CASA T. by Janaina Ortiga lança “Olhares de Inhotim”

A collab entre moda e propósito ganha nova coleção inspirada no maior museu a céu aberto do mundo.   A parceria entre a Tecnótica e Janaina Ortiga, que já virou tradição no calendário fashion de Brasília, chega a um novo capítulo. Agora sob o selo CASA T., linha autoral da ótica multimarcas, a collab apresenta sua quarta coleção — e primeira com esse novo nome: “Olhares de Inhotim”. O lançamento acontece neste sábado, 1º de novembro, das 10h30, às 16h, na loja da Tecnótica 304 Sul, em um evento aberto a convidados, com day drinks e aquele clima leve que combina arte, design e boas conversas. Mais do que uma coleção, “Olhares de Inhotim” é um manifesto sobre enxergar com sensibilidade. Inspirada no Cerrado e na exuberância verde do maior museu de arte contemporânea a céu aberto do mundo, a linha apresenta quatro modelos exclusivos: Carapiá, Varejão, Burden e Oiticica — todos em edição limitada. E o melhor: a cada peça vendida, um par de óculos é doado, junto com consulta oftalmológica, para pessoas em situação de vulnerabilidade. “Queremos transformar o momento da escolha dos óculos em um gesto de conexão — entre quem vê beleza no design e quem passa a ver o mundo com mais solidariedade”, afirma Marcia Barros, sócia-diretora do Grupo Tecnótica. Arte, Cerrado e Solidarieda Criada por Janaina Ortiga, a coleção faz um passeio poético por obras icônicas que inspiraram o olhar criativo da designer. Carapiá, por exemplo, nasceu da obra Apenas Depois da Chuva, de Rebeca Carapiá, e traduz a leveza do recomeço, com curvas orgânicas e tons terrosos. Varejão bebe da força e da delicadeza das fissuras da artista Adriana Varejão, transformando contraste em poesia. Burden, inspirado em Beam Drop de Chris Burden, chega com volumes marcantes e atitude. E Oiticica, referência direta à Invenção da Cor de Hélio Oiticica, celebra liberdade, luz e cor em movimento. “Inhotim é esse lugar de encontro entre o sensível e o concreto — e quisemos levar isso para o design, com formas que traduzem emoção”, explica Janaina Ortiga. Para ela, a collab é mais que uma parceria de moda: “são mais de 15 anos ao lado da Tecnótica, alinhando propósito, estética e impacto real”, completa. Vale destacar ainda que a campanha tem direção de arte e styling de Marta Duque, fotos de Weber Pádua , beleza de Fabiano Vieira e assistência de Julia Bellezzia. Com essa equipe, a coleção ganha uma identidade visual à altura do conceito: natural, artística e com o DNA do Cerrado pulsando em cada imagem. A trajetória dessa parceria começou em 2022, na celebração dos 50 anos da Tecnótica, com a coleção Um convite a enxergar o próximo. Desde então, a união entre moda e solidariedade resultou em mais de 300 pares de óculos doados, acompanhados de consultas e lentes para instituições como Anjos do Amanhã, Igreja Presbiteriana do Manancial e CEF Nova Betânia, no Núcleo Rural de São Sebastião.

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Desafio Santo Graal de natação em águas abertas

Há lugares que guardam histórias. Outros, energia. E há aqueles que revelam caminhos — mesmo quando não os buscamos. Foi assim que surgiu o Desafio Santo Graal, prova inédita de natação em águas abertas que desembarca em Brasília no dia 16 de novembro, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, convidando atletas a uma travessia que ultrapassa o esporte. O desafio nasceu de forma inusitada: durante um treino de 10 km no Lago Paranoá, os alunos do atleta e treinador Tiago Sato, idealizador da Jacanoá – Natação em águas Abertas, perceberam que o trajeto formava a imagem de um cálice— referência ao Santo Graal. A coincidência inspirou a criação da prova. “O desafio do Santo Graal é uma oportunidade de oferecer às pessoas que nadam em águas abertas, um percurso novo em uma das áreas lacustres mais antigas do lago Paranoá, onde se situa uma congregação carregada de história e beleza. Que por coincidência, o trajeto tem a forma de um cálice, dando assim o nome do evento. Fora isso, parte do percurso se passa por onde o acesso mais fácil é pela água”, explica Tiago Sato, organizador do evento. O percurso passa por uma área pouco conhecida pelos brasilienses, cercada de história, religiosidade e uma atmosfera de contemplação. A proposta da prova é proporcionar aos atletas uma vivência única — um mergulho simbólico nas chamadas “águas sagradas” do Paranoá. As inscrições são limitadas e podem ser feitas no no site www.jacanoa.com.br. Só para os fortes! Desafio Santo Graal / Largada no Centro de Convenções Israel Pinheiro / 16 de novembro – 07h / Inscrições aqui / Informações (61) 981738221 Foto: Divulgação

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Não perca a exposição Entre-lugar: Trajetórias

Mostra no Museu Vivo da Memória Candanga une arte, história e afeto ao retratar, por meio das obras de Célia Matsunaga e Nilce Eiko Hanashiro, as heranças visuais e humanas da imigração japonesa no Brasil.   A partir do dia 1º de novembro, o Museu Vivo da Memória Candanga abre as portas para um mergulho nas lembranças que ajudaram a erguer Brasília — e o país. A mostra “Entre-Lugar: Trajetórias”, com curadoria de Gladstone Menezes, reúne fotografias, objetos e instalações que revisitam a presença e a contribuição de famílias japonesas na formação da capital, por meio do olhar sensível das artistas Célia Matsunaga e Nilce Eiko Hanashiro. A exposição pode ser visitada até 20 de dezembro, de segunda a sábado, das 9h às 17h, com entrada gratuita e recursos de audiodescrição e material em braile. O projeto tem patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF). Mais que um registro histórico, “Entre-Lugar: Trajetórias” é uma conversa entre o passado e o presente — entre o Japão e Brasília. As imagens, extraídas de álbuns de família das pioneiras Hanashiro e Matsunaga, formam uma narrativa de pertencimento e resistência, onde cada foto carrega fragmentos de memória, fé e identidade. “Entre-Lugar: Trajetórias propõe compartilhar lembranças que reafirmam a memória como uma das mais valiosas ferramentas de transformação e construção do futuro”, resume o curador Gladstone Menezes. As trajetórias das duas famílias caminharam em paralelo até o encontro de Nilce Eiko e Célia Matsunaga, nos anos 1990. A partir desse ponto, suas linguagens se entrelaçam em obras que falam de ancestralidade e da busca pelo que está além do visível. Em Nilce Eiko Hanashiro, a memória é chama, rito e performance. A instalação “Noivos” (1994) resgata fotografias de casamentos arranjados, revelando nas expressões e trajes dos retratados as tensões entre tradição e desejo. Já a videoinstalação “3×4”, ainda em processo, reúne cem retratos acompanhados por canções e provérbios de Okinawa gravados por Yoshiko Hanashiro — um autorretrato coletivo que celebra a diversidade de identidades nipo-brasileiras. Em “Leques” (2000), Nilce inverte o símbolo da delicadeza ao incendiá-lo, transformando o gesto em um manifesto poético sobre liberdade e gênero. Já Célia Matsunaga constrói sua poética no espaço entre a forma e o silêncio. Em suas obras, o que não se vê sustenta o que se revela — dobras, recortes e pausas que convidam o olhar à contemplação. No livro-objeto “Véu de Noiva” (2012), o papel vegetal vira cascata translúcida em mutação constante; em “Amazônia” (2017), as imagens monocromáticas recortadas sugerem a fragilidade da paisagem; em “Re-encontrar” (2012), parceria com Daniel Mira, a tipografia ilegível dialoga com traços orgânicos; e em “A Casa” (2025), páginas suspensas como bandeirolas evocam as primeiras moradias da capital, convertendo lembranças em experiência sensorial. A mostra também lança luz sobre a própria história das famílias. A saga dos Hanashiro, oriundos de Okinawa, e dos Matsunaga, de Tóquio, percorre o interior paulista até o nascimento de Brasília, onde ambos se fixaram nos anos 1950. Foram candangos, pioneiros e empreendedores — ajudaram a erguer a cidade e, com ela, suas próprias raízes. Nilce, filha caçula dos Hanashiro, costumava dizer com orgulho que era “candanga e descendente de japoneses pioneiros”. “Realizar essa exposição no Museu da Memória Candanga carrega um caráter de resgate. A memória de Brasília está se deteriorando — e lembrar é também reconstruir”, reflete Gladstone Menezes. Com imagens, objetos e gestos que atravessam gerações, “Entre-Lugar: Trajetórias” transforma o espaço expositivo em território de reencontros. É arte que narra histórias, mas também as devolve ao tempo — com a delicadeza de quem sabe que o passado, quando tocado com cuidado, ainda pulsa no presente.   Partiu expo! Entre-Lugar: Trajetórias de Célia Matsunaga e Nilce Eiko Hanashiro / Museu Vivo da Memória Candanga, Núcleo Bandeirante, Brasília-DF / 01 novembro a 20 dezembro 2025 – segunda a sábado, das 9h às 17h / Entrada franca / Livre Fotos: Divulgação

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Halloween aquece o comércio da cidade

Mesmo moderado, o consumo será superior que o de 2024, mostrando que o brasileiro vem adotando a festa a cada ano que passa.    Doces ou travessuras? Sondagem inédita do Instituto Fecomércio-DF indica que 74% dos lojistas projetam um aumento moderado, entre 5% e 20%, no volume de vendas do Halloween em comparação ao ano anterior. Na sequência, 14% preveem um aumento significativo, acima de 20%, enquanto 8% apontam estabilidade e apenas 4% esperam redução das vendas. A pesquisa indica relevância da data para o comércio do Distrito Federal, uma vez que, representando a maioria das intenções, 54% dos empresários classificaram o Halloween como de um período de importância média e 30% o destacaram entre as três principais datas comemorativas do ano. Cerca de 64% dos comerciantes entrevistados afirmaram que o interesse dos consumidores pelos itens de Dia das Bruxas aumentou moderadamente nos últimos três anos. Outros 24% informaram que o interesse permaneceu estável, 10% registraram um aumento significativo e 2% relataram diminuição. Para 2025, estima-se que o ticket médio por cliente ficará entre R$ 51 e R$ 100. “A sondagem mostra que o Halloween já é uma data relevante para o varejo local, impulsionando setores de fantasia, festas e doces e se firmando como um momento estratégico de vendas antes da Black Friday e do Natal”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire. Entre as categorias de produtos com maior procura prevista para o período, destacaram-se acessórios, como máscaras, chapéus e perucas (29%), artigos de decoração (29%), maquiagens e artigos para caracterização (20%), fantasias infantis (13%) e fantasias adultas (9%). Metodologia A Sondagem de Expectativas de Vendas do Halloween, aplicada presencialmente entre 8 e 15 de outubro de 2025 a proprietários e gerentes, compreendeu uma amostra de 50 empresas dos segmentos relacionados a lojas de fantasias, artigos para festas, doces e supermercados do comércio local e de shoppings do Distrito Federal. Foto: Annie Spratt – Unsplash / Texto: Fecomércio

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O Admirável Sertão de Zé chega a Brasília

Com muita poesia, música e identidade nordestina, o espetáculo, que já foi visto por milhares de pessoas, presta homenagem ao multiartista paraibano A força poética e musical de Zé Ramalho ganha vida em cena no espetáculo “O Admirável Sertão de Zé Ramalho”, que chega a Brasília para uma temporada na Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro. Misturando teatro, poesia e música, a montagem propõe uma viagem pelo universo simbólico e afetivo do cantor e compositor paraibano. Com dramaturgia de Pedro Kosovski e direção de Marco André Nunes, o musical é uma celebração da arte nordestina e da pluralidade que habita o Brasil e tem ingressos gratuitos e a preços populares a partir de R$ 25, na bilheteria do teatro ou no site oficial da peça. O espetáculo, que já foi visto por mais de 15 mil pessoas em dez cidades, propõe uma encenação não biográfica, em que cada canção se transforma em um fragmento de memória, tempo e imaginação. “As músicas revelam momentos da vida desse grande artista. Tudo é carregado de simbolismo e metáforas. Montei uma estrutura textual que não disputa com as letras, mas escuta o que elas dizem. É um convite a mergulhar nas imagens que as canções evocam”, explica o dramaturgo Pedro Kosovski. Dividido em cinco módulos cênicos — Brejo do Cruz (as origens), Campina Grande (o despertar para a música), João Pessoa (o nascimento das composições), Rio de Janeiro (a luta por espaço e sobrevivência) e Popstar (a consagração) —, o espetáculo é interpretado por Duda Barata, Muato, Tiago Herz, Nizaj e Marcello Melo, que juntos constroem um retrato múltiplo e simbólico do artista. O elenco se completa com Ceiça Moreno, Cesar Werneck, Diego Zangado e Eli Ferreira, compondo um mosaico de vozes, gestos e sonoridades que cruzam as fronteiras entre música e cena, cordel e rock, tradição e modernidade. A proposta do musical nasceu de uma inquietação criativa. “Quando pensei neste espetáculo, a cena brasileira estava repleta de excelentes musicais, em sua maioria biográficos, que retratavam literalmente a vida do homenageado, quase todos já falecidos. Queria uma linguagem diferente. Queria, através da obra artística, abordar e fazer um recorte poético da trajetória de Zé Ramalho. E assim foi”, afirma o idealizador Duda Barata. Natural de Brejo do Cruz, no sertão da Paraíba, Zé Ramalho construiu uma obra que combina a poesia do cordel, a força do violão nordestino e o lirismo das canções que marcaram gerações. É o Bob Dylan do Sertão, um artista que traduz, em verso e melodia, a alma viva do Brasil. Mais do que um tributo, “O Admirável Sertão de Zé Ramalho” é uma celebração da resistência e da inventividade nordestina — um espetáculo que reafirma o sertão como território de beleza, criação e força cultural. Com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Cultural, o musical transforma o legado de Zé Ramalho em um encontro entre arte, memória e poesia. Quem vai? O Admirável Sertão de Zé Ramalho / Teatro Nacional Cláudio Santoro – Sala Martins Pena / de 29 a 2 de novembro de 2025 – quarta, quinta e sábado, às 20h – domingo, às 18h / Ingressos: Grátis (29/10), R$ 25 e R$ 50 (30/10), R$ 25 a R$ 200 (01 e 02/11) – Bilheteria local e no site oficial   Fotos: Divulgação – Priscila Prade e Noise Media

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O jardim de vestidos do Atelier Fernando Peixoto

Em uma tarde repleta de glamour e elegância, Fernando Peixoto e Patrick Noronha lançam a Coleção FP Garden, a linha DNA e a representação da Pronovias. No último dia 21 de outubro, o Atelier Fernando Peixoto abriu as portas de seu espaço no Lago Sul para um evento único, com o lançamento da nova coleção FP Garden. Em uma tarde de primavera, marcada por uma decoração impecável assinada por Luiz Pedro, o evento reuniu cerca de 200 convidados em um ambiente encantador e intimista, com os sócios e parceiros de vida Fernando Peixoto e Patrick Noronha recebendo a todos pessoalmente. Optando por um formato inovador, os tradicionais desfiles deram lugar a uma exposição onde as novas criações da coleção puderam ser observadas de perto, com todos os detalhes meticulosamente trabalhados. A coleção FP Garden trouxe ao público vestidos de noiva com a leveza das flores da estação, com aplicações florais 3D, bordados ricos e tecidos nobres como organza de seda pura, cetim Bucol e Mikado. O evento também marcou o lançamento da linha DNA, um selo criativo da grife com vestidos mais autorais, ousados e grandiosos, onde pedrarias, brilhos e volumetrias se destacam, e que se tornará parte permanente das coleções de Fernando Peixoto. Outra novidade foi a volta da grife espanhola Pronovias, que passa a ser exclusiva do atelier em Brasília, reforçando o prestígio do espaço. Os representantes da grife Marcelo Almeida e Yara Barbosa fizeram questão de vir a Brasília para a ocasião, bem como o joalheiro paulista Miguel Alcade que apresentou sua nova coleção de joias feita em collab com Peixoto. Os convidados foram brindados com um buffet, assinado pelo Unique, espumantes da Casa Valduga, drinks exclusivos da Duo Design e os irresistíveis doces de Maria Amélia. A trilha sonora, cuidadosamente escolhida para a ocasião, foi realizada pela banda Alysson Takaki, e a pintura ao vivo do artista Zau Spínnola capturou a essência da tarde de forma única. Com o atelier totalmente repaginado, incluindo uma nova fachada com arcos de ferro, um jardim com orquidário, uma joalheria exclusiva e uma cafeteria, o evento foi uma verdadeira celebração de moda, arte e sofisticação. Também foi apresentada aos convidados a nova sala de atendimento do atelier, um espaço renovado onde as noivas podem ter acesso a mais de 180 tecidos finos e exclusivos de todo o mundo. Em resumo, essa foi de fato uma tarde inesquecível, que ficará marcada como um dos momentos mais especiais da história do Atelier Fernando Peixoto, reforçando ainda mais sua posição de destaque no cenário da moda noivas na capital federal. Aproveite e confira mais cliques feitos por este colunista/fotógrafo de pessoas que se fizeram presentes na ocasião:

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O finde tem arte, música, ikebanas e muito mais!

