Em cartaz: Noturno e as criaturas da noite de Oswaldo Montenegro

Noturno, musical de autoria de Oswaldo Montenegro reestreia em Brasília, 25 anos após sua primeira temporada nos palcos da cidade Com elenco renovado de Menestréis, Noturno ganha nova montagem sob direção de Deto Montenegro, irmão do autor, e codireção de dois nomes do teatro candango, Abaetê Queiroz e Juliana Drummond. Ambos, Abaetê e Juliana, integraram o elenco do espetáculo em sua primeira versão por aqui, 25 anos atrás. A direção de produção é de Claudia Charmillot. Em cena, 29 atrizes e atores, cantam, dançam e encenam esquetes que retratam diversas situações da vida noturna. A obra, de 1991, é uma das mais antigas do repertório da Oficina dos Menestréis, inaugurada por Oswaldo e hoje dirigida de Deto. “É na noite que as pessoas menos competem entre si, menos se chocam com o ridículo, no entanto, é quando mais se encontram e trocam segredos. É o horário do amor e dos mistérios”, descreve Oswaldo Montenegro. Esta nova montagem de Noturno, que será apresentada em curta temporada no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música, dias 27, 28 e 29 de outubro, é fruto de uma oficina de montagem de espetáculo, realizada em parceria entre a Oficina dos Menestréis (SP), ministrada por Deto, e a Oficina Circo íntimo (DF), por Abaetê e Juliana. O musical vem sendo erguido desde março deste ano. Estão no elenco alunos que participaram da primeira montagem, 25 anos atrás, e novos, compondo um encontro de gerações com um grupo bem diverso de artistas. As oficinas, de metodologia criada por Oswaldo e aplicada há 30 anos, tem como alicerce despertar nos alunos o valor da atuação em grupo, o verdadeiro sentido de colaboração e consiste em estimular a arte que existe em cada um. Para Deto, “a arte pode muito mais do que se imagina, quando trabalhada com leveza e de uma forma intuitiva e colaborativa”. O resultado se imprime em um corpo de elenco conciso agregando musicalidade, ritmo, expressão corporal e dicção em sintonia. Aspectos essenciais para o este espetáculo musical de ritmo cênico mágico, conduzido por uma trilha sonora extraordinária e de partitura coreográfica que exige dos menestréis uma sinergia precisa. A expressão Menestréis vem da Idade Média e era usado para se referir a artistas da corte, cantores de poemas e responsáveis por levar alegria por onde passassem. O termo agênero, utilizado por Oswaldo Montenegro para se referir às suas atrizes e atores, acabou sendo adotado como nome da oficina. Quer ir? Musical Noturno, no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música de Brasília (SGAS 602 – L2 Sul) Dias 27, 28 e 29 de outubro, sexta-feira, às 21h, sábado, às 20, e domingo, às 19h. Ingressos: R$ 40 (meia entrada, plateia), e R$ 25 (meia entrada, plateia popular). Pelo Sympla e na Belini Pani & Gastronomia (113 Sul). Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos Informações: (61) 9983-9177 (WhatsApp). Fotos: Julio Rua e Vitor Dbest/Divulgação

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Tramas em um Mundo de Transformação

