Encontro da arte com o design

Hoje, a Coluna #PERAMBULANDO destaca uma experiência interessante, que pode servir de exemplo de relacionamento para empresários em geral. O Casapark Prime tem, como parte de seu projeto, a realização de visitas culturais a diferentes espaços de cultura, design, arquitetura e bem-estar. Na última quinta-feira (20), cerca de 60 arquitetos e designers de interiores, membros do programa de relacionamento do Casapark, visitaram a exposição “A História que o Brasil Não Conta”, do artista plástico Vinícios Vaz, em cartaz na Mercato Galeria. Pertencente à etnia Pataxó, Vaz produziu pinturas em grandes e médios formatos que celebram personagens e narrativas pouco exploradas na história oficial do Brasil, tudo isso a partir de uma referência à arte sacra. Durante o evento, Carol Valença, gerente de marketing do Casapark, ressaltou a qualidade do galerista Antonio Aversa, que abriu as portas da Mercato para o grupo. Aversa, que também é colecionador de arte e mobiliário, destacou o quanto é interessante e natural receber esse público na galeria, especialmente por estar situada em um local tão icônico e querido pelos brasilienses: o Edifício Eldorado, no Setor de Diversões Sul. “Esse tipo de visita é muito importante para a galeria, porque nos permite mostrar um pouco da cultura local e do trabalho dos artistas contemporâneos que representamos, enriquecendo culturalmente todos os profissionais envolvidos”, avaliou Antonio. Ele apresentou a exposição em cartaz e também o acervo da galeria, que reúne obras de arte produzidas no Brasil desde os anos 1950 até os dias atuais. Entre os artistas representados estão Rubem Valentim, Pitágoras Lopes, Fernando Luchesi, Júlio Cesar Lopes, Chico da Silva e Cícero Dias. Aproveite e confira alguns registros da visita pelos cliques de César Rebouças:

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Além das baladas: CONIC ganha galeria de arte

A galeria Mercato, Antiguidades, Arte e Design abre suas portas no Edifício Eldorado com espaço multiuso e exposição da artista plástica Lelli de Orleans e Bragança   Conic, polêmico por natureza, sempre foi uma miscelânea de expressões no coração da cidade, endereço certo das antigas New Aquarius e Espaço Galeria, atuais Birosca e Chicão. É nesse patchwork urbano que se encontram as baladas, lojinhas e a galera mais alternativa do Distrito Federal. No entanto, este é assunto para outra oportunidade. Agora, o foco da coluna #PERAMBULANDO é que, há cerca de dez dias, a galeria Mercato Antiguidades, Arte e Design chegou para deixar ainda mais interessante esse insólito mosaico cultural. De mudança do Gilberto Salomão, a galeria de Antonio Aversa, em sociedade com Roberto Corrieri, está instalada na sobreloja do Edifício Eldorado, um local privilegiado entre os 13 prédios do mesmo conglomerado projetado por Lúcio Costa, inaugurado em 1961. O Conic foi concebido para ser muito mais que o reduto das baladas underground, mas um verdadeiro centro cosmopolita, recheado de cafés, restaurantes, galerias, teatros e estabelecimentos comerciais, no Setor de Diversões Sul. Com projeto arquitetônico assinado pelo paulista Gabriel Fernandes, a Mercato impressiona já na entrada com sua escada modernista em espiral de concreto, que dará acesso aos visitantes (que também podem utilizar o elevador na portaria do edifício). Entre outros destaques, a galeria está localizada em frente à Praça Zumbi, com o Sesi Lab do outro lado e uma bela vista para a Esplanada dos Ministérios, motivos para querer curtir a varanda por horas. Lá dentro, há pinturas do século XIX, obras de artistas contemporâneos locais e nacionais, além de um mix de mobiliário das décadas de 60 e 70 de designers renomados como Sérgio Rodrigues, Jorge Zalszupin, Tunico Lages, entre outros. Fruto do garimpo curatorial de Aversa, o ambiente tem uma vibe que mistura chic com descolado, sendo um point para arquitetos, decoradores, colecionadores e amantes das artes em geral. “Eu nasci e cresci nessa cidade, acompanhando meu pai, o artista plástico Paulino Aversa. Vi ele registrar em suas pinturas os monumentos e o modo de vida do brasiliense”, conta Antonio. “Então, ter uma galeria em um lugar tão emblemático como o Conic é muito especial, além de ser uma forma de ajudar a revitalizar prédios históricos localizados no centro da cidade. Um movimento que vem acontecendo em todas as grandes metrópoles e que em Brasília não é diferente”, completa. Début com toque de realeza Além de tudo o que foi dito, a Mercato também é uma galeria, ou seja, tem um espaço dedicado para exposições, que já estreia em grande estilo com uma mostra de vinte quadros da artista plástica Lelli Orléans e Bragança, descendente da Princesa Isabel e dos reis da Baviera. Lelli, nascida no Paraná e criada em Vassouras, estudou comunicação visual no Rio de Janeiro e aperfeiçoou suas técnicas no instituto Van der Kelen, na Bélgica, especializando-se em “trompe l’oeil“. Após anos pintando na Europa, Lelli voltou ao Brasil e passou a retratar as florestas brasileiras, tema central da exposição gratuita na Mercato. Suas obras, que misturam elementos figurativos e abstratos, são ricas em detalhes escondidos e transmite uma sensação de paz e tranquilidade. As pinturas traduz paisagens tropicais exuberantes com diversos tons de verde, pássaros e borboletas, destacando a beleza natural dos trópicos com um estilo impressionista. “Quando estou pintando, minha meta é criar um oásis de paz e tranquilidade. Minhas paisagens não revelam tudo à primeira vista, o olhar do observador precisa percorrer e explorar o quadro para encontrar os detalhes escondidos”, explica Lelli. De fato, as telas de Lelli mostram uma natureza intocada, onde pássaros exóticos e borboletas são frequentes e a presença humana é mínima. Com pinceladas delicadas, a artista cria cenários de florestas misteriosas e clareiras mágicas, que parecem transportar o observador para mundos naturais distantes ou microcosmos habitados por insetos coloridos. Para quem quiser ir #PERAMBULANDO por lá, a exposição de Lelli permanecerá na galeria Mercato por tempo indeterminado. Veja como está tudo lindo por lá assistindo este Reel. E outra dica bacana é que ela está participando dos circuitos de visitações do Brasília Design Week, um evento que acontece todo o mês de junho, tema de uma próxima coluna por aqui, muito em breve. Esse foi apenas um spoiler!   Partiu CONIC das artes? Galeria Mercato  Antiguidades, Arte e Design / Mezanino do Edifício Eldorado – Conic / Segunda a sábado, das 12h às 18h / Serviço: Exposição Lelli de Orléans e Bragança tempo indeterminado / Siga @espacomercato       

