Inscrições abertas para projeto sustentável Costurando o Futuro

Projeto conta com apoio do Instituto Focus Têxtil e pretende fomentar mercado de moda com desenvolvimento de criações com foco na sustentabilidade e reformulação via upcycling A edição 2023 do Costurando o Futuro, projeto que visa o desenvolvimento de comunidades por meio do empreendedorismo em costura, está com inscrições abertas. A iniciativa oferece 160 vagas gratuitas para as formações, que serão realizadas presencialmente duas vezes por semana no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, e ministradas por professores da Faculdade Santa Marcelina. As formações incluem desde corte e costura, design sustentável (upcycling), planejamento de negócios, vendas, marketing, atuação em rede, entre outras, possibilitarão ao aluno aprender e desenvolver competências relativas às operações da costura em ambiente industrial, ateliês de moda e oficinas de costura. Parte dos produtos é feita com tecidos automotivos doados pelo Grupo Volkswagen e fornecedores, como revestimentos de bancos e cintos de segurança. O curso tem curadoria e participação do estilista brasileiro Walter Rodrigues e também da designer uruguaia, Agustina Comas, que já levou sua marca para as passarelas do Brasil Eco Fashion Week e foi premiada na categoria “Inovação e Tecnologia” pelo Prêmio Fashion Futures em 2021. Além da capacitação técnica, os formados poderão integrar a rede Costurando o Futuro, grupo de costureiras e costureiros da Região Metropolitana de São Paulo acompanhados pela Fundação Grupo Volkswagen, entidade que fundou o projeto em 2009. Informações e inscrições pelo site: https://www.institutofocustextil.com.br/costurandoofuturo Fotos: Divulgação

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Walter Rodrigues e Galeria 12: “Eu acredito que roupa boa é aquela que já existe”

Galeria 12, em Caxias do Sul, é o novo espaço do estilista, que conta com acervo de peças homônimas e muitas aquisições assinadas por grandes nomes da moda mundial Ele é um dos mais importantes nomes do setor têxtil nacional. Em sua trajetória há fatos que compõem a história da moda nacional, como ter sido o primeiro estilista a fazer uma collab com uma grande rede de lojas fastfashion, ter apresentado coleções inesquecíveis na São Paulo Fashion Week e ter conhecimento sobre tudo que faz referência ao mundo fashion. Walter Rodrigues é um gentleman. Um exemplar de criador que não se fez na moda apenas por ser um mercado. Em tudo o que ele se propõe, tem muito sentimento. Carinho mesmo, sabe?! Isso lhe deu fãs, admiradores, alunos e aprendizes. Olhar pra história recente da moda brasileira e não o citar, é fazer papel de bobo. Ele é estilista, consultor na área de design de produto e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Design do Inspiramais. Dono de um conhecimento desconcertante para quem estuda, estimulante para quem busca conhecimento, e amigável demais para quem se profunda nos assuntos “modísticos” como ele. Sua ação mais recente está ligada ao desapego. Após anos e anos construindo um riquíssimo acervo de peças de nomes da moda de várias partes do mundo e os armazenando com todo o rigor necessário, Walter decidiu abrir seus closets secretos de roupas-ícones e colocar à venda para fazer tudo isso circular. A Galeria 12 fica em Caxias do Sul e tece, a partir de então uma nova trama para a história da moda. Confira entrevista exclusiva que Walter concedeu para o Lackman: Qual o sentimento de dividir com o público o seu acervo? A metáfora do “vão-se os anéis, ficam os dedos”, resume a sua atitude? Eu acho que esse acervo, ele tinha uma função na vida, que era na realidade conservar tudo aquilo que me encantava no trabalho de outras pessoas, e que serviu de certa forma de aprendizado para melhorar meu produto, para a qualidade do meu produto. A intenção desse acervo sempre foi mantê-lo em um lugar privado onde ele pudesse ser visitado, onde ele pudesse ter consultas, mas no Brasil onde a moda não é valorizada, onde a gente não tem espaços e nem a médio ou longo prazo surge a possibilidade de existir um museu da moda, que poderia servir como um acervo básico até da história brasileira, porque muitas dessas roupas foram compradas aqui no Brasil, ou seja, a gente tem acesso a roupas importadas de qualidade, e nem para isso a gente tem um espaço para poder contar. Depois de mais de 20 anos guardado, e eu pensando sempre que tecido é perecível, eu acho que chegou a hora de colocar em prática o desapego. Então eu selecionei realmente as peças que eu acho que são incríveis, junto com meu acervo de loja que eu tinha com peças que não são usadas, surgiu a ideia de abrir a Galeria 12, que é esse espaço de curadoria onde a mistura desses estilistas das décadas de 70, 80, 90 e 2000 podem se misturar, contar uma nova história e fazer parte do guarda-roupa das pessoas. Desapegar dói? Deixa um vazio, e por isso demorou tantos anos para que seu “closet de colecionador” fosse aberto? Colocando culpa no meu signo, como bom sagitariano, eu sou super apegado com as minhas coisas. Demorou um tempo sim para eu entender que era necessário, agora tudo também meio que o universo conspirou, porque eu achei o lugar muito interessante num espaço de uma galeria que eu gosto muito aqui em Caxias do Sul, então tudo isso de certa forma foi colaborando para que a ideia se edificasse e que daí, se construísse toda essa percepção de que o acervo poderia vir e ser vendido. É lógico que o acesso à venda também vai ser feito pelo Instagram e eu tenho a impressão, que pelo menos a parte dos estilistas mais contemporâneos, tipo de Thierry Mugler, ou Claude Montana, por exemplo, vai ser vendida para o exterior porque eu não consigo entender as pessoas comprando isso aqui, eu acredito que que essas peças irão para arquivos internacionais. Você é extremamente organizado e o seu acervo deve ter sido meticulosamente catalogado. Quantas peças fazem parte desse montante de conhecimento adquirido em anos de pesquisa? Como bom sagitariano a hora que se decide, se decide e o apego não existe mais, então eu estou bem livre desse peso (risos). É bem difícil precisar um número na realidade. Por mais que eu seja organizado, por exemplo todo o meu acervo pessoal de Walter, dos desfiles de Walter eles estão organizados cronologicamente, mas eu não sei ainda quantas peças eu tenho eu também não sei quantas peças eu tenho do acervo de aquisições, que é como eu chamo esses acervos que eu fui comprando ao longo dos tempos. Eu sei que eu tenho muita coisa. Tenho quase, uns 90 Thierrys, umas 70 peças do Saint Laurent, e aí mais outras coisas, muitas outras coisas de outros designers, mas talvez o volume maior seja desses dois. É claro que eu estou sempre atento e sempre buscando repor também, porque já começou a vender então tem que pensar e repor para sempre ter um acervo bacana na Galeria. E junto disso realmente tem peças que não foram usadas que estavam guardadas desde o fechamento da loja, lá em 2012, que são extremamente atemporais e que estão aqui junto para serem vendidas também. Quais nomes fazem parte do acervo Galeria 12? Bom, de marcas têm um pouco de tudo. Tem Jiu Sander, Louis Féraud, Emanuel Ungaro, tem Jean Paul Gaultier, Cloé, Dior, Armani, Vivienne Westwood, Gianfranco Ferré, Hervé Legér, Kenzo, Paco Rabanne, Tom Ford, Jonh Galliano, Azzedine Alaïa, Balenciaga da época do Nicolas Ghesquière, tem coisas que eu trouxe do Japão que são os kimonos especiais, tem algumas peças que foram coletadas em brechó mas com aspecto de a artesania, então tem vestidos do

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Ronaldo Fraga: o feito à mão é o novo luxo e continua a ganhar valor

