DOC lança menu sazonal na hora do almoço

Atendendo aos pedidos dos clientes, Luiz Trigo revela prato sofisticado de ossobuco e resgata duas opções do menu dos namorados. Para os que buscam novidades exclusivas, o cardápio regular do DOC agora conta com três pratos inéditos disponíveis por tempo limitado. O primeiro deles é o Ossobuco Cozido (no sous vide), acompanhado de fettuccine amantecado no açafrão espanhol e um marcante tutano (R$109); um prato elegante e marcante criado pelo chef Luiz Trigo que é ideal para os dias e noites mais frios. Inclusive, o chef atendeu aos pedidos dos clientes para manter, mesmo que temporariamente, duas opções do menu especial de Dia dos Namorados, disponíveis como “prato do dia”, o Tagliolini Nero (uma das mais tradicionais massas italianas, preparada com tinta de lula, crudo de camarões e ovas – R$129); e os Culurgiones (uma versão sarda do ravióli, recheados com batata, brócolis, azeitonas, ragú de polvo e molho de vinho – R$125). Os três pratos estão disponíveis desde o início desta semana, então, quem gosta de sair #PERAMBULANDO atrás de novidades gastronômicas, a hora é agora. Situado no coração da Asa Sul e sob nova administração desde o início de 2024, o DOC, cujo nome é inspirado na Denominação de Origem Controlada faz parte do Grupo Rock’s, do empresário e chef Rodrigo Sanchez. Vale destacar que a carta de vinhos da casa prestigia as melhores vinícolas e  distribuidores da cidade, incluindo contribuições da Videira Vinhos, Mistral e Del Maipo, com serviço de sommelier para recomendar as melhores harmonizações.   Vamos almoçar? DOC / CLS 406 Bloco D loja 35 / segunda a sábado, das 12h às 15h e das 19h à meia-noite / Informações: 99884-2148 / Siga @doccucina   Foto: Divulgação

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Bottega Mia, Tua e Nostra

Com sua nova proposta gastronômica, Chef Ville Della Penna traz um pedacinho da Itália para a rua dos restaurantes O Comércio Local Sul das Superquadras 404 e 405 Sul sempre foi conhecido como a Rua dos Restaurantes em Brasília. E foi justamente no lado ímpar do conhecido endereço que o Chef Ville Della Penna decidiu inaugurar a sua Bottega Mia, um típico empório italiano que reúne salumeria, panificação, lanchonete, além de ser um restaurante para se almoçar, jantar e fazer uma bela de uma happy hour com os amigos depois do expediente de trabalho. Em forma de soft open, recebeu a imprensa na quarta-feira passada (24) e daí em diante, começou a funcionar para o público em geral. Jogando farinha de trigo na porta do estabelecimento, assim como se faz tradicionalmente na Itália, Ville acredita que assim vai atrair sorte para o lugar. No entanto, se depender do que este colunista experimentou por lá, o sucesso é só questão de tempo, até a notícia espalhar no boca a boca (sim, ainda muito mais eficiente do que a Internet para esse tipo de negócio). Na ocasião foram servidas porções de antepastos e pães de fermentação; pratos clássicos revisitados como o Doppio Ravioli (de queijos e carne com sálvia), Lasagne Bolognese (que estava divina), e Gnocchi (de funghi com fonduta de queijo tulha); além de Zepppole (choux recheado com creme de sêmola doce) e Maritozzo con Espresso (brioche com panna fresca e café, assim como é servido nas ruas de Roma). Tudo harmonizado com vinho “tricolore” e antecipado por uma “surpresinha” do Chef feita com mexilhões fresquíssimos. Assim como nas entrevistas com cantores ou grupos musicais, Ville só deu mesmo uma palhinha do seu generoso cardápio que oferece outras opções à la carte como risotos, carnes, massas e frutos do mar. Mas como já foi dito, ali se come a qualquer hora do dia, graças aos produtos que também podem ser levados para serem apreciados em casa: pães, pastas, frios, embutidos. Se for de manhã, sugiro café e suco para acompanhar, mas se for no fim do dia, taças de vinho ou drinks como Negroni ou Fitzgerald cairão muito bem. Vale destacar que a Bottega também tem opções veganas e apesar de ter produtos importados e de produtores locais (valorizando a filosofia Slow Food), a maior parte das coisas são feitas por lá mesmo, inclusive as mortadelas e as linguiças, mas com matéria prima de extrema qualidade. “Apesar de italiana, essa é uma casa brasileira, então, em um segundo momento iremos incorporar mais ingredientes do cerrado, como o cumaru, que lembra muito a baunilha, e que já usamos no creme do Maritozzo”, explica Della Penna. Com vinhos a partir de R$ 78 (até R$ 1.277), pratos principais por volta dos R$ 60, sanduíches de R$26 em diante, e sobremesas na casa dos R$ 32, o restaurante se mostra como um espaço gastronômico democrático, atendendo a diferentes tipos de bolsos. “Nós temos fórmulas interessantes que vão surpreender a todos, mas o objetivo é comer como se come na Itália de verdade”, afirma Ville, que depois de ter trabalhado como chef de cozinha por quatro anos no Palácio da Alvorada e de ter chefiado recentemente a Fábrica de Bares (rede com 16 operações em São Paulo), abre sua Bottega Mia, mas que muito em breve será tua e nostra também. Aproveita e assista agora ao Reels feito in loco clicando aqui. Você vai amar as imagens! Vamos lá?   Bottega Mia / CLS 405 bloco C loja 38 – Asa Sul / terça a sexta-feira, das 11h às 23h; sábado, das 9h às 23h e domingo, das 9h às 16h / @bottegamia_ / (61) 3546 2754 Fotos: Retângulo e Gilberto Evangelista