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A Festa de Babette da Vida Real

Jovem galerista Antonio Aversa vive experiência única na comemoração de seu aniversário, digna de roteiro de cinema   Já pensou ao invés de balões, nas paredes do seu “salão de festa” estivessem penduradas obras de Di Cavalcanti, Inimá de Paula, Alberto Guignard, Tarsila do Amaral, Rubem Valentim, Jorge Guinle entre outros grandes nomes das artes plásticas brasileira? E o melhor, ao invés de festejar seu aniversário tradicionalmente, você poder oferecer e viver uma experiência única, transcendentemente lúdica. Pois foi exatamente isso que Antonio Aversa e seus 50 convidados experimentaram na última quarta-feira (23). O jovem galerista e marchand comemorou seus 22 anos de idade no Museu de Arte de Brasília, o MAB, exatamente no meio da exposição Salvador Aversa – O Olhar de um Colecionador (em cartaz no local), mostra que ele é responsável pela curadoria, feita em homenagem ao seu avô. Entre inúmeros detalhes, o aniversariante pensou cuidadosamente na distribuição dos grupos que se sentaram em mesas com lugares marcados. Arranjos florais by Paulo Prata, louça, prataria e guardanapos de linho da Artes e Bordados complementaram o cenário digno de cinema. Tanto é que, o serviço de buffet feito a quatro mãos – com couvert do restaurante Piselli e pratos assinados por Leninha Camargo –, completou a nítida impressão de que A Festa de Babette não é apenas um belíssimo filme dirigido por Gabriel Axel, mas cenas da vida real compartilhadas por Aversa, seus familiares e amigos mais próximos, em momentos que viverão para sempre em suas memórias, entre brindes de espumantes servidos em taças modelo Maria Antonieta. Confira mais imagens dessa noite em cliques exclusivos deste colunista:

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No MAB: Salvador Aversa – Obras de um colecionador

Em justa homenagem, neto remonta história do avô através de coleção recheada de ícones da arte brasileira A família Aversa é ligada pela paixão às artes plásticas. Paulino é pai, artista prolífico de Brasília que você já deve ter ouvido falar. Afinal, foi ele quem pintou aquelas Kombis que a gente vê “jogadas” no gramado atrás da UnB, quando passamos pelo setor de clubes norte.  Salvador foi o avô, colecionador inveterado, que adquiriu obras de grandes nomes como Rubem Valentim, Ismael Nery, Carlos Scliar, Di Cavalcanti, Inimá de Paula, Alberto Guignard, Tarsila do Amaral, entre outros. Antônio é o neto, jovem marchand e galerista, que trilha seu próprio caminho, demonstrando sinais de que honrará muito bem o sobrenome. Prova disso é a curadoria que acaba de fazer para a exposição “Salvador Aversa – Obras de um Colecionador”, que inaugura nessa quinta-feira (27), no Museu de Arte de Brasília – MAB, que reúne cerca de 60 obras que fazem ou já fizeram parte do acervo da família. Em forma de homenagem, a mostra revela que as escolhas do avô “passavam mais por um critério emocional do que pela valorização das obras. Ele comprava o que tocava seu coração”, afirmar o neto. “Acredito que o gosto dele pela pintura começou com os artistas mineiros que tão bem retratavam as paisagens de Minas Gerais, quando ele ainda era estudante”, completa. Em tempo, a exibição nos convida a percorrer o caminho das artes plásticas brasileira do século XX, sob o olhar de alguém que conviveu com artistas como Athos Bulcão e Burle Marx, dos quais se tornou amigo durante a construção da nova capital. O paulista Salvador, engenheiro civil formado em Minas Gerais, veio parar no Planalto Central respondendo um chamado do próprio Juscelino Kubistchek, em 1958. Aqui, Aversa foi presidente da Novacap em 1970, e foi quando conheceu Oscar Seraphico, grande galerista da época, que seu interesse pelo mundo das artes aumentou, passando a adquirir pinturas e peças incríveis e que agora ganham as paredes do MAB, nessa exposição que tem visitação gratuita, em cartaz durante os próximos 30 dias. Não perca! Serviço: “Salvador Aversa- Obras de um Colecionador” Onde: MAB- Museu de Arte de Brasília Quando: De 27 de julho a 27 de agosto, quarta a segunda-feira, das 10h às 19h Quanto: Entrada franca Classificação: livre Crédito fotográfico: Edgard César/Divulgação

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