Olodum rende homenagem a Bob Marley em Salvador

Junto ao bloco Muzenza, ensaio na Praça do Pelourinho contará com músicas da lenda do reggae e cenas do filme no telão   Os fãs de Bob Marley vão ganhar um baita presente da Banda Olodum que, juntamente com a Paramount Pictures, irão realizar uma ação promocional para divulgar a estreia do filme “Bob Marley: One Love” na capital baiana. A iniciativa acontecerá dentro da programação oficial dos ensaios gratuitos no dia 28 de janeiro, quando o Olodum convidará o bloco Muzenza do Reggae para uma participação especial, na praça do Pelourinho, em Salvador, entre 14 e 17h. Juntos, os grupos vão tocar as músicas “Redemption Song” e “Three Little Birds”, enquanto cenas do filme serão exibidas no telão.   Principal ídolo do reggae, Bob Marley influenciou a sonoridade dos dois blocos: o Olodum incorporou o ritmo ao samba, dando origem ao samba-reggae. Já o grupo Muzenza teve origem a partir da morte de Marley, com o propósito de homenagear a cultura rastafári. A campanha do filme teve seu início no Dia da Consciência Negra, no qual Salvador foi uma das cidades protagonistas entre as ações. Agora, mais próximo da estreia do longa, a capital com a maior população preta do Brasil volta a ser palco de uma ação em homenagem a Bob Marley e a cultura do reggae. Para o presidente de Relações Institucionais do Olodum, Marcelo Gentil, “estar junto à Paramount para promover o lançamento do filme Bob Marley: One Love no ensaio do Bloco Olodum é mais uma oportunidade de celebrar o pan-africanismo e exaltar o compromisso social e político do reggae como instrumento de luta do povo preto. É relembrar uma das músicas gravadas por nós que afirma que A Arma é Musical”, destaca. Já o diretor e presidente do bloco afro Muzenza do Reggae, Jorge Santos, ressalta a importância da ação promocional na cidade de Salvador e da honra do convite, uma vez que a entidade nasceu como um tributo ao ícone do reggae: “Tudo vem da inserção da Legião Rastafariana da Bahia, fãs e adeptos do artista Bob Marley, acolhidos pelo Bloco Muzenza. E, através dos mesmos, foi enraizado dentro da instituição o sentimento e apego pelo artista, suas canções e até mesmo o seu modo de vida”. Sob a direção de Reinaldo Marcus Green e protagonizado pelo ator inglês Kingsley Ben-Adir, “Bob Marley: One Love” conta a vida do homem por trás da lenda do reggae e você vai poder ir PERAMBULAR pelos cinema de todo país para conferir a película a partir de 12 fevereiro de 2024. Já o trailler oficial, você assiste clicando neste link.   Fotos: Divulgação & Instagram Oludum por @antoniocarvalhovideomaker

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Um Giro pelo Mundo sem sair de Brasília

