O mais autêntico filme da F1

Warner lança trailer inédito do filme que tem Lewis Hamilton na produção e Brad Pitt como grande astro A Warner Bros. acaba de divulgar com exclusividade um vídeo inédito de F1, longa que chega aos cinemas brasileiros em 26 de junho. O filme, que figura entre os mais aguardados do ano, é estrelado por Brad Pitt e conta ainda com produção assinada pelo piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton – maior campeão da modalidade de todos os tempos. Para o ícone do automobilismo Lewis Hamilton, “F1 é o mais autêntico filme de corrida que já existiu”. Essa autenticidade se deve a escolhas assertivas da equipe, como filmar grande parte das cenas durante as rodadas do Grande Prêmio da Fórmula 1, em diversos países. No material exclusivo, é possível vivenciar a emoção das corridas e conhecer mais do premiado elenco, que inclui a atriz indicada ao Oscar Kerry Condon, e o vencedor do Oscar Javier Bardem, com direção de Joseph Kosinski, Jerry Bruckheimer e Chad Oman. Bateu curiosidade? Assista ao trailer agora mesmo! Sobre o filme F1, da Apple Original Films, é estrelado por Brad Pitt, no papel de um ex-piloto que retorna à Fórmula 1, ao lado de Damson Idris, como seu companheiro na fictícia equipe APXGP do grid da competição. O filme está sendo rodado durante os finais de semana das rodadas do Grande Prêmio da Fórmula 1, com a equipe de produção em competição com os titãs do esporte. O elenco estelar inclui ainda Kerry Condon, indicada ao Oscar; Javier Bardem, vencedor do Oscar; Tobias Menzies, vencedor do Emmy e indicado ao Globo de Ouro; Emmy Sarah Niles, indicada ao Emmy; Kim Bodnia; e Samson Kayo. Joseph Kosinski (“Top Gun: Maverick”) dirige F1, do qual também é produtor ao lado de Jerry Bruckheimer e Chad Oman, pela Jerry Bruckheimer Films; de Brad Pitt, Dede Gardner e Jeremy Kleiner, pela Plan B Entertainment; e do piloto heptacampeão Lewis Hamilton, pela Dawn Apollo Films. A produção de F1 foi realizada em colaboração com a Fórmula 1 e a comunidade da Fórmula 1, incluindo as dez equipes em competição e seus pilotos, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e os promotores das corridas. A CEO da Copper, Penni Thow, atua como produtora executiva. F1 será distribuído pela Warner Bros. Pictures, nos cinemas de todo o mundo e em IMAX, em junho de 2025. Realizado em colaboração com o Grande Prêmio de Fórmula 1, o novo filme está imerso no mundo emocionante e cinematográfico das pistas de alta velocidade da Fórmula 1, já que as filmagens acontecem nas corridas oficiais do calendário esportivo de 2024. Fotos: Divulgação/Warner Bros. Pictures

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Delírio em dose dupla

A espera acabou: chegou a hora de conferir Coringa: Delírio a Dois nas telonas! É isso mesmo, o vilão que todo mundo aprendeu a amar entrou em cartaz nos cinemas de todo o país a partir desta quinta-feira (03). O novo filme é estrelado por Joaquin Phoenix, mais uma vez no papel duplo de Arthur Fleck/Coringa, que deu ao ator o Oscar de Melhor Ator, ao lado de Lady Gaga (“Nasce Uma Estrela”), vencedora do Oscar de Melhor Canção Original. Em Coringa: Delírio a Dois, Arthur Fleck está institucionalizado em Arkham à espera do julgamento por seus crimes como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, ele não apenas se depara com o amor verdadeiro, como encontra a música que sempre esteve dentro de si. Dirigido e produzido pelo aclamado cineasta Todd Phillips – que divide o roteiro com Scott Silver, Delírio a dois é a tão aguardada sequência do vencedor do Oscar de 2019, Coringa, que arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias globais e que se consagrou como o filme R-rated (menores de 17 anos devem assistir acompanhados de um adulto) de maior bilheteria de todos os tempos. E cá entre nós, na opinião deste colunista, vai ser preciso estar com muita vontade de procurar defeito na película. Inclusive, clique aqui e veja a crítica por completo publicada em @perambulandocomogiba. Att.: Coringa: Delírio a Dois também em versões acessíveis. Para mais informações, consulte o cinema de sua cidade. 

