Le Jardin Bistrôt cresceu e traz novidades no menu

Celebrando 8 anos com expansão e muitas surpresas, a casa que já é conhecida no Sudoeste está pronta para conquistar fãs de outras regiões administrativas que perambularem até o local O Le Jardin Bistrot, conhecido por trazer a essência dos bistrôs franceses para Brasília, completa oito anos e celebra a data com novidades. O restaurante, que começou em 2017 na Aliança Francesa e está no Sudoeste desde 2022, dobrou de tamanho e agora conta com mais de 200 m² no térreo, além de um subsolo. A entrada passou a ser voltada para a frente da quadra, em um ponto de fácil acesso e com estacionamento próximo. À frente do projeto estão Marcus Vinícius Oliveira, responsável pela administração e atendimento, a sommelière Márcia Cruz e o chef Tiago Santos que sonhavam com a ampliação há tempos, justamente para “trazer novos serviços“. Assim, a casa inaugura agora uma cafeteria completa, que oferece café da manhã aos sábados e domingos e chá da tarde de terça a sábado. O cardápio inclui combos com croissants, omeletes, quiches e outras delícias. Outra novidade é o Empório, que reúne vinhos, azeites, geleias e produtos artesanais cuidadosamente selecionados.    O ambiente aconchegante foi projetado para remeter à memória afetiva de uma viagem a Paris. Na cozinha, o chef Tiago Santos, pernambucano apaixonado pela culinária francesa, valoriza ingredientes frescos, massas artesanais e molhos preparados na casa. No cardápio, destacam-se pratos típicos dos bistrôs, como o Boeuf bourguignon com legumes e purê que é simplesmente um dos melhores que este colunista já comeu na vida. Inclusive, clique aqui e veja o vídeo que fiz sobre ele quando fui ao Le Jardin com a MasterChef Raquel Amaral. Outro prato divino é o Magret de canard com demi-glace de laranja e manga, a Costeleta de cordeiro com arroz de pera e amêndoas tostadas. O menu traz também clássicos como o Medalhão de filé mignon ao molho poivre com risoto de abobrinha e o Gnocchi de batata-baroa com ragú de carne e chips de batata. Entre as novidades, o público pode experimentar o Cordeiro braseado, servido com roti e couscous marroquino com legumes. Vale lembrar que, durante a semana, o restaurante mantém a tradicional formule française, um menu executivo que combina entrada, prato principal e sobremesa por R$ 69,00. Já a carta de vinhos, com cerca de 70 rótulos entre franceses e brasileiros, é assinada pela sommelière Márcia Cruz, que seleciona cada opção com foco na harmonização. Além disso, o Le Jardin promove jantares harmonizados e cursos de vinhos e gastronomia. Para os três sócios do empreendimento, a expansão representa um marco e tanto: “É uma emoção. Estamos no espaço que sempre sonhamos, agora de frente para a principal avenida do Sudoeste. Muito aconchegante, amplo e acolhedor para melhor atender os clientes”, afirmam em uma só voz. O fato é que, com as novidades, o Le Jardin Bistrot se consolida como um dos principais endereços de gastronomia francesa na capital, unindo boa comida, vinhos selecionados e um ambiente que convida a viver a experiência parisiense sem sair de Brasília. Se você que está lendo essas linhas não conhece ainda, deveria ir o quanto antes. Para te ajudar a sair #PERAMBULANDO até lá o quanto antes, assista aqui ao vídeo que fiz da ampliação, do serviço degustado na ocasião para confirmar, Paris é logo ali! On y va? Le Jardin Bistrot /  CLSW 301, Bloco A, Ed. Espaço Vip, Loja 14, térreo, Sudoeste, Brasília-DF / terça a sexta, de 12h às 23h; sábado, de 9h às 23h; domingo, de 9h às 17h30. Reservas: (61) 99661-0112 Instagram: @lejardinbrasilia Fotos: Divulgação

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Fernanda Montenegro em ‘Nelson Rodrigues Por Ele Mesmo’

A grande dama do teatro nacional traz a Brasília a leitura dramática de ‘Nelson Rodrigues Por Ele Mesmo’ .   Brasília será palco de um reencontro histórico: no dia 24 de setembro, Fernanda Montenegro volta à cidade para abrir sua turnê nacional com a leitura dramática de Nelson Rodrigues por ele mesmo. Aos 95 anos, a atriz sobe ao palco do Centro de Convenções Ulysses após anos de ausência, em uma apresentação que promete emocionar plateias de todas as idades. A fala de Nelson Rodrigues sempre fascinou Fernanda Montenegro, que organizou e costurou a leitura a partir da obra homônima de Sônia Rodrigues. O livro reúne, em primeira pessoa, o máximo das reflexões mais íntimas sobre sua vida e sua obra. “Ele é o cronista visceral do comportamento do homem brasileiro. Nelson nunca fez concessões para atender ao que, hoje, chamamos de politicamente correto, e tampouco lançou mão da caricatura em seus escritos. A sua matéria-prima era o real, descortinado, amplificado”, afirma Fernanda Montenegro. Nelson Rodrigues não era de partido, não era de igrejas, não se alinhava a ideologias, correntes acadêmicas (nem a de Letras, nem a universitária), não pertencia a grupos de opiniões, nem “panelas” de nenhuma espécie. Achava-se no direito de expressar suas ideias sobre o que considerava os grandes temas de interesse público no país – e o que fez com uma franqueza rara, que ainda reverbera. Com ingressos a partir de R$ 150 (a meia-entrada) vendidos pela Bilheteria Digital, a leitura “Fernanda Montenegro em Nelson Rodrigues Por Ele Mesmo”  é realizada e concebida pela Trígonos Produções Culturais e Bonocardo Produções Artísticas com Oh! Artes e apoio do Metrópoles.   #PERAMBULANDO com a grande dama do teatro Fernanda Montenegro em ‘Nelson Rodrigues Por Ele Mesmo’ Centro de Convenções Ulysses / 24 de setembro (quarta-feira) – 20h30 / a partir de R$ 150 – Bilheteria Digital / 12 anos / Mais informações (61) 3554-4005 / WhatsApp: (61) 98141-1990  Foto: Divulgação