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Federico Puppi: “Me expresso mais através do violoncelo do que com minha voz”

Batemos um papo-exclusivo com o virtuoso músico que está dividindo cena com Vera Holtz em Ficções no CCBB. Você vai se surpreender! Brasília ganhou uma bela temporada teatral nesses primeiros seis meses de 2023. No caso do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, várias produções encantaram os amantes dessa arte com produções incríveis como Molière, Jorge Para Sempre Verão, Carmen – A Grande Pequena Notável e agora Ficções. Com ingressos esgotados, o monólogo que traz Vera Holtz (Prêmio Shell de Melhor Atriz 2023) interpretando o instigante texto de Rodrigo Portella (baseado no best-seller Sapiens – Uma Breve História da Humanidade), tem dado o que falar na cidade. Claro que muito do burburinho é sobre a “falta” de ingressos diante da enorme demanda. Entretanto, enquanto não tivermos mais salas e o Teatro Nacional não for revitalizado e entregue à população, infelizmente, essa será a nossa realidade, se adiantar para garantir o quanto antes um ingresso, contando com um pouco de sorte também. Dito isso, vocês devem estar se perguntando: Mas se não tem ingresso, e se a matéria sobre o espetáculo já saiu aqui no site, por que falar sobre ela mais uma vez? Simples, porque vocês precisam conhecer Federico Puppi, músico italiano que compôs a trilha sonora da peça (executada ao vivo por ele em cada apresentação) e que divide o palco com Holtz. Então a ideia é com este texto fazer uma introdução e, depois, a internet lhes ajuda chegar a qualquer lugar. Vamos nessa? Bem, o histórico dele, vocês podem conferir no site do artista, pois está tudo lá, bem bonitinho, falando que ele é radico no Brasil; começou a estudar aos 4 anos na sua terra natal; se formou erudito, para se especializou em música moderna; desde que chegou por aqui, dez anos atrás, trabalhou com grandes nomes da MPB (Gilberto Gil, Ana Carolina, Péricles, Diogo Nogueira e outros), coproduzindo o último disco de Maria Gadú, Guelã, com quem tocou por 4 anos em turnês nacionais e internacionais; lançou dois discos autorais para lá de elogiados, etc, etc. Mas no que se refere a Ficções, Federico Puppi ganhou recentemente o prêmio de melhor música na 17ª edição do prêmio APTR – Associação dos Produtores de Teatro. E apesar deste colunista não ser crítico musical, arrisco a dizer que foi merecidíssimo. Afinal, consegui assistir à peça e considero que tão grande quanto a atuação de Vera é a contribuição que o músico traz ao espetáculo, tocando virtuosamente apaixonado o seu violoncelo. Sabe quando você está num concerto musical e um solo te deixa hipnotizado? Pois bem, isso acontece diversas vezes em cena, arrancando aplausos constantes da plateia. E somente para quem prestigia a coluna PERAMBULANDO aqui no LACKMAN & CO, Puppi teve a gentileza de responder a uma entrevista exclusiva que segue na íntegra, logo abaixo. Mas não antes de deixar um último presente para vocês, o perfil do artista no Instagram para que possam segui-lo por lá e conhece-lo melhor: @federicopuppi. Boa leitura! Violoncelo não é o mais popular dos instrumentos, o que te levou até ele a partir dos 4 anos de idade? Foi paixão? Comecei a tocar violoncelo por a caso, na verdade. Ninguém na minha família é musico ou trabalha com arte. Eu nasci numa região no norte oeste da Itália, no meio das Alpes, e vivia num vilarejo pequenino de 1200 habitantes, chato Hône. Na frente da minha casa tinha uma biblioteca na qual tinham vários cursos e um dia apareceu um de violoncelo. Minha avó, que morava no apartamento em baixo do nosso, mesmo sem saber direito o que era um violoncelo e tampouco do que se tratava, ficou curiosa e me inscreveu para eu experimentar, sendo que eu só tinha 4 anos de idade. Conheci Marco Branche, que se tornaria meu primeiro maestro de violoncelo, e ele me fez experimentar esse instrumento maravilhoso, num formato menor para crianças. Alguma mágica aconteceu naquele dia, porque essa experiência me impactou de um jeito que eu nunca mais parei de tocar. O curso no qual minha avó me matriculou era o começo do método Suzuki na Itália – uma metodologia japonesa de ensino de música muito interessante que se baseia que ensina a linguagem musical assim como as crianças aprendem a linguagem verbal – percurso de estudo que segui até meus 14 anos, quando entrei no conservatório. O que fez você ir na direção da música popular ao invés da clássica? A partir da minha adolescência sempre tive interesse em outros estilos musicais. A música clássica foi para mim uma base de estudo, mas nunca me expressei plenamente através dela. Eu sentia a exigência de experimentar mais com o instrumento, de tocar algo do meu tempo. Assim comecei a tocar numa banda de rock instrumental, amplificando o violoncelo com um captador de um baixo desmontado e modificado, dentro de um amplificador de guitarra. Comecei a brincar com pedais de efeitos e um mundo novo se abriu na minha frente. Depois disso entrou na minha vida o Jazz e a improvisação, lembro que a primeira vez que ouvi John Coltrane foi uma catarse e isso me estimulou a estudar o Jazz e todas suas infinitas facetas. Foi um período libertador, sair dos dogmas do conservatório e poder inventar livremente, compor minhas músicas, tocar o violoncelo de outras formas. Para quem está a apenas 10 anos no Brasil, você já tocou com muita gente boa por aqui. Foi sorte, bons contatos, profissionalismo ou um mix de tudo isso? Nesses 10 anos de Brasil tive muitas oportunidades incríveis e toquei com muitos artistas que admiro. O Brasil tem uma riqueza musical incomparável. Assim que eu me mudei pra cá, eu nem falava português, não conhecia ninguém então foi um percurso bem sinuoso. E foi no momento mais complicado da minha vida que começaram a se apresentar algumas situações interessantes. Não sei te dizer exatamente o que foi, mas acredito que naquela época, eu estava disposto a correr atrás de qualquer possibilidade. Tocava em todo lugar:

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