Museu Nacional da República abriga exposição e desfile de moda com expoentes da arte indígena A artista Daiara Tukano e o designer Maurício Duarte trouxeram a cultura indígena para dentro das paredes ovaladas do Museu Nacional da República, obra do mestre Oscar Niemeyer que, inclusive, muito se assemelha a uma oca gigante. Ali, respectivamente, aconteceram nas últimas terça e quarta-feira (10 e 11 de outubro) a abertura da exposição da exposição “Pamuri Pati – Mundo de Transformação”, de Daiara, e o desfile de “Tramas”, última coleção de Maurício e que também marca o pré-lançamento da 16º Salão do Artesanato (programado para acontecer na cidade nos dias 15 a 19 de novembro). Representada pela Galeria Millan, Daiara Tukano – que a cada dia vem ganhando mais reconhecimento no Brasil e no exterior – emocionou a todos ao surgir tocando uma flauta na abertura dessa incrível individual (que é composta por quadros, desenhos e instalações). Ao lado de seu pai Álvaro Tukano, entou cantigos e recebeu amigos em uma verdadeira “roda de roça”, quando compartilharam histórias e vivências próprias e de seus povos. Em cartaz até o dia 26 de novembro, a mostra reúne cerca de 70 obras, entre elas, o “Espelho da Vida”, inspirado no manto Tupinambá e que foi destaque na 34ª Bienal de São Paulo. Outro destaque é a série “Kahpi Hori”, com pinturas que fazem uma alusão aos traços indígenas e “Festa no Céu”, composta por quatro grandes pinturas suspensas que representam pássaros sagrados. Arte nata   Celebrado e aplaudido em eventos como São Paulo Fashion Week e Climate Week (NY), o estilista Maurício Duarte emocionou os presentes com suas criações, que tem uma estreita ligação com o artesanato, desde sua adolescência, quando acompanhava sua mãe nas feiras, pintando camisetas com as mãos. Agora, suas roupas e adereços cheios de significados foram confeccionados em colaboração com artesãos de comunidades amazônicas. A representatividade se fez presente até mesmo na escolha do casting para o desfile de “Tramas”, onde modelos e personalidades indígenas se fizeram presentes na passarela. Entre eles, a Deputada Federal Célia Xakriabá e o publicitário Yaponã, filho de Sonia Guajajara, a Ministra dos Povos Indígenas. O happening marcou o pré-lançamento do 16º Salão do Artesanato, que movimentará o Pátio Brasil Shopping de 15 a 19 de novembro. Na ocasião, os sócios Rômulo Mendonça e Leda Simone, à frente da Rome Eventos, receberam representantes do Governo Federal, do Distrito Federal, de entidades como Sebrae, corpos diplomáticos e formadores de opinião. A artista Daiara Tukano também prestigiou Maurício Duarte com sua presença.   Serviços: Pamuri Pati – Mundo de Transformação de Daiara Tukano Onde: Museu Nacional da República Quando: até 26/11/23, de terça-feira a domingo das 9h às 18h30 Quanto: Entrada Franca Indicação: livre Siga: @daiaratukano   16o Salão do Artesanato  Onde: Pátio Brasil Shopping Quando: de 15 a 19 de novembro Quanto: Entrada Franca Indicação: livre Mais informações pelo link do evento ou  @salaodoartesanatooficial Não deixe de seguir: @mauricioduartebrand

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“96 Dias no Labirinto” com Sanagê Cardoso

Artista plástico lança livro que reúne reflexões em forma de desenho e escrita sobre dias reclusão forçados impostos pela pandemia mundial   Uma reunião de amigos. O lançamento do livro “96 Dias no Labirinto”, de Sanagê Cardoso, que aconteceu no último sábado (07) – no Espaço Casa do Shopping Casapark, parecia muito mais uma happy hour em que companheiros de uma vida se encontram para conversar, contar “causos” e dar boas risadas. Isso tudo porque, o artista plástico é um poço de simpatia e se revelou ser um grande showman no quesito palestra. Resultado de um recolhimento forçado, trancado dentro de casa, por conta da pandemia, Sanagê sentiu que precisava fazer algo além de cozinhar, testar novas receitas de forno e fogão, assim como deixar de lado o crochê “que quase me enlouqueceu”, convidenciou. A saída surgiu depois da inspiração que os traços do artista gráfico holandês Escher lhe trouxe. Enumerando folhas A4 em branco, onde foi traçando suas linhas em espiral e usando frases soltas, em busca de dar algum sentindo para esses dias de distanciamento social. “Este livro para mim é um relato pictórico de um momento imprevisto, em que a humanidade parou, no qual, durante o período de confinamento compulsório, dediquei-me a tarefas lúdicas, com o propósito de ocupação do tempo, e valorização do ócio e acabei encontrando respostas que quis compartilhar com as pessoas no formato de uma expressão que, até então, não havia experimentado”, afirma Sanagê. Entre um docinho aqui e outro acolá da Casa de Biscoitos Mineiros, o público formado por artistas, amigos e familiares, que foram até o lançamento se divertiu com as anedotas de Sanagê sobre o processo de criação de “96 Dias No Labirinto” e a sensação que ele teve ao usar as artes plásticas para, através de traços feitos com caneta permanente de escrita fina, traçar seu próprio labirinto em linhas em espiral. Em tempo, a obra custa R$ 54,00 e pode ser adquirido pelo instagram @artistasanage, entregue em todo o país.   Fotos: Gilberto Evangelista

