Artes-Plásticas: 5 dicas para você sair #PERAMBULANDO

Brasília anda especialmente inspirada. Nos últimos dias, a cidade virou um mapa vivo de exposições, reencontros e descobertas visuais — programas certeiros para quem gosta de circular entre obras, narrativas e atmosferas que fazem pensar. Se você também curte perambular por aí, anote cinco paradas obrigatórias deste fim de ano.

1. Sergio Camargo no Teatro Nacional: a monumentalidade que volta a pulsar

O foyer revitalizado do Teatro Nacional estreia em grande estilo ao receber É pau, é pedra…, uma reunião rara de 200 obras de Sergio Camargo (capa). São mármores, madeiras e relevos que brincam com luz e sombra, construindo uma espécie de silêncio escultural. Tudo com entrada gratuita — e com o bônus simbólico de estar vivendo a reabertura de um dos maiores ícones culturais da cidade.

2. Murundus: Trilhas do Desejo – A Pilastra Galeria-Escola

Belo e Bizarro e Enthony Sousa criam uma travessia híbrida entre território e imaginação. O cerrado aparece ali como matéria viva: cupins, terra vermelha, memória indígena, ferrugem urbana, luminosidades que mudam a cada passo. A exposição instiga o visitante a caminhar devagar, como quem decifra as camadas de um sonho.

3. Olhares desde o Cerrado – Senado Federal

No espaço Ivandro Cunha Lima, Malu Sig amplia a poética brasiliense com paisagens aguadas, ipês reinventados e atmosferas quase líquidas. Suas cores transitam entre a delicadeza e a intensidade, criando quadros que parecem suspender o tempo. É Brasília reinterpretada por alguém que escuta a cidade antes de pintá-la.

4. Brazulejos – Espaço Oscar Niemeyer

Além da força visual das obras de Lígia de Medeiros, o mês traz conversas que valem a visita: nomes como Renata Azambuja e Gero Tavares mergulham em temas como curadoria, expografia e processos criativos. A entrada é gratuita, o espaço é acessível e ainda rolam pequenas surpresas — como distribuição de azulejos em datas especiais.

5. Mercedes Urquiza no Memorial do Iate Clube

E essa é exclusiva para os sócios do Iate, uma oportunidