A festança continua… Veja 3 dicas para sair perambulando pelas Festas Julinas

Com opções para sábado, domingo e os dias úteis da semana também, ainda está longe do roteiro de comidas típicas ter um fim em Brasília Hummm… junho já chegou ao fim, mas o cheirinho de pipoca, quentão, churrasquinho e tantas outras delícias continua no ar. Afinal, como todo mundo que mora no Distrito Federal já sabe, as Festas Juninas viram Julinas, Agostinas e até Setembrinas. Decidi então trazer três opções para quem ainda não foi curtir algum arrasta pé, dar aquela paquerada entre uma gostosura aqui e uma bebidinha acolá, porque a ideia é sair de casa para espantar o friozinho gostoso que vem fazendo no quadradinho. E a primeira delas é o Arraiá Open Roça do Primeiro Bar no SIG, de frente ao Sudoeste, e que acontece nos dias 1 e 2 de julho. O legal é que ao adquirir o ingresso pela Bilheteria Digital – R$ 89 adulto e R$ 49 para crianças até 12 anos, a pessoa pode comer e repetir todas as gostosuras que estarão disponíveis na festança. A fartura está garantida no cardápio que terá entre outros itens pamonha, canjica de coco e amendoim, arroz carreteiro, cachorro quente, caldos diversos, chocolate quente e até espetinho doce de uva com chocolate e morango com chocolate. Nos dois dias a festa começa às 16h (termina 01 no sábado e 23h no domingo) e a programação conta ainda com quadrilha, shows, brinquedos infláveis e muito mais. Os detalhes, você confere no @primeirobar ou pelo WhatsApp (61) 3028-1331. E o pessoal de Águas Claras, que já fez uma big festa por lá há pouco tempo, já pode ir se preparando para repetir a dose e comparecer em peso no DF Plaza Shopping que, em parceria com a Maple Bear, está montando um cenário lindo na sua espaçosa Praça de Alimentação. O agito está marcado para começar às 17h, deste domingo (02) e contará com as tradicionais comidas típicas, quadrilha, brinquedos e shows para a criançada. A dica maior é: caprichem no visual! Pois vai rolar uma Batalha de Looks que irá eleger os melhores, inclusive, com direito a premiação! Olha aí o @dfplazashopping para ficar esperto nos detalhes do evento. Por fim, minha terceira dica não é para você curtir neste sábado ou domingo, mas para continuar no clima de segunda a sexta-feira, aproveitando a programação gastronômica do Pontão do Lago Sul. Isso mesmo, Fausto & Manoel, Gran Bier, Izzi Wine Garden, Manzuá, Mormaii, Sallva, Same Same, Soho, Açaí Oakberry, American Cookies, Geléia, La Paleta, Náutico, Pastelaria do Beto, Stonia e até a recém-chegada Chard, todas as operações prepararam menus especiais que propõem releituras de seus pratos em uma pegada mais “junina”. As fórmulas estão “em cartaz”, no almoço e jantar, até o próximo dia 06 de julho. Então, já sabem, só acessar o @pontaodolagosul para todos os detalhes. E bon appétit a todos! Fotos: Divulgação

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Federico Puppi: “Me expresso mais através do violoncelo do que com minha voz”

