Immer, onde a arte e a tecnologia se encontram

Festival de mídias imersivas e fulldome tem programação com mostra competitiva, exibição de filmes, debates e muito mais sobre o uso de tecnologias na produção audiovisual   De 5 a 8 de dezembro, o Planetário de Brasília recebe a 3ª edição do Immer – Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome, dedicado a celebrar a arte, a ciência e a educação através de mídias imersivas. Pioneiro no Brasil e na América Latina, o evento estimula a experiência sensorial multidimensional, onde os visitantes experienciam obras de arte de uma forma totalmente nova e conectada ao ambiente. Este colunista já foi e fez um Reel da hora por lá, confira clicando neste link! O Festival acontece todos os dias das 9h às 23h, no Planetário de Brasília Luiz Cruls, com oficinas e painéis pela manhã, sessões da mostra competitiva à tarde e à noite e performances que misturam arte e tecnologia sempre às 21h. DJs e VJs que projetam conteúdo imersivo ao vivo, também se apresentarão na programação noturna. Para Francisco Barretto, fundador do festival, “a motivação é criar um espaço para que artistas, cientistas, educadores e o público em geral possam explorar, aprender e interagir com tecnologias de ponta”. Em um momento em que realidades virtuais, metaversos e inteligência artificial fazem parte do cotidiano, o evento possibilita repensar o uso da arte imersiva, fomentar uma nova produção artística e democratizar o acesso à tecnologia. Entre as tecnologias apresentadas no Immer, está o fulldome, a técnica de projeção em superfícies côncavas em 180º que proporciona uma experiência visual e sonora imersiva. A edição de 2024 também marca a expansão física do projeto que, além do Planetário de Brasília, contará com projeções no Planetário da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, também nos dias 5 a 8 de dezembro. O projeto tem fomento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) e é realizado por artistas, pesquisadores e professores. Instituições nacionais e internacionais acadêmicas, de pesquisa e artísticas também são parceiras. Além disso, colaboram festivais internacionais semelhantes como o FulldomeUK, no Reino Unido, o Understanding Visual Music, no Canadá, o Domolleno, na Colômbia, e o +CODE, na Argentina. Live Domo: exibição de filmes e interações Esse ano, o immer trará uma novidade: a mostra Live Domo. A palavra “Live“, ‘ao vivo’, em inglês, é usada para se referir a obras criadas ou alteradas em tempo real junto ao público. Domo se refere ao formato fulldome, projeções em 180º na cúpula do Planetário. Na programação do Live Domo, o Immer traz 6 obras inéditas para que o público experimente criações exclusivas que só acontecem naquele momento. Cinco dessas obras foram escolhidas numa chamada pública internacional e tem artistas e grupos do Brasil, Argentina e Colômbia. Dentre os selecionados, há quatro performances e uma instalação interativa. “A Terra é Azul” (Via, Brasil): performance que combina pintura e tecnologia para criar efeitos visuais únicos ao vivo. “Meditação Interplanetária” (Alexandre Rangel, Brasil): uma viagem audiovisual por mundos intergalácticos e interiores. “DARK MATTER (The Space in Between)” (Hernan Roperto, Argentina): exploração das conexões entre o visível e o invisível, utilizando áudio transformado em imagens. “Tesselumen” (Vini Fabretti e Luciano Sallun, Brasil): performance sensorial que mistura efeitos visuais e sonoridades para criar um universo único. “El Macroscopio” (Proyecto Aurora, Colômbia): obra interativa em que os visitantes usam um capacete com uma câmera que detecta os movimentos que afetam os visuais projetados no domo. “SPELL”(thecode, Brasil): obra interativa em que visitantes utilizam os movimentos das mãos para manipular os visuais no domo. Mostra competitiva e oficinas A mostra competitiva reconhece trabalhos da cena artística mundial na criação de filmes para telas semiesféricas, incluindo narrativas experimentais, poéticas e imersivas, que utilizam o potencial visual e sonoro em projeções em cúpulas. Concorrem à premiação 18 filmes de 10 países, como França, Alemanha, Ilhas Maurício, Brasil, Taiwan e EUA. Os filmes concorrem a: Melhor Filme, Melhor Filme Experimental, Melhor Experiência Sonora e Prêmio Planetário de Brasília. Os vencedores são escolhidos por curadores e o resultado será divulgado no domingo, 8 de novembro, durante a cerimônia de encerramento. Apenas a obra escolhida como Melhor Filme receberá prêmio em dinheiro, de R$ 5 mil. Os 18 filmes serão projetados das 14h às 20h, de 5 a 8 de dezembro, na parte interna do Planetário, divididos em sessões de 30 minutos. Já as oficinas visam a capacitação técnica e artística na área da arte e tecnologia, exploram temas como síntese de vídeo, design interativo, produção de conteúdo para fulldome e realidade virtual. Entre os objetivos está o fomento da produção artística imersiva no Brasil e a capacitação de profissionais para a produção em formatos imersivos variados. As inscrições custam R$ 30,00 e é preciso se inscrever no Sympla. Mais informações no site oficial do evento. Agora, veja abaixo os assuntos das oficinas: Introdução ao Fulldome (VJ Nibêra): introdução prática ao universo de projeções em cúpulas. Fazendo VR: Primeiros passos com Unreal Engine (Micaelle Lages): curso prático para criação de mundos virtuais imersivos. Rios de Luz: Explorando pintura e tecnologia (Via): exploração artística combinando técnicas analógicas e digitais. Abstrações Audiovisuais Sensoriais (Alexandre Rangel): criação de experiências audiovisuais imersivas com Hydra e Sonic Pi. Design Interativo e Imersivo: Teoria e Prática (Liana Brazil): criação de uma apresentação sobre o design de uma experiência imersiva e/ou interativa. Introdução à Síntese de Vídeo com Hydra.js (Artur Cabral): introdução à geração de imagens por meio de técnicas de live coding em rede da ferramenta Hydra Imerso Imenso – ambiências e espacialidades sonoras (Ianni Luna): curso de técnicas e suportes para a aplicação de desenhos sonoros na criação/fruição de obras que enfatizam experiências sonoras de imersão. Voltados a produtores culturais, artistas e profissionais de tecnologia, os painéis instigam debates sobre possibilidades de uso da tecnologia na criação artística, com ferramentas inovadoras. Os debates acontecem de 5 a 7 de novembro, entre 14h e 16h, no Planetário. Painel dia 5: Festivais. Painel dia 6: Imersividade Interatividade, com Liana Brazil, Alexandre Rangel, Denise Alves e moderação de Artur Cabral. Painel