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Países Baixos com a cultura em alta para brasilienses

Pautas culturais e abertura de exposição no Metrô Galeria agitam a semana da representação holandesa na capital federal Visita aos principais museus e centros culturais da cidade, coquetel, inauguração de exposição tendo a água como tema. O Embaixador dos Países Baixos no Brasil André Driessen e os membros do seu corpo diplomático, tiveram uma semana movimentada. Na terça-feira (3) chegou a Brasília uma comitiva capitaneada pela Embaixadora para Cooperação Cultural Internacional do Ministério das Relações Exteriores do Reino dos Países Baixos Dewi van de Weerd e diretores de quatro renomados museus da Holanda: Naturalis, Mauritshuis, Nemo e Sonnenborgh. Na agenda, visita ao Palácio do Itamaraty, Ministério da Cultura, Ibram- Instituto Brasileiro de Museus, uma visita mediada à exposição Portinari Raros, no CCBB Brasília e encontro no MAB- Museu de Arte de Brasília, com diretores de museus locais e com o subsecretário de patrimônio do Distrito Federal, Felipe Ramón. Uma recepção cultural, na residência oficial do embaixador brindou o sucesso da viagem da comitiva pela capital federal. Já na quinta-feira (5), um coffee break oferecido pela Embaixada teve como cenário a estação 106 do metrô, com uma cerimônia que marcou a abertura da exposição “Água é Vida”, que fica aberta ao público até o dia 26 de outubro na Estação Galeria. Entre os presentes, figuras do corpo diplomático, jornalistas e representantes de órgãos governamentais, como o presidente do metrô Handerson Cabral, a diretora da ANA (Agência Nacional de águas e Saneamento Básico), Ana Carolina Argolo e o Secretário de Assuntos Institucionais Paco Britto, que junto com o Embaixador André Driessen discursaram sobre a importância desse recurso natural cada vez mais escasso ao redor do mundo. Após os discursos, os convidados embarcaram em um vagão, exclusivo, do metrô rumo a Estação Galeria, onde a exposição foi inaugurada. São dezenove fotos selecionadas através de um concurso lançado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, com fotos de diferentes partes do planeta, incluindo o Brasil, que conta com o registro do pernambucano José Nunes, cuja foto traz um pescador puxando sua rede cheia de resíduos plásticos no rio Capiberibe, que corta a cidade de Recife. A exposição “Água é Vida” é um chamado a ação que os Países Baixos fazem em prol da preservação da água, convidando a todos a compartilhar fotos no Instagram que mostrem os desafios hídricos e que inspirem as pessoas a agir, marcando @NLinBrasil e usando a hashtag #AguaEVida. Depois da Estação Galeria (5/10 a 26/10), no Metrô, a exposição segue para os Complexos Culturais de Planaltina (28/10 – 17/11) e Samambaia (20/11 – 11/12). Fotos: Gilberto Evangelista

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Tonight: DJs Victor Lou e Rafael Cerato entre nós