Batemos um papo-exclusivo com o virtuoso músico que está dividindo cena com Vera Holtz em Ficções no CCBB. Você vai se surpreender! Brasília ganhou uma bela temporada teatral nesses primeiros seis meses de 2023. No caso do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, várias produções encantaram os amantes dessa arte com produções incríveis como Molière, Jorge Para Sempre Verão, Carmen – A Grande Pequena Notável e agora Ficções. Com ingressos esgotados, o monólogo que traz Vera Holtz (Prêmio Shell de Melhor Atriz 2023) interpretando o instigante texto de Rodrigo Portella (baseado no best-seller Sapiens – Uma Breve História da Humanidade), tem dado o que falar na cidade. Claro que muito do burburinho é sobre a “falta” de ingressos diante da enorme demanda. Entretanto, enquanto não tivermos mais salas e o Teatro Nacional não for revitalizado e entregue à população, infelizmente, essa será a nossa realidade, se adiantar para garantir o quanto antes um ingresso, contando com um pouco de sorte também. Dito isso, vocês devem estar se perguntando: Mas se não tem ingresso, e se a matéria sobre o espetáculo já saiu aqui no site, por que falar sobre ela mais uma vez? Simples, porque vocês precisam conhecer Federico Puppi, músico italiano que compôs a trilha sonora da peça (executada ao vivo por ele em cada apresentação) e que divide o palco com Holtz. Então a ideia é com este texto fazer uma introdução e, depois, a internet lhes ajuda chegar a qualquer lugar. Vamos nessa? Bem, o histórico dele, vocês podem conferir no site do artista, pois está tudo lá, bem bonitinho, falando que ele é radico no Brasil; começou a estudar aos 4 anos na sua terra natal; se formou erudito, para se especializou em música moderna; desde que chegou por aqui, dez anos atrás, trabalhou com grandes nomes da MPB (Gilberto Gil, Ana Carolina, Péricles, Diogo Nogueira e outros), coproduzindo o último disco de Maria Gadú, Guelã, com quem tocou por 4 anos em turnês nacionais e internacionais; lançou dois discos autorais para lá de elogiados, etc, etc. Mas no que se refere a Ficções, Federico Puppi ganhou recentemente o prêmio de melhor música na 17ª edição do prêmio APTR – Associação dos Produtores de Teatro. E apesar deste colunista não ser crítico musical, arrisco a dizer que foi merecidíssimo. Afinal, consegui assistir à peça e considero que tão grande quanto a atuação de Vera é a contribuição que o músico traz ao espetáculo, tocando virtuosamente apaixonado o seu violoncelo. Sabe quando você está num concerto musical e um solo te deixa hipnotizado? Pois bem, isso acontece diversas vezes em cena, arrancando aplausos constantes da plateia. E somente para quem prestigia a coluna PERAMBULANDO aqui no LACKMAN & CO, Puppi teve a gentileza de responder a uma entrevista exclusiva que segue na íntegra, logo abaixo. Mas não antes de deixar um último presente para vocês, o perfil do artista no Instagram para que possam segui-lo por lá e conhece-lo melhor: @federicopuppi. Boa leitura! Violoncelo não é o mais popular dos instrumentos, o que te levou até ele a partir dos 4 anos de idade? Foi paixão? Comecei a tocar violoncelo por a caso, na verdade. Ninguém na minha família é musico ou trabalha com arte. Eu nasci numa região no norte oeste da Itália, no meio das Alpes, e vivia num vilarejo pequenino de 1200 habitantes, chato Hône. Na frente da minha casa tinha uma biblioteca na qual tinham vários cursos e um dia apareceu um de violoncelo. Minha avó, que morava no apartamento em baixo do nosso, mesmo sem saber direito o que era um violoncelo e tampouco do que se tratava, ficou curiosa e me inscreveu para eu experimentar, sendo que eu só tinha 4 anos de idade. Conheci Marco Branche, que se tornaria meu primeiro maestro de violoncelo, e ele me fez experimentar esse instrumento maravilhoso, num formato menor para crianças. Alguma mágica aconteceu naquele dia, porque essa experiência me impactou de um jeito que eu nunca mais parei de tocar. O curso no qual minha avó me matriculou era o começo do método Suzuki na Itália – uma metodologia japonesa de ensino de música muito interessante que se baseia que ensina a linguagem musical assim como as crianças aprendem a linguagem verbal – percurso de estudo que segui até meus 14 anos, quando entrei no conservatório. O que fez você ir na direção da música popular ao invés da clássica? A partir da minha adolescência sempre tive interesse em outros estilos musicais. A música clássica foi para mim uma base de estudo, mas nunca me expressei plenamente através dela. Eu sentia a exigência de experimentar mais com o instrumento, de tocar algo do meu tempo. Assim comecei a tocar numa banda de rock instrumental, amplificando o violoncelo com um captador de um baixo desmontado e modificado, dentro de um amplificador de guitarra. Comecei a brincar com pedais de efeitos e um mundo novo se abriu na minha frente. Depois disso entrou na minha vida o Jazz e a improvisação, lembro que a primeira vez que ouvi John Coltrane foi uma catarse e isso me estimulou a estudar o Jazz e todas suas infinitas facetas. Foi um período libertador, sair dos dogmas do conservatório e poder inventar livremente, compor minhas músicas, tocar o violoncelo de outras formas. Para quem está a apenas 10 anos no Brasil, você já tocou com muita gente boa por aqui. Foi sorte, bons contatos, profissionalismo ou um mix de tudo isso? Nesses 10 anos de Brasil tive muitas oportunidades incríveis e toquei com muitos artistas que admiro. O Brasil tem uma riqueza musical incomparável. Assim que eu me mudei pra cá, eu nem falava português, não conhecia ninguém então foi um percurso bem sinuoso. E foi no momento mais complicado da minha vida que começaram a se apresentar algumas situações interessantes. Não sei te dizer exatamente o que foi, mas acredito que naquela época, eu estava disposto a correr atrás de qualquer possibilidade. Tocava em todo lugar:

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Opinião: Uma história “simples” que merece ser celebrada sempre

Mesmo com paradas enormes, o Dia do Orgulho Gay é celebrado de forma muito tímida no Brasil, praticamente ignorado por autoridades e comércio   A história é muito simples, em 28 de junho de 1969, um grupo de gays e drag queens se revoltou com mais uma batida policial no bar Stonewall In em New York City. Depois de um grande quebra pau, de lá para cá é celebrado o Dia do Orgulho Gay ou fazendo o upload de termos politicamente corretos, Dia do Orgulhos LGBTQIAP+. O fato é, que quando se comemorou os 50 anos dessa data, em 2019, eu estava lá, acompanhando a parada e as festividades nas ruas de Nova Iorque e também festejei a data no tão famoso bar tomando inúmeras cervejas e beijando várias bocas que beijei. Hoje, sou eu que tenho 50 anos e continuo na vibe de querer comemorar à beça. Mas acho que não aguentaria tanta cerveja assim, e os beijos, também não sei se estariam em tanta quantidade no cardápio do dia.  Isso tudo porque, não sei se vocês vão concordar comigo, mas o clima por aqui não é o mais propício para festa. Além de sermos campeões em violência contra a população gay, eu não me sinto tão valorizado aqui quanto me sentia em NYC, por exemplo, e nem durante os quatro anos em que morei em Montréal no Canadá no final da década de 2010, onde tem bandeiras e mais bandeiras para todos os lados, ações diversas, ONGs, coletivos, comércios de todos os tamanhos enfeitados, produtos personalizados, um verdadeiro Carnaval. Na verdade, já curti a data também em lugares como Inglaterra e Berlim e devo dizer, aqui, até mesmo em São Paulo, que tem uma das maiores manifestações do mundo, tudo parece ser bem tímido, além de ter de suportar o grande barulho das reclamações dos mais tradicionalistas. É fato que as autoridades fazem o mínimo possível, quando fazem, e o comércio, a galera que ganha com o pink money, putz, é um produtinho com as cores do arco-íris aqui, uma campanha chulé nas redes sociais acolá, e acabou. Eu não vi pessoalmente, mas estão circulando fotos nas redes sociais de alguns prédios do Governo Federal iluminados com as nossas cores neste ano. Amém, meu voto, minha voz acabou de ecoar! O Museu Nacional ganhou a mesma pintura de 2022, e acredito que outros pontos turísticos estejam coloridos também. Ah! Eu sei que aqui é onde também está acontecendo o Primeiro Roteiro Gastronômico do Orgulho, promovido pelo coletivo @brasiliaorgulho (de onde vieram as fotos abaixo by Igor Albuquerque), mas com apenas onze restaurantes participantes. É melhor do que se não tivesse rolando nada? É! Mas bora combinar que ainda é muito pouco na minha opinião. Assim como todo esse texto, apesar das informações levantadas, o resto todo é a minha voz. Mas, veja bem, de acordo com dados do censo dois mil e vinte e dois, que foram divulgados hoje, Brasília, o Distrito Federal, na verdade, é o 3º maior contingente populacional do país, com dois milhões e oitocentos mil habitantes. A capital federal fica atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Isso é muita gente! E proporcionalmente falando, é muito viado, muita lésbica, trans, queers, o abecedário todo. Gente, aqui o arco-íris é enorme! Mas já repararam como é comum, em uma data como essa, as cores que nos representam estarem quase imperceptíveis nas ruas, na vida, no nosso cotidiano, no lugar onde fazemos compras ou realizamos consultas médicas? Para mim, o problema é que muita gente por aqui, nesse país chamado Brasil, acha que política é só ir e votar a cada eleição. Esquecem que essa ciência é feita no dia a dia, com o exercício da cidadania que, resumindo bem resumidinho, é também fazer sua voz ser ouvida. E uma coisa simples que me faz perceber que não estou delirando é, quando entro em um aplicativo como o Grindr, a maior parte das fotos é de peitos ao invés de rostos. Isso quer dizer que, nem num ambiente virtual “dedicado” para os gays, as pessoas não se sentem seguras (e confortáveis) para colocar “a cara no sol”. Quem dirá andar de mãos dadas nas ruas então. E por isso mesmo, vivemos esta data desse modo, pintada aqui e acolá sim, mas quando olhamos para o todo, é quase uma pintura lavada, desbotada, em tons pastéis. E se tem uma coisa que eu aprendi em 50 anos de idade é que a minha, a sua, a nossa vida merece saturação e contraste lá nas alturas: VIVA O DIA DO ORGULHO GAY! (Vou usar gay mesmo porque sou old fashion, mas no fim, dá tudo no mesmo.)   P.s.: Faça sua voz ser ouvida na capital federal comparecendo à 24° Parada do Orgulho: domingo 9 de julho, 14h, Congresso Nacional.   Fotos: Gilberto Evangelista e Igor Albuquerque / Instagram

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Que tal comer a 80 metros de altura na Flor do Cerrado?

Torre de TV Digital é o palco da nova edição do Trust Brasília que traz uma experiência gastronômica mais que sensorial As ocupações urbanas que se traduzem em ideias de eventos entre os mais criativos possíveis mundo afora encontram em Brasília um cenário, ou melhor dizendo, cenários para lá de inusitados. Prova disso é a 4ª edição do Trust, que elegeu a Torre de TV Digital (e suas duas cúpulas) como endereço seu palco em 2023, oferecendo jantares de terça-feira a domingo, entre 19h e 01h. E agora, a partir do próximo dia 01 de julho, brunchs das 09h às 18h00.   Com Thiago Paraíso e a paulistana Dani Padalino no comando das caçarolas (e help da galera do buffet Cozinha do Mundo Gastronomia), a experiência sensorial – que tem foco principal o paladar, mas que abusa dos demais sentidos para se fazer completa – promete ser memorável. Afinal, não é todo dia que pode ter uma bela refeição a 80 metros de altura, na última obra de Oscar Niemeyer, também conhecida como A Flor do Cerrado. Criado para promover uma reconexão com o natural, o projeto by Invento Produções Inovadoras mantém o mote da gastronomia intimista, ao mesmo tempo em que promove a arte local com uma exposição composta de peças exclusivas dos artistas Celso Junior e Daniel Toys. Resumindo, motivos de sobra para você deixar de bobeira e correr já no site Bilheteria Digital para garantir sua reserva, que deve ser no mínimo para duas pessoas, com custo de R$ 50, e consumação a parte. Este colunista já foi e provou as delícias do menu criativo da renomada e inusitada dupla composta por Paraíso e Padalino, onde cada prato se transforma em uma verdadeira obra de arte, trazendo cores, texturas e sabores inspirados nos quatro elementos naturais: água, terra, fogo e ar. Se for too much arriscado para o seu paladar, de bouas, tem opções à la carte também. Hmmm… e com os vinhos e espumantes Del Maipo ou uma Stelinha (Artois) gelada, ao som de apresentações de MPB e pop music ao vivo, tudo fica ainda mais gostoso. Just do it! Serviço: Trust Brasília – 4ªedição Torre de TV Digital de Brasília – Setor Habitacional Taquari – Lago Norte De terça a domingo, das 19h às 1h. Reservas pela Bilheteria Digital (https://www.bilheteriadigital.com/Trustgastronomiabrasilia) Mais informações @trustbsb Crédito das imagens: Bruno Mota Fotografia

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Partiu pedal! Mobilidade urbana, conforto e segurança

JK Shopping inaugura motobicicletário para estimular o uso de bikes pelos seus clientes  Apostando em um futuro mais sustentável, o JK Shopping acaba de inaugurar um estacionamento todo modernoso para quem quiser passear, trabalhar ou fazer suas compras por lá de bike (ou moto). Com quase 500m², o lugar conta com 160 vagas no total e muito em breve irá oferecer um conjunto de aminities que irá deixar o pessoal com vontade de aderir à onda de se locomover em duas rodas. Com a realização de um café da manhã clientes, parceiros e imprensa puderam conferir em primeira mão o Motobicicletario que já conquistou a todos os presentes, graças ao projeto concebido pelo designer Marcos Morerira e o arquiteto Alexandros Xavier. De imediato, o local disponibiliza 92 vagas para bicicleta (uso gratuito) e 68 para motocicletas (uso pago). Além da tranca para seu veículo, o usuário pode levar também um cadeado para usar um dos 20 lockers disponíveis por lá. Com 476m², o espaço está localizado no Piso S1 do centro de compras e tem funcionamento diário, das 10h às 22h. E muito em breve, estarão sendo oferecidos outros serviços no local que irão deixa-lo ainda mais completo. “Por exemplo, teremos aqui bebedouros e pias para as pessoas lavarem o rosto e se refrescarem. Se você chegar e precisar fazer um reparo rápido, a oficina estará à sua disposição. Iremos ainda oferecer calibradores portáteis, tudo para garantir, além de segurança, o maior conforto possível”, enumera o Gerente Operacional do JK Shopping, Daniel Souza.   Diante da iniciativa, que faz parte das ações de 10 anos de vida daquele centro comercial, este colunista decidiu tirar sua bike da parede para ir PERAMBULANDO até o mall e conferir de perto a novidade. E, cá entre nós, o Motobicicletário do JK tem tudo para fazer sucesso ao mesmo tempo que estimula um estilo de vida mais saudável e sustentável! SERVIÇO: Motobicicletário JK Shopping Piso S1 do JK Shopping De segunda a domingo, das 10h às 22h. Bicicletas, uso gratuito; motocicletas, tarifa de estacionamento. Mais informações: http://jkshoppingdf.com.br   Crédito das imagens: Telmo Ximenes/Divulgação

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Cinco opções culturais para curtir o finde em BSB