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O Legado de Veuve Clicquot nas Telas

Descubra a História de Barbe-Nicole Ponsardin no Filme que Estreia Hoje nos Cinemas   Estreou nesta quinta-feira (22), nos principais cinemas do país, o filme “A Viúva Clicquot: A Mulher que Formou um Império“. A película traz a impressionante história de Barbe-Nicole Ponsardin, uma viúva de 27 anos que, após a morte prematura do marido, ousou desafiar as convenções da época e assumir o controle da vinícola da família. Interpretada por Haley Bennett e dirigida por Thomas Napper, a obra retrata a trajetória desta pioneira, que não só enfrentou críticos e barreiras impostas pela sociedade, mas também revolucionou a indústria do champagne, tornando-se uma das primeiras e mais bem-sucedidas empresárias do ramo. O filme narra como Barbe-Nicole, sem apoio e em um mundo dominado por homens, conduziu a empresa com astúcia e coragem, introduzindo inovações que transformaram o champagne em um produto de prestígio mundial. A história de sua vida, que se entrelaça com o desenvolvimento da marca Veuve Clicquot, destaca como ela moldou a tradição e a excelência que continuam a sustentar a marca até os dias atuais, uma história de dois séculos e meio. Com roteiro de Erin Dignam e produção de Christina Weiss Lurie, Haley Bennett e Joe Wright, “A Viúva Clicquot” traz no elenco Tom Sturridge, Sam Riley e Natasha O’Keeffe, em uma produção distribuída no Brasil pela Paris Filmes. Denso, dramático, envolvente e apaixonante, vale ressaltar que o filme está centrado nos primeiros anos da história desse império, incluindo episódios notáveis, como durante as Guerras Napoleônicas, quando a viúva conseguiu contrabandear champagne para a Rússia, apesar do bloqueio imposto por Napoleão, conquistando um mercado que ainda hoje é um dos mais importantes para a marca. O fato é que, seja você amante de espumantes ou não, é inegável que a Veuve Clicquot segue sendo reconhecida, não apenas por sua história, mas também por seu compromisso com a qualidade e a inovação, continuando a ser uma das marcas de champagne mais prestigiadas do mundo, transformando seu inconfundível rótulo de cor amarela em um artigo de luxo. Inclusive, se bater aquela vontade de tomar uma tacinha ao sair do filme, a coluna #PERAMBULANDO traz seis dicas de espumantes bem mais em conta que a Veuve. Quer saber quais são? Clique aqui e tim-tim! Fotos: Divulgação

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Novo Trailer, Coringa: Delírio a Dois

Sob direção de Todd Phillips, Warner Bros. Pictures lança novo longa da DC que traz Lady Gaga como Arlequina A Warner Bros. Pictures acaba de divulgar e você já pode assistir ao novo trailer de Coringa: Delírio a Dois, estrelado por Joaquin Phoenix e Lady Gaga. Baseado nos personagens da DC, o filme conta a história de Coringa e Arlequina, desde o início do emblemático casal de vilões no Asilo Arkham. Na película, Arthur Fleck está institucionalizado em Arkham à espera do julgamento por seus crimes como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, Arthur não apenas se depara com o amor verdadeiro, como encontra a música que sempre esteve dentro dele.  A estréia está marcada para 03 de outubro, isso mesmo, anote para ir #PERAMBULANDO ao cinema assim que lançar!

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Vem aí Homem com H, a Cinebiografia de Ney Matogrosso

O longa que  traz Jesuíta Barbosa como o protagonista da história começa a ser gravada revelando a transformação do tímido Ney Pereira em um dos mais performáticos artistas da música brasileira   Ney Matogrosso terá sua história contada no cinema. Protagonizado por Jesuíta Barbosa (“Tatuagem” e “Praia do Futuro”), o longa “Homem com H” começou a ser rodado nessa última semana e tem filmagens com locações em São Paulo e no Rio de Janeiro. Ao todo, serão seis semanas de filmagens. Com direção e roteiro de Esmir Filho, o filme é uma produção da Paris Entretenimento e conta com a distribuição da Paris Filmes. “Homem com H” acompanha a trajetória de Ney Pereira da Silva e sua transformação em Ney Matogrosso. De forma sensível, o roteiro mostra a relação de Ney, sempre transgressor, com os principais fatos de sua vida e revela como cada fase contribuiu para a construção de sua potente persona artística. Na infância e adolescência, Ney morava com os pais e irmãos na pequena cidade de Bela Vista (MS) e tinha questões desafiadoras com o pai. “Toda a repressão que ele sofreu do pai fez aflorar esse ser livre. Ele diz que tudo o que fez foi para confrontar o pai. O Ney veio para mostrar que a gente não precisa ficar preso a uma coreografia de gênero”, diz o diretor e roteirista Esmir Filho. “Homem com H” retrata suas descobertas, o sucesso meteórico dos Secos e Molhados em plena ditadura militar (quando adota o nome artístico Ney Matogrosso, acolhendo o sobrenome do pai), o encontro com Cazuza (Jullio Reis), um de seus grandes amores, e a coragem de partir para a carreira solo, com performances e atitude ainda mais provocantes. Também integram o elenco Bruno Montaleone(Marco de Maria), Romulo Braga (Antonio, pai de Ney),Hermila Guedes (Beita, mãe de Ney), Mauro Soares (João Ricardo), Jeff Lyrio (Gerson), Carol Abras (Lara), Lara Tremoroux (Regina), entre outros. A trajetória de Ney confunde-se com a história de um Brasil cercado pela opressão, mas que aspira à liberdade. Com sua alma livre, atitude desafiadora e comportamento que chocava os conservadores, Ney Matogrosso firmou-se não só como um dos maiores artistas brasileiros, mas como uma personalidade que inspira libertação, independência e afeto.   Fotos: Azul Serra, Andréia Macedo e Reprodução/Instagram

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Olodum rende homenagem a Bob Marley em Salvador

Junto ao bloco Muzenza, ensaio na Praça do Pelourinho contará com músicas da lenda do reggae e cenas do filme no telão   Os fãs de Bob Marley vão ganhar um baita presente da Banda Olodum que, juntamente com a Paramount Pictures, irão realizar uma ação promocional para divulgar a estreia do filme “Bob Marley: One Love” na capital baiana. A iniciativa acontecerá dentro da programação oficial dos ensaios gratuitos no dia 28 de janeiro, quando o Olodum convidará o bloco Muzenza do Reggae para uma participação especial, na praça do Pelourinho, em Salvador, entre 14 e 17h. Juntos, os grupos vão tocar as músicas “Redemption Song” e “Three Little Birds”, enquanto cenas do filme serão exibidas no telão.   Principal ídolo do reggae, Bob Marley influenciou a sonoridade dos dois blocos: o Olodum incorporou o ritmo ao samba, dando origem ao samba-reggae. Já o grupo Muzenza teve origem a partir da morte de Marley, com o propósito de homenagear a cultura rastafári. A campanha do filme teve seu início no Dia da Consciência Negra, no qual Salvador foi uma das cidades protagonistas entre as ações. Agora, mais próximo da estreia do longa, a capital com a maior população preta do Brasil volta a ser palco de uma ação em homenagem a Bob Marley e a cultura do reggae. Para o presidente de Relações Institucionais do Olodum, Marcelo Gentil, “estar junto à Paramount para promover o lançamento do filme Bob Marley: One Love no ensaio do Bloco Olodum é mais uma oportunidade de celebrar o pan-africanismo e exaltar o compromisso social e político do reggae como instrumento de luta do povo preto. É relembrar uma das músicas gravadas por nós que afirma que A Arma é Musical”, destaca. Já o diretor e presidente do bloco afro Muzenza do Reggae, Jorge Santos, ressalta a importância da ação promocional na cidade de Salvador e da honra do convite, uma vez que a entidade nasceu como um tributo ao ícone do reggae: “Tudo vem da inserção da Legião Rastafariana da Bahia, fãs e adeptos do artista Bob Marley, acolhidos pelo Bloco Muzenza. E, através dos mesmos, foi enraizado dentro da instituição o sentimento e apego pelo artista, suas canções e até mesmo o seu modo de vida”. Sob a direção de Reinaldo Marcus Green e protagonizado pelo ator inglês Kingsley Ben-Adir, “Bob Marley: One Love” conta a vida do homem por trás da lenda do reggae e você vai poder ir PERAMBULAR pelos cinema de todo país para conferir a película a partir de 12 fevereiro de 2024. Já o trailler oficial, você assiste clicando neste link.   Fotos: Divulgação & Instagram Oludum por @antoniocarvalhovideomaker

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Oppenheimer, filme para quem não gosta de conversinha no cinema

