Países Baixos com a cultura em alta para brasilienses

Pautas culturais e abertura de exposição no Metrô Galeria agitam a semana da representação holandesa na capital federal Visita aos principais museus e centros culturais da cidade, coquetel, inauguração de exposição tendo a água como tema. O Embaixador dos Países Baixos no Brasil André Driessen e os membros do seu corpo diplomático, tiveram uma semana movimentada. Na terça-feira (3) chegou a Brasília uma comitiva capitaneada pela Embaixadora para Cooperação Cultural Internacional do Ministério das Relações Exteriores do Reino dos Países Baixos Dewi van de Weerd e diretores de quatro renomados museus da Holanda: Naturalis, Mauritshuis, Nemo e Sonnenborgh. Na agenda, visita ao Palácio do Itamaraty, Ministério da Cultura, Ibram- Instituto Brasileiro de Museus, uma visita mediada à exposição Portinari Raros, no CCBB Brasília e encontro no MAB- Museu de Arte de Brasília, com diretores de museus locais e com o subsecretário de patrimônio do Distrito Federal, Felipe Ramón. Uma recepção cultural, na residência oficial do embaixador brindou o sucesso da viagem da comitiva pela capital federal. Já na quinta-feira (5), um coffee break oferecido pela Embaixada teve como cenário a estação 106 do metrô, com uma cerimônia que marcou a abertura da exposição “Água é Vida”, que fica aberta ao público até o dia 26 de outubro na Estação Galeria. Entre os presentes, figuras do corpo diplomático, jornalistas e representantes de órgãos governamentais, como o presidente do metrô Handerson Cabral, a diretora da ANA (Agência Nacional de águas e Saneamento Básico), Ana Carolina Argolo e o Secretário de Assuntos Institucionais Paco Britto, que junto com o Embaixador André Driessen discursaram sobre a importância desse recurso natural cada vez mais escasso ao redor do mundo. Após os discursos, os convidados embarcaram em um vagão, exclusivo, do metrô rumo a Estação Galeria, onde a exposição foi inaugurada. São dezenove fotos selecionadas através de um concurso lançado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, com fotos de diferentes partes do planeta, incluindo o Brasil, que conta com o registro do pernambucano José Nunes, cuja foto traz um pescador puxando sua rede cheia de resíduos plásticos no rio Capiberibe, que corta a cidade de Recife. A exposição “Água é Vida” é um chamado a ação que os Países Baixos fazem em prol da preservação da água, convidando a todos a compartilhar fotos no Instagram que mostrem os desafios hídricos e que inspirem as pessoas a agir, marcando @NLinBrasil e usando a hashtag #AguaEVida. Depois da Estação Galeria (5/10 a 26/10), no Metrô, a exposição segue para os Complexos Culturais de Planaltina (28/10 – 17/11) e Samambaia (20/11 – 11/12). Fotos: Gilberto Evangelista

Países Baixos com a cultura em alta para brasilienses Read More »

4 de outubro, mas pode chamar de CoMA’s Day!

Começa nesta quarta-feira a edição 2023 do festival reúne conferência, mostra de cinema e shows no CCBB Brasília Uma verdadeira celebração da riqueza da cultura e arte brasileiras por meio de expressões artísticas além da música. Este é o Festival CoMA que chega à sua 6ª edição firmando parceria inédita com o CCBB Brasília. Até o próximo domingo (08), artistas emergentes e consagrados farão apresentações ao ar livre nos jardins do centro cultural queridinho da cidade, onde foram instalados não apenas um, mas cinco palcos para show. Entre os inúmeros nomes nacionais e locais confirmados estão Letrux-Redux, João Bosco, Johnny Hooker, Potyguara Bardo e Baianasystem. A agenda completa está no perfil @festivalcoma do Instagram. Diversidade é a palavra de ordem do festival que apresenta também uma conferência com diversas atividades (showcases e DJcases) e uma mostra de cinema documental sobre música. E o primeiro debate (de uma série incrível), que acontece às 18h desta quarta-feira (04), coloca frente à frente a Ministra da Cultura Margateth Menezes e a Chef Lili Almeida, marcando a abertura oficial do Festival CoMA 2023, com o tema “Cultura: Alimento para a Alma“. O bate-papo promete, afinal, será um diálogo profundo sobre a importância da cultura em nossas vidas, como ela nutre nossa alma e nos conecta com nossas raízes. Para democratizar ainda mais o acesso ao festival e consolidar o compromisso de promover a acessibilidade cultural e o encontro de múltiplas expressões artísticas, neste ano, os ingressos terão valor fixo: R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia entrada). Além disso, o evento contará com um plano de mobilidade e transporte gratuito saindo em direção ao CCBB Brasília a partir do Museu Nacional da República. In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical Explorando as potencialidades culturais do CCBB Brasília, o CoMA traz para o cinema do CCBB Brasília a mostra In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical. Serão apresentados 9 títulos que foram destaque nas suas últimas três edições, que abordam a vida de diferentes artistas e movimentos musicais que deixaram sua marca na sociedade. São eles: La danza de Los Mirlos (Álvaro Luque | Peru | 2022); The Beat Diaspora (Tico Fernandes, Roguan, Carol Lima, Joyce Prado, Bruno Zambelli | Brasil | 2022); Belchior – Apenas um Coração Selvagem (Natália Dias e Camilo Cavalcanti | Brasil | 2022); Manguebit (Jura Capela | Brasil | 2022); Lenha, Brasa e Bronca: A História de Jacildo e Seus Rapazes (Dennis Rodrigues | Brasil | 2021); Dom Salvador & Abolition (Artur Ratton e Lilka Hara | Brasil, Estados Unidos | 2020); Cecilia Amado e Pablo Oliveira Brasil | 2023); As Faces do Mao (Dellani Lima e Lucas Barbi | Brasil | 2021); e Uma banda Made in Brazil (Egler Cordeiro | Brasil | 2017). CoMA para crianças, Consciente e Acessível O festival tem duas atrações para as crianças: no sábado, às 16h20, o Pé de Cerrado Brincantes e no domingo, às 16h, o Teatro Mapati apresenta A Odisseia de Nonô: Uma Alegoria Lúdica nos Céus de Brasília, uma apresentação circense que acompanha a jornada de Nonô, um peixe com caudas exuberantes, explorando o céu de Brasília. Inspirada na cantiga folclórica ‘Peixe Vivo”, a alegoria promove a preservação do cerrado. CoMA é sustentável sim, uma vez que seu discurso se materializa no uso de eco copos, mobiliários produzidos com material reutilizável, coleta seletiva, destinação adequada de resíduos e o incentivo ao descarte de lixo eletrônico para reciclagem. No quesito acessibilidade, a programação é toda ela em libras, áudio e braile; para todo o canto o piso é adaptado para melhor locomoção de cadeirantes e distribuição de fones de ouvido para autistas. Essas são algumas das iniciativas já adotadas pelo CoMA Consciente em outras edições e que permanecem neste ano. Além disso, PCDs têm entrada gratuita, bem como seus acompanhantes, desde que solicitado antecipadamente para a produção do evento. Outro destaque, o CoMA disponibilizará transporte gratuito do Museu Nacional a para o CCBB Brasília durante todos os dias de programação. Os ônibus farão múltiplas viagens ao longo do dia e visam garantir que o público aproveite ao máximo as atrações de forma prática e sem grandes preocupações com deslocamento. Serviço: Festival CoMA – Consciência, Música e Arte 2023 Período: De 4 a 8 de outubro Consulte horários, programação e classificação indicativa no site Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) | SCES Trecho 02 Lote 22 Ed. Tancredo Neves. Setor De Clubes Sul. Brasília – DF Ingressos: disponíveis no site www.bb.com.br/cultura Valores: meia-entrada | R$15 (será exigida a apresentação da comprovação na entrada do evento); inteira | R$30 Foto: Instagram CoMA by Victor Diniz

4 de outubro, mas pode chamar de CoMA’s Day! Read More »

Todo mundo PERAMBULANDO por Portinari Raros… raríssimos!

