Concurso Divas de Ouro celebra o poder feminino

Tesoura de Ouro e G108COM se reuniram com o propósito de presentear as mulheres brasilienses em homenagem ao Dia da Mulher, valorizando a beleza real de cada uma delas Com o intuito de promover a diversidade e homenagear as mulheres do Distrito Federal e Entorno, a agência G108COM, com patrocínio da Tesoura de Ouro, abriu as inscrições para o concurso Divas de Ouro. Na campanha, mulheres a partir de 18 anos poderão se inscrever em uma das lojas da Tesoura de Ouro, localizadas em todo DF e Entorno, até 27 de fevereiro, para concorrer a um dia de beleza, incluindo cabelo, maquiagem, um look exclusivo e a gravação de um mini documentário. O concurso é inclusivo e aberto a todas as mulheres, sejam elas trans, plus size, da melhor idade, Pessoa com Deficiência (PCD), indígenas, quilombolas, ou seja, todas as que se identificarem. Serão três selecionadas, que terão um dia de cuidados especiais, com cabelo e maquiagem e um look exclusivo, escolhido pela produtora de moda da Tesoura, Lola Pontes. Além de um mini documentário e uma sessão de fotos para capturar as memórias desta oportunidade imperdível. Para Tagore Vilela, coordenador de Marketing de Experiência, da G108COM, o concurso surge para buscar um novo olhar sobre a beleza, deixando de idealizar apenas as imagens reproduzidas nas redes sociais. “A beleza existe e está em todes. O nosso desafio neste século é ampliar nossas referências e mudar nossas perspectivas sobre o tema”, conclui. As escolhidas serão divulgadas no dia 27 de fevereiro e o lançamento será no Dia das Mulheres (8 de março), por meio de um mini documentário. A gravação será veiculada por meio do Instagram da Agência (@g108com) e da Tesoura de Ouro (@lojastesouradeouro). Esta é uma oportunidade fantástica para as mulheres que querem mostrar todo seu brilho, fazendo parte de um evento inclusivo e empoderador. Quer participar? Inscrições: até 24 de fevereiro; Resultado: 27 de fevereiro; Apresentação: 8 de março, nos perfis no Instagram, @lojastesouradeouro e @g108com. Para mais informações sobre o concurso, acesse o site: Divas de Ouro. Foto: Divulgação

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Francisco, elHombre festeja 10 anos com disco e turnê

Estreia nacional acontece no Circo Voador, no Rio de Janeiro, no pré-feriado do dia 20 de abril. Ingressos já estão disponíveis Em 2013, a Francisco, el Hombre partia do interior de São Paulo rumo à América do Sul, indo de praça em praça passando o seu chapéu, em direção ao próximo destino. A banda ‘estradeira’ que surgiu a partir de encontros latino-americanos entre Brasil e México, reúne, hoje, os integrantes Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos, LAZÚLI, Helena Papini e Andrei Kozyreff em uma eterna celebração à música latina. Os acordes repletos de latinidades ganham, agora, novas composições que expressam todas as transformações que a Francisco, el Hombre experienciou ao longo dos últimos 10 anos, por meio de um disco inédito, que irá ecoar em uma turnê comemorativa em 2023. Entre as datas já confirmadas, estão: 10 de março, em Montevidéu, no Uruguai; 11 de março, em Buenos Aires, na Argentina; 17 de março, no Lollapalooza Chile; e a estreia no Brasil, no dia 20 de abril, no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Em breve, novas informações serão anunciadas.   Quer ir? Francisco, el Hombre no Circo Voador, RJ Dia 20 de abril (quinta-feira), a partir das 22h, no Circo Voador. R. dos Arcos, s/n – Centro, Rio de Janeiro – RJ Ingressos no site Eventim Fotos: Divulgação

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Sun Rose chega com seu conceito minimal à Asa Sul

Marca originalmente brasiliense expande para ares sofisticados e minimalistas sob a tutela de Cecília Rosa A partir de agora, a Asa Sul ganha um novo destino para quem busca estilo e qualidade em moda praia e resortwear. A Sun Rose, marca conceitual e inovadora, apresenta sua nova loja em Brasília, com projeto arquitetônico assinado pelos brilhantes arquitetos Orestes Blanco e Rosa Pereira, do Studio Mint. O endereço, na 304 Sul, traz sobriedade e ares de minimalismo essencial para quem curte uma bela praia, seja no litoral brasileiro, ou nos mares internacionais. Baseada em formatos orgânicos, a loja conta com espaço verde, e revela uma verdadeira ode ao estilo de vida saudável e descontraído. No espaço minimalista, sofisticado e em tons neutros, peças exclusivas para curtir os dias quentes e de viagem com muito conforto e elegância, também para quem gosta de uma vida resort ou de balneário. A nova fase da marca proporciona um mergulho na moda praia e resortwear de alta qualidade. As peças propostas pela etiqueta originalmente brasiliense seguem o conceito de mercado mais amplo possível. O trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos pela empresária Cecília Rosa, foi se moldando para atender mulheres da praia aos momentos mais festivos. Além das opções tradicionais a marca oferece peças como saias, vestidos, pareôs, calças, tops com tecidos leves e fluídos. Quer saber mais? @sunrose_beachwear Lojas: CLS 304, loja 28 – Asa Sul e Av. Castanheiras – Águas Claras Funcionamento: 9h às 19h e sábados das 9h às 18h. Fotos: Rômulo Juracy/Divulgação

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Casacor divulga datas com edição de Brasília em agosto

“Corpo & Morada” será tema da mostra de arquitetura e decoração. Curadores acreditam que a atenção, o afeto e o cuidado devem permear as relações Em 2023, o mês de maio marca o início do circuito de exibições da CASACOR em todo o Brasil e exterior. A mais completa mostra de arquitetura, paisagismo e design de interiores das Américas terá o tema “Corpo & Morada”, que desafiará todo o elenco a refletir e apresentar projetos que façam referência à pele que habitamos, além daquela do corpo, da casa, do bairro, da cidade e a do planeta. Os curadores acreditam que a atenção, o afeto e o cuidado devem permear as relações com o corpo, a mente, o outro e com o modo de morar e habitar. O tema foi desenvolvido pelos curadores de CASACOR, Livia Pedreira, Pedro Ariel Santana e Cristina Ferraz, que mapearam as macrotendências de comportamento que impactam o estilo de vida contemporâneo e entendem que o cenário de incertezas persiste. Nele, se mesclam resquícios da pandemia, uma nova guerra, crise em economias fortes e a sensação de que o tempo para atuar nas mudanças climáticas se esgotou. Esse ano, quem abre o calendário é a vizinha CASACOR Goiás, O evento será realizado entre os dias 6 de maio a 2 de julho no Flamboyant Shopping. Ao todo a mostra terá 37 ambientes, que trabalharão com duas premissas: tratar a si como se trata a casa, e tratar a casa como se trata o corpo. A grande novidade, fica com os três ambientes exclusivos na área interna do shopping, que serão permanentes. Na sequência está confirmada a CASACOR Peru, a franquia internacional mais antiga da marca. Desde 1996, a versão peruana de CASACOR traz o melhor da arquitetura, design de interiores e paisagismo do país sempre em edifícios ou casas que remetem à cultura local e tradições Incas. Brasília tem data prevista para 25 de agosto a 29 de outubro. Confira a lista completa das mostras CASACOR confirmadas e suas datas previstas (*) Goiás – 06 de maio a 02 de julho Santa Catarina (Balneário) – 21 de maio a 02 de julho Peru – 23 de maio a 02 de julho Bolívia – 24 de maio a 01 de julho São Paulo – 30 de maio a 06 de agosto Paraná – 04 de junho a 23 de julho Minas Gerais – 28 de junho a 27 de agosto Bahia – 04 de julho a 20 de agosto Tocantins – 04 de agosto a 19 de setembro Rio Grande do Sul – 04 de agosto a 01 de outubro Ribeirão Preto – 15 de agosto a 08 de outubro Brasília – 25 de agosto a 29 de outubro Espírito Santo – 28 de agosto a 19 de outubro Sergipe – 01 de setembro a 15 de outubro Santa Catarina (Florianópolis) – 17 de setembro a 29 de outubro Ceará – 20 de setembro a 05 de novembro Paraíba – a confirmar Rio de Janeiro – a confirmar Pernambuco – a confirmar * As datas poderão sofrer alteração ao longo do ano, sendo sempre atualizadas em www.casacor.abril.com.br Fotos: Edgard Cesar/CASACOR/Divulgação