Da Congada ao carimbó, do jazz ao Suassuna: opções imperdíveis para quem adora sair #PERAMBULANDO pela cidade.   Faça sol ou faça chuva, o brasiliense não pensa duas vezes em sair de casa para curtir uma boa diversão. Por isso mesmo, a Coluna #PERAMBULANDO selecionou algumas opções entre os inúmeros eventos que movimentam este fim de semana na capital federal — começando pelo show do cantor Fagner, marcado para às 21h30 desta sexta-feira (24), no Centro de Convenções Ulysses. Com ingressos disponíveis no site da Bilheteria Digital (a partir de R$ 59,25 para clientes de cartões BB Visa, parcelado em até seis vezes sem juros), o espetáculo reúne clássicos dos 50 anos de carreira do artista. Vale lembrar que a apresentação faz parte do Festival Estilo Brasil, que traz neste sábado (25) Beto Guedes e Wagner Tiso ao mesmo local, a partir das 20h30, com o mesmo valor de ingresso. Já o guitarrista Toninho Horta faz duas apresentações — sexta e sábado (24 e 25) — no Complexo Cultural do Choro, sempre às 20h30. O espetáculo celebra a carreira e a influência de um dos músicos mais respeitados da música brasileira, reconhecido por sua maestria harmônica e por construir pontes entre o jazz, a MPB e a música instrumental. Os ingressos custam R$ 50 (meia) e estão à venda na Bilheteria Digital. Ainda na sexta e no sábado (24 e 25), a partir das 19h, o CCBB Brasília recebe o show Vertentes – O Som Que Vem do Norte, protagonizado pela cantora paraense Emília Monteiro (foto acima). A performance apresenta canções do álbum autoral Cheia de Graça e um repertório que passeia por ritmos emblemáticos da cultura amazônica, como carimbó, cumbia, guitarrada e brega, além de homenagens a grandes intérpretes do Pará. Os espetáculos integram a programação paralela da exposição Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará, em cartaz no CCBB até 2 de novembro, com entrada gratuita. Os ingressos podem ser retirados um dia antes de cada show, a partir das 12h, no site oficial ou na bilheteria do local. E já que o passeio até o CCBB é sempre um programa completo, este colunista recomenda chegar mais cedo para aproveitar as outras atrações em cartaz. Entre elas, está a exposição Finca-Pé: Estórias da Terra, de Antonio Obá (foto abaixo), que reúne mais de cinquenta trabalhos entre pinturas, desenhos, instalação e filme-performance. A mostra pode ser visitada até 23 de novembro, com entrada gratuita — os ingressos estão disponíveis no site do Centro Cultural ou na bilheteria. Vale também espiar a mostra Mestras do Macabro: As Cineastas do Horror ao Redor do Mundo, uma retrospectiva inédita com 28 longas-metragens dirigidos por mulheres de diferentes nacionalidades. Em cartaz até 2 de novembro, o festival exibe, entre outros, Desejo e Obsessão (dia 24, às 19h15), Segredos Evidentes (dia 25, às 16h30) e O Babadook (dia 26, às 19h50). Confira a classificação indicativa e outras informações no site bb.com.br/cultura. Quem também está com uma programação variada e superinteressante é a CAIXA Cultural Brasília, onde acontece o espetáculo Mundo Suassuna (foto abaixo). Com direção e dramaturgia de Marcelo Romagnoli, a montagem — inspirada no universo literário de Ariano Suassuna (1927–2014) — acompanha os desatinos de um príncipe em uma viagem pelo Sertão com seu cavalo, em busca de um reino e de sua coroa perdida. É a primeira montagem voltada ao público infantojuvenil reconhecida pela Família Suassuna. O espetáculo fica em cartaz de 24 a 31 de outubro e de 1º a 2 de novembro de 2025, com sessões às quintas e sextas, às 15h; sábados, às 18h; e domingos, às 16h. Os ingressos custam R$ 15 (meia-entrada) e estão à venda na bilheteria do teatro ou no site Bilheteria Cultural. E como a CAIXA Cultural é um verdadeiro reduto artístico, vale reservar tempo para conferir as quatro exposições gratuitas em cartaz. Escultórias – Poesias da Matéria apresenta grandes obras do artista Leandro Gabriel feitas de ferro reaproveitado, revelando sua trajetória entre o desenho, a palavra e a tridimensionalidade. Nossos Brasis exibe as diferentes visões e interpretações do país pelo olhar de 50 grandes artistas — entre eles, Tarsila do Amaral, Hélio Oiticica e Adriana Varejão — num arco que vai dos modernistas dos anos 1920 aos emergentes da década de 2020. O Festival Internacional de Arte Naif (foto de capa), em cartaz até 7 de dezembro, reúne 96 obras e uma roda de conversa com o curador, reforçando o movimento de valorização da arte naïf brasileira. E Olhar Negro, Negro Olhar completa o circuito com registros de fotógrafos negros e brancos que, com suas lentes, contribuíram (e seguem contribuindo) com a história da fotografia dos povos negros baianos — uma verdadeira antologia da fotografia negra da Bahia. No sábado (25), às 15h30, o Museu Nacional da República também entra em cena com o lançamento da coleção Cadernos do Patrimônio Imaterial Brasileiro – Construindo Saberes (foto acima), uma série de doze publicações que celebram as manifestações culturais que formam o Brasil profundo. Fruto de quase dez anos de pesquisa do projeto Filhos da Terra – Diversidade e Cultura, a coleção, inspirada em O Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro, traz registros do fotógrafo Eraldo Peres e percorre as matrizes formadoras do país — dos sertões e da costa atlântica à mineração e aos povos da mata — revelando rituais, tradições e modos de vida que moldam os saberes populares. Mais que um lançamento editorial, o evento será uma celebração do patrimônio imaterial, com apresentação do grupo Moçambique Mamãe do Rosário, de Catalão (GO), e uma roda de conversa entre pesquisadores, mestres e protagonistas das culturas retratadas. E para quem gosta de arte a ponto de querer botar a mão na massa, o Museu de Arte de Brasília promove uma maratona criativa com seu Ateliê do MAB. O projeto gratuito inaugurou recentemente uma agenda contínua de oficinas para todas as idades, com acessibilidade em Libras e atividades que dialogam com o acervo — como desenho, pintura, escultura, bordado e arte urbana. Com programação até o fim de novembro, o