Immer, onde a arte e a tecnologia se encontram Read More »

Gaidaa: você já ouviu esse som?

Com apoio da Embaixada dos Países Baixos, cantora faz sua estréia no país e em Brasília, participa de talk na Casa Afrolatinas e show no Sarau Secreto Pela primeira vez no Brasil, a cantora e compositora sudanesa-neerlandesa Gaidaa realiza uma turnê em dezembro, marcando presença em São Paulo, Brasília e Recife. Conhecida por sua fusão única de R&B, soul e neo-soul com influências multiculturais, Gaidaa é um nome em ascensão no cenário global. Na capital federal, a artista participa de dois eventos imperdíveis. Na quinta-feira (5), às 19h, ela estará no talk “Diálogos Afro-Diaspóricos”, na Casa Afrolatinas (Varjão), para uma conversa sobre perspectivas decoloniais. O encontro será enriquecido por um pocket show que reúne talentos locais, como Isa Marques, Margaridas, Bárbara Silva, Lídia Dallet, Omará, Aqualtune e Akuma Vayone. A entrada é gratuita. Já na sexta-feira (6), às 20h, Gaidaa se apresenta no Sarau Secreto, em um show voz e violão e DJ Aga Machirus e produção de Marloes Anouk Jansse, em um projeto intimista, cujo local será divulgado exclusivamente aos compradores de ingressos. Os ingressos estão disponíveis por R$ 50,00 no Sympla (clique aqui para adquirir). Com mais de um milhão de streams acumulados de forma independente, Gaidaa chamou a atenção da indústria musical em 2018 com a colaboração na faixa “A Storm On a Summer Day”, de Full Crate. Seu EP de estreia, “Overture”, lançado pouco tempo depois, consolidou sua carreira e abriu portas para apresentações em grandes festivais e sua primeira turnê solo em 2023. A passagem de Gaidaa pelo Brasil conta com o apoio do fundo cultural da Embaixada do Reino dos Países Baixos e, em Brasília, conta com o apoio especial do Festival Coma, do Festival Latinidades e do Sarau Secreto, promovendo arte, cultura e diálogos afro-diaspóricos. E se assim como este colunista, você ainda não conhecia essa artista, clique e assista este vídeo agora mesmo!   Programação completa: GAIDAA – TALK “DIÁLOGOS AFRO-DIASPÓRICOS” Quando: Quinta-feira (5), às 19h Onde: Casa Afrolatinas – Quadra 9, Conjunto F, Varjão (Mapa) Entrada: Gratuita SHOW SARAU SECRETO Quando: Sexta-feira (6), às 20h Onde: Local secreto (informado após a compra do ingresso) Ingressos: R$ 50,00 (Compre aqui) Classificação indicativa: 18 anos Fotos: Reprodução/Instagram