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Pharrell Williams cuidará do masculino da LV

Multifacetado, cantor e produtor musical assume o cargo de Diretor Criativo da maison de luxo que ganha traços culturais Muito se questionou sobre quem assumiria o lugar do talentoso Virgil Abloh como Diretor Criativo Masculino da Louis Vuitton. A grife anunciou nessa terça-feira (14 de fevereiro), que Pharrell Williams, músico multifacetado, apoiador de longa data e amigo de Abloh , assumirá o cargo deixado em aberto desde a morte de Abloh em novembro de 2021. A Louis Vuitton deixou claro que a carreira de Pharrel se alinha com a vontade da marca de se estabelecer como uma “Maison Cultural” e destaca seus “valores de inovação, espírito pioneiro e empreendedorismo”. A primeira coleção para a casa será apresentada na semana de moda masculina de Paris, em junho. Pharrell tem diversas incursões como empresário pelo mundo da moda e já foi até premiado como Ícone da Moda, em 2015 Williams, de 49 anos, ganhou o prêmio de ícone da moda CFDA em 2015 – é co-proprietário da marca de streetwear Human Made (com Nigo, diretor artístico de Kenzo) e G-Star Raw Denim. Em seu currículo tem colaborações com Moncler, Tiffany & Co. e Chanel, tem uma parceria contínua com a adidas originals e fundou as marcas de streetwear Ice Cream e Billionaire Boys Club. Williams já havia trabalhado com a Louis Vuitton em 2004, produzindo uma coleção de óculos de sol com o então diretor criativo Marc Jacobs, que Abloh relançou em 2018. Confira o desfile mais recente da linha que Pharrel assumirá a partir de agora: Fotos: Reprodução Redes Sociais e Divulgação

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Crocs faz mais uma boa collab, agora com NBA

 Marca queridinha dos fashionistas se une à liga em edição limitada para invadir as quadras de basquete A Crocs é uma das marcas que mais fez collabs no mundo. E a cada lançamento, mais exclusividade e criatividade podem ser vistas. Agora, apresenta a nova edição limitada da ‘NBA Collection’. A coleção exclusiva tem opções para fãs de todas as equipes e todas as idades, apresentando uma variedade colorida das logos das principais franquias da liga a poucos dias do NBA All-Star 2023. ​A colab apresenta duas das mais novas silhuetas da Crocs: Echo Clog e Mega Crush Clog. O NBA All-Star Echo Clog (R$ 499,00) tem sua silhueta elegante e totalmente projetada para entusiastas sportswear. Cada par dinâmico apresenta 14 espaços para personalização com acessórios Jibbitz™, oferecendo uma ampla oportunidade para a auto-expressão. O NBA All-Star Mega Crush Clog (R$ 549,00) apresenta um design ousado de moda com uma sola preta e marrom exclusiva alusiva à quadra de basquete. O detalhe todo branco envolvendo a entressola adiciona um efeito atraente que é visível de todos os ângulos.   Cada par exclusivo da coleção vem com dois acessórios NBA All-Star Jibbitz™ personalizados, incluindo um metálico ‘NBA Logoman’ e outro ‘2023 NBA All-Star’. Todos os modelos da coleção e os JiBitz já estão disponíveis no Brasil pelo site oficial da Crocs e nas unidades NBA Store pelo país. Fotos: Divulgação Crocs

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501®, jeans mais famoso da Levi’s faz 150 anos

Histórico modelo de calça jeans da Levi’s festeja existência como peça icônica e tradicional O que começou como uma patente para rebites de cobre em calças de trabalho, em 1873, tornou-se ao longo dos últimos anos uma das peças de roupa mais icônicas e influentes já criadas. Tela em branco para quebrar regras e inventar qualquer estilo, a calça jeans 501® da Levi’s® ultrapassou os limites do tempo e da cultura. Este ano, o principal produto da marca comemora 150 anos de existência, ainda como um verdadeiro item original adotado por cada geração à sua própria maneira. Tudo se iniciou quando Jacob Davis imaginou uma marcante inovação para o workwear, as aplicações de rebites de cobre em calças de lona. Observando a instantaneidade do sucesso de sua ideia, Davis pregou rebites iguais em um macacão e o mostrou a seu fornecedor dos produtos de mercearia, Levi Strauss. A partir disso, a dupla concebeu uma versão do macacão, mas usando denim e lona de pato, um tecido resistente de algodão. A peça foi patenteada em 1873, quando foi lançado oficialmente o jeans 501®. Conheca a história completa no link. O que dá início à celebração do 150º aniversário do jeans 501® são os lançamentos dos filmes que constroem a campanha “A Maior História Já Vestida” (The Greatest Story Ever Worn). A ação reunirá curtas-metragens dirigidos por Martin de Thurah e Melina Matsoukas que exploram histórias originais e verídicas de todo o mundo envolvendo o jeans 501® e seu papel em inúmeros momentos históricos, culturais e pessoais a fim de inspirar uma nova geração a escrever o próximo capítulo. “A Maior História Já Vestida” apresenta o 501® como uma trajetória em constante expansão, escrita e reescrita por todos os amantes do modelo. “Poucos produtos, especialmente as roupas, estiveram presentes de forma tão consistente em tantas experiências humanas por tanto tempo quanto o 501®. De sua origem humilde como calças de trabalho, o Jeans Levi’s® 501® se tornou uma tela em branco para a auto expressão e um símbolo atemporal para os inovadores que transcendem os limites de cultura e de classe. Este é um momento incrível e um marco para a Levi’s®. Através da campanha “A Maior História Já Vestida”, vamos celebrar o legado do 501®, sua abrangência incomparável e relevância global, além de inspirar a próxima geração a criar novos momentos”, explica Chris Jackman, VP de Brand Marketing da Levi’s®. Os filmes irão abordar histórias inacreditáveis como quando os jeans 501® chegaram a Kingston, na Jamaica, durante a década de 70 e o país transformou em algo exclusivamente seu, ou quando um fiel usuário de Levi’s® pediu para ser enterrado com seu 501®, além de desejar também que os participantes do funeral estivessem vestidos com ela. Esses curtas trazem intensas reflexões de que jeans não representa apenas a história de uma pessoa, mas a história de todos. Para a marca, o futuro é garantir os próximos 150 anos do 501® como uma das calças mais duráveis, inovadoras e elegantes já feitas, adaptando-a ao decorrer dos tempos para participar de ainda mais histórias. Foto: Divulgação/Levi Strauss & Co.