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Casapark recebe o DW! Tour Brasília

Festival terá Marcelo Rosenbaum, Jader Almeida, Celso Rayol, Rodrigo Ohtake, Armarinhos Teixeira e Sanagê, e cerca de 40 eventos em 29 locais na área do mall.   Em setembro, o Casapark recebe o mais importante festival de design da América Latina, que levará ao complexo mostras de design, talks com arquitetos, designers, artistas e criativos, exibições de arte e circuito gastronômico. O DW! Tour Brasília acontece de 9 a 13 de setembro, com a participação de 13 lojas de design nacional e internacional, 11 restaurantes, bistrô, hamburgueria e cafés, além do cinema, com programação que reunirá profissionais de diversas áreas do ecossistema criativo do País, com entrada gratuita. Participam do DW| Tour Brasília as marcas Ampla Eletro, Breton, Casa Barroco, Chez Salete, estudiobola, Franccino, Hill House, JADERALMEIDA, Lider, Lumini, Mainline, Spazio Interni e Tidelli.    Esta é a primeira vez que o festival urbano, que começou em São Paulo em 2012 e já promoveu 14 edições em mais de 10 cidades do Brasil, acontece em Brasília. Como acontece nas outras cidades, o evento tem uma programação feita sob medida para superar as expectativas do público. Ao completar 65 anos, Brasília se consolida como um hub de negócios e de difusão de design, arquitetura e arte não apenas regional, mas também para regiões importantes do País. Trazer o DW! Tour para Brasília é parte das celebrações dos 25 anos do Casapark. Nesse um quarto de século foi possível observar os pais tornando-se avós e crianças crescendo e formando suas próprias famílias. Um bairro começou a se desenvolver ao redor do empreendimento. Para atender às necessidades e expectativas do público, o Casapark evoluiu e amadureceu. Abriu-se para receber novos empreendimentos e novas possibilidades de atender à comunidade. Esse sempre foi e continuará sendo o entendimento sobre o que representa o Casapark: um espaço dedicado ao compartilhamento de conhecimento sobre design e tudo que envolve o modo brasileiro de viver bem, como lazer, gastronomia e cultura. No local, o público encontra lojas exclusivas, cada uma trazendo diferentes interpretações sobre design de mobiliário e acessórios para a casa, além de opções de gastronomia, cultura e lazer em um ambiente agradável, iluminado pelo sol, com jardins que aproximam o bioma do cerrado ao interior do shopping. Em uma data tão especial, quando o empreendimento alcança sua maturidade, é hora de nos perguntarmos: E os próximos 25 anos?  “É a partir dessa reflexão que criamos uma programação especial, que fala do hoje como ponto de partida para pensar o futuro, como queremos que seja o Casapark no futuro que começa agora”, afirma Ivana Valença, diretora de marketing do Casapark. Bate-papos, lançamentos, instalações e muito mais Tendo a diversidade como uma de suas principais características, o DW! Tour Brasília aposta em uma programação que se propõe a estabelecer conexões. Essa visão chega à materialidade a partir de uma série de atividades, incluindo talks, exposições e instalações que focam a troca como seu principal propósito. Abrindo a programação do festival em 9 de setembro, às 10h, o artista visual Armarinhos Teixeira apresentará seu mais recente trabalho, o curta-metragem “Recordário de Adão”, no qual aborda questões sobre meio ambiente e a arte como forma de repensar a vida no planeta Terra. Com talks patrocinados pela Docol, marca-símbolo de produtos de alta qualidade e design inovador para cozinhas, banheiros e lavanderias, os participantes serão levados a se aprofundarem em diferentes dinâmicas de criação e inspiração. Entre designers de alcance nacional e figuras marcantes da cena regional, participarão desses bate-papos profissionais renomados, como Celso Rayol do escritório carioca Cité Arquitetura, Rodrigo Ohtake, Jader Almeida e Marcelo Rosenbaum. A Docol também estará presente na DW! Tour Brasília com um espaço na Praça Central do Casapark.  O lounge da marca, assinado pela arquiteta Tatiana Grell, do Studio Grell, será o ponto de encontro do público após os talks, antes de seguir para um dos vários eventos que acontecerão ao longo da semana criativa. Programação Dia 9 de setembro, 10h às 12h30 Recordário de Adão: Qual é a nova Natureza?, com Armarinhos Teixeira / Mediação: Mauricio Lima CINESYSTEM Caixa | Piso Superior No dia 9, o artista visual Armarinhos Teixeira apresenta seu mais recente trabalho, o curta-metragem “Recordário de Adão”, em que aborda questões sobre o meio ambiente e a arte como forma de repensar sobre a vida no planeta Terra. ​Armarinhos é artista plástico, engajado nas questões ambientais, que explora a intersecção entre a ascensão industrial humana, a conservação ambiental e as primeiras formas de vida biológica, em trabalhos que ocupam o território conceitual da Bioarte. Das pontes que cria entre arte e ciência, cria esculturas, instalações, desenhos e interrogativas em outras mídias, integrando materiais sintéticos e orgânicos. Em seguida, o artista participa de conversa mediada pelo curador Mauricio Lima. Inscrições. Dia 10 de setembro, 10h às 12h30 Arquitetura tropical e modelos construtivos do futuro na Aldeia Sagrada Yawanawa, com Marcelo Rosenbaum Debatedor: Daniel Mangabeira Espaço Casa | Mezanino Livraria da Travessa | Piso Superior No dia 10, o arquiteto Marcelo Rosenbaum compartilha a beleza, a tecnologia e a história do projeto que levou 14 anos na Aldeia Sagrada Yawanawa, localizada no Acre. O resultado produzido em colaboração com as lideranças locais inclui uma casa modelo, um centro cerimonial e a Universidade dos Saberes Ancestrais. A arquitetura cria modelos replicáveis, contando com o uso de madeiras de reflorestamento e mão de obra indígena e ribeirinha. Daniel Mangabeira, do escritório brasiliense BLOCO Arquitetos, participa como debatedor. Katia Furlani, da Docol, realiza abertura do evento. Inscrições. Dia 11 de setembro, 10h às 13h Permanência, com Jader Almeida Participação especial: Gisèle Schwartsburd, com palestra Proteção e Valorização do Direito Autoral e da Propriedade Intelectual Espaço Casa | Mezanino Livraria da Travessa | Piso Superior No dia 11, com a palestra Permanência, o arquiteto e designer Jader Almeida conduz a uma jornada reflexiva que conecta passado, presente e futuro no universo de seu design. Em uma abordagem profundamente humanística, revela como suas inspirações em grandes pensadores e artistas plásticos, aliadas às suas experiências pessoais, formaram os alicerces de sua trajetória profissional. Participa do evento Gisèle Schwartsburd, presidente da BRADA (Associação Brasileira de Design Autoral), que traz uma conversa sobre autenticidade