A preocupação em fazer arte e ter resultados a partir da arte é uma das máximas de Ronaldo Fraga, um pensador, um filósofo do hoje e um pesquisador de essências. Dono de desfiles memoráveis e peças de arte que alteram o olhar sobre o mundo, Fraga distribui boas formas de ver o mundo e de se apropriar do que realmente vale a pena para escrever o futuro. Politizado, inteligente e de personalidade encantadora, Ronaldo esteve em Brasília para participar e conduzir parte do projeto Casa de Criatividade e Inovação, comandado por Renata Oliveira. O reforço do estilista e empreendedor ao CCI trouxe à tona a vontade de jovens em se capacitar, por intermédio do amor que sentem pela moda. Ao passar pela cidade, Ronaldo, atencioso como ele só, nos concedeu uma entrevista, que você pode conferir abaixo. 1 – Ronaldo, você anda pelos quatro cantos do país vendo pessoas, acompanhando trabalhos e desenvolvendo intelectualidade. O que você tira dessa sua experiência de descoberta de novos talentos? O Brasil hoje ainda é um país que pode ser considerado um celeiro de pessoas criativas pro mundo da moda? R: O Brasil é uma fonte inesgotável de criatividade e consequentemente de novos talentos. Eu credito isso a nossa mestiçagem, um país que teve e tem essa mistura de todos os povos do mundo no mesmo lugar não podia ser diferente, e isso não é só pra moda, isso é para qualquer área do design ou artes visuais. A volta do gosto por tudo que é feito com as mãos, e tão somente com elas, é algo muito evidente. O número não chega perto do que foi feito no passado. Acredita que essa geração está criando consciência acerca da valorização do que é handmade? R: Bom, da mesma forma que eu afirmo que passado a euforia da globalização, genuíno é o novo luxo, todas as vezes que o homem perde o valor ou um valor entra quase em extinção ele vira artigo de luxo, e agora está acontecendo e vai acontecer cada vez mais com o feito à mão, quando tudo sai de uma indústria asiática, da produção em série.  Quando ele é feito à mão, quando ele traz uma marca, ele vai ter cada vez mais valor. “O Brasil é uma fonte inesgotável de criatividade e consequentemente de novos talentos.” 3 – Da descoberta do talento ou facilidade pra uma profissão, até o sucesso no mercado de trabalho é mais fácil hoje ou foi mais fácil para sua geração? R: Eu acho que toda época vai ter sua dificuldade. Se em outro momento a dificuldade ao acesso era uma, hoje no mundo globalizado vai ser outra, pois tem a facilidade justamente por ser globalizado, por se ter acesso a informação muito mais do que você tinha no passado. Então, coloca-se as facilidades e as dificuldades, eu acho que sempre vai ser diferente, né? Vai mudar uma coisa ou outra, já que o que era difícil no passado é fácil hoje e o que era fácil no passado vai ser difícil hoje. 4 – Educação profissional para áreas intuitivas é quase inexistente. Isso faz muitos talentos serem deixados pra trás. Como poderíamos resolver uma questão como essa no Brasil? R: O problema não é a educação profissional para áreas intuitivas, o problema é a educação, o problema do Brasil é esse, é a educação de qualidade em todas as áreas. Agora a intuição pra mim sempre vai ser a diferença no ensino técnico, no ensino de formação universitária, ela vai ser sempre valorizada. Às vezes a gente tem a sensação de que o Brasil não saiu do lugar, mas é porque o investimento e a educação é incipiente, o acesso a educação de qualidade ainda é uma pontinha lá no alto da pirâmide. 5 – No contexto de moda brasileira, você consta em qualquer ranking de melhores estilistas. O seu trabalho na moda instiga reflexões que fogem do contexto básico do consumo. Passeia pela arte, pela identificação pessoal, pela emoção, entre outros fatores. O seu propósito sempre foi esse, ou o tempo te fez enveredar para tais conceitos? R: A minha formação é a formação de um profissional, a infância que ele teve, a adolescência e a juventude vai definir o profissional que ele é. Eu fui um adolescente na nova ditadura militar, onde eu lia só literatura política, então quando eu me distancio e olho a minha história, de onde eu saí, de uma família muito humilde que devorava os livros que conseguia, só podia dar no que deu né? – risos –, em um profissional que pensa a moda como vetor político. Aliás eu tenho cada vez mais claro que por acaso foi a moda, mas qualquer coisa que eu fizesse nos caminhos o olhar seria diferente. Fotos: Zuleika de Souza/Divulgação

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ID:Rio mostra que moda carioca continua viva e forte