Com entrada gratuita, a mostra exibirá animações, curtas e longas metragens do universo infantil, além de atividades culturais, como oficinas e espetáculos teatrais O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília recebe a Mostra Um Giro pelo Mundo – Navegando no Cinema Infantil, de 12 de outubro a 19 de novembro. A ideia é que toda a família, mas principalmente as crianças, conheçam e assistam a filmografia de 9 países, incluindo o Brasil. A programação é variada, com a exibição de mais de 50 filmes, além de atividades criativas e culturais, como oficinas, espetáculos e atrações voltadas para a sustentabilidade, e com a entrada gratuita. A mostra propõe conectar pessoas por meio da narrativa do cinema e estimular a experiência audiovisual desde a infância, e exibirá filmes de países como Suíça, Espanha, França, Portugal, Alemanha, Austrália, Itália, Argentina e Brasil. Quando se trata de filme brasileiro, a ideia é expandir os horizontes e sair do eixo Rio-São Paulo e mostrar a riqueza cinematográfica de diversos estados do país, destacando as animações. Os filmes internacionais, em sua maioria, são exibidos sem diálogos ou dublados em português. Carina Bini, realizadora e curadora da mostra, conta que o projeto transita em várias linguagens, como ficção, animação, curta-metragem, série de tv, documentários, entre outros. “A ideia é trazer filmes fora do blockbuster ou cinema comercial americano, trazendo um olhar novo sobre o cinema mundial para as crianças, já que muitos destes filmes não chegam no Brasil. Filmes que elas não teriam acesso no cotidiano e que fogem da linguagem padronizada a que tanto estamos acostumados, mas trazem produções fantásticas e enredos maravilhosos. A proposta da curadoria é ampliar o olhar das crianças para o audiovisual como um todo”. O tema escolhido para esta edição foi “tolerância” e está presente nas histórias exibidas na tela do cinema durante toda a mostra e também nas atividades paralelas. “A temática escolhida é uma oportunidade para as crianças explorarem temas como diversidade, inclusão, respeito ao outro e ao meio ambiente, buscando inspirar crianças e jovens espectadores a valorizar a aceitação e a compreensão mútua, independente das diferenças culturais, sociais ou individuais”, acrescenta Bini. Não perca!   A curadoria seguirá um roteiro pré-definido. Na primeira semana dedicada ao Dia das Crianças, comemorado no dia 12 de outubro, a mostra seguirá com duas sessões de filmes, uma às 11h e outra às 14h, de quinta (12) a domingo (15). Já nas semanas seguintes, aos sábados e domingos, até o dia 19 de novembro. Destaque para as animações as três animações que vieram do sul do país: “Tuca, o Mestre Cuca” de Santa Catarina, o curta paranaense premiado “Napo” e o longa gaúcho “As aventuras do avião vermelho”, inspirado na obra de Érico Veríssimo.  Entre as internacionais, não percam três curtas homenageiam a diretora e realizadora portuguesa Regina Pessoa: “A contabilidade dos dias”; “Kali, o Pequeno Vampiro” e “História trágica com final feliz”. Vale lembrar que ao longo de toda a mostra, haverá também cinco sessões acessíveis, com interpretação em libras (direto na tela) ou LSE (Legendagem para Surdos e Ensurdecidos). No dia 12 de outubro, abertura da mostra, vale destacar que todos os títulos exibidos serão acessíveis, com “Tarsilinha” (LSE) e “Tiago e Ísis e os Segredos do Brasil” (LSE). Já no dia 15, haverá exibição de curtas animados com interpretação em libras, assim como em 4 de novembro. No dia 12 de novembro, “Tiago e Ísis e os Segredos do Brasil” volta a ser exibido em sessão acessível com LSE. Quer saber mais? Acesse para ficar por dentro das demais atividades culturais e oficinas de sustentabilidade clicando neste link! Serviço: Um Giro Pelo Mundo – Navegando no Cinema Infantil Onde: Cinema do CCBB Brasília Quando: 12 de outubro a 19 de novembro Quanto: Entrada gratuita, mediante a retirada de ingressos no site www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB Brasília / 70 lugares por sessão Classificação livre Mais Informações: (61) 3108 7600 *Sessões acessíveis com interpretação em libras (direto na tela) ou LSE (Legendagem para Surdos e Ensurdecidos) – no dia 12/10 todas as sessões serão nesses formatos *Ingressos para as sessões de 12 a 15 de outubro serão liberadas às 9h de 08 de outubro *Ingressos para as demais sessões serão liberadas às 9h da sexta feira de cada semana   Fotos: Divulgação

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4 de outubro, mas pode chamar de CoMA’s Day!