Gaidaa: você já ouviu esse som? Read More »

A arte indígena de Vinícius Vaz

Em sua primeira mostra individual, artista reune personalidades em noite de badalado coquetel no coração da capital federal   Na última quinta-feira (28), um coquetel, exclusivo para convidados, marcou a abertura da primeira exposição individual do artista plástico indígena Vinícius Vaz, na galeria Mercato + Antiguidade + Design, localizada no icônico complexo Conic, no coração de Brasília. Intitulada “A História que o Brasil Não Conta”, a mostra, com curadoria de Antonio Aversa, reúne 16 pinturas impactantes que dão voz a personagens e temas frequentemente ignorados pelos livros de história. A noite foi prestigiada por figuras ilustres como embaixadores e figuras do meio artístico e a atriz brasiliense Maria Paula Fidalgo. Quem também marcou presença foi a primeira deputada federal indígena, Célia Xakriabá (PSOL-MG), da mesma etnia do artista, os Xacriabás, que destacou a importância do trabalho de Vinícius na valorização da história e cultura indígena. Os cerca de 100 convidados tiveram a oportunidade de dialogar com o artista sobre as narrativas que inspiram suas obras. Um dos destaques da exposição é a poderosa “Guernica Tupiniquim”, que retrata o brutal assassinato do indígena Galdino, queimado enquanto dormia em um ponto de ônibus na 703 Sul, em Brasília — um episódio que ainda ecoa como símbolo da violência contra os povos originários. A História que o Brasil Não Conta estará aberta ao público até o dia 28 de fevereiro de 2025. As visitas podem ser agendadas pelo Instagram @espacomercato ou pelo telefone (61) 99914-8208. Confira quem prestigiou o evento pelos clicks de JP Rodrigues:

A arte indígena de Vinícius Vaz Read More »

Sonia Dias apresenta Da Terra que Somos

Noite de abertura da mostra reúne amantes das artes-plásticas no Museu Nacional da República Sonia Dias Souza Na última quinta-feira (21) aconteceu o vernissage da exposição “Da Terra que Somos”, da artista Sonia Dias Souza, reunindo convidados do eixo Brasília-São Paulo. A mostra que convida à uma reflexão sobre a transformação da natureza, a relação do homem com ela e o seu lugar no Universo está aberta para visitação gratuita até o dia 17 de fevereiro  de 2025. Artista apaixonada pela essência da vida, Sonia desenvolveu um olhar crítico alimentado por leituras cruzadas entre ciências como a Física, a Biologia, com destaque à Botânica, e mitos cosmogônicos extraídos da História das Religiões e de visões do sagrado. Ela acredita que ao abordar questões fundamentais como criação, ciclos de vida e regeneração, o espectador venha a fazer uma reflexão sobre a qualidade de sua relação com o todo. A arquitetura intrincada das peças de Sonia, aliada as suas materialidades enfáticas, abrange uma vasta gama de formas simbólicas e outras aparentadas com organismos biológicos. Suas obras, frequentemente puxadas para o marrom vivo, sangrado, e para o azul profundo, semelhante ao azul do artista francês Yves Klein, com o qual ele pretendia juntar-se ao infinito do céu, exploram ciclos, interseções, atentam para a complexidade de tudo que existe. Entre as obras expostas está “O sangue não tem cor”, composta por pequenas esferas de feltro, semelhantes a hemácias cujo ciclo de crescimento é interrompido ela alerta para a expansão vertiginosa por descontrolada do antropoceno, ao mesmo tempo em que conduz a questões centrais na discussão contemporânea sobre identidade, alteridade, raça e etnia. “Vórtice”, por sua vez, utiliza círculos de terra para formar o triângulo invertido, forma feminina arquetípica, um útero a simbolizar fecundidade e transformação. Já o quadro “Magna” reúne mais de uma centena de seios de argila negra – símbolos da nutrição e da criação, conectados a ovos vermelhos – expressão plena e proliferante do início da vida. Com curadoria e texto crítico de Agnaldo Farias, a exposição pretende, de fato, convocar a sociedade para discutir urgentemente sobre a sobrevivência da espécie humana e do planeta em um momento em que as crises climáticas se intensificam gerando medo e insegurança. Claro que você não vai perder a oportunidade de sair #PERAMBULANDO para conferir de pertinho essa poderosa mensagem no Museu Nacional da República. Não é mesmo? Aproveite para conferir quem prestigiou o evento pelas lentes de Breno Esaki:

Sonia Dias apresenta Da Terra que Somos Read More »