O finde tem teatro, shows e esporte no mar de entretenimento que Brasília se transformou Atenção querido leitor que espera avidamente o fim de semana chegar para sair PERAMBULANDO por aí à procura de diversão. Preparei com todo carinho, uma seleção de eventos entre as inúmeras atividades culturais e de lazer que a capital federal oferece neste fim de semana, que começa hoje (16) e vai até domingo (18). Então se liga que só tem o crème de la crème. E a nossa primeira sugestão é o Funn Festival, que encerra suas atividades trazendo shows imperdíveis nas noites de sexta e sábado: Blitz e Roupa Nova (16); Péricles, Belo e o Grupo Pixote (17). Porém, se você nunca passou por lá, o superevento oferece também inúmeras opções gastronômicas (Yukatán, Café e um Chêro, Açougue do Berg, entre outros); áreas kids e fitness; além de um verdadeiro parque de diversões com diversas atrações. Prepare o celular para fazer inúmeras selfies, pois a cenografia é espetacular, com destaque para o castelo que conta com laguinho, onde rola teatrinho e pedalinho. Preços, horários e demais informações no @funnfestival. Outro show que vai rolar hoje a noite (16) é o do cantor Tiago Iorc, que traz sua turnê Daramô a Brasília em apresentação única, no Centro de Convenções Ulysses, abertura da sala às 19h, e ingressos a partir de R$ 50 (meia-entrada), disponíveis no site www.alphatickets.com.br. Então, se você é fã, prepare o coração pois o repertório é composto por lançamentos como Saudade Boa, Tudo o que a fé pode tocar, e grandes sucessos como Amei te ver e Tangerina. Resumindo, a apresentação promete! Ah! E a galera que curte o som dos anos 1980 vai poder curtir o Tributo ao Rei do Pop, show que também está na agenda do Centro de Convenções, marcado para este sábado, a partir das 22h. No palco, Rodrigo Teaser, conhecido internacionalmente por ser um dos maiores intérpretes de Michael Jackson. Detalhe, ao seu lado, Kevin Dorsey e Jennifer Batten, respectivamente backingvocal e guitarrista que faziam parte da banda original do grande astro. Thriller, Billie Jean, Bad, Beat It, Black orWhite e tantos outros hits eternizados por MJ estarão no line-up. Com ingressos a partir de R$ 80 (meia-entrada), você tem mais informações no www.tributoaoreidopop.com.br. Que tal agora aumentar a adrenalina consideravelmente? Amantes de esportes radicais, no Centro Cultural Banco do Brasil vai rolar neste sábado e domingo (17 e 18) o Imagine Skate Tour, promovido por Bob Burnquist que éum dos maiores nomes do skate mundial. Aberto ao público, o evento promete uma imersão na cultura do skate, além de abordar temas de tecnologia, NTF, educação e cidadania. Tem desafios, provas, skatistas famosos e shows da banda Colomy, de André Frateschi (atual vocalista do Legião Urbana) e do grande Supla. Cata aí o insta @ccbbbrasilia para não perder nenhum detalhe do agito. E que tal perambular de bike e fazer boa ação ao mesmo tempo? Pra quem curtiu a ideia, a primeira edição do Pedal Solidário acontece lá na Ceilândia, no sábado, das 8 horas à meia noite, e no domingo, das 8h às 17h. A concentração é na frente do restaurante comunitário da cidade e a inscrição de cada ciclista é garantida mediante a entrega de 1 quilo de mantimento não perecível. Destaque para o Pedal Noturno, com percurso de 5 quilômetros na avenida Hélio Prates, a partir das 20 horas de sábado, onde são esperados cerca de 3 mil ciclistas. O evento terá ainda apresentações de artistas locais, food trucks, atividades recreativas — como spinning, zumba e massoterapia —, brinquedos infláveis, distribuição de algodão-doce e pintura de rosto, além de atendimento oftalmológico gratuito. Mais informações (61) 99802-0404. É isso aí, seja qual for sua escolha, com certeza a diversão estará em garantida. Bom fim de semana.

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The Flash está finalmente entre nós

Primeiro longa metragem do herói entrega diversão em meio a uma grande lição de vida Eletrizante! Se fosse pedido a este colunista para resumir o filme The Flash em apenas uma palavra, provavelmente, este seria o melhor adjetivo, não obstante às duas horas e vinte e quatro minutos da película que, assim como o super-herói, parecem passar mais rápido do que na realidade.   Eis aí outro ponto interessante, realidade, o mote central desse primeiro longa-metragem do personagem da DC que é capaz de ultrapassar a velocidade da luz e que, se valendo de seu superpoder, tenta mudar uma tragédia no passado, mas que acaba trazendo consequências desastrosas para o futuro, assim como para as diversas possibilidades de existência do multiverso. A produção que tem direção de Andy Muschietti, Ezra Miller, Ben Affleck e Michael Keaton (Batman), Sasha Calle (Supergirl) nos papéis principais agrada bastante aos fãs por diversos fatores: pela fidedignidade com que eles interpretam; os efeitos especiais; e um roteiro bem amarrado com piadas nos lugares certos. Combinando tudo isso, o resultado não poderia ser outro, a diversão é garantida. Como assisti ao filme na sessão de imprensa, a convite da Warner Bros. Pictures e a Espaço Z, ouvi de um amigo crítico de cinema ao falar para outros coleguinhas de profissão, antes mesmo do filme começar: “Vocês precisam aprender a voltar a ser criança”. E eu concordo plenamente, pois fazendo parte da galera 50+, cresci lendo história em quadrinhos que se materializam na tela e me ajudam a resgatar memórias, sonhos e fantasias. E o filme The Flash, que traz a ilusão de mundos que se colidem, tem tudo para fazer colidir gerações nas salas de cinema mundo afora. Isso eu não tenho a menor dúvida em afirmar, pois é notório que a magia que filmes de super-heróis se materializam na mistura de fãs da minha idade, com aqueles de 40+, 30+, 20+, 10+ e até abaixo dessa faixa etária diante das telas, com os olhos brilhando a cada reviravolta da trama. Agora, sem spoilers, qual a lição que tiramos da película? Aquela onde Flash irá aprender que, mesmo com o poder de mudar tudo, existem escolhas muito caras que precisam ser feitas e que não dependem apenas da nossa vontade, mas da consciência do processo de crescer, amadurecer e seguir adiante, assim como ele o fez desde quando adquiriu seus poderes, aprendendo as lições da vida o mais rápido possível PERAMBULANDO por aí! Foto: Divulgação