Começa nesta quarta-feira a edição 2023 do festival reúne conferência, mostra de cinema e shows no CCBB Brasília Uma verdadeira celebração da riqueza da cultura e arte brasileiras por meio de expressões artísticas além da música. Este é o Festival CoMA que chega à sua 6ª edição firmando parceria inédita com o CCBB Brasília. Até o próximo domingo (08), artistas emergentes e consagrados farão apresentações ao ar livre nos jardins do centro cultural queridinho da cidade, onde foram instalados não apenas um, mas cinco palcos para show. Entre os inúmeros nomes nacionais e locais confirmados estão Letrux-Redux, João Bosco, Johnny Hooker, Potyguara Bardo e Baianasystem. A agenda completa está no perfil @festivalcoma do Instagram. Diversidade é a palavra de ordem do festival que apresenta também uma conferência com diversas atividades (showcases e DJcases) e uma mostra de cinema documental sobre música. E o primeiro debate (de uma série incrível), que acontece às 18h desta quarta-feira (04), coloca frente à frente a Ministra da Cultura Margateth Menezes e a Chef Lili Almeida, marcando a abertura oficial do Festival CoMA 2023, com o tema “Cultura: Alimento para a Alma“. O bate-papo promete, afinal, será um diálogo profundo sobre a importância da cultura em nossas vidas, como ela nutre nossa alma e nos conecta com nossas raízes. Para democratizar ainda mais o acesso ao festival e consolidar o compromisso de promover a acessibilidade cultural e o encontro de múltiplas expressões artísticas, neste ano, os ingressos terão valor fixo: R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia entrada). Além disso, o evento contará com um plano de mobilidade e transporte gratuito saindo em direção ao CCBB Brasília a partir do Museu Nacional da República. In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical Explorando as potencialidades culturais do CCBB Brasília, o CoMA traz para o cinema do CCBB Brasília a mostra In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical. Serão apresentados 9 títulos que foram destaque nas suas últimas três edições, que abordam a vida de diferentes artistas e movimentos musicais que deixaram sua marca na sociedade. São eles: La danza de Los Mirlos (Álvaro Luque | Peru | 2022); The Beat Diaspora (Tico Fernandes, Roguan, Carol Lima, Joyce Prado, Bruno Zambelli | Brasil | 2022); Belchior – Apenas um Coração Selvagem (Natália Dias e Camilo Cavalcanti | Brasil | 2022); Manguebit (Jura Capela | Brasil | 2022); Lenha, Brasa e Bronca: A História de Jacildo e Seus Rapazes (Dennis Rodrigues | Brasil | 2021); Dom Salvador & Abolition (Artur Ratton e Lilka Hara | Brasil, Estados Unidos | 2020); Cecilia Amado e Pablo Oliveira Brasil | 2023); As Faces do Mao (Dellani Lima e Lucas Barbi | Brasil | 2021); e Uma banda Made in Brazil (Egler Cordeiro | Brasil | 2017). CoMA para crianças, Consciente e Acessível O festival tem duas atrações para as crianças: no sábado, às 16h20, o Pé de Cerrado Brincantes e no domingo, às 16h, o Teatro Mapati apresenta A Odisseia de Nonô: Uma Alegoria Lúdica nos Céus de Brasília, uma apresentação circense que acompanha a jornada de Nonô, um peixe com caudas exuberantes, explorando o céu de Brasília. Inspirada na cantiga folclórica ‘Peixe Vivo”, a alegoria promove a preservação do cerrado. CoMA é sustentável sim, uma vez que seu discurso se materializa no uso de eco copos, mobiliários produzidos com material reutilizável, coleta seletiva, destinação adequada de resíduos e o incentivo ao descarte de lixo eletrônico para reciclagem. No quesito acessibilidade, a programação é toda ela em libras, áudio e braile; para todo o canto o piso é adaptado para melhor locomoção de cadeirantes e distribuição de fones de ouvido para autistas. Essas são algumas das iniciativas já adotadas pelo CoMA Consciente em outras edições e que permanecem neste ano. Além disso, PCDs têm entrada gratuita, bem como seus acompanhantes, desde que solicitado antecipadamente para a produção do evento. Outro destaque, o CoMA disponibilizará transporte gratuito do Museu Nacional a para o CCBB Brasília durante todos os dias de programação. Os ônibus farão múltiplas viagens ao longo do dia e visam garantir que o público aproveite ao máximo as atrações de forma prática e sem grandes preocupações com deslocamento. Serviço: Festival CoMA – Consciência, Música e Arte 2023 Período: De 4 a 8 de outubro Consulte horários, programação e classificação indicativa no site Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) | SCES Trecho 02 Lote 22 Ed. Tancredo Neves. Setor De Clubes Sul. Brasília – DF Ingressos: disponíveis no site www.bb.com.br/cultura Valores: meia-entrada | R$15 (será exigida a apresentação da comprovação na entrada do evento); inteira | R$30 Foto: Instagram CoMA by Victor Diniz

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Oppenheimer, filme para quem não gosta de conversinha no cinema