Mistura de drama com suspense dá o tom da nova obra do aclamado diretor Christopher Nolan que traz a vida do pai da bomba atômica Qual tipo de filme mais mexe com você? Para este colunista, com certeza, aqueles que mostram o lado mais escuro do ser humano. E aqui não estou falando de ficção científica, fantasia ou aventura com super-heróis e personagens de outros mundos. Estou falando do lado negro que cada um tem dentro de si e que, em determinados momentos da nossa história, se revela de modo minimamente vergonhoso, em episódios que questionamos o porquê daquilo tudo. E neste caso, estou me referindo à segunda grande guerra mundial. Taí um tema que me chama a atenção ao mesmo tempo que me emociona, onde o cinema encontra ali, uma fonte inesgotável de histórias para contar. Oppenheimer, que entra nesta quinta-feira (20) em cartaz nos cinemas brasileiros, é daqueles filmes para quem tem estômago forte. E já adianto que nenhuma morte aparece na tela. A firmeza que me refiro é relembrar um momento histórico inevitável, que mudou o mundo para sempre, com consequências catastróficas até hoje: a fabricação (e o lançamento) da bomba nuclear. Entregue a Chirstopher Nolan, criativo diretor que mistura elementos da arte cinematográfica ao formato blockbuster como ninguém, o filme traça o percurso de vida de J. Robert Oppenheimer, renomado físico que dirigiu o Projeto Manhattan e, por isso, considerado o pai do mortífero artefato. Reunindo alguns dos principais cientistas mundiais em um “acampamento” em Los Alamos (Novo México/EUA), a iniciativa envolveu algo em torno de 13 mil trabalhadores, a um custo de dois bilhões de dólares naquela época (1939 a 1945) deixando como questão (ética, vamos assim dizer), se de fato teria sido necessário lançar Little Boy e Fat Man sobre Hiroshima e Nagasaki, nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, matando um número próximo a 300 mil japoneses (vítimas do impacto e da radiação provocada nas duas cidades). Memória histórica resgatada, Oppenheimer é de fato um filme fantástico e, por mais perturbador que seja, na minha humilde opinião, deve ser visto sim pelo grande público. Mas, atenção, somente a galera que não fica de conversinha na sala de cinema (hábito que deveria ser repensado por quem o mantém), uma vez que a película é repleta de referências de todos os tipos; e porque a direção quase transforma esse drama em um filme de suspense, tamanha é a tensão criada pela sequência dos acontecimentos. Aliado a isso, a grandiosa interpretação do elenco, recheado por grandes estrelas e que tem Cillian Murphy no papel principal. Eu mesmo sou superfã do trabalho que ele faz encarnando o cruel Tommy Shelby em Peaky Blinders da Netflix. Entre outros destaques do grandioso elenco estão Emily Blunt como Katherine, como a esposa de Oppie; Matt Damon, na pele do General Leslie Groves Jr.; e Robert Downey Jr. (foto acima), que interpreta Lewis Strauss, membro da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos. Ah! O filme é baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer, “Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer”, de Kai Bird e Martin J. Sherwin (1927-2021). Com orçamento na casa dos US$ 100 milhões, Oppenheimer foi filmado em IMAX 65mm e 65mm em grande formato combinados, incluindo, pela primeira vez, seções de cinematografia analógica em preto e branco em IMAX. Um grande problema que a obra deve enfrentar, é que ela divide as luzes da ribalta de sua estreia com Barbie (Warner Bros.). Por isso mesmo, o filme da Universal Pictures vai depender muito do boca a boca para conseguir uma boa performance nas bilheterias, assim como outros filmes de Christopher Nolan (foto acima) já conseguiram. Tenet, Dunkirk, Interstellar, A Origem, e a trilogia O Cavaleiro das Trevas somam mais de US$ 5 bilhões em todo o mundo. Acredito que no quesito Oscar, Oppenheimer possa se dar melhor nessa briga, uma vez que o aclamado diretor já levou para casa 11 estatuetas, além de 36 indicações, incluindo duas de Melhor Filme. Se depender de mim, a indicação já está feita. Até mesmo porque, tem fotografia e trilha sonora fantásticas, mas acima de tudo, faz a gente voltar para casa pensando e muito sobre a vida e nossa participação na história que fica. E você, vai indicar também? Crédito: Universal/Divulgação

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Cor de rosa, mas está muito mais para “roxo soco na cara”!