Segunda edição do festival ID:Rio valorizou a moda, o empreendedorismo e a música do Rio de Janeiro Criado em 2021 por Helena Silveira e Cláudio Silveira, responsáveis pelo tradicional DFB Festival (CE), o ID:Rio tem como missão atuar diretamente em prol do incremento da energia criativa do trade da moda do estado do Rio de Janeiro. Entre as novidades de sua segunda edição, a maior foi a ampliação de sua programação, 100% gratuita, que antes era baseada em Niterói e, neste ano, contemplou também a capital do Estado. Multidisciplinar e 100% gratuito, o evento voltou-se para profissionais de toda a cadeia produtiva da moda, novos empreendedores e alunos de estilismo, moda, design, administração, marketing e áreas afins. O festival ID:Rio 22/23, realizado durante os dias 26 e 29 de janeiro, foi apresentado pela Enel, com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, sendo composto por atividades de estímulo direto ao empreendedorismo de toda a cadeia produtiva da moda fluminense. “O ID:Rio esteve de braços abertos recebendo o público em diversas atividades presenciais. Nosso evento teve como objetivo fomentar o empreendedorismo, incentivando o trade de moda local e regional, promovendo a geração de renda e a economia criativa. Ele veio para mostrar que nós temos uma enorme possibilidade de fazer mais pelo trade da moda carioca e o melhor: fazer diferente e de maneira especial, sempre. Está sendo e continuará sendo um momento fantástico para a cidade de Niterói, assim como para o estado do Rio de Janeiro. O festival foi um grande sucesso e estamos ansiosos para uma nova edição”, destaca Claudio Silveira, idealizador do projeto. Desfiles No primeiro dia, o evento recebeu desfiles da Rua dos Biquínis, Beepfit e Energia Enel. Já no segundo, o ID:Rio contou com os desfiles “IED Rio apresenta Erica Rosa”, “Shopping Plaza Collab apresenta Sacada + Oh, Boy! + Lizie + Track&Field” e “CCM”. A passarela do ID:Rio Festival recebeu os últimos desfiles desta edição que, mais uma vez, fez história ao destacar o protagonismo da moda carioca. No sábado, o público conferiu o trabalho da Dress To, marca carioca de roupas femininas que conta com a essência da mulher atual em cada modelo; o talento dos alunos da Firjan SENAI Espaço da Moda, direto de Nova Friburgo, e, finalizando, o conceito das marcas Marju, destaque na moda carioca pelas peças handmade atemporais e sustentáveis, com o upcycling exclusivo da KITECOAT. Niterói Solidária Mais de 2 toneladas de alimentos não-perecíveis foram arrecadados durante o festival. Eles serão doados integralmente ao projeto Niterói Solidária, projeto essencial que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade social na cidade. Somos Empreendedoras O ID:Rio recebeu o grupo Somos Empreendedoras, formado por mulheres que têm como objetivo promover um ambiente sinérgico de valorização das integrantes, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Impulsionadas pelo lema de que “juntas somos mais fortes”, elas estimulam a troca de experiências e vivências como forma de crescimento e desenvolvimento de todas, cada uma em sua atividade profissional. Além disso, as integrantes também têm como missão contribuir para o fortalecimento do empreendedorismo no Brasil e, sobretudo, na cidade de Niterói. Fotos: Thais Mesquita, Edson Júnior/Divulgação

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Lacoste traz para o Brasil collab com a A.P.C.

A parceria tem o intuito de unir o minimalismo e a casualidade da A.P.C. com o fashion sport da Lacoste Lacoste e A.P.C., ambas originalmente francesas, trazem uma collab ao Brasil para oferecer o essencial ao dia a dia das pessoas. A parceria tem o intuito de compartilhar ícones entre duas marcas icônicas e assim reinterpretar os clássicos presentes em cada uma. Louise Trotter, ex-diretora artística da Lacoste, encontrou Jean Touitou, que forma dupla com sua esposa, Judith Touitou, diretora artística da APC, para unir o minimalismo e a casualidade da A.P.C. com o Fashion Sport da Lacoste. Na colaboração com a A.P.C., Louise Trotter trabalhou com Jean e Judith Touitou para criar mais de 30 peças lúdicas destinadas a mulheres e homens e todas trarão um logotipo próprio, em que o famoso crocodilo interage com as letras que formam o símbolo da A.P.C. Vários artigos da nova coleção têm as referências militares que fazem parte do DNA da A.P.C e também um toque dos anos 90, em termos de cores e volumes. Clique aqui para ver a coleção. O Brasil recebe itens selecionados em quantidades limitadas. No mix destacam-se windbreakers, camisetas, bonés e bolsas, todos estampados com o novo símbolo criado exclusivamente para a collab, onde os logos de Lacoste e A.P.C se integram. O lançamento está disponível desde 24 de janeiro de 2023. As peças podem ser encontradas na loja Lacoste do Shopping Iguatemi São Paulo, Iguatemi 365 e no e-commerce da Lacoste Brasil. Fotos: Divulgação

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Baw lança coleção com peças utilitárias e neutras

Marca aposta em looks streetwear básicos, cheios de sofisticação em tons neutros e design utilitário  Com modelagens amplas e apenas três variações de cores neutras, a BAW Clothing, marca de lifestyle e streetwear, encontrou na simplicidade a principal inspiração para um drop inédito. Intitulado “Basics”, a coleção apresenta um novo conceito do estilo básico nas suas peças genderless. A soma do estilo esportivo a um apelo fashion dão o tom nesta primeira edição do drop, trazendo destaque a produções básicas do dia a dia em tons de marrom, cinza e off white. Casuais, as camisetas oversized e os shorts em poliamida são essenciais no guarda-roupa e aparecem como best-sellers da coleção. Desta vez, a marca apresenta dois modelos inéditos: uma totebag e uma jaqueta impermeável, ideal para dias chuvosos e visuais descomplicados. Com 11 peças de roupas e acessórios, o drop Basics já está disponível em todas as lojas físicas e no site da Baw.

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