Ficções, idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella. O monólogo que foi sucesso de crítica e público nos CCBB RJ, SP e BH, marca o retorno de Vera Holtz aos palcos, e chega ao CCBB Brasília para uma temporada de 15/06/23 até 09/07/23. Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor? “É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nos pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele.”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019. Quer ir? Ficções com Vera Holtz em temporada de 15 de junho a 09 de julho de 2023, de quinta a sábado, às 20h / domingo às 18h, no Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil (SCES Trecho 02) Ingressos: R$ 30 (inteira), e R$ 15 (a meia para estudantes, professores, profissionais da saúde, pessoa com deficiência (e acompanhante, quando indispensável para locomoção), adultos maiores de 60 anos e clientes BB), à venda em www.bb.com.br/cultura ou na bilheteria do CCBB Brasília Classificação indicativa: recomendado para maiores de 12 anos. Informações: (61) 3108-7600 E-mail: ccbbdf@bb.com.br Site/ bb.com.br/cultura Fotos: Ale Catan/Divulgação  

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Festival Dulcina aberto para espetáculos de todo Brasil

3ª edição está com inscrições abertas para montagens teatrais até dia 31 de maio Depois do sucesso da última edição no ano passado, o Festival Dulcina retorna em 2023 prometendo movimentar a cena teatral de Brasília, com espetáculos locais e nacionais, no mês de novembro. Os números de 2022 comprovam a procura do público pelas montagens de qualidade que vieram de diferentes partes do país. Em uma programação de onze dias, um público de 8700 pessoas foi impactado pelo festival, sendo 3.500 espectadores presentes nas 19 apresentações teatrais, 200 pessoas participantes das atividades formativas e 5.000 visitantes que foram conferir a exposição em homenagem a grande dama do teatro brasileiro Dulcina de Moraes e que dá nome ao projeto. A expectativa para 2023 é ainda maior e o edital para inscrições dos espetáculos vindos de todo o território nacional ficarão abertas até 31 de maio pelo site festivaldulcina.com.br. Todos as peças selecionadas recebem cachê pelas apresentações. O projeto que conta com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF – espera ultrapassar o número de 204 inscrições da última edição. Ao todo serão selecionados 14 espetáculos, sendo seis locais, produzidos no DF e entorno e oito nacionais de diferentes regiões do país. As peças selecionadas para o Festival Dulcina serão apresentadas entre os dias 10 e 20 de novembro, com entrada franca, no Espaço Cultural Renato Russo, Teatro SESC Newton Rossi, em Ceilândia, Teatro SESC Paulo Gracindo, em Taguatinga e Espaço Semente no Gama. Quer participar? FESTIVAL DULCINA Inscrições abertas e gratuitas até 31 de maio pelo site festivaldulcina.com.br. Fotos: Gustavo Moreno/Divulgação

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Após reforma, Martins Pena será ícone acessível

Trabalhos se encontram na fase de proteção das obras de arte e remoção de equipamentos O barulho de marretas, pás de construção e carrinhos de mão é ininterrupto e não deixam dúvidas: as obras da ampla reforma da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional, estão a pleno vapor. São cerca de 30 homens trabalhando no interior do espaço desde que as obras começaram, no fim de 2022. Os resultados dessa intensa movimentação já podem ser constatados nas ações de proteção das obras de arte e primeiras remoções de equipamentos e mobiliários. O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues, realizou uma visita técnica à obra na última terça-feira (31). “Impressiona o avanço das obras de restauração da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional, que vistoriei ao lado dos engenheiros responsáveis”, constata. “O local está, no bom sentido, irreconhecível, o que mostra a dimensão do trabalho a ser realizado. O coração bate forte e mais forte ainda diante da sensação de recuperar o tempo perdido. Viva a cultura!”, exalta o chefe da pasta. Com investimentos de R$ 49,7 milhões, em recursos diretos do GDF, a obra vem sendo executada pela construtora Porto Belo Engenharia, com a fiscalização da Novacap. De acordo com os engenheiros responsáveis, essa fase dos trabalhos corresponde à proteção das obras de artes que compõem o acervo do Teatro, como os paineis do artista plástico Athos Bulcão localizados no foyer da Sala Martins Pena, além de desmontagem e remoção de louças, cabines, poltronas, carpetes, revestimento do piso da plateia, cabines e paredes, entre outros. Por se tratar de um bem tombado como patrimônio cultural, os trabalhos de recuperação do espaço também contam com acompanhamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Trabalhamos com o objetivo de cumprir as demandas e orientações do Iphan, onde atendemos ao Parecer Técnico e todas as exigências pertinentes”, esclarece a engenheira civil da Novacap, Uyara Mendes. Os trabalhos seguem também pelos 15 camarins, com as remoções dos forros, luminárias e demolição do piso, assim como a ampliação da escada de acesso. Os engenheiros também se debruçam sobre o reconhecimento visual da área para a possível implantação do reservatório de aproximadamente 350 metros cúbicos de água. “São reestruturações físicas para atender, inclusive, as exigências do Corpo de Bombeiros na questão da acessibilidade”, explica a engenheira. Modernização e acessibilidade O início da reforma do Teatro Nacional, com os já iniciados trabalhos na Sala Martins Pena, marca um ciclo de quatro anos de grandes obras executadas pelo GDF. Em relação ao icônico espaço cultural projetado por Oscar Niemeyer, ainda em 1958, não se trata apenas de uma simples manutenção, mas de ampla obra de modernização do local com projetos bem definidos de acessibilidade, segurança, combate a incêndio e conforto. “Foram dois anos para reunir e organizar todas as plantas do Teatro, em um trabalho que envolveu pelo menos uma dezena de profissionais abnegados”, destaca o secretário. “Ver o andamento da obra não deixa de ser uma emoção à parte, uma sensação de dever cumprido para que em breve Brasília tenha de volta esse ícone cultural”, registra Bartolomeu. As obras de reforma da Sala Martins Pena incluem a reestruturação das instalações prediais, sobretudo da parte elétrica e climatização, além da recuperação de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de imobiliários. Também serão feitas as atualizações tecnológicas e de segurança das estruturas do espaço, assim como dos mecanismos cênicos, respeitando, sempre, os requisitos de acessibilidade. Fotos: Hugo Lira/Divulgação Texto: Ascom/Secec

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