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Gustavo Roccha celebra nova idade

Festa no Universal reuniu quase 100 convidados em clima de alegria e glamour, com direito a cardápio afetivo, espumante e pista animada.   Uma noite para celebrar a vida! Na última sexta-feira, o jornalista e influenciador digital Gustavo Roccha reuniu cerca de 100 convidados no Restaurante Universal, um dos endereços mais divertos da cidade, para comemorar seus 42 anos. Amigos, familiares e figurinhas babaladas do universo digital marcaram presença na ocasião repleta de boas vibrações. Logo na entrada, a recepção já surpreendia: os personagens espelhados da Glow Produções deram o tom moderno e divertido da festa. A trilha sonora ficou nas mãos do DJ Cimar Santis e ganhou ainda mais charme com a participação do saxofonista Sax Jordan, que preparou uma performance exclusiva para a celebração. Na gastronomia, o restaurante caprichou na seleção de “Favoritos do Gustavo Roccha”, trazendo um cardápio com pratos que são sucesso absoluto. Entre as entradas opções como Alho Extra, Batata Universal e Panelinha de Filé Mignon;  Scaloppine e Penne, Filé au Poivre, Chix Lemon e Banana estrelavam entres os principais; assim como a Rabanada e o Abacaxi tostado entre as sobremesas. Claro que não faltou o tradicional (e maravilhoso) bolo de cortesia da casa. Tudo isso harmonizado com drinks autorais e os espumantes da Casa Valduga. A ambientação também foi um espetáculo à parte. A Acervo61 assinou a decoração e o mobiliário da mesa do bolo, enquanto a chef Anna Clara Barreto conquistou olhares e paladares com sobremesas exclusivas, apresentando sua nova linha de doces. Entre abraços e brindes, Gustavo resumiu o momento: “Queria uma festa que fosse a minha cara: música boa, comida gostosa e, principalmente, rodeado de pessoas queridas. Foi incrível celebrar essa data com tanta gente especial ao meu lado, em um momento tão importante da minha vida”. Confira abaixo cliques by JP Rodrigues de alguns dos presentes nessa celebração inesquecível:  

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Mão, uma performance circense que dá frio na barriga