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O brinde mais esperado de Brasília

O rosé da vinícola Oma Sena celebra o fim da seca e convida o brasiliense a brindar o recomeço.   Quando o céu de Brasília muda de tom e o cheiro de terra molhada invade o ar, o brasiliense sabe: chegou a hora das primeiras chuvas chegarem ao Distrito Federal. É quase um ritual, o som das gotas no telhado, a poeira que se transforma em aroma de vida nova, o alívio depois de meses de sol impiedoso. Diante desse cenário, a Coluna #PERAMBULANDO traz uma sugestão para quem quer degustar um bom vinho e assim celebrar esse momento de renascimento. Inspirada nessa época, a vinícola Oma Sena criou o Primeira Chuva, um rosé delicado feito a partir das uvas Syrah, colhidas manualmente na Fazenda Santa Bárbara. Mais do que uma bebida, ele é uma homenagem ao frescor e à emoção desse instante em que o Cerrado volta a florescer. Com aromas de maçã seca, morango em calda, cerejas maduras e mel, o Primeira Chuva é leve, elegante e tem aquele equilíbrio perfeito entre acidez e doçura – refrescante como o vento que sopra depois da tempestade. Inclusive, fica a dica de que a bebida vai muito bem com pratos leves, como saladas com frutas vermelhas, queijos de casca branca (tipo brie ou camembert) e peixes grelhados. Um vinho que harmoniza, sobretudo, com o clima de recomeço. Mais bonito ainda é saber que, para cada garrafa vendida quando as primeiras chuvas cairem, uma árvore será plantada. “A ideia é celebrar a água e retribuir com mais verde. A cada brinde, um gesto pela sustentabilidade”, explica Isabella Bonato, representante da Oma Sena. Então, quando as nuvens carregadas se aproximarem e o céu se abrir em festa, abra a janela, respire fundo e sirva sua taça. Porque em Brasília, o primeiro gole da estação também pode vir em forma de chuva. Saiba como adquirir pelo perfil @omasenavinhos! Fotos: Divulgação

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A última ponta: Planet Hemp em Brasília