Teatro: Tuca Andrada homenageia Torquato Neto

Tuca Andrada está de volta ao teatro com monólogo que celebra a vida e a obra de um dos precursores do Tropicalismo, o jornalista e poeta Torquato Neto   Num híbrido de poesia, show, aula espetáculo e debate, em Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo o ator Tuca Andrada transpõe para o palco o legado do poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972), um dos seminais do Tropicalismo e dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, deixando um legado que atravessa gerações. O monólogo está em cartaz no CCBB Brasília, desde a última quinta-feira (21), e sua temporada se encerra no dia 15 de dezembro de 2024. Vale destacar ainda que o espetáculo também marca o retorno do ator Tuca Andrada ao teatro e à direção em uma leitura profunda e autêntica sobre a vida e obra desse homem que é retrato injustamente como  alguém que se entregou aos vícios. Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite. Com texto e direção do próprio Tuca Andrada, ao lado de sua amiga de longa data, Maria Paula Costa Rêgo, o projeto foi inspirado pela antologia “Torquatália”, organizada por Paulo Roberto Pires. A montagem mergulha na essência do poeta, explorando não só seus poemas e parcerias musicais, mas também sua produção jornalística, roteiros, cartas e até um diário escrito em um hospital psiquiátrico. Essa homenagem emocionante e intensa revela camadas de um artista que viveu e expressou sua arte de forma visceral, convidando o público a redescobrir o poder transformador de suas palavras e ideias. Aproveita, clica e confira aqui o #GETTOGETHER, aquela entrevista curtinha, superdinâmica, gostosa de assistir e totalmente exclusiva da coluna #PERAMBULANDO… e claro, não dê bobeira, corra, pois esse é aquele tipo de peça que vai mexer contigo e deixar gostinho de bis! Vamos ao teatro? Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo / Galeria 4 do CCBB Brasília – SCES Trecho 02 Lote 22 SCES / até 15 de dezembro de 2024 – quinta a sábado -1 9h30 e domingo – 18h30 / R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) / Acessibilidade: 7 de dezembro (sábado) conta com tradução para Libras / 16 anos / (61) 3108-7600 – @ccbbcultura Fotos: Divulgação

Teatro: Tuca Andrada homenageia Torquato Neto Read More »

O Hiper-Realismo de Giovani Caramello

Mostra em cartaz na CAIXA Cultural reúne 13 peças de figuras humanas expressivas de um dos mais importantes artistas hiper-realistas do Brasil   Para você que gosta de sair #PERAMBULANDO pelo mundo das artes plásticas, você tem até 12 de janeiro de 2025 para conferir a exposição gratuita “Hiper-realismo no Brasil” de Giovani Caramello, na CAIXA Cultural Brasília, mostra já reuniu mais de 90.000 visitantes nos demais centros culturais da instituição em Curitiba, São Paulo, Recife e Fortaleza. Com maestria, o artista paulista captura a essência da vida, esculpindo em resina, silicone e terracota rostos que parecem respirar e corpos que carregam as marcas do tempo. A obra central “Nikutai” , por exemplo, conta com impressionantes 2,5 metros de altura, e “Segunda Chance“, que traz o busto de um idoso com marcas da idade esculpidas em silicone, são apenas alguns exemplos da riqueza de detalhes e da expressividade da obra de Caramello. Exclusivamente para a exposição em Brasília, foram incorporadas mais 03 obras: “Diálogo“, “Sozinho” e “Ascenção“, e a criação de um áudio-guia, desenvolvido pelo curador Icaro Ferraz Vidal Junior. “Esta exposição fortalece o movimento hiper-realista da arte contemporânea brasileira“, afirma o curador, que salienta o quanto a obra de Caramello desloca esse movimento do lugar de espetáculo, cujo fim está na questão de como foi feito, e agrega a ideia de que nós próprios somos construções. “Ele nos apresenta, com uma linguagem fascinante e sedutora do hiper-realismo, uma série de imagens e personagens que nos fazem pensar nessa fragilidade do humano e da impermanência da vida. É um paradoxo que essas figuras frágeis sejam criadas e produzidas por uma mão humana”, completa. Vale destacar ainda que Giovani Caramello é um artista autodidata, que iniciou sua carreira com modelagem 3D e, a partir daí, buscou a escultura como forma de aperfeiçoar a técnica, despertando, então, o interesse pelo realismo. O escultor Cícero D’Ávila foi seu professor de modelagem. Depois de trabalhar como escultor comercial, começou de fato sua obra autoral com o hiper-realismo. Hoje, Caramello é reconhecido internacionalmente pela expressividade em seus trabalhos. Para essa exposição, selecionou peças que foram executadas em diferentes momentos de sua carreira. “São várias técnicas utilizadas: cerâmica, resina, as de silicone, que são as mais hiper-realistas, e de bronze, que é a minha nova fase, com uma escultura mais sóbria e monocromática”, setencia Giovani. Confira neste link o Reel feito por este colunista na abertura da mostra. Que tal um choque de realidade? Exposição Hiper-realismo no Brasil – Giovani Caramello / CAIXA Cultural Brasília / SBS Quadra 4, Lotes 3/4, Brasília-DF /  Até 12 de janeiro de 2025 / terça a domingo  9h às 21h / 14 anos / Grátis / Siga @caixaculturalbrasilia Fotos: Reprodução Instagram do Artista