Intervenção dirigida por Renato Linhares ocupa espaços urbanos e aproxima o público da poesia do circo. Após estrear no último final de semana com sucesso de público e crítica, a performance circense Mão, dirigida pelo artista gaúcho Renato Linhares (Intrépida Trupe e Foguetes Maravilha), segue em cartaz em Brasília até 21 de setembro. O espetáculo, que mistura circo e intervenção urbana, retorna neste sábado (06/09) ao CCBB Brasília e no domingo (07/09) ocupa a Praça São Sebastião, em Planaltina, sempre às 16h, com entra  da gratuita. Em tempo real, os performers Adelly Costantini, Fernanda Más, Carolina Cony, Daniel Elias, Ernesto Poittevin, Fábio Freitas e Marcelo Callado montam, diante da plateia, peça por peça uma estrutura de ferro e madeira de 8 metros de altura. O processo, marcado por gestos coreografados e acrobacias, propõe uma reflexão sobre a construção coletiva e artesanal do picadeiro — ou, simplesmente, sobre o instante que antecede o salto, o voo e o “frio na barriga”. Nos próximos finais de semana, a temporada segue com apresentações aos sábados no CCBB Brasília e em diferentes espaços do Distrito Federal: no domingo, 7 de setembro, a performance será na Praça São Sebastião, em Planaltina-DF, às 16h. Já nos domingos 14 e 21 de setembro, o espetáculo ocupará o Eixão do Lazer (altura da 110 Sul), às 15h30, ampliando a experiência para diferentes públicos da capital. “Nos perguntamos como criar uma intervenção que pudesse falar da mão de obra da mão circense. Um ato público que nos permitisse ver as formas de expressão que existem no toque, na ação do construtor, do ponto de vista do artista de circo. Mas também um espetáculo que fosse como a mão, um instrumento articulado, extremo, inconsciente”, explica o performer, coreógrafo e encenador Renato Linhares, que assina a direção do trabalho. Linhares acrescenta que o resultado é uma obra que convida à reflexão sobre esse ‘construir’ do circo e suas particularidades. “Uma construção coreográfica ou uma coreografia operária. Um ritual que dá a ver a espessura do ferro que segura a lona, o peso da estaca que a mantém de pé, suas equações estruturais, seus barulhos não musicais, seus encaixes únicos, e aquilo tudo que vem antes do salto, do voo, do frio na barriga”, completa. Cena Em cena, os performers executam movimentos ordinários de uma construção, como aparafusar e encaixar. Durante a edificação, os artistas se equilibram em uma enorme rampa de madeira, com saltos, acrobacias e giros, possibilitando aos passantes uma espécie de viagem no tempo. “Decidimos levantar uma estrutura em cena e fazer do deslocamento de tubos, ferros, porcas e parafusos uma experiência concreta para poder viajar no tempo, pois construir uma estrutura em um espaço de passagem público pertence à cultura arcaica. Por séculos e séculos pequenos e grandes mundos utópicos foram construídos e destruídos a olhos nus. Pontes, torres, pirâmides, casas, cidades inteiras edificadas e demolidas pelo tempo e pelos homens. Entre grandes incêndios e guerras territoriais, por vezes, vislumbramos distraídos a chegada do circo. Entre colonizações e evoluções tecnológicas, sob nossos olhos, e no decorrer do tempo, vimos o circo se montar e partir, deixando um efêmero rastro de truques e milagres”, comenta Renato Linhares. Ao final da performance, a grande estrutura é tombada, invertendo seu ângulo, dando-lhe uma nova forma. Inúmeras reações invadem a plateia, que é surpreendida ao ver o gigante objeto, construído diante de seus olhos, sendo deitado no chão. Uma imensa tela verde é usada para cobrir a estrutura, e o interior da tela é preenchido pela aparição de uma fumaça vermelha, que perpassa por ela atingindo o céu. O espetáculo finaliza. Os artistas partem. Ao som de uma música épica, deixam na praça uma enorme escultura. O circo. Segundo Adelly – idealizadora do projeto, produtora e uma das performers – Mão é uma obra multidisciplinar, feita a muitas mãos, por circenses, bailarinos, músicos e arquitetos. “Em cena, discutimos o ‘trabalho’, a obra edificada fora da galeria, a mão de quem faz a obra, a cidade em obra. É circo em Happening ou uma ode aos trabalhadores”, acrescenta. Desde a estreia em 2016, Mão já circulou por diversos tipos de público em museus, avenidas, escolas, comunidades, centros urbanos, periferias e também em festivais de circo, dança e performance dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e, pela primeira vez, será vista pelos mineiros. “É uma obra democrática. Sua passagem cria a expectativa ao risco, ao acerto, à possível falha humana. Gostamos da galeria enquanto espaço de exposição de uma obra. Mas gostamos de levar a obra também para avenidas ou parques. Diante dos diversos cenários, pequenas adaptações sempre podem ocorrer. Muitas vezes invadimos a praça dentro de um caminhão, outras vezes o caminhão não tem acesso. O único cenário ideal é que haja um solo firme para erguer a obra”, conclui Adelly. Agenda das apresentações: 06 de setembro (sábado) – 16h – CCBB Brasília 07 de setembro (domingo) – 16h – Praça São Sebastião – Planaltina – DF 13 de setembro (sábado) – 16h – CCBB Brasília 14 de setembro (domingo) – 15h30 – Eixão Sul – altura da 102 Sul 20 de setembro (sábado) – 16h – CCBB Brasília – sessão com acessibilidade de audiodescrição 21 de setembro (domingo) – 15h30 – Eixão Sul – altura da 102 Sul   Vamos #PERAMBULAR? Performance Circense Mão / Centro Cultural Banco do Brasil e outras localidades de Brasília / 30 de agosto a 21 de setembro – sábados e domingos – 15h30 / evento gratuito – no CCBB ingressos pelo site www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física / Livre     Fotos: Divulgação

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É pique, é pique… viva o Porks Asa Sul!