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Arte, design e peças de antiquário no Gilberto Salomão

Centro Comercial Gilberto Salomão recebe mais uma edição da feira de artes, antiguidades e design Nesse fim de semana uma boa dica de entretenimento é visitar a Mercato Feira de Artes, Antiguidades e Design, que acontece neste sábado (25) e domingo (26), no Centro Comercial Gilberto Salomão. Dentre as atrações desta edição, o curador do evento Antônio Aversa destaca duas peças do século XIX: uma escrivaninha alemã, feita sob encomenda, para uma família baiana, com uma fundição original que tem mais de trinta e cinco rostos esculpidos e duas credences (mesas de apoio) de jacarandá Dom José. O evento conta, ainda, com uma vasta exposição de mobiliários de designs brasileiros da década de 60 e 70, como Sergio Rodrigues, Jorge Zalszupin e Joaquim Tenreiro, entre outros. Peças contemporâneas assinadas por Tonico Lages, feitas em madeira de lei com certificado e ergonomia perfeita, também estarão no evento. Nas artes plásticas, o visitante poderá encontrar nomes significativos da arte brasileira como Inimá de Paula, Aldemir Martins, Carlos Bracher e Farnese de Andrade, só para citar alguns. Ao todo participam da Feira de Antiguidades 45 expositores, que primam pela originalidade e procedência das peças apresentadas, com objetos de porcelanas Cia das índias, peças em prata de lei, cristais e esculturas, e coleções de selos, LPs e carrinhos de brinquedos, entre tantas outras opções. Quer ir? Mercato Feira de Artes, Antiguidades e Design, no Centro Comercial Gilberto Salomão, sábado (25) e domingo (26), das 10h às 19h. Classificação Indicativa: livre para todos os públicos. Fotos: Divulgação

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Marney Costa: “Certamente minha fluidez decide meu caminho”