O Hiper-Realismo de Giovani Caramello Read More »

Leão Rosário entra em cartaz na cidade

A peça é uma adaptação de Rei Lear de Shakespeare trazida para a ancestralidade africana com concepção, atuação e dramaturgia de Adyr Assumpção, que comemora 50 anos de carreira, e direção de Eduardo Moreira O ator e diretor Adyr Assumpção traz para a capital federal a peça Leão Rosário, que estreia no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília no próximo dia 14 de novembro, após temporadas bem-sucedidas de público e de crítica em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em cartaz na cidade até 8 de dezembro com sessões de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 18h, a produção tem ingressos a R$ 30 (a inteira), que começam a ser vendidos já a partir do dia 8/11, sendo toda sexta feira da semana anterior, a partir das 12h na bilheteria do Centro Cultural e pelo site do CCBB. O espetáculo é um solo para ator, vozes e objetos inspirado em “Rei Lear”, obra prima da maturidade de William Shakespeare, e em Arthur Bispo do Rosário, artista visual que construiu suas obras trilhando os caminhos da arte e da loucura, sendo reconhecido nacional e internacionalmente. A trama, trazida para a ancestralidade africana e ambientada na costa Atlântica de uma África atemporal, conta a história de um velho rei que, ao abdicar e dividir seu vasto reino entre as filhas, toma uma decisão insensata que leva a consequências trágicas. “Rei Lear” reflete, entre outros aspectos, sobre o envelhecimento. Ao ser associada à personalidade de Bispo do Rosário, a peça propõe uma reflexão sobre as questões dos mais velhos na nossa sociedade, a nossa memória africana, as heranças simbólicas e os limites da sanidade. Inclusive, o trabalho comemora os 50 anos de carreira do ator, diretor, escritor, roteirista e produtor Adyr Assumpção, que estreou nos palcos no papel de Puck, personagem de “Sonho de um Noite de Verão”, de Shakespeare. Desta vez, Assumpção retoma às próprias origens ao encenar Leão Rosário: “Ao longo de toda a minha carreira flertei muito com a obra de Shakespeare. Então, é muito representativo para mim celebrar 50 anos de atuação com uma obra que teve como inspiração um de seus textos mais emblemáticos. O espírito shakespeariano está presente, ao lado de diversas outras referências importantes para a minha trajetória como artista”, revela. Para dirigi-lo foi convidado Eduardo Moreira, fundador do Grupo Galpão. “O encontro com Adyr a partir de sua adaptação de Shakespeare trazida para a ancestralidade africana foi um presente e um chamado, uma espécie de dádiva que o teatro nos dá e que nos permite mergulhar num universo tão vasto e profundo”, comenta o diretor. E como forma de democratizar o acesso às apresentações, o espetáculo disponibiliza 1024 ingressos gratuitos a Organizações Sociais e Escolas, que podem fazer o agendamento clicando neste link. O espetáculo conta com patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal Rouanet de Incentivo à Cultura. #PERAMBULANDO pelo teatro?   Leão Rosário / Teatro do CCBB Brasília – SCES Trecho 02/ 14 de novembro a 8 de dezembro de 2024 – quinta, sexta, sábado às 20h, domingo às 18h / R$ 30 (inteira) / 12 anos / Siga @ccbbbrasilia    Fotos: Pablo Bernardo

Leão Rosário entra em cartaz na cidade Read More »

Bruno Stuckert lança “Obrigado, Bahia”

“Obrigado, Bahia” é uma verdadeira declaração de amor à Bahia em forma de poesia fotográfica, capturada pelo olhar do fotógrafo brasiliense Bruno Stuckert e transformada em livro, que será lançado na próxima quinta-feira (07), na Platô Livraria, a partir das 18h30. O evento contará com uma sessão de autógrafos, seguida por um bate-papo exclusivo com Stuckert e Raphael Baggas, designer responsável pela criação da capa. Ao longo de uma jornada de 38 dias pelas estradas baianas, Bruno capturou não apenas as paisagens exuberantes, mas também a essência do povo, as peculiaridades do cotidiano da região, vivendo intensamente como um etnógrafo a alegria, a cultura, a história, as lutas e a receptividade dos habitantes daquela região. Em números, a viagem somou exatos 5.597 km através de cidades como Salvador, Trancoso, Lençóis, Porto Seguro e muitas outras, destacando a diversidade cultural, natural e social da Bahia. Vale ainda destacar que a obra conta com o patrocínio do Hidden e da agência de viagens Destino Sob Medida.   Click, autógrafo e bate-papo… vamos? “Obrigado, Bahia” de Bruno Stuckert / Platô Livraria / 07 de novembro – 18h30 / Gratuito – livre Fotos: Bruno Stuckert

Bruno Stuckert lança “Obrigado, Bahia” Read More »

Brasília, a arte do planalto

FGV Arte e IDP inauguram mostra que reúne mais de 300 obras de cerca de 150 artistas, sobretudo mulheres como Maria Martins, Marianne Peretti e Daiara Tukano Inaugurada na última quarta-feira (25), no Museu Nacional da República, a exposição Brasília, a arte do planalto traz um olhar sui generis sobre a capital federal como um lugar do feminino, que parte da inspiração de Vera Brant, um nome que atravessa a história nacional a partir da criação de Brasília até a produção artística contemporânea brasileira. Com curadoria de Paulo Herkenhoff e cocuradoria de Sara Seilert, a mostra é realizada pela FGV Arte (espaço experimental e de pesquisa artística da Fundação Getulio Vargas), em parceria com o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), e fica aberta para visitação gratuita até o dia 24 de novembro. Segundo o curador, a escritora Vera Brant (1927-2014), mineira de Diamantina que mudou-se para Brasília em 1960, foi tecelã de uma importante rede social que uniu JK, Niemeyer, Athos Bulcão, Darcy Ribeiro, Wladimir Murtinho, UnB, Gilmar Mendes, Zanine Caldas, Rubem Valentim e Galeno. “Ela foi o primeiro e generoso periscópio para enxergar Brasília como uma rede extratemporal e extraterritorial”, conta Herkenhoff. Essa mobilidade de Vera Brant por campos de ação tão variados serviu como um guia para o grupo curatorial perceber que Brasília, além do campo predominantemente masculino do poder, é uma cidade feminina. “A exposição reforça o feminino a partir do grupo de mulheres escultoras da capital federal, como Maria Martins, Mary Vieira e Marianne Peretti. É interessante também como o discurso sobre a arte em Brasília é feito predominantemente por mulheres”, instiga o curador. As obras de Maria Martins, por exemplo, estabelecem um forte diálogo com esse espaço feminino na arte, rejeitando o papel de subserviência e colocando a mulher em uma condição de corpo desejante. Entre outras artistas presentes na exposição, estão Adriana Vignoli, Daiara Tukano, Raquel Nava, Clarice Gonçalves, Camila Soato, Maria Bonomi, Severina, Maria do Barro, Adriane Kariú, Alessandra França, Regina Pessoa e Zuleika de Souza. Brasília, a arte do planalto expande também seu olhar para os tempos atuais e a arte que é feita no Centro-oeste, mais especificamente nesta região do planalto central brasileiro, onde há mais de sessenta anos foi instalada a nova capital. “Na exposição, nós aproveitamos para fazer uma referência às mulheres indígenas, com suas técnicas tradicionais de cerâmica, porque cabia à elas fazer cerâmica nos povos originais instalados no Centro-Oeste”, diz Herkenhoff. De fato, a ideia que direcionou a mostra foi a de reproduzir uma grande festa do olhar, mostrando que a capital federal, que não se reduz à sua esfera política, é intensa, ampla e surpreendente. “Essa mostra significa também um encontro entre dois olhares curatoriais. Porque agora nós unimos os olhares da Sara Seilert com o meu. Então nós buscamos produzir um olhar sobre Brasília. Assim, já não é mais apenas um olhar de fora”, afirma o curador. Desdobramentos contemporâneos Com uma quantidade impressionante de artistas, desde os já consagrados no mercado da arte até os contemporâneos, a mostra reúne mais de 300 itens. Sucedendo Brasília, a arte da democracia, exposição realizada no Rio de Janeiro de abril a agosto deste ano, a nova mostra retrata a história da cultura artística do planalto, sua diversidade e complexidade e seus desdobramentos atuais. Enquanto a exibição carioca tratava da passagem da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília, junto da consolidação das estruturas republicanas, a que está exposta no Museu Nacional da República aborda a dimensão estética do surgimento de Brasília, entendida como uma obra de arte coletiva. Ao mesmo tempo, põe em destaque um elenco de agentes culturais da capital e das cidades-satélites. “A vinda da exposição para o Museu Nacional da República contou com a minha participação na ampliação da abordagem dessa possível narrativa da história da arte brasiliense. Então, ganhamos espaço para a inclusão de novos artistas e eu incluí algumas obras do acervo do Museu Nacional da República, que é uma instituição que cresceu e floresceu junto a essa produção artística contemporânea”, avalia Sara Seilert. A exibição conta com documentos históricos, como o diploma de candango – conferido aos operários que levantaram a nova cidade por Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil de 1955 a 1961, responsável pela construção de Brasília e a transferência do poder do Rio de Janeiro para o planalto central; o croqui do plano piloto assinado por Lúcio Costa; e o manuscrito de Oscar Niemeyer sobre o monumento JK. Esse projeto representa, segundo Sara, “a diversidade da arte contemporânea do Distrito Federal”, assim como o seu processo histórico e espontâneo. A ideia é que, ao visitar a mostra, o público se sinta convidado a compreender a região geográfica em toda a sua potência criativa. Veja uma pequena parcela do que a exposição oferece enquanto experiência, clicando neste link. Artistas [ordem alfabética]: Adriana Vignoli; Adriane Kariú; Adriano e Fernando Guimarães; Ailton Krenak; Alberto da Veiga Guignard; Alessandra França; Alexandre França; Alfredo Ceschiatti; Alfredo Fontes; Alice Lara; Antonio Obá; Athos Bulcão; Bené Fonteles; Benjamin Silva; Bento Viana; Bernardo Figueiredo; Betty Bettiol; Bruno Faria; Bruno Giorgi; Bruno Jungmann; Caio Reisewitz; Camila Soato; Candida Hofër; Carpio de Moraes; César Becker; Chico Amaral; Christus Nóbrega; Cildo Meireles; Clarice Gonçalves; Dadá do Barro; Daiara Tukano; Danyella Proença; Davi Almeida; Dirceu Maués; Edu Simões; Elder Rocha; Evandro Prado; Evandro Salles; Fayga Ostrower; Fernando Lindote; Francisco Galeno; Frans Krajcberg; Fred Lamego; Fulvio Roiter; Gabriela Biló; Gaspari Di Caro; Gê Orthof; Glênio Bianchetti; Gregório Soares; Grupo Poro; Gu da Cei; Guy Veloso; Hal Wildson; Hassan Bourkia; Helô Sanvoy; Hugo França; Isabela Couto; Ismael Monticelli; João Angelini; João Trevisan; Joaquim Paiva; Jonathas de Andrade; Josafá Neves; José Ivacy; José Roberto Bassul; Juvenal Pereira; Kazuo Okubo; Kurt Klagsbrunn (foto de capa – Palácio do Alvorada, s.d.); Lêda Watson; Leo Tavares; Leonardo Finotti; Lina Bo Bardi; Luciana Paiva; Lucio Costa; Luiz Alphonsus; Luiz Mauro; Marcel Duchamp; Marcela Campos; Marcio Borsoi; Maria Bonomi; Maria do Barro; Maria Martins; Marianne Peretti; Mary Vieira; Miguel Rio Branco; Milan Dusek; Milton Guran; Milton