Mistura de drama com suspense dá o tom da nova obra do aclamado diretor Christopher Nolan que traz a vida do pai da bomba atômica Qual tipo de filme mais mexe com você? Para este colunista, com certeza, aqueles que mostram o lado mais escuro do ser humano. E aqui não estou falando de ficção científica, fantasia ou aventura com super-heróis e personagens de outros mundos. Estou falando do lado negro que cada um tem dentro de si e que, em determinados momentos da nossa história, se revela de modo minimamente vergonhoso, em episódios que questionamos o porquê daquilo tudo. E neste caso, estou me referindo à segunda grande guerra mundial. Taí um tema que me chama a atenção ao mesmo tempo que me emociona, onde o cinema encontra ali, uma fonte inesgotável de histórias para contar. Oppenheimer, que entra nesta quinta-feira (20) em cartaz nos cinemas brasileiros, é daqueles filmes para quem tem estômago forte. E já adianto que nenhuma morte aparece na tela. A firmeza que me refiro é relembrar um momento histórico inevitável, que mudou o mundo para sempre, com consequências catastróficas até hoje: a fabricação (e o lançamento) da bomba nuclear. Entregue a Chirstopher Nolan, criativo diretor que mistura elementos da arte cinematográfica ao formato blockbuster como ninguém, o filme traça o percurso de vida de J. Robert Oppenheimer, renomado físico que dirigiu o Projeto Manhattan e, por isso, considerado o pai do mortífero artefato. Reunindo alguns dos principais cientistas mundiais em um “acampamento” em Los Alamos (Novo México/EUA), a iniciativa envolveu algo em torno de 13 mil trabalhadores, a um custo de dois bilhões de dólares naquela época (1939 a 1945) deixando como questão (ética, vamos assim dizer), se de fato teria sido necessário lançar Little Boy e Fat Man sobre Hiroshima e Nagasaki, nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, matando um número próximo a 300 mil japoneses (vítimas do impacto e da radiação provocada nas duas cidades). Memória histórica resgatada, Oppenheimer é de fato um filme fantástico e, por mais perturbador que seja, na minha humilde opinião, deve ser visto sim pelo grande público. Mas, atenção, somente a galera que não fica de conversinha na sala de cinema (hábito que deveria ser repensado por quem o mantém), uma vez que a película é repleta de referências de todos os tipos; e porque a direção quase transforma esse drama em um filme de suspense, tamanha é a tensão criada pela sequência dos acontecimentos. Aliado a isso, a grandiosa interpretação do elenco, recheado por grandes estrelas e que tem Cillian Murphy no papel principal. Eu mesmo sou superfã do trabalho que ele faz encarnando o cruel Tommy Shelby em Peaky Blinders da Netflix. Entre outros destaques do grandioso elenco estão Emily Blunt como Katherine, como a esposa de Oppie; Matt Damon, na pele do General Leslie Groves Jr.; e Robert Downey Jr. (foto acima), que interpreta Lewis Strauss, membro da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos. Ah! O filme é baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer, “Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer”, de Kai Bird e Martin J. Sherwin (1927-2021). Com orçamento na casa dos US$ 100 milhões, Oppenheimer foi filmado em IMAX 65mm e 65mm em grande formato combinados, incluindo, pela primeira vez, seções de cinematografia analógica em preto e branco em IMAX. Um grande problema que a obra deve enfrentar, é que ela divide as luzes da ribalta de sua estreia com Barbie (Warner Bros.). Por isso mesmo, o filme da Universal Pictures vai depender muito do boca a boca para conseguir uma boa performance nas bilheterias, assim como outros filmes de Christopher Nolan (foto acima) já conseguiram. Tenet, Dunkirk, Interstellar, A Origem, e a trilogia O Cavaleiro das Trevas somam mais de US$ 5 bilhões em todo o mundo. Acredito que no quesito Oscar, Oppenheimer possa se dar melhor nessa briga, uma vez que o aclamado diretor já levou para casa 11 estatuetas, além de 36 indicações, incluindo duas de Melhor Filme. Se depender de mim, a indicação já está feita. Até mesmo porque, tem fotografia e trilha sonora fantásticas, mas acima de tudo, faz a gente voltar para casa pensando e muito sobre a vida e nossa participação na história que fica. E você, vai indicar também? Crédito: Universal/Divulgação

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Cor de rosa, mas está muito mais para “roxo soco na cara”!

Não espere sair com os pensamentos livres, leves e soltos, dando saltinhos do cinema, Barbie só parece estar de brincadeira no seu primeiro filme   Eu relutei muito, do ponto de vista pessoal, se iria assistir ao filme da Barbie que estreia nesta quinta-feira (20) em todo o país porque, naturalmente, sou avesso a tudo que chega dando um chute na porta com estardalhaço, fazendo o maior sucesso por onde passa, provocando aquele efeito manada, onde todo mundo não fala de outra coisa, a não ser tal assunto. Só para vocês terem ideia do tanto de birra que tenho disso, até hoje não li nada do Paulo Coelho, o autor brasileiro de maior sucesso de vendas que temos. Aqueles com mais idade lembram muito bem da febre que foi O Alquimista. Enfim, diferenças de contexto à parte, o fato de ser um profissional da comunicação totalmente inserido nesse mundo de marketing (digital), me convenceu de que virar as costas para este fenômeno, seria um pecado. E quer saber… ainda bem que fui conferir a película na cabine de imprensa (pois as sessões de pré e estreia, “Deusolivre”, muito cheias!). Mas, mesmo assim, a sala estava lotada de coleguinhas que, assim como eu , se divertiram para valer com as aventuras da boneca na imaginária Barbielândia versus Mundo Real, em um roteiro redondo, recheado por piadas inteligentes igual aos bons filmes de heróis que misturam aventura, ficção e pitadas de comédia na medida certa. É tanta coisa boa na direção de Greta Gerwig (que assina o roteiro com Noah Baumbach), que me sinto perdido ao tentar fazer uma lista de motivos para “convencer” você leitor a assistir esse que, antes de mais nada, não é um filme para criança. Fato! A garotada poderá se encantar, mas não vai entender metade desse manifesto feminista que esfrega na nossa cara a condição feminina no mundo patriarcal. Porém, está longe de ser panfletário, podem acreditar. Mas vai ter muito marmanjo voltando para casa com uma pulga atrás da orelha, um incômodo real e verdadeiro sobre como eles lidam com as mulheres no cotidiano. Sem querer trazer qualquer detalhe maior para evitar qualquer tipo de spoiler (uma vez que a Internet já está possuída tem um milhão de vídeos, entre eles o trailer oficial de Barbie), foi muito legal ver que os detalhes fazem uma enorme diferença no filme e que vão te cativar já nos primeiros minutos, como os trejeitos de se movimentar como uma boneca, por exemplo. Digo isso também porque a cena inicial, mesmo que metafórica, dá a dimensão exata da revolução que foi o lançamento dessa boneca pela Mattel no ano de 1959. Inclusive, a empresa de brinquedos americana meio que faz um mea-culpa sobre a imagem perfeccionista de que seu produto de maior sucesso possa ter causado em meninas de diversas gerações ao longo de suas vidas, e agora parece querer se reinventar com os inúmeros questionamentos de status quo que traz ao longo de duas horas de projeção. Até piadinhas de “si própria” rolam na tela e você vai rolar de tanto rir. Sim, serei mais um a afirmar que a escolha de Margot Robin para viver a personagem principal foi simplesmente ideal. Sim, ela é linda, sim ela é perfeita e sim, ela é uma das melhores atrizes da atualidade. Eu torci bastante para que ela ganhasse o Oscar quando foi indicada por “Eu, Tonya“, em 2018, mas como sempre, Hollywood e seus mistérios. Anyway… voltando ao elenco, ele é recheado de talentos, entre eles Ryan Gosling (“La La Land – Cantando Estações”) como um dos inúmeros Ken, Will Ferrell (“O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy”) Helen Mirren (“A Rainha”), Emma Mackey e Connor Swindells (ambos de “Sex Education”), Michael Cera (“Juno”) e até a cantora Dua Lipa. Eu poderia continuar escrevendo por horas nessa produção da Mattel, Heyday Films, LuckyChap Entertainment distribuída mundialmente pela Warner Bros. Pictures sobre essa sessentona que considero quase como uma “amiga”. Afinal, cinquentão que sou, tive tantas amigas que tiveram a Barbie como boneca preferida que, em alguns momentos da minha infância, eu posso ter sentido vontade de propor aquela proposta: “Troca pelo meu Falcon só um pouquinho, vai?”. Mas finalizando essa coluna, quero dizer ainda que o figurino é mesmo fantástico! E se você for assistir a esse filme, saiba que será diversão na certa, independente do seu forte teor feminista. Mas é um feminismo que seduz, que faz rir, e faz chorar (sim, várias vezes meus olhos encheram de lágrimas, mas sou desses, que até comercial de margarina me provoca lágrimas). O fato é que, como eu disse no título, é um “soco na cara” de realidade travestida de fantasia. E ainda bem que roxo combina com a enorme paleta de tons do cor de rosa. Boa diversão!   Imagens: Warner Bros. Pictures e Mattel / Divulgação

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The Flash está finalmente entre nós

Primeiro longa metragem do herói entrega diversão em meio a uma grande lição de vida Eletrizante! Se fosse pedido a este colunista para resumir o filme The Flash em apenas uma palavra, provavelmente, este seria o melhor adjetivo, não obstante às duas horas e vinte e quatro minutos da película que, assim como o super-herói, parecem passar mais rápido do que na realidade.   Eis aí outro ponto interessante, realidade, o mote central desse primeiro longa-metragem do personagem da DC que é capaz de ultrapassar a velocidade da luz e que, se valendo de seu superpoder, tenta mudar uma tragédia no passado, mas que acaba trazendo consequências desastrosas para o futuro, assim como para as diversas possibilidades de existência do multiverso. A produção que tem direção de Andy Muschietti, Ezra Miller, Ben Affleck e Michael Keaton (Batman), Sasha Calle (Supergirl) nos papéis principais agrada bastante aos fãs por diversos fatores: pela fidedignidade com que eles interpretam; os efeitos especiais; e um roteiro bem amarrado com piadas nos lugares certos. Combinando tudo isso, o resultado não poderia ser outro, a diversão é garantida. Como assisti ao filme na sessão de imprensa, a convite da Warner Bros. Pictures e a Espaço Z, ouvi de um amigo crítico de cinema ao falar para outros coleguinhas de profissão, antes mesmo do filme começar: “Vocês precisam aprender a voltar a ser criança”. E eu concordo plenamente, pois fazendo parte da galera 50+, cresci lendo história em quadrinhos que se materializam na tela e me ajudam a resgatar memórias, sonhos e fantasias. E o filme The Flash, que traz a ilusão de mundos que se colidem, tem tudo para fazer colidir gerações nas salas de cinema mundo afora. Isso eu não tenho a menor dúvida em afirmar, pois é notório que a magia que filmes de super-heróis se materializam na mistura de fãs da minha idade, com aqueles de 40+, 30+, 20+, 10+ e até abaixo dessa faixa etária diante das telas, com os olhos brilhando a cada reviravolta da trama. Agora, sem spoilers, qual a lição que tiramos da película? Aquela onde Flash irá aprender que, mesmo com o poder de mudar tudo, existem escolhas muito caras que precisam ser feitas e que não dependem apenas da nossa vontade, mas da consciência do processo de crescer, amadurecer e seguir adiante, assim como ele o fez desde quando adquiriu seus poderes, aprendendo as lições da vida o mais rápido possível PERAMBULANDO por aí! Foto: Divulgação

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Filme de aluno de Santa Maria é selecionado para Festival Filmaê

Resultado do projeto Vamos ao Cinema de 2022, que promove formação no segmento do audiovisual em unidades do ensino público do DF, “Méritos”, está na mostra que empodera jovens cineastas O curta “Méritos”, do aluno Hizaian, aluno do ensino médio do Centro Educacional de Santa Maria, selecionado para o Festival de cinema Filmaê, foi resultado do projeto Vamos ao Cinema de 2022, que promove formação no segmento do audiovisual em unidades do ensino público do DF. Hizaian, conhecido artisticamente como The Shock, teve seu filme premiado no final do projeto como melhor viodeoclipe, direção e melhor fotografia, pelo júri técnico do projeto, que esse ano está acontecendo nas escolas CED 310 de Santa Maria, CED 15 da Ceilândia e CECON Estrutural – um centro de convivência que atende adolescentes – e que terá cerca de 120 estudantes participando neste primeiro semestre. A música sempre foi uma grande inspiração para fazer clipes cinematográficos de artistas. “The Shock” já era um apaixonado por música, cinema e tudo ligado ao mundo do audiovisual. “O cinema e o audiovisual já estavam no meu radar, mas o projeto “Vamos ao Cinema” me proporcionou uma estrutura que possibilitou a produção de um clipe com maior qualidade. Com o apoio do projeto eu aprendi mais sobre o que eu gosto de fazer, e está abrindo um leque de oportunidades para mim e para minha carreira”, afirma Hizaian. Em 2023, o “Vamos ao Cinema” passa a contar com o patrocínio da Neoenergia Brasília como iniciativa do Instituto Neoenergia, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. É importante ressaltar que o projeto introduz esses adolescentes à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS e conta com profissionais gabaritados no assunto, que fazem parte do Programa Estratégico UnB 2030: Sustentabilidade e Desenvolvimento Inclusivo da Universidade de Brasília. Quem quiser saber mais sobre o projeto, ou ter acesso ao conteúdo, é só acessar o site www.vamosaocinema.org.br. Imagem: Divulgação

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