Em tempos de pronomes neutros, Marney Costa, da marca Moun é exemplo de que esse movimento, anteriormente conhecido como andrógino caminhou por estradas tensas e chegou ao que hoje podemos chamar de agênero ou inglesando pra genderless. Passear pelo masculino e feminino tirando dessas “divisões” o que é equivalente e costurar equivalências, transformando em roupas o que surge, não é de tudo fácil. Caminhar por lugares terrenais e conseguir tirar o suprasumo do que as identidades de gênero trazem para agradar com criação de roupas é tarefa árdua, mas como tantas outras funções na vida, não é impossível. Assim como não foi nada fácil iniciar os trabalhos em meio a pandemia. Sim, a Moun saiu do papel e da mente de Marney, durante a quarentena imposta pelo novo coronavírus. Marney estuda o comportamento da fluidez há alguns anos e acredita que “gritar quem somos não só no empodera, mas dá forças pra ajudar semelhantes a não sofrer com as maldades do mundo padrão”, conta. Nascido em Conselheiro Lafaiete, interior de Minas Gerais, o jovem Marney foi criado ao lado de seus avós e com sua mãe-solo, Irene, como base. Com uma família repleta de mulheres fortes – que o estilista cita com a admiração lá no alto –, ele viu que um sonho pode se tornar possível. As tias Gracinha, Nilza e Marlene eram criadoras de roupas, bordados e tricôs. Delas, veio o esteio para que, no futuro – que se deu em 2020, ou seja, no nosso belo presente –, sua paixão por moda fosse transicionada em realidade. A moda da Moun de Marney, que escolheu o Sul do país para viver, vai além do óbvio,  passeia pelo complexo, acha lugar na ousadia e atraca seu enorme navio de possibilidades na realidade. Não há como negar que a sociedade consumidora atingiu um patamar de poder de escolha como nunca visto, entretanto, ainda precisa de um pouco mais de coragem para fazer todo o esforço valer a pena. Nomes como o de Marney florescem no cenário da moda brasileira e acabam por difundir o que já podemos chamar de “nova moda” um movimento ainda tímido, mas que, certamente estará nos livros de um futuro próximo. Basta analisar. Nomes como o de Marney estarão em listas com outros como Felipe Fanaia, Igor Dadona, Lucas Regal, Drayson Menezzes, Lucas Scafuto, Martins, Diego Favaro e Bruno Olly. Não é que eles não respeitem as “normas mercadológicas”. Eles buscam outros resultados. A moda nunca esteve tão socialmente envolvida em causas, especialmente, se colocarmos outras praças  (nacionais e internacionais) em debate. A moda flui assim como as pessoas da atualidade. E Marney, nosso querido personagem de hoje traz reflexão e imagens lindas pra nossa entrevista. Confira o papo. Nos tempos que vivemos, o que te inspira a criar? R: Sempre fui apaixonado por tudo que exalasse androgenia, fluidez, e a leveza de perpassar pelo masculino e feminino. Hoje, mais do que nunca, acredito nesse espectro, no quanto podemos ser esse todo sem nos limitarmos ao que uma sociedade julga e nos limita. Vivemos um tempo em que gritar quem somos não só nos “empodera” mas dá forças para ajudarmos semelhantes a não sofrerem com as maldades do mundo padrão. Por sentir isso na pele das maneiras mais cruéis cheguei no meu limite e pretendo não deixar que ninguém me diga e diga a outra pessoa que ela não tem ou não é o que é preciso para ser feliz. Quais são seus princípios mais fortes e que podem ser encontrados nas suas criações? R: Durante a criação da marca o que batia mais forte era o desejo de ser genuíno, de expressar a identidade que ao longo da minha vida me foi tirada. Fazendo terapia e observando desde os 7 anos quando comecei a me dar conta do quanto era “diferente” e “sensível” fui apontado e recriminado é isso foi fazendo com que eu aos poucos deixasse de me expressar como eu realmente era. Minha avó materna sempre foi meu refúgio, a pessoa que mais me protegia dessas maldades do mundo. Ao lado dela eu era o Marney feliz que desenhava vestidos, pegava panos para costurar, corria pela casa com os lenços dela sem me importar e ser recriminado. Hoje acho que estou me conciliando com essa criança e acredito que ninguém merece ser deixado pra trás. Qual o significado do nome da sua marca? R: Na dúvida entre usar meu próprio nome e algo que fosse além de mim,  quis escolher uma palavra que representasse todxs, enquanto conversava com um grande amigo me deparei com a palavra MOUN, logo me apaixonei pela quantidade e ambiguidade de sentidos, significados em diversas línguas e senti que assim conseguiria passar por cima das barreiras de gênero para então falar sobre o que significa a marca. O que prefere, ser um estilista que segue tendências ou alguém que cria sem se preocupar com o que fazem mundo afora? R: Certamente minha fluidez decide meu caminho, todas as mulheres fortes da minha vida jamais vão ficar pra trás nas minhas criações e traduções do mundo. A palavra tendência me causa um certo desconforto, mas acredito que podemos olhar ao redor, atender necessidades e conversar sempre com o que está acontecendo em cada momento. O que define o seu trabalho na marca quanto à questão criativa? R: A sensação de estar conciliando com meus sentimentos e minha identidade me enche de ânimo e me dá cada vez mais vontade de produzir. Seu público-alvo é fiel ao seu trabalho? Quais são suas ações para conquistar seus clientes? R: A marca tem apenas dois meses mas no meu coração ela já existe desde quando eu tinha cinco anos. Na época, ao invés de estar em certos grupos fazendo coisas típicas eu estava desenhando vestidos e vislumbrando esse mundo. Acho que agora é aguardar o retorno do universo. Espero que eu toque muitos Marney’s perdidos por aí em todos os aspectos. Acredita que é possível ser criativo em tempos de caos? R:

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Ronaldo Fraga: o feito à mão é o novo luxo e continua a ganhar valor