O artista goiano retorna ao Mezanino da Torre de TV enquanto o DJ francês faz sua estreia em Brasília. Os headliners dividem o lineup com os DJs brasilienses Wand7r e Attena   Esta sexta-feira (6/10) é dia de um dos shows mais aguardados na agenda noturna intensa do Mezanino BRB. A casa, localizada no rooftop da Torre de TV, recebe mais uma vez um novo DJ set de arrepiar de Victor Lou e com a estreia do francês Rafael Cerato em Brasília. O lineup também inclui os talentos brasilienses Wand7r e Attena. Mais uma oportunidade inesquecível de vibrar até ver o sol nascer com a vida mais especial da capital. Victor Lou, que retorna à casa para mais um show, fez sua estreia na cena musical em 2015. Desde então, ele tem conquistado sucesso com faixas notáveis como “Suavemente” e “This is House“. Atração confirmada no Tomorrowland Brasil 2023, ele é um nome frequente nas programações de eventos musicais famosos. Victor Lou segue um estilo musical que vem se atualizando junto com a cena eletrônica. Inclusive, promete um set completamente novo para a noite de sexta no Mezanino. Com quase 200 mil ouvintes mensais no Spotify e milhões de streams, Rafael Cerato é de Marselha, na França, e faz um som eletrônico que vai do house ao techno. Inclusive, ele já fez diversos b2b com lendas da cena “Solomun”, sendo o último deles em Ibiza. Com diversos lançamentos por gravadoras renomadas, ele comanda a label RITUAL. O repertório do artista inclui o álbum “Requiem” (2020) e faixas de sucesso como “Uplift” e vários remixes. Uma das apostas da house music na cena nacional, Wand7r é de Brasília e está imerso na música desde os 8 anos, por influência da mãe, e começou a estudar produção ainda aos 15. Notado pelo renomado Mochakk e influenciado por ritmos como R&B e jazz, o artista tem entre seus lançamentos o EP “Dancer” (2023). Juliana Araújo, conhecida como Attena, é outro talento da capital e faz sucesso com seus sets como Melodic Techno Vol. 1, disponível no Soundcloud. Serviço: DJs Victor Lou e Rafael Cerato Onde: Mezanino BRB, Torre de TV (andar R), Eixo Monumental, Brasília Quando: sexta-feira, 6 de outubro, a partir das 23h30 Quanto: a partir de R$ 80 (meia-entrada feminina, 2º lote) + taxa Ingressos: via Bilheteria Digital Classificação indicativa: 18 anos Mais informações: @meza.nino Fotos: Divulgação

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4 de outubro, mas pode chamar de CoMA’s Day!

Começa nesta quarta-feira a edição 2023 do festival reúne conferência, mostra de cinema e shows no CCBB Brasília Uma verdadeira celebração da riqueza da cultura e arte brasileiras por meio de expressões artísticas além da música. Este é o Festival CoMA que chega à sua 6ª edição firmando parceria inédita com o CCBB Brasília. Até o próximo domingo (08), artistas emergentes e consagrados farão apresentações ao ar livre nos jardins do centro cultural queridinho da cidade, onde foram instalados não apenas um, mas cinco palcos para show. Entre os inúmeros nomes nacionais e locais confirmados estão Letrux-Redux, João Bosco, Johnny Hooker, Potyguara Bardo e Baianasystem. A agenda completa está no perfil @festivalcoma do Instagram. Diversidade é a palavra de ordem do festival que apresenta também uma conferência com diversas atividades (showcases e DJcases) e uma mostra de cinema documental sobre música. E o primeiro debate (de uma série incrível), que acontece às 18h desta quarta-feira (04), coloca frente à frente a Ministra da Cultura Margateth Menezes e a Chef Lili Almeida, marcando a abertura oficial do Festival CoMA 2023, com o tema “Cultura: Alimento para a Alma“. O bate-papo promete, afinal, será um diálogo profundo sobre a importância da cultura em nossas vidas, como ela nutre nossa alma e nos conecta com nossas raízes. Para democratizar ainda mais o acesso ao festival e consolidar o compromisso de promover a acessibilidade cultural e o encontro de múltiplas expressões artísticas, neste ano, os ingressos terão valor fixo: R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia entrada). Além disso, o evento contará com um plano de mobilidade e transporte gratuito saindo em direção ao CCBB Brasília a partir do Museu Nacional da República. In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical Explorando as potencialidades culturais do CCBB Brasília, o CoMA traz para o cinema do CCBB Brasília a mostra In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical. Serão apresentados 9 títulos que foram destaque nas suas últimas três edições, que abordam a vida de diferentes artistas e movimentos musicais que deixaram sua marca na sociedade. São eles: La danza de Los Mirlos (Álvaro Luque | Peru | 2022); The Beat Diaspora (Tico Fernandes, Roguan, Carol Lima, Joyce Prado, Bruno Zambelli | Brasil | 2022); Belchior – Apenas um Coração Selvagem (Natália Dias e Camilo Cavalcanti | Brasil | 2022); Manguebit (Jura Capela | Brasil | 2022); Lenha, Brasa e Bronca: A História de Jacildo e Seus Rapazes (Dennis Rodrigues | Brasil | 2021); Dom Salvador & Abolition (Artur Ratton e Lilka Hara | Brasil, Estados Unidos | 2020); Cecilia Amado e Pablo Oliveira Brasil | 2023); As Faces do Mao (Dellani Lima e Lucas Barbi | Brasil | 2021); e Uma banda Made in Brazil (Egler Cordeiro | Brasil | 2017). CoMA para crianças, Consciente e Acessível O festival tem duas atrações para as crianças: no sábado, às 16h20, o Pé de Cerrado Brincantes e no domingo, às 16h, o Teatro Mapati apresenta A Odisseia de Nonô: Uma Alegoria Lúdica nos Céus de Brasília, uma apresentação circense que acompanha a jornada de Nonô, um peixe com caudas exuberantes, explorando o céu de Brasília. Inspirada na cantiga folclórica ‘Peixe Vivo”, a alegoria promove a preservação do cerrado. CoMA é sustentável sim, uma vez que seu discurso se materializa no uso de eco copos, mobiliários produzidos com material reutilizável, coleta seletiva, destinação adequada de resíduos e o incentivo ao descarte de lixo eletrônico para reciclagem. No quesito acessibilidade, a programação é toda ela em libras, áudio e braile; para todo o canto o piso é adaptado para melhor locomoção de cadeirantes e distribuição de fones de ouvido para autistas. Essas são algumas das iniciativas já adotadas pelo CoMA Consciente em outras edições e que permanecem neste ano. Além disso, PCDs têm entrada gratuita, bem como seus acompanhantes, desde que solicitado antecipadamente para a produção do evento. Outro destaque, o CoMA disponibilizará transporte gratuito do Museu Nacional a para o CCBB Brasília durante todos os dias de programação. Os ônibus farão múltiplas viagens ao longo do dia e visam garantir que o público aproveite ao máximo as atrações de forma prática e sem grandes preocupações com deslocamento. Serviço: Festival CoMA – Consciência, Música e Arte 2023 Período: De 4 a 8 de outubro Consulte horários, programação e classificação indicativa no site Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) | SCES Trecho 02 Lote 22 Ed. Tancredo Neves. Setor De Clubes Sul. Brasília – DF Ingressos: disponíveis no site www.bb.com.br/cultura Valores: meia-entrada | R$15 (será exigida a apresentação da comprovação na entrada do evento); inteira | R$30 Foto: Instagram CoMA by Victor Diniz