Entre petiscos exclusivos, chopes artesanais e muita música, casa celebra trajetória de seis anos em “festa” que dura seis dias! Setembro chegou com gosto de festa na Asa Sul. O Porks – Porco & Chope, primeira unidade da rede inaugurada em Brasília, está completando 6 anos e já está comemorando em grande estilo com 6 dias de celebração. Se você ainda não foi lá “cantar parabéns”, se liga, pois a programação está repleta de coisa boa e segue até o dia 7 de setembro, com programação musical especial, promoções e delícias feitas com porco que já viraram paixão do brasiliense. Aberto em 7 de setembro de 2019 pelo casal Rayra Magalhães e Rafael Salgado, o Porks Asa Sul não demorou a cair nas graças do público. E não foi à toa: o cardápio criativo dedicado à carne suína, os chopes artesanais e o palco sempre aberto para a música transformaram a casa em um dos endereços mais badalados do Distrito Federal. Nessa caminhada, o bar encarou de um  tudo: pandemia, reformulações de cardápio e muitos desafios. Mas também promoveu festivais temáticos, noites memoráveis embaladas por uma legião de músicos e um clima de celebração que virou marca registrada. Agora, para brindar essa trajetória, vem aí o Porksversário com seis motivos para ninguém ficar de fora: Petiscos exclusivos criados especialmente para a festa Chope pilsen 300 ml a R$ 6 até às 20h Régua pilsen com 300 ml + 6 chopes artesanais a R$ 33 Porkspoca por R$ 6 até às 20h Programação musical ao longo da semana E no sábado (06/09), abertura do bar às 14h, chope a R$ 1 na primeira hora e 6 horas seguidas de música ao vivo com duas bandas, às 15h30 e às 19h30. Mais do que um bar, o Porks Asa Sul é símbolo de coragem e amor pela cidade. Rayra e Rafael apostaram no projeto em um momento de incertezas e transformaram a casa em ponto de encontro querido por locais e turistas, unindo descontração, preços acessíveis e muita brasilidade em torno do porco e do chope.  Agora é hora de apagar as velinhas, erguer o copo e celebrar junto. O convite está feito: vamos todos #PERAMBULANDO até a 103 Sul brindar esses 6 anos de história e alegria. É pique, é pique… Porksversário / CLS 103 Bl B Loja 20, Asa Sul, Brasília / 02 a 07 de setembro – terça às 18h, quarta a sexta às 17h, sábado a partir das 14h, domingo a partir das 17h / entrada franca – 18 anos / Siga @porks_asasul Fotos: Divulgação

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Tá rolando o Festival Vibrar 2025