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Com formação clássica da banda, Titãs Encontro chega a Brasília

Turnê que reúne os sete integrantes dos Titãs leva sucessos a público em mais de 20 espetáculos marcados em 17 cidades do país Eu fico aqui pensando, se para este colunista já está sendoemocionante escrever a notícia de que o show Titãs Encontro está chegando a Brasília, no próximo dia 07 de junho (quarta-feira), imagina quando os milhares de fãs da banda estiverem reunidos lá no Estádio Nacional Mané Garrincha, ouvindo e cantando, mais uma vez, clássicos que me fizeram dançar, pular e me divertir como nunca durante a minha adolescência… Cara, vai ser insano! Isso mesmo leitores, aos onze anos de idade e graças ao meu irmão mais velho, eu já ouvia em casa e nas festinhas o disco Titãs (1984); aos doze, Televisão (1985); aos treze, Cabeça Dinossauro (1986); e aos quatorze, a coroação da rebeldia com Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas (1987). Claro, depois vieram vários outros discos fenomenais, mas o fato é que, quem viveu no Distrito Federal nessa época foi bombardeado por hinos criados por Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude e tantas outras bandas, que é quase impossível não ter oRock’n Roll nacional correndo pelas veias até hoje. Inclusive, quero registrar minhas desculpas pelo tom 100% pessoal deste texto, mas o fato é que, se você ainda não garantiu seu ingresso para essa apresentação histórica, fica a dica: corra para não ficar de fora (se é que ainda dá tempo). Afinal, essa será uma grande oportunidade para ver mais uma vez Arnaldo Antunes, Branco Mello, Charles Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto revivendo inúmeros clássicos que eles lançaram ao longo de uma trajetória que soma mais de quatro décadas de vida. E apesar de vivermos em um mundo dominado por hits de 2 a 3 minutos feitos para viralizar no TikTok, é bem capaz que a maioria das pessoas que você conheça ainda cante de cor muitas músicas da banda ou que tenha ao menos uma canção do Titãs salva em suas playlits preferidas.Polícia, Sonífera Ilha, Bichos Escrotos, Homem Primata, Televisão, Marvin, Família, Comida, Go Back, Os Cegos do Castelo… será que vão tocar todas essas aqui em Brasília? O certo é que, com o mote “todos ao mesmo tempo agora”, que faz alusão ao disco lançado pelo grupo em 1991 e valoriza o presente ao levar tecnologia e criatividade na interação com grandes públicos, a experiência Titãs Encontro é uma verdadeira celebração da música que os sete integrantes fizeram juntos, valorizando a pluralidade estética de cada fase que a banda passou. De acordo com o release enviado pela assessoria de imprensa, no palco, ainda haverá homenagem ao guitarrista do grupo, Marcelo Fromer, que morreu em 2001, com a participação da filha do artista, a também cantora Alice Fromer, na turnê. É também sabido que, daqui os Titãs continuam a trajetória Brasil afora, com parada em São Paulo, nos dias 16, 17 e 18 de junho, onde a banda “joga em casa” e se apresenta no Allianz Parque (as duas primeiras datas, já com ingressos esgotados). O grupo também tem uma ida a Portugal confirmada, com show marcado para 3 de novembro, na Altice Arena, em Lisboa.   E aí, partiu vestir a camiseta da banda e os jeans surrados, calçar os coturnos e fazer parte dessa história? Quer ir? Titãs Encontro Onde: Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Quando: 07 de junho, abertura dos portões às 19h, show às 22h Quanto: a partir de R$ 220 (inteira) cadeira inferior. Confira no site oficial para demais preços e setores Compre: pelo site Eventim – https://www.eventim.com.br/event/titas-encontro-arena-brb-mane-garrincha-15393512/ Mais informações: https://www.titasencontro.com.br/ Fotos: Divulgação

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Anarriê! Confira 4 dicas de festas juninas pelo DF