Não espere sair com os pensamentos livres, leves e soltos, dando saltinhos do cinema, Barbie só parece estar de brincadeira no seu primeiro filme   Eu relutei muito, do ponto de vista pessoal, se iria assistir ao filme da Barbie que estreia nesta quinta-feira (20) em todo o país porque, naturalmente, sou avesso a tudo que chega dando um chute na porta com estardalhaço, fazendo o maior sucesso por onde passa, provocando aquele efeito manada, onde todo mundo não fala de outra coisa, a não ser tal assunto. Só para vocês terem ideia do tanto de birra que tenho disso, até hoje não li nada do Paulo Coelho, o autor brasileiro de maior sucesso de vendas que temos. Aqueles com mais idade lembram muito bem da febre que foi O Alquimista. Enfim, diferenças de contexto à parte, o fato de ser um profissional da comunicação totalmente inserido nesse mundo de marketing (digital), me convenceu de que virar as costas para este fenômeno, seria um pecado. E quer saber… ainda bem que fui conferir a película na cabine de imprensa (pois as sessões de pré e estreia, “Deusolivre”, muito cheias!). Mas, mesmo assim, a sala estava lotada de coleguinhas que, assim como eu , se divertiram para valer com as aventuras da boneca na imaginária Barbielândia versus Mundo Real, em um roteiro redondo, recheado por piadas inteligentes igual aos bons filmes de heróis que misturam aventura, ficção e pitadas de comédia na medida certa. É tanta coisa boa na direção de Greta Gerwig (que assina o roteiro com Noah Baumbach), que me sinto perdido ao tentar fazer uma lista de motivos para “convencer” você leitor a assistir esse que, antes de mais nada, não é um filme para criança. Fato! A garotada poderá se encantar, mas não vai entender metade desse manifesto feminista que esfrega na nossa cara a condição feminina no mundo patriarcal. Porém, está longe de ser panfletário, podem acreditar. Mas vai ter muito marmanjo voltando para casa com uma pulga atrás da orelha, um incômodo real e verdadeiro sobre como eles lidam com as mulheres no cotidiano. Sem querer trazer qualquer detalhe maior para evitar qualquer tipo de spoiler (uma vez que a Internet já está possuída tem um milhão de vídeos, entre eles o trailer oficial de Barbie), foi muito legal ver que os detalhes fazem uma enorme diferença no filme e que vão te cativar já nos primeiros minutos, como os trejeitos de se movimentar como uma boneca, por exemplo. Digo isso também porque a cena inicial, mesmo que metafórica, dá a dimensão exata da revolução que foi o lançamento dessa boneca pela Mattel no ano de 1959. Inclusive, a empresa de brinquedos americana meio que faz um mea-culpa sobre a imagem perfeccionista de que seu produto de maior sucesso possa ter causado em meninas de diversas gerações ao longo de suas vidas, e agora parece querer se reinventar com os inúmeros questionamentos de status quo que traz ao longo de duas horas de projeção. Até piadinhas de “si própria” rolam na tela e você vai rolar de tanto rir. Sim, serei mais um a afirmar que a escolha de Margot Robin para viver a personagem principal foi simplesmente ideal. Sim, ela é linda, sim ela é perfeita e sim, ela é uma das melhores atrizes da atualidade. Eu torci bastante para que ela ganhasse o Oscar quando foi indicada por “Eu, Tonya“, em 2018, mas como sempre, Hollywood e seus mistérios. Anyway… voltando ao elenco, ele é recheado de talentos, entre eles Ryan Gosling (“La La Land – Cantando Estações”) como um dos inúmeros Ken, Will Ferrell (“O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy”) Helen Mirren (“A Rainha”), Emma Mackey e Connor Swindells (ambos de “Sex Education”), Michael Cera (“Juno”) e até a cantora Dua Lipa. Eu poderia continuar escrevendo por horas nessa produção da Mattel, Heyday Films, LuckyChap Entertainment distribuída mundialmente pela Warner Bros. Pictures sobre essa sessentona que considero quase como uma “amiga”. Afinal, cinquentão que sou, tive tantas amigas que tiveram a Barbie como boneca preferida que, em alguns momentos da minha infância, eu posso ter sentido vontade de propor aquela proposta: “Troca pelo meu Falcon só um pouquinho, vai?”. Mas finalizando essa coluna, quero dizer ainda que o figurino é mesmo fantástico! E se você for assistir a esse filme, saiba que será diversão na certa, independente do seu forte teor feminista. Mas é um feminismo que seduz, que faz rir, e faz chorar (sim, várias vezes meus olhos encheram de lágrimas, mas sou desses, que até comercial de margarina me provoca lágrimas). O fato é que, como eu disse no título, é um “soco na cara” de realidade travestida de fantasia. E ainda bem que roxo combina com a enorme paleta de tons do cor de rosa. Boa diversão!   Imagens: Warner Bros. Pictures e Mattel / Divulgação

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