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Coming soon: Do chão para o chão by Helena Lopes

Em exposição inédita, a artista visual Helena Lopes apresenta sua mais recente produção que reúne imagens digitais, impressões em fine art, vídeo projeção e textos, em um desdobramento de sua pesquisa sobre os processos de gravura e impressão. Anote na agenda: 21 de setembro, a partir das 19h, o Museu Nacional da República inaugura a mostra “Do chão para o chão”, de Helena Lopes com curadoria de Renata Azambuja e expografia de Gero Tavares. Na abertura, artista e curadora participam de uma roda de conversa e conduzem o público a uma visita à exposição e contará com tradução em Libras. Em exibição até o dia 19 de novembro, na Galeria 2 do Museu, a visitação é de terça a domingo, das 9h às 18h30.  A mostra é realizada com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultural do Distrito Federal (FAC-DF). A exposição deriva de questões relacionadas à viagem que Helena fez em uma reflexão sobre as suas raízes, a sua ancestralidade, sobre colocar-se no lugar do outro. Em visita a Auschwitz, em 2019, ela imaginou como deveria ter sido a vida naquelas condições. Chão craquelado, com fendas, com diversas colorações. Identificou personagens e imaginou histórias, estabeleceu paralelos com a história de sua família, que migrou para o Brasil ainda na primeira metade do século 20. Ao retornar para o Brasil e para o seu ateliê, Helena começou a ver as imagens que produziu durante a viagem. Passou a transformá-las, manipulando-as com o Photoshop. Foi alterando a experiência original e reinventando as imagens, que se conectaram com os escritos relacionados às suas visões sobre o que viu e sentiu. “Só fui entender o circuito que fiz quando cheguei em casa. Surgiram os personagens mentais que se tornaram meus guias, aos quais depois dei nomes. Trabalhei os personagens mentalmente como se eu fosse uma arqueóloga que descobriu o objeto e cautelosamente vai retirando a Terra que está ao redor”, explica. “Em ‘Do chão para o chão’, Helena Lopes reúne realidade e ficção”, afirma a curadora Renata Azambuja. “Com dois tipos de narrativas, a visual de fotografias e vídeo e a dos textos manuscritos tirados de anotações de viagem, a artista imagina e inventa as histórias sobre a família dela e inventa as imagens a partir das fotografias do chão que fotografou”, continua. Desde os anos 1970, Helena Lopes trabalha com a gravura em metal como seu meio e o papel como suporte. Nos últimos anos, ela tem explorado novas modalidades de trabalhar a imagem pela impressão. “Helena é uma artista visual que se apropria da mídia digital, do uso do computador como suporte para transformar o seu frame na imagem final”, afirma Azambuja. Programação Durante o período da mostra, serão realizadas rodas de conversa com artistas e curadores que se relacionam com a produção de Helena Lopes. No dia 21 de setembro, na abertura da mostra, Helena Lopes e Renata Azambuja realizam uma conversa seguida de uma visita à mostra. No dia 7 de outubro, a conversa acontece com Ralph Gehre, seguido de Sérgio Fingermann, 20 de outubro, e Christus Nóbrega, em 11 de novembro de 2023. Com entrada gratuita, todas a rodas de conversa terão tradução em Libras. A programação da mostra estará disponível no instagram @helenalopes, @atelierhelenalopes e @museunacionaldarepublica.     Foto: Divulgação