Em apresentação única, grupo faz sua última apresentação na capital federal. Nesse sábado, 18 de outubro, o Planet Hemp sobe ao palco da Arena BRB, em Brasília, para seu último encontro com o público do Distrito Federal. A turnê de despedida “A Última Ponta” revisita mais de trinta anos de uma trajetória que uniu música, resistência, contestação e uma identidade cultural única. Mais do que encerrar um ciclo, o show celebra o impacto de uma banda que atravessou gerações, ampliou debates sobre liberdade de expressão e se tornou referência na cena musical brasileira, unindo ritmos e debates que marcaram época. A apresentação única tem ingressos a partir de R$ 82,50 (meia-entrada legal), disponíveis no site Eventim, ou na sua loja física no Brasília Shopping. Com mais de três décadas de carreira, esta turnê revisita todas as fases do Planet Hemp, incluindo faixas do mais recente JARDINEIROS (2022), disco vencedor de dois GRAMMY Latino — Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa e Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa, com a faixa “DISTOPIA”, parceria com Criolo. O título da turnê surgiu do verso “Eu continuo queimando tudo até a última ponta”, da faixa “Queimando Tudo” (Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára, 1997). A frase, criada durante uma conversa entre Marcelo D2 e Marcelo Yuka (O Rappa) nos anos 1990, transcendeu a música para se tornar um lema de resistência, comunidade e afirmação política que acompanha a história do Planet Hemp. “Fizemos um belo trabalho nesses 30 anos de carreira, mas tudo tem um final. O Planet Hemp tem uma energia muito forte que não queremos que se apague”, afirma Marcelo D2. “Já namoramos essa ideia há pelo menos dois anos, mas a parceria com a 30e foi crucial para podermos realizar esta turnê. Vamos aproveitar esses últimos momentos juntos, na estrada, como banda, e nos conectarmos mais uma vez com essa galera que está nos apoiando desde o início”, completa. Formado por Marcelo D2, BNegão, Formigão, Pedro Garcia, Nobru e Daniel Ganjaman, o Planet Hemp construiu sua trajetória misturando rap, rock, hardcore, reggae, psicodelia e elementos da música brasileira, criando uma identidade única que influenciou não apenas o cenário musical, mas também debates políticos e sociais. Desde o disco de estreia Usuário (1995), a banda marcou presença com letras incisivas como “Legalize Já”, “Dig Dig Dig (Hempa)” e “Mantenha o Respeito”, manifestos contra a repressão policial e a favor da legalização da maconha. A trajetória da banda também foi marcada por momentos emblemáticos, como a prisão dos integrantes em 1997, acusados de “apologia às drogas” por conta das letras e discursos em seus shows. O episódio mobilizou artistas, imprensa e intelectuais, transformando o Planet Hemp em símbolo nacional de liberdade de expressão e resistência cultural. A turnê inclui ainda shows em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Brasília e Belo Horizonte, encerrando uma trajetória que atravessou gerações e consolidou o Planet Hemp como uma das vozes mais influentes da contracultura brasileira.   Imperdível… quem vai? Planet Hemp em A Última Ponta /  Arena BRB – Eixo Monumental – SRPN – Asa Norte, Brasília – DF / 18 de outubro de 2025 (sábado) – Abertura 19h / Ingressos a partir de R$ 82,50 (meia-entrada legal) – Eventim /  16 anos   Fotos: Fernando Schlaepfer – Divulgação / B.Maisca – Reprodução Instagram

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Cinema LGBTQIA+ gratuito em cartaz