Evento gratuito reúne Silva, Rael e Os Garotin, BNegão, Divinas Tetas, Jean Tassy, Bell Lins, além dos DJs Chicco Aquino, Pezão e Barata, Tahira e muito mais em quatro dias de festa no Parque da Cidade.   De 4 a 7 de setembro, o Festival Vibrar 2025 vai transformar o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek em um redemoinho de música, dança e encontros que fazem o coração bater mais rápido. Shows com grandes nomes, DJs que não deixam ninguém sentar, e, pela primeira vez, o festival incorpora em sua programação algumas das festas mais emblemáticas da cena cultural brasiliense – PLAY, Criolina e Makossa, garantindo noites inesquecíveis. Logo no primeiro dia de Festival, a voz potente e a doçura de Bell Lins vão marcar presença. Criada entre o RAP do pai e Stevie Wonder na vitrola, ela começou cedo: aos seis anos, já se apresentava para dez mil pessoas. No Vibrar, ela sobe ao palco junto da Orquestra Filarmônica de Brasília, combinação perfeita para transformar cada nota numa onda de emoção. Para quem gosta de samba com alma e consciência, Rael e Os Garotin chegam trazendo o clima das rodas de rua e a força da ancestralidade no sábado, 6 de setembro. O álbum Raiz já mostrou que eles sabem misturar tradição e modernidade, e no festival a promessa é de um show intenso, dançante e com letras que fazem pensar. Depois de quatro anos sem lançar um álbum autoral, Silva se apresenta no Festival com o novíssimo Encantado, sexto disco recheado de participações de peso como Jorge Drexler, Leci Brandão e Arthur Verocai. No show, ele promete fazer o público suspirar com músicas novas como “Girassóis” e “Gosto de Você”, além de cantar os sucessos já consagrados como “A Cor é Rosa” e “Fica Tudo Bem”. A direção musical é assinada por ele mesmo — um verdadeiro espetáculo. E não para por aí: as pick-ups também vão ferver com DJs e coletivos que já confirmaram presença —Chicco Aquino, Pezão e Barata, Tahira, Biba, Mica, MC Hadda, Oldschool, Maraskin, Trisal (Jess Ullun, Pétala Concentino e Luísa Porfírio) e Cacau com Dendê — garantindo que a pista de dança vai estar tão vibrante quanto o palco principal. Como o próprio nome diz, “nosso desejo é fazer todo mundo vibrar junto em momentos únicos de pura energia, onde a nossa cultura está traduzida pela música, mas principalmente pela vibe que cada um traz ao longo dos dias de festa”, afirma Renato de Luca, um dos organizadores do Festival Vibrar. Tatiana Rocha, Diretora de Marca da Localiza&Co, comenta também a importância de proporcionar novas experiências por meio da cultura e da música: “É com imensa alegria que a Localiza apresenta a edição 2025 do Festival Vibrar, um evento que pulsa em sintonia com o que acreditamos. Para nós, a música é muito mais do que um som; ela é uma grande companheira de jornada, que nos conecta, nos emociona e faz a vida acontecer de verdade. Assim como a primeira coisa que fazemos ao entrar em um carro é ligar o som, a música nos convida a relaxar e a descobrir novos jeitos de aproveitar cada momento. Fomentar a cultura e a música em um local tão simbólico como Brasília é um privilégio e um compromisso. Convidamos a todos para vibrar junto, viver novas experiências e criar memórias inesquecíveis neste festival que celebra a vida e a arte”. O Festival Vibrar 2025 é apresentado pela Localiza, tem patrocínio do Ministério da Cultura e da Hplus e promete quatro dias de pura sintonia, encontros inesquecíveis e muita, mas muita música. Prepare o coração, os pés e a garganta — setembro vai ser de arrepiar. DIA 04 – QUINTA   PALCO ALTERNATIVO (jazz, rock e blues) 18h30 – Old is Cool 20h – Soul’n Roll 21h30 – All Stars 23h – Bell Lins e Orquestra Filarmônica de Brasília 00h – DJ Maraskin ARENA DO EVENTO (performances culturais) 19h – Pipocando Poesia 20h– As Caixeiras – Cia de Bonecas DIA 05 – SEXTA   PALCO ALTERNATIVO (Play) 18h – Fabi + Ruiz 20h – Good Bunnies 21h –  Gabriella Buzzi 22h – Kool Kids 23h30– Bnegron Bota Som 01h – Hot Fuss 02h03h – Trisal DIA 06 – SÁBADO   PALCO ALTERNATIVO (Makossa) 18h – New Nay 20h– Chokolaty + Baile Charme 22h – Ketlen 00h – Chicco Aquino 02h – Klap   PALCO PRINCIPAL 16h30 – MC Hadda 18h – Puro Suco e Orquestra Filarmônica de Brasília 20h – Os Garotin 22h – Jean Tassy 0h – Rael ARENA DO EVENTO (performances culturais) 20h – As Caixeiras – Cia de Bonecas 22h– Arca Arabesco (circo)   DIA 07 – DOMINGO   PALCO ALTERNATIVO (Criolina) 16h – Cacau com Dendê 17h – Choro no Eixo 18h – Mica 19h – Biba 20h – Pezão e Barata 22h – Tahira 23h – Ops   PALCO PRINCIPAL 18h – Divinas Tetas 20h – Margaridas 22h – Silva ARENA DO EVENTO (performances culturais) 19h – Pipocando Poesia 20h – As Caixeiras – Cia de Bonecas 20h – Arca Arabesco (circo) Serviço: Festival Vibrar Onde: Parque da Cidade Quando: 04 a 07 de setembro 2025 Quanto: 100% gratuito – Ingressos pelo Sympla Siga: @festivalvibrarbrasilia Fotos: Divulgação

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Não perca o clássico Nastácia na CAIXA Cultural!