Brasília, a arte do planalto Read More »

Breaking: A Batalha Final

Cultura Hip Hop é celebrada na final nacional do festival que transforma dançarinos em campeões neste fim de semana no Distrito Federal Em 2024, o Breaking esteve sob os holofotes mundiais durante as Olimpíadas em Paris. E é nesse clima de exaltação que a Ceilândia sedia a grande final da 8ª edição do Festival Nacional de Breaking “Quando as Ruas Chamam”, que acontece entre os dias 27 e 29 de setembro. O SESC dessa Região Administrativa (RA) será o palco da disputa, que contará com a presença de inúmeros B-boys e B-girls de todo o Brasil. Apresentado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o evento é um dos mais importantes festivais de dança de rua do Brasil, com uma premiação total de R$ 10 mil distribuída em nove modalidades diferentes: Crew Battle; 1 X 1 Battle; B-Girl Battle; Footwork Battle; Top Rock Battle; Power Move Battle, Cypher Kings e Queens; e a Especial Battle (para pessoas com deficiência). Vale destacar a modalidade Cypher Kings e Queens que estará aberta à participação de todos os presentes no evento. Os interessados não precisam ser dançarinos profissionais; basta dançar por cerca de uma hora e meia na pista, onde os jurados escolhem o melhor dançarino(a). “É o hip hop na sua essência original”, avisa Alan Jhone, o B-boy Papel, idealizador e fundador do projeto. “Um dos momentos mais legais do festival, igual ao Especial Battle, modalidade que criamos em 2012, quando aconteceu nossa primeira edição e, desde então, nenhum outro evento no mundo produz algo totalmente direcionado ao nicho PcD”, completa. Neste ano, o evento também traz como novidade a Batalha de MCs e a Batalha Power Move (que é o breaking executado através dos movimentos de giros onde só vale power moves em combinações extraordinárias). Além disso, pela primeira vez, acontecerá uma Live sobre “As Produções de Festivais de Breaking no Brasil e na América do Sul“, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do “Quando as Ruas Chamam” no YouTube, no sábado, dia 28 de setembro, a partir das 9h30. Em 2023, o festival reuniu milhares de pessoas entre competidores e público, que marcaram presença nessa festa com entrada 100% gratuita. O evento oferece uma grande estrutura para receber as outras atrações que fazem parte da programação, como os shows de Groove Attak, do MC Pedrinho (RS), bem como dos DJs Batata Killa (SP), Insano (BA) e Sapo (DF). Por dentro da competição Para quem não acompanha, o Festival Nacional de Breaking “Quando as Ruas Chamam” conta com um circuito que percorre o Brasil realizando seletivas em diferentes estados. Em 2024, por exemplo, já foram realizadas disputas em Rio Verde (GO), Campo Grande (MS) e, nos dias 24 e 25 de setembro, aconteceram a última etapa antes da final, em Primavera do Leste (MT). Importante destacar que a organização do evento também selecionou diversos dançarinos que fizeram suas inscrições por vídeos, justamente porque não conseguiram comparecer a nenhuma dessas etapas. A lista dos escolhidos nessa modalidade está disponível no site oficial, na aba Batalha Breaking. Nascido na Ceilândia, B-boy Papel exalta o lugar como caldeirão da cultura Hip Hop no Distrito Federal: “Aprendi tudo o que sei do Breaking na minha cidade, então nada melhor do que poder retribuir isso incentivando o turismo e mostrando para todo mundo como somos fortes não só na dança, mas nas artes de modo geral”. O agitador cultural também fala que seu maior desejo é quebrar os paradigmas existentes relacionados às pessoas que vivem naquela R.A. “Esse evento é a verdadeira celebração do Breaking nacional e a Ceilândia merece ser o palco dessa festa. Nada mais justo”, conclui. É inquestionável o quanto o Breaking se tornou importante desde o seu surgimento no mundo todo. “Hoje, não somos só uma dança do Hip Hop, nós participamos do evento esportivo mais importante, que são as Olimpíadas. Isso mostra a nossa força, uma dança que surgiu nos guetos dos Estados Unidos e que hoje está nos maiores palcos do planeta. O Breaking é transformador e é fácil ver quantas pessoas tiveram suas vidas mudadas por ele”, destaca Jhone. Com certeza, você não vai querer ficar de fora da 8ª edição do Festival Nacional de Breaking “Quando as Ruas Chamam”, iniciativa realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC – DF) por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), com apoio do Sesc/DF e realização da In Steps. Programação: Sexta – 27/09 14:30 – Exibição do vídeo “Quando as Ruas Chamam” e Palestra seguida de debate sobre O Breaking Como Modalidade Olímpica (tradução em libras e audiodescrição). Sábado – 28/09 09:30 – Live sobre As Produções de Festivais de Breaking no Brasil e na América do Sul, transmitida pelo canal oficial do “Quando as Ruas Chamam” no YouTube. 13:00 – Abertura dos portões + cyphers (roda livre) 14:30 – Classificatórias MC Battle 15:30 – Top Rock Battle 16:00 –  Footwork Battle 16:30 – Cyphers (roda livre) 17:00 – Power Move Battle 17:30 – 1X1 Battle 19:00 – Banda Groove Attak + Cypher Kings/ Queens 20:30 – Encerramento Domingo – 29/09 13:00 – Abertura dos portões + cyphers (roda livre) 14:00 – Finais MC Battle 15:00 – B-girl Battle 16:30 – Cyphers (roda livre) 17:00 – Especial Battle 17:30 – Battle Crew (categoria principal com 16 grupos) 20:30 – Encerramento. Let’s breaking? Festival Nacional de Breaking “Quando as Ruas Chamam” / Sesc Ceilândia – QNN 27 Área Especial Lote B – Ceilândia Norte / 27 a 29 de setembro / Entrada Gratuita / Classificação Livre /Mais informações: 61 9114 7094 / Siga @quandoasruaschamam Fotos: @mebrunaferreira

Breaking: A Batalha Final Read More »

Rolar para cima