Já está acontecendo lá no Cine Brasília o XI Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+, que reúne 16 produções de quatro continentes, entre 10 ficções e 6 documentários. Até o dia 22 de outubro, o público é convidado a mergulhar em histórias que refletem a vitalidade e a diversidade das narrativas queer contemporâneas. Totalmente gratuita, a programação conta obras legendadas em português e que apresentam retratos potentes e variados, indo desde uma drag queen que se torna símbolo nacional de resistência, ao reencontro de irmãos separados pelo silêncio e à busca de jovens por pertencimento em sociedades que insistem em excluí-los. A iniciativa conta com o apoio das Embaixadas da Alemanha, Austrália, Bélgica e Wallonie-Bruxelles International, Canadá, Chile, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Israel, Itália, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suíça, sob coordenação conjunta das Embaixadas da Bélgica, Nova Zelândia e Países Baixos. A programação completa segue abaixo e também pode ser conferida no perfil oficial do Festival no Instagram.: 16 de outubro – Abertura (entrada gratuita) 19h45 – Orgulho & Revolução (Te Estoy Amando Locamente) – Dir. Alejandro Marín | Espanha (2023) | 107 min | 12 anos Em plena Andaluzia dos anos 1970, um jovem gay enfrenta o conservadorismo da sociedade e da própria família, descobrindo o ativismo LGBT em tempos de repressão. 17 de outubro 18h00 – Sempre Foi Eu (It’s Always Been Me) – Dir. Julie Bezerra Madsen | Dinamarca (2022) | 72 min | 14 anos Max e Bastian vivem o desafio de descobrir sua identidade de gênero durante a adolescência, refletindo sobre as urgências e incertezas da transição. 20h00 – As Gêmeas Topp: Garotas Intocáveis (The Topp Twins: Untouchable Girls) – Dir. Leanne Pooley | Nova Zelândia (2009) | 84 min | 14 anos Retrato das icônicas gêmeas lésbicas neozelandesas, cuja irreverência e ativismo transformaram o país. 18 de outubro 17h00 – Estamos Aqui (Siamo Qui) – Dir. Dario Lauritano | Itália (2024) | 41 min | 16 anos Ativistas LGBTQ+ revitalizam um espaço confiscado da Camorra, transformando-o em símbolo de convivência e regeneração social. 18h00 – Terceiro Casamento (Troisième Noces) – Dir. David Lambert | Luxemburgo (2018) | 90 min | 12 anos Um viúvo gay aceita um casamento de conveniência com uma jovem congolesa, e o que começa como farsa se transforma em afeto genuíno. 20h00 – C.R.A.Z.Y. (capa) Dir. Jean-Marc Vallée | Canadá (2005) | 127 min | 16 anos Um jovem tenta conciliar fé, identidade e aceitação paterna em meio ao conservadorismo dos anos 1960–70. 19 de outubro 14h00 – Rio (Rivière) – Dir. Hugues Hariche | Suíça (2023) | 105 min | 14 anos Manon, uma jovem rebelde, foge de casa e busca um novo começo no hóquei, enfrentando seus próprios medos. 16h00 – Tove (acima) Dir. Zaida Bergroth | Finlândia (2020) | 103 min | 12 anos A biografia da criadora dos Moomins revela a jornada de Tove Jansson por autenticidade e liberdade artística. 18h00 – Sonho Norueguês (Norwegian Dream) – Dir. Leiv Igor Devold | Noruega (2023) | 97 min | 16 anos Um jovem imigrante polonês descobre o amor e o preconceito ao se apaixonar por um colega drag queen em uma fábrica de peixes. 20h00 – Meu Nome é Agnes (abaixo) (Call Me Agnes) – Dir. Daniel Donato | Países Baixos (2024) | 94 min | Livre Agnes, mulher trans indonésia, precisa decidir se revelará sua verdadeira identidade ao reencontrar o irmão. 20 de outubro 18h00 – O Mais Belo Rapaz do Mundo (The Most Beautiful Boy in the World) – Dir. Kristina Lindström e Kristian Petri | Suécia (2021) | 93 min | 14 anos Documentário sobre Björn Andrésen, o adolescente que se tornou ícone de beleza após “Morte em Veneza”. 20h00 – As Tartarugas (Les Tortues) – Dir. David Lambert | Bélgica (2023) | 83 min | 14 anos Thom e Henri enfrentam o envelhecimento e a crise de um amor de 35 anos. 21 de outubro 18h00 – A Rainha da Irlanda (The Queen of Ireland) – Dir. Conor Horgan | Irlanda (2015) | 86 min | 15 anos A trajetória da drag queen Panti Bliss, símbolo da campanha pelo casamento igualitário na Irlanda. 20h00 – Peter von Kant Dir. François Ozon | França (2022) | 85 min | 16 anos Um diretor de cinema vive um romance turbulento com um jovem ambicioso em um drama sobre poder e dependência emocional. 22 de outubro – Encerramento 18h00 – Lar Doce (Neubau) – Dir. Johannes Maria Schmit | Alemanha (2020) | 81 min | 18 anos Markus equilibra o cuidado com as avós e o desejo de mudar para Berlim, em uma reflexão sobre transição e pertencimento. 20h00 – Garotas Como Nós (Girls Like Us) – Dir. Lee Gilat | Israel (2025) | 87 min | 16 anos Shahar encontra uma conexão intensa com uma conselheira militar, em um drama sobre juventude e superação. Fotos: Reprodução

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