A CAIXA Cultura Brasília recebe a aclamada obra teatral com grande elenco.   Vencedora dos principais prêmios de teatro do país, além de 34 indicações, a peça retrata a violência e o abuso contra a mulher, ao encenar o episódio das páginas mais notáveis da literatura universal: a compra de Nastácia Filíppovna – a mais trágica de todas as heroínas de Dostoiévski, no clássico “O Idiota”, publicado em 1869. A montagem Nastácia, que cumpre temporada no Teatro da CAIXA Cultural Brasília de 5 a 14 de setembro, reúne Chico Pelúcio, Flávia Pyramo, Lenine Martins, Miwa Yanagizawa, Pedro Brício, Ronaldo Fraga e Cao Guimarães. A imagem de Nastácia Filíppovna é a representação mais pungente da luta de uma mulher contra a afronta à sua dignidade. Órfã desde a infância, Nastácia foi criada por um oligarca que a transformara em concubina aos 12 anos de idade. Uma mulher forte e de beleza estonteante, se vinga da sociedade patriarcal que acredita que o poder e o dinheiro são absolvição para a prática de abusos, humilhações, violência física e moral contra as mulheres. Nastácia termina morta em uma cama, com uma facada debaixo do seio esquerdo. Com direção de Miwa Yanagizawa e dramaturgia de Pedro Brício, a montagem une teatro e videoarte para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. Para Flávia Pyramo, idealizadora do projeto e intérprete de Nastácia, a personagem é um exemplo de coragem e resiliência, uma mulher que fez da própria vulnerabilidade a sua força, lutando por dignidade mesmo sob uma violência terrível. “Interpretar Nastácia é conviver com um coração disparado e olhos alagados. Toda vez que sou atravessada pelo pensamento de reencontrá-la, uma alegria extasiante vibra em todo canto do meu corpo, porque eu a amo; mas junto vem a dor de um estômago apertado, pois sei que contarei essa história olhando nos olhos de muitas protagonistas dessa tragédia real que é a violência contra as mulheres“, afirma Flávia Pyramo. Nastácia fez estreia em agosto de 2019, em Belo Horizonte, com apresentações também no Rio de Janeiro, conquistando o Prêmio Shell (RJ) de Melhor Direção, o Prêmio APTR de Melhor Direção e o Prêmio APTR de Melhor Cenário, além de 34 indicações aos principais prêmios do país. Em recente temporada no Festival Off Avignon 2025, na França, edição em que o Brasil foi o país convidado de honra, Nastácia foi escolhida como uma das peças favoritas (Coups de Coeur), pelo Jornal Le Dauphiné Liberé, descrita como “Uma epopeia brilhante”, segundo o jornal La Terrasse. Os artistas por trás de Nastácia são um destaque à parte. O atual elenco é formado por Chico Pelúcio (Totski), Flávia Pyramo (Nastácia) e Lenine Martins (Gánia). A consultoria teórica é de Paulo Bezerra, principal tradutor da obra de Dostoiévksi para o português, e Flávio Ricardo Vassoler; a direção de arte (cenário e figurino) é de Ronaldo Fraga; videoarte de Cao Guimarães; luz de Chico Pelúcio e Rodrigo Marçal; trilha sonora de Gabriel Lisboa; e direção de movimento de Tuca Pinheiro. A narrativa A peça se passa no apartamento de Nastácia, na noite do seu aniversário. Ela deve anunciar seu casamento com Gánia, união articulada pelo oligarca Totski, homem que transformou Nastácia em concubina desde a adolescência e a submete a um verdadeiro leilão naquela noite. “A escolha da festa do seu aniversário, como recorte, se deu pela importância deste momento, momento em que ela enfrenta seu algoz e toda a sociedade, e trata a todos e ao dinheiro com o mais altivo desdém e repulsa”, conta Flávia. Para Pedro Brício, repulsa e atração são forças conflitantes nos três personagens. “Na festa, além deles, há outros convidados que não vemos, estão subtraídos na encenação, são apenas mencionados. São aparências e ausências”, diz. Na dramaturgia, os três personagens do texto contracenam e, também, monologam sobre suas estórias. A festa não acontece de maneira cronológica. “O passado irrompe de repente e toma conta da cena. A força do que acontece está ali. Entendemos claramente a estória; a potência do drama dos personagens é o que arrebata, por ser tão vertiginoso e por se transformar de uma hora para outra diante dos nossos olhos.” Passado e presente Concebido entre 1867 e 1869, “O Idiota” está longe de ser anacrônico. A pesquisa “Elas vivem”, desenvolvida pela Rede de Observatórios de Segurança, levantou dados sobre a violência contra mulheres em 2024, indicando que a cada 24 horas, 11 mulheres foram vítimas desse tipo de violência no Brasil. Ao todo, foram 4.181 vítimas registradas em 2024, um aumento de 12,4% em relação a 2023. Para a diretora, Miwa Yanagizawa, a arte é um espaço em que o artista pode, como mediador, reumanizar estatísticas devastadoras como essas. “Às vezes, os números são terríveis. São séculos de opressão e crueldade contra as mulheres e, muitas vezes, acho que não nos vemos responsáveis pela manutenção de tais tragédias. Tomamos distância como se elas pertencessem a um outro universo. Então, lemos os números e seguimos nossas vidas repetindo gestos que alimentam a irracionalidade e a negligência com os outros, mas, ‘sem perceber’, estamos colaborando com o crescente e alarmante número da violência contra a mulher, por exemplo.” “A história de Nastácia, como tudo em Dostoiévski, é de uma espantosa atualidade”, sublinha Paulo Bezerra. “Primeiro ela é vítima de um grão-senhor e gentleman pedófilo, que se vale do estado de miséria dela e do dinheiro que possui e a transforma em concubina aos doze anos de idade, sem sofrer qualquer censura da sociedade. Depois, já adulta, é vítima de um amante paranoico, que, por não conseguir conquistar seu amor, simplesmente a mata. Portanto, duas formas de crime contra a mulher: o crime alicerçado no dinheiro e o crime derivado da impossibilidade de conquistar o coração e a mente da mulher.” Oficina gratuita Ministrada por Flávia Pyramo, a oficina Experimento Criativo Coletivo, na CAIXA Cultural Brasília, oferece aos participantes uma vivência do processo criativo coletivo que originou o espetáculo “Nastácia“. Com duração de 4 horas, o workshop, programado para dia 9/9 (terça-feira), a partir

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Livin Design abre suas portas na capital