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Dez anos depois, GRUPO CORPO está de volta

Brasília vai poder conferir o espetáculo Gira em apresentação única nesse sábado (09), no Centro de Convenções Ulysses   Uma década é tempo demais para um reencontro acontecer, principalmente quando existe tanto amor envolvido. Concordam? Porém, como diz o ditado popular, antes tarde do que nunca. Então, se você ainda não sabia, não se adiantou, corra e garanta já seu ingresso para Gira, a mais nova produção do GRUPO CORPO, simplesmente a maior companhia de dança do país que, como dito acima, tem apresentação única marcada para o sábado (09), às 22h (com acesso a partir das 20h), no Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses. Não somente pelo hiato, pela grande da companhia em si, mas sobretudo pelo show que chega até nós, essa é o tipo de ocasião para não ficar de fora. Sobretudo porque Gira é um espetáculo que resgata raízes brasileiras ao exaltar os movimentos da Umbanda, onde foi buscar inspiração, trazendo (depois de muitas pesquisas e visitas a terreiros) uma visão poética em forma de coreografia dessa necessidade atávica do homem de se conectar com o divino ou simplesmente com o oculto. Para quem espera por um pouco de spoiler para decidir se embarca nessa aventura performática, fique sabendo que a cena é formada por um “quadrado” de linóleo negro, de 13m X 9m, intensamente iluminado –  representação simbólica de um terreiro. Como surpreender é rotina para esta Cia de Balé mineira de Belo Horizonte, não há coxias, apenas 21 cadeiras que se perfilam nas laterais e no fundo do palco, uma área imersa nas sombras, formando uma semi arena. Esse não-cenário assinado por Paulo Pederneiras é coberto de tule negro, tecido que também envolve os bailarinos sempre que estão fora de cena. Logo no início de Gira, um grupo de sete bailarinas ocupa o centro da cena. Mãos cruzadas sobre a lateral esquerda do quadril, olhos fechados, troncos que pendulam sobre si mesmos em vaguíssimas órbitas, tudo nelas sugere o transe. Está estabelecido o caráter volátil do que se passará no palco dali para frente. Este colunista não viu (ainda), mas segundo as informações recebidas, não se trata de uma imitação dos cultos afrobrasileiros. A partir das experiências vividas em ritos de celebração tanto do candomblé quanto da umbanda (em especial as giras de Exu), Rodrigo Pederneiras (re)constrói o poderoso glossário de gestos e movimentos a que teve acesso, fundindo-o com maestria ao vasto vocabulário edificado em mais de três décadas de prática como coreógrafo residente do GRUPO CORPO. Riscadas por trios, duos ou solos brevíssimos, as formações de grupo (frequentemente em número de sete) serão recorrentes. Em uma trilha eminentemente rítmica, duas grandes respirações melódicas abrem espaço para a materialização de solos femininos imperiosos, dançados sobre a voz de instrumentos igualmente solitários – o baixo acústico de Marcelo Cabral, em Agô Lonan, e o sax tenor de Thiago França, em Okuta Yangi I. Nos figurinos, Freusa Zechmeister adota a mesma linguagem para todo o elenco, independente do gênero: torso nu, com a outra metade do corpo coberta por saias brancas de corte primitivo e tecido cru. Então, conservadores não poderão se fazer de desavisados. OK? Dito isso tudo: e aí, todo mundo vai PERAMBULANDO amanhã para esse grande reencontro entre Brasília e o GRUPO CORPO? Serviço: GRUPO CORPO – “GIRA” Onde: Centro de Convenções Ulysses Quando: 09/09/23 (sábado), 22h (acesso a partir das 20h) Quanto: a partir de R$ 100 (poltrona superior / meia entrada) Compre: pela Bilheteria Digital / Sujeito a taxa de serviço Classificação indicativa: 14 anos Fotos: José Luiz Pederneiras

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Todo mundo PERAMBULANDO por Portinari Raros… raríssimos!

Exposição que já está em cartaz na cidade promete te emocionar explorando diferentes facetas do grande artista que foi Cândido Portinari Começou nesta semana mais uma temporada incrível no CCBB Brasília que está recebendo, nada mais, nada menos do Portinari Raros (1903-1962), uma supermostra com cerca de 200 obras do mestre Candido Portinari, em formato físico e digital com curadoria de Marcello Dantas. O evento é gratuito (com retirada de ingressos gratuitos neste link). Já o vernissage para convidados, que aconteceu na segunda-feira (28/08), reuniu muita gente importante das esferas política, empresarial e do mundo das artes. A mostra conta ainda com uma instalação no Pavilhão de Vidro, onde acontecem projeções de imagens de tirar o fôlego, acompanhadas por uma trilha sonora original, em meio a sacas de café, batizada de Portinari Imenso. Outro detalhe importante, a ocasião também serviu para marcar a inauguração da nova galeria do CCBB, que fica no 1º andar do prédio principal, com cerca de 1.000 m². É lá onde estão quadros incríveis como Meninos com Balões (1951); A Morte Cavalgando (1955 – veja abaixo); e Baile na Roça (1923), a primeira obra do artista a participar de uma exposição, obra que ficou desaparecida por mais de 50 anos, encontrada pelo Projeto Portinari em 1980, pertencente a um colecionador particular (a foto que abre esta matéria). Não deixe de visitar e aproveitar (com bastante tempo) dos vídeos e das atividades interativas digitais disponíveis no local, pois são todos muito legais e instrutivos. Programe-se, pois Portinari Raros segue no CCBB até 11 de novembro, com visitação de terça-feira a domingo, sempre das 9h às 21h. Abaixo, alguns dos convidados presentes à abertura da expo, que contou com a presença de João Candido Portinari (84 anos),  filho de Candido. Fotos: Divulgação + Tomaz Turra

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Abstrata e Figurativa: tem expo fresquinha no Espaço Oscar Niemeyer

Aos apreciadores das artes-plásticas, a coluna PERAMBULANDO indica uma exposição que você não pode deixar de conferir: Imersões Abstratas e Figurativas, do artista PJAraújo. O evento tem visitação gratuita no Espaço Oscar Niemeyer, até o dia 10 de setembro. Com curadoria de Lourenço de Bem, a mostra reúne trabalhos do artista realizados desde 2015 e que agora vem à público de forma inédita, revelando suas cores fortes em tons terrosos, texturas e colagens. Inclusive, o artista está convidando a todos os pais que quiserem levar seus filhos para uma atividade especial no próximo sábado (19), quando será realizada uma oficina lúdica de pintura, entre 14h e 17h, na área externa do museu. Enquanto “pintam o sete”, as crianças irão se deliciar com pipoca e dindim de diversos sabores. Enquanto isso, os adultos poderão conferir a exposição. Fica aqui o perfil @jparaujo no Insta para aqueles que quiserem seguir. Vale ainda registrar que na noite de abertura, na última quinta-feira (10), o vernissage reuniu cerca de 180 convidados que foram até o local comemorar essa primeira individual de JPAraújo. Você pode conferir, além das obras, alguns dos presentes que passaram por lá em cliques exclusivos feitos por este colunista ao longo desta matéria.

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