A preocupação em fazer arte e ter resultados a partir da arte é uma das máximas de Ronaldo Fraga, um pensador, um filósofo do hoje e um pesquisador de essências. Dono de desfiles memoráveis e peças de arte que alteram o olhar sobre o mundo, Fraga distribui boas formas de ver o mundo e de se apropriar do que realmente vale a pena para escrever o futuro. Politizado, inteligente e de personalidade encantadora, Ronaldo esteve em Brasília para participar e conduzir parte do projeto Casa de Criatividade e Inovação, comandado por Renata Oliveira. O reforço do estilista e empreendedor ao CCI trouxe à tona a vontade de jovens em se capacitar, por intermédio do amor que sentem pela moda. Ao passar pela cidade, Ronaldo, atencioso como ele só, nos concedeu uma entrevista, que você pode conferir abaixo. 1 – Ronaldo, você anda pelos quatro cantos do país vendo pessoas, acompanhando trabalhos e desenvolvendo intelectualidade. O que você tira dessa sua experiência de descoberta de novos talentos? O Brasil hoje ainda é um país que pode ser considerado um celeiro de pessoas criativas pro mundo da moda? R: O Brasil é uma fonte inesgotável de criatividade e consequentemente de novos talentos. Eu credito isso a nossa mestiçagem, um país que teve e tem essa mistura de todos os povos do mundo no mesmo lugar não podia ser diferente, e isso não é só pra moda, isso é para qualquer área do design ou artes visuais. A volta do gosto por tudo que é feito com as mãos, e tão somente com elas, é algo muito evidente. O número não chega perto do que foi feito no passado. Acredita que essa geração está criando consciência acerca da valorização do que é handmade? R: Bom, da mesma forma que eu afirmo que passado a euforia da globalização, genuíno é o novo luxo, todas as vezes que o homem perde o valor ou um valor entra quase em extinção ele vira artigo de luxo, e agora está acontecendo e vai acontecer cada vez mais com o feito à mão, quando tudo sai de uma indústria asiática, da produção em série.  Quando ele é feito à mão, quando ele traz uma marca, ele vai ter cada vez mais valor. “O Brasil é uma fonte inesgotável de criatividade e consequentemente de novos talentos.” 3 – Da descoberta do talento ou facilidade pra uma profissão, até o sucesso no mercado de trabalho é mais fácil hoje ou foi mais fácil para sua geração? R: Eu acho que toda época vai ter sua dificuldade. Se em outro momento a dificuldade ao acesso era uma, hoje no mundo globalizado vai ser outra, pois tem a facilidade justamente por ser globalizado, por se ter acesso a informação muito mais do que você tinha no passado. Então, coloca-se as facilidades e as dificuldades, eu acho que sempre vai ser diferente, né? Vai mudar uma coisa ou outra, já que o que era difícil no passado é fácil hoje e o que era fácil no passado vai ser difícil hoje. 4 – Educação profissional para áreas intuitivas é quase inexistente. Isso faz muitos talentos serem deixados pra trás. Como poderíamos resolver uma questão como essa no Brasil? R: O problema não é a educação profissional para áreas intuitivas, o problema é a educação, o problema do Brasil é esse, é a educação de qualidade em todas as áreas. Agora a intuição pra mim sempre vai ser a diferença no ensino técnico, no ensino de formação universitária, ela vai ser sempre valorizada. Às vezes a gente tem a sensação de que o Brasil não saiu do lugar, mas é porque o investimento e a educação é incipiente, o acesso a educação de qualidade ainda é uma pontinha lá no alto da pirâmide. 5 – No contexto de moda brasileira, você consta em qualquer ranking de melhores estilistas. O seu trabalho na moda instiga reflexões que fogem do contexto básico do consumo. Passeia pela arte, pela identificação pessoal, pela emoção, entre outros fatores. O seu propósito sempre foi esse, ou o tempo te fez enveredar para tais conceitos? R: A minha formação é a formação de um profissional, a infância que ele teve, a adolescência e a juventude vai definir o profissional que ele é. Eu fui um adolescente na nova ditadura militar, onde eu lia só literatura política, então quando eu me distancio e olho a minha história, de onde eu saí, de uma família muito humilde que devorava os livros que conseguia, só podia dar no que deu né? – risos –, em um profissional que pensa a moda como vetor político. Aliás eu tenho cada vez mais claro que por acaso foi a moda, mas qualquer coisa que eu fizesse nos caminhos o olhar seria diferente. Fotos: Zuleika de Souza/Divulgação

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