Em meio a tantas opções, veja quais são as escolhas para sair PERAMBULANDO de xadrez, calça jeans e muito apetite com Gilberto Evangelista É isso mesmo, maio não tinha nem chegado ao fim e as festas “juninas” já estavam pipocando Distrito Federal afora. Porém, com o début do mês oficial que ostenta datas comemorativas dedicadas a Santo Antônio (13), São João (24) e São Pedro (29), partiu canjica, pipoca, bolos, quentão, churrasquinho, curau, batidas, galinhada, maçã do amor, amendoim torrado, cerveja geladinha e muito mais. Afinal, sempre tem um show da hora para dançar agarradinho, além das atrações infantis para a garotada. Taí a festa junina do Iate Clube, que começou nesta quinta-feira (01) e vai até sábado (03) trazendo uma minicidade cenográfica com estação de trem e uma vila que reúne 24 barracas de comidas típicas, além das delícias especiais servidas por Parrilla Madrid, Pedacinho Pizzas, Miquéias Fast Food, Churros do Tio, Koni Store, Sweet Cake e Raclete Swiss Gourmet. Na programação, Adriana Samartini, Lucas e Bárbara e Trio Balançado estão entre as atrações confirmadas do evento. Horário, preço e outros detalhes das festas estão no serviço no final desse texto. Mas antes de ir lá curiá, fique sabendo que é neste sábado (3) tem início o Quintal da Dona Graça. Isso mesmo, aquela festa lá no Park Way, que só quem foi sabe o tanto que é boa. Primeiro porque a decoração é surpreendente, uma experiência única; segundo pelo enorme e variado buffet “sirva-se à vontade” que o ingresso dá direito (bebidas à parte); e terceiro, pelas atrações para adultos e crianças. Tá duvidando? Pergunta para quem já foi ou fuça o Instagram deles e tire suas conclusões, que também podem ser tiradas in loco até o dia 13 de agosto. E se você pensa que o Casapark é apenas um shopping de design para ir fazer compras para deixar sua casa completa, está muito enganado. O centro comercial se esmera em oferecer experiências para seus clientes, e o Arraial que eles estão programando para o próximo dia 17 promete. Isso mesmo, tá longe, mas é um Save The Date, para ninguém perder o show da dupla sertaneja Lucas Viana e Barbara, nem a apresentação da quadrilha Formiga, além das comidas típicas, bar, área para crianças com brinquedos infláveis, pescaria e muita diversão. Agasalhos e alimentos não perecíveis serão doados à ONG Formiguinhas da Alegria e darão direito à meia-entrada. Por fim, conta aqui para mim: você também é fã da Casa de Biscoitos Mineiros? Eu sou louco, amo a broa temperada e o bolo de cenoura até não poder mais. Pois é, a rede que completa 27 anos nesta sexta-feira, 2, faz festas juninas com barraquinhas, delícias, tudo nos conformes, durante todo o mês. Mas o detalhe é que os quitutes da época são vendidos no dia a dia nas lojas, podendo ser consumidos no local, comprar e levar pra casa ou encomendar. Tem arroz doce, bolo de mandioca, pé de moleque, pamonha assada e muito, mas muito mais mesmo! É isso pessoal, seja en arrière em bom francês ou anirriê em português, partiu PERAMBULAR pelas festas juninas da capital! Quer ir? A Vila 2023 Iate Clube de Brasília – Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Conjunto 4 01 a 03 de junho. Quinta e sexta-feira a partir das 19h; sábado, 18h Entrada franca para sócios e crianças até 04 anos; R$ 50 adulto e R$ 30 de 5 a 12 anos (ingresso solidário com doação de 1Kg de alimento não perecível) Compre: na portaria do clube ou pelo link: www.bilheteriadigital.com/festa-junina-do-iate-2023-02-de-junho Programação completa: @iatebsb Quintal da Dona Graça 2023 SMPW, Quadra 04, Conjunto 03, Lote 11 Finais de semana até 13 de agosto, a partir das 18h, aos domingos às 16h Buffet a partir de R$ 70 (crianças de 5 a 10 anos) e R$ 130 (11 anos em diante); bebidas à parte Compre: pelo link: bileto.sympla.com.br/event/83099 Programação completa: @quintaldadonagraca Arraiá Casapark Estacionamento da Cobasi no Shopping Casapark, SGCV Lote 22 17 de junho, das 18h às 22h Entrada franca para crianças até 07 anos e R$ 15 (meia-entrada solidária com doação de 1Kg de alimento ou agasalho) Compre: pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/arraia-casapark/ Programação completa: @casapark Arraiá Casa de Biscoitos Mineiros Nas lojas da rede Dia 03 de junho na unidade Asa Norte; dia 10 em Águas Clara Castanheiras; dia 17 na Asa Sul; dia 24 em Águas Claras Alecrim; e dia 01 de julho no Sudoeste Entrada franca, consumação in loco Informações e endereços: @casadebiscoitosmineiros Fotos: Divulgação

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Kleber Montanheiro: “A roupa é um veículo de comunicação pessoal”