Brasília ganha endereço voltado à inovação e ao encontro entre criadores e público.   Com showroom de 260 m², a Living Design Móveis inaugurou sua primeira loja em Brasília no último dia 26 de agosto, em evento que reuniu arquitetos, designers, clientes e nomes da sociedade brasiliense, entre eles a modelo Juju Salimeni e a advogada Paula Mourão. Localizado no Botanic Mall, o espaço foi apresentado como uma espécie de mostra de decoração: ambientes assinados por escritórios como Ricardo Roberto Arquitetura, Studio Helô Ferreira, Tuiê Arquitetura e Alessandra Moussa Engenharia & Arquitetura deram o tom da noite, ao lado de obras dos artistas plásticos Elmiro e Tarcísio Viriato e adornos da Cerrado Chic, de Claudia Mohn. À frente da marca estão o arquiteto Felipe Falcão, o engenheiro Yuri Monteiro e o empresário Luciano Barcellos. A proposta, segundo eles, é oferecer móveis e projetos que dialoguem com arquitetura, natureza e estilo de vida, consolidando a Living Design como referência em design no Jardim Botânico. A inauguração teve coquetel assinado por Sidina Momentos Gourmet, espumantes, drinks, petiscos e trilha sonora de jazz ao vivo, criando o clima de encontro que a marca pretende traduzir em sua loja: um espaço de inspiração e convivência. Veja algumas das pessoas que prestigiaram o evento pelas lentes de Kelly Tavares: Onde o design acontece Living Design Móveis / Botanic Mall, Jardim Botânico, Brasília, DF / Siga @livingdesignmoveis

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Escultórias – Poesias da Matéria na CAIXA Cultural

No Jardim das Esculturas da CAIXA Cultural Brasília, Leandro Gabriel recebeu o público para uma visita à mostra  que já está em cartaz na cidade. Na última terça-feira (26), a CAIXA Cultural Brasília recebeu o público para a inauguração e visita guiada à mostra “Escultórias – Poesias da Matéria”, de Leandro Gabriel e curadoria de Léia Lemos. No Jardim das Esculturas, foram instaladas 16 obras em ferro com até 3 metros de altura das séries  Pé de quê? e Embarcações,  produzidas de 2010 a 2013.  Com expografia de Gero Tavares, a mostra fica em exibição até o dia 30 de novembro, com visitação de terça a domingo, das 9h às 21h. Ao abrir a exposição, Allan de Lana Frutuoso, coordenador da CAIXA Cultural Brasília, afirmou que a mostra se relaciona em grande medida com a agenda ambiental.  “A mostra que abre ao público foi selecionada pelo nosso Programa de Ocupação e foi uma grata surpresa ao ver que, ao usar material descartável, Leandro Gabriel estabelece um diálogo com relação às questões de meio-ambiente e a realização da COP 30, que acontece em novembro deste ano”, disse o coordenador.  “As cidades fazem parte do meio ambiente. E tanto as questões climáticas quanto o convívio em um lugar comum vão decidir sobre a nossa longevidade como sociedade, da humanidade e a nossa qualidade de vida futura. Esta exposição fala muito sobre a sustentabilidade e sobre a nossa permanência no planeta de uma forma feliz e realizada”, completou o Allan Leandro Gabriel (foto acima) deu início a sua fala agradecendo a presença do público e falou de sua experiência ao trabalhar com uma empresa siderúrgica ao longo dos últimos 35 anos, de onde retirou a sucata para produzir suas esculturas de grandes formatos, com até 12 metros de altura.  “Naquele momento, ninguém pensava que isso teria grande importância para o meio-ambiente”, afirmou o artista. As esculturas são feitas com sobras de placas de aço cortadas manualmente com uma guilhotina. São, então, dobradas e soldadas uma a uma até chegar ao formato desejado. “São formas que permitem inúmeras leituras, até mesmo de árvores, mas, ainda que não sejam árvores”, enfatizou o artista. A curadora Léia Lemos ressaltou ao longo do percurso da visita que a obra de Leandro Gabriel tem a capacidade de transformar o espaço e engajar o público, partindo de uma abordagem que é, ao mesmo tempo, profundamente pessoal e universal. “A exposição não é apenas uma mostra de peças, mas uma cocriação, que reflete o processo de um artista que estimula o público a questionar seu entorno e a se questionar“, avaliou. A produção de Leandro Gabriel é construída por “retalhos de aço“, uma metáfora para a construção de amizades, repertórios e projetos. É também uma forma de se relacionar com sua história, uma relação de familiaridade com a costura, o patchwork, de quando acompanhava a mãe costureira. Essa abordagem se traduz em obras que resgatam e valorizam o processo criativo, incentivando o público, especialmente crianças, a construir seu próprio repertório e a entender o “como é o processo de produção do artista“, completou Lemos. Já o arquiteto responsável pela expografia, Gero Tavares, explicou que a organização das peças de forma modular e geométrica buscou estabelecer uma conexão direta com a própria estrutura do ambiente: “Peças monumentais de três metros, como a série “Pé de Quê”, são elevadas para mudar a perspectiva do observador. Essa elevação obriga o olhar a subir, conectando as esculturas ao céu, o que reforça a ideia de que a obra transcende a sua forma física”. Quem vai? Escultórias – Poesias da Matéria de Leandro Gabriel / Jardim das Esculturas, Área Externa da CAIXA Cultural – SBS, Quadra 4, Lotes 3/4, Brasília-DF / Até 30 de novembro, terça a domingo – 9h às 21h / Livre e Gratuita / Siga @caixaculturalbrasilia Fotos: Beatriz Braga e Tatiana Reis

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