Exposição que já está em cartaz na cidade promete te emocionar explorando diferentes facetas do grande artista que foi Cândido Portinari Começou nesta semana mais uma temporada incrível no CCBB Brasília que está recebendo, nada mais, nada menos do Portinari Raros (1903-1962), uma supermostra com cerca de 200 obras do mestre Candido Portinari, em formato físico e digital com curadoria de Marcello Dantas. O evento é gratuito (com retirada de ingressos gratuitos neste link). Já o vernissage para convidados, que aconteceu na segunda-feira (28/08), reuniu muita gente importante das esferas política, empresarial e do mundo das artes. A mostra conta ainda com uma instalação no Pavilhão de Vidro, onde acontecem projeções de imagens de tirar o fôlego, acompanhadas por uma trilha sonora original, em meio a sacas de café, batizada de Portinari Imenso. Outro detalhe importante, a ocasião também serviu para marcar a inauguração da nova galeria do CCBB, que fica no 1º andar do prédio principal, com cerca de 1.000 m². É lá onde estão quadros incríveis como Meninos com Balões (1951); A Morte Cavalgando (1955 – veja abaixo); e Baile na Roça (1923), a primeira obra do artista a participar de uma exposição, obra que ficou desaparecida por mais de 50 anos, encontrada pelo Projeto Portinari em 1980, pertencente a um colecionador particular (a foto que abre esta matéria). Não deixe de visitar e aproveitar (com bastante tempo) dos vídeos e das atividades interativas digitais disponíveis no local, pois são todos muito legais e instrutivos. Programe-se, pois Portinari Raros segue no CCBB até 11 de novembro, com visitação de terça-feira a domingo, sempre das 9h às 21h. Abaixo, alguns dos convidados presentes à abertura da expo, que contou com a presença de João Candido Portinari (84 anos),  filho de Candido. Fotos: Divulgação + Tomaz Turra

Todo mundo PERAMBULANDO por Portinari Raros… raríssimos! Read More »

Federico Puppi: “Me expresso mais através do violoncelo do que com minha voz”

Batemos um papo-exclusivo com o virtuoso músico que está dividindo cena com Vera Holtz em Ficções no CCBB. Você vai se surpreender! Brasília ganhou uma bela temporada teatral nesses primeiros seis meses de 2023. No caso do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, várias produções encantaram os amantes dessa arte com produções incríveis como Molière, Jorge Para Sempre Verão, Carmen – A Grande Pequena Notável e agora Ficções. Com ingressos esgotados, o monólogo que traz Vera Holtz (Prêmio Shell de Melhor Atriz 2023) interpretando o instigante texto de Rodrigo Portella (baseado no best-seller Sapiens – Uma Breve História da Humanidade), tem dado o que falar na cidade. Claro que muito do burburinho é sobre a “falta” de ingressos diante da enorme demanda. Entretanto, enquanto não tivermos mais salas e o Teatro Nacional não for revitalizado e entregue à população, infelizmente, essa será a nossa realidade, se adiantar para garantir o quanto antes um ingresso, contando com um pouco de sorte também. Dito isso, vocês devem estar se perguntando: Mas se não tem ingresso, e se a matéria sobre o espetáculo já saiu aqui no site, por que falar sobre ela mais uma vez? Simples, porque vocês precisam conhecer Federico Puppi, músico italiano que compôs a trilha sonora da peça (executada ao vivo por ele em cada apresentação) e que divide o palco com Holtz. Então a ideia é com este texto fazer uma introdução e, depois, a internet lhes ajuda chegar a qualquer lugar. Vamos nessa? Bem, o histórico dele, vocês podem conferir no site do artista, pois está tudo lá, bem bonitinho, falando que ele é radico no Brasil; começou a estudar aos 4 anos na sua terra natal; se formou erudito, para se especializou em música moderna; desde que chegou por aqui, dez anos atrás, trabalhou com grandes nomes da MPB (Gilberto Gil, Ana Carolina, Péricles, Diogo Nogueira e outros), coproduzindo o último disco de Maria Gadú, Guelã, com quem tocou por 4 anos em turnês nacionais e internacionais; lançou dois discos autorais para lá de elogiados, etc, etc. Mas no que se refere a Ficções, Federico Puppi ganhou recentemente o prêmio de melhor música na 17ª edição do prêmio APTR – Associação dos Produtores de Teatro. E apesar deste colunista não ser crítico musical, arrisco a dizer que foi merecidíssimo. Afinal, consegui assistir à peça e considero que tão grande quanto a atuação de Vera é a contribuição que o músico traz ao espetáculo, tocando virtuosamente apaixonado o seu violoncelo. Sabe quando você está num concerto musical e um solo te deixa hipnotizado? Pois bem, isso acontece diversas vezes em cena, arrancando aplausos constantes da plateia. E somente para quem prestigia a coluna PERAMBULANDO aqui no LACKMAN & CO, Puppi teve a gentileza de responder a uma entrevista exclusiva que segue na íntegra, logo abaixo. Mas não antes de deixar um último presente para vocês, o perfil do artista no Instagram para que possam segui-lo por lá e conhece-lo melhor: @federicopuppi. Boa leitura! Violoncelo não é o mais popular dos instrumentos, o que te levou até ele a partir dos 4 anos de idade? Foi paixão? Comecei a tocar violoncelo por a caso, na verdade. Ninguém na minha família é musico ou trabalha com arte. Eu nasci numa região no norte oeste da Itália, no meio das Alpes, e vivia num vilarejo pequenino de 1200 habitantes, chato Hône. Na frente da minha casa tinha uma biblioteca na qual tinham vários cursos e um dia apareceu um de violoncelo. Minha avó, que morava no apartamento em baixo do nosso, mesmo sem saber direito o que era um violoncelo e tampouco do que se tratava, ficou curiosa e me inscreveu para eu experimentar, sendo que eu só tinha 4 anos de idade. Conheci Marco Branche, que se tornaria meu primeiro maestro de violoncelo, e ele me fez experimentar esse instrumento maravilhoso, num formato menor para crianças. Alguma mágica aconteceu naquele dia, porque essa experiência me impactou de um jeito que eu nunca mais parei de tocar. O curso no qual minha avó me matriculou era o começo do método Suzuki na Itália – uma metodologia japonesa de ensino de música muito interessante que se baseia que ensina a linguagem musical assim como as crianças aprendem a linguagem verbal – percurso de estudo que segui até meus 14 anos, quando entrei no conservatório. O que fez você ir na direção da música popular ao invés da clássica? A partir da minha adolescência sempre tive interesse em outros estilos musicais. A música clássica foi para mim uma base de estudo, mas nunca me expressei plenamente através dela. Eu sentia a exigência de experimentar mais com o instrumento, de tocar algo do meu tempo. Assim comecei a tocar numa banda de rock instrumental, amplificando o violoncelo com um captador de um baixo desmontado e modificado, dentro de um amplificador de guitarra. Comecei a brincar com pedais de efeitos e um mundo novo se abriu na minha frente. Depois disso entrou na minha vida o Jazz e a improvisação, lembro que a primeira vez que ouvi John Coltrane foi uma catarse e isso me estimulou a estudar o Jazz e todas suas infinitas facetas. Foi um período libertador, sair dos dogmas do conservatório e poder inventar livremente, compor minhas músicas, tocar o violoncelo de outras formas. Para quem está a apenas 10 anos no Brasil, você já tocou com muita gente boa por aqui. Foi sorte, bons contatos, profissionalismo ou um mix de tudo isso? Nesses 10 anos de Brasil tive muitas oportunidades incríveis e toquei com muitos artistas que admiro. O Brasil tem uma riqueza musical incomparável. Assim que eu me mudei pra cá, eu nem falava português, não conhecia ninguém então foi um percurso bem sinuoso. E foi no momento mais complicado da minha vida que começaram a se apresentar algumas situações interessantes. Não sei te dizer exatamente o que foi, mas acredito que naquela época, eu estava disposto a correr atrás de qualquer possibilidade. Tocava em todo lugar:

Federico Puppi: “Me expresso mais através do violoncelo do que com minha voz” Read More »

Vera Holtz traz monólogo “Ficções” para o CCBB Brasília

Adaptação teatral de “Sapiens”, best seller do filósofo israelense Yuval Noah Harari conta com atuação de  Vera Holtz, vencedora do Prêmio Shell/2023 na categoria melhor atriz Com mais de 23 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, o livro Sapiens – uma breve história da humanidade, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, foi o ponto de partida para o espetáculo Ficções, idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella. O monólogo que foi sucesso de crítica e público nos CCBB RJ, SP e BH, marca o retorno de Vera Holtz aos palcos, e chega ao CCBB Brasília para uma temporada de 15/06/23 até 09/07/23. Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor? “É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nos pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele.”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019. Quer ir? Ficções com Vera Holtz em temporada de 15 de junho a 09 de julho de 2023, de quinta a sábado, às 20h / domingo às 18h, no Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil (SCES Trecho 02) Ingressos: R$ 30 (inteira), e R$ 15 (a meia para estudantes, professores, profissionais da saúde, pessoa com deficiência (e acompanhante, quando indispensável para locomoção), adultos maiores de 60 anos e clientes BB), à venda em www.bb.com.br/cultura ou na bilheteria do CCBB Brasília Classificação indicativa: recomendado para maiores de 12 anos. Informações: (61) 3108-7600 E-mail: ccbbdf@bb.com.br Site/ bb.com.br/cultura Fotos: Ale Catan/Divulgação  

Vera Holtz traz monólogo “Ficções” para o CCBB Brasília Read More »

Rolar para cima