Carmen, a Grande Pequena Notável é imperdível! Espetáculo que conta a trajetória de Carmen Miranda tem curta temporada e já entra na sua segunda semana de exibição Este texto começa de um modo diferente, com uma pergunta que não quer calar: Querides Leitores, já assistiram “Carmen, a Grande Pequena Notável”? Ok, vocês podem estar com vontade de retrucar dizendo: “Mas como assim, se a peça só entrou em cartaz há uma semana?”. Pois é meu povo, o questionamento se faz necessário, porque já tem um tempinho (se é que vocês já não se ligaram) que as temporadas no CCBB Brasília são de apenas três semanas. Dito isso, não percam tempo, pois este colunista garante que, depois de Molière e Jorge Pra Sempre Verão, esta é mais uma das fantásticas produções que ninguém pode deixar de assistir. Com apresentações de quinta-feira até domingo (veja horários no serviço abaixo), o musical em linguagem de Teatro de Revista segue até o próximo dia 11 de junho, trazendo um resumo da carreira dessa grande estrela brasileira. Na estrada desde 2018, quando estreou em São Paulo, a produção dirigida por Kleber Montanheiro, já foi vista por milhares de pessoas. Em cena, no papel de Carmen Miranda, a premiada atriz Amanda Acosta divide o palco com Daniela Cury, Gustavo Rezende, Gabriella Britto, Jonathas Joba, Júlia Sanchez e Roma Oliveira, além dos músicos Maurício Maas, Betinho Sodré, Monique Salustiano e Fernando Patau. Inspirado no livro homônimo de Heloisa Seixas e Julia Romeu (vencedor do Prêmio FNLIJ de Melhor Livro de Não-Ficção em 2015), o espetáculo ganhador do APCA de melhor direção artística de 2022 dura cerca de 1h30. Ele se propõem a preservar e homenagear a memória dessa portuguesa naturalizada brasileira, conhecida por todos como a “pequena notável”, e se tornou um ícone musical graças à sua voz, seu gingado e balangandãs, tanto no nosso país, quanto nos Estados Unidos, entre os anos de 1930 e 1950. Eu poderia ainda escrever linhas e linhas com inúmeras razões para todo mundo ir PERAMBULANDO o quanto antes até o teatro do CCBB, mas, vou me ater somente ao fato de que, segundo um passarinho me contou, as roupas que a protagonista usa em cena foram inspiradas em desenhos originais, fruto de um trabalho de pesquisa hercúleo de Montanheiro (que também é figurinista nessa produção) e que, inclusive, já ganhou o Prêmio São Paulo de Melhor Figurino por “Carmen, a Grande Pequena Notável”. Diante disso, fizemos cinco perguntinhas para ele sobre o assunto, cujas respostas estão nesta entrevista exclusiva concedida para Lackman&CO: Além de diretor, você também é o figurinista de “Carmen, a Grande Pequena Notável” (e sei que também atua como artista visual, cenógrafo e iluminador). Por que nesta produção você também quis se jogar no figurino? Normalmente quando dirijo um espetáculo, crio a concepção visual. Muitas vezes acabo chamando um outro profissional para dialogar com essa concepção. Nesse caso do musical Carmen, a direção foi muito inspirada pela ideia das letras da cenografia e da composição de cores do figurino, do preto e branco para o colorido. Por isso acabei assinando as três criações: direção, cenários e figurinos. A direção dependia muito da dinâmica criada pelas letras do nome Carmen presentes no cenário e pela a evolução dos figurinos, onde as pequenas frutas que são bordadas nas roupas pretas e brancas vão evoluindo e aumentando até chegarem na cabeça de frutas da cena no Cassino da Urca. A partir daí os figurinos de todo o espetáculo ficam coloridos. Essa é uma ideia conceitual muito forte e que nasceu junto com a direção. O que foi mais difícil, o trabalho de pesquisa ou conseguir os tecidos, aviamentos, detalhes para fazer o figurino de Carmen? Eu acho que foi a escolha do material mesmo, pois eu necessitava de tecidos específicos e bordados que se assemelhassem ao desenho de todo guarda-roupa que foi criado. A pesquisa não foi difícil, temos muito material sobre a Carmen em livros, vídeos, etc. Acho que o grande desafio foi criar um conceito que fosse único para esse espetáculo, e não somente reproduções dos figurinos originais. A roupa é um “veículo de comunicação pessoal”, vamos assim dizer. Desse modo, o que você acha que a Carmen queria dizer ao mundo pela maneira como ela se vestia para subir ao palco? Eu vejo muito as ideias que a Carmen trouxe para o seu visual como uma explosão da nossa brasilidade. Além de buscar um estilo único, que se destacasse na época através de um certo exagero, ela ditou moda. Trouxe o sapato plataforma como uma identidade e ao mesmo tempo criou uma linguagem tropical, que acabou influenciando muitos artistas que vieram depois. Apesar de muitos dos figurinos que Carmen usou serem mais próximos ao conceito de fantasias, você considera que ela rompeu padrões? Com certeza! Eu não acredito muito na ideia de fantasias, acredito mais no conceito de amplitude, como uma lente de aumento. Acho que Carmen foi muito visionária nesse sentido. No momento onde a moda era muito comportada, Carmen abusou das cores, das caudas que se arrastavam pelo chão, dos plissados e franzidos. Além de se utilizar também de estampas, grandes e coloridas. Um abuso para a época. O sapato plataforma dela foi uma encomenda ao sapateiro que lhe disse algo do tipo, “mas isso não está na moda”, no que ela respondeu “eu nunca segui a moda”, mas deste modo ela não estaria então lançando moda? Qual a herança (ou ensinamento) fashion Carmen nos deixou? A criação do sapato plataforma segue essa mesma ideia de amplitude. Carmen era baixa de estatura, pensou no sapato para ficar mais alta. Dessa forma ela rompe padrões a partir das suas necessidades e claro, acaba lançando moda. Isso se dá com a identificação de outras mulheres, que se sentem libertas, acreditando em si mesmas, querendo mostrar ao mundo a sua voz. A moda nasce sempre desse rompimento de padrões. A partir de pessoas que não se identificam, que enxergam como óbvio e resolvem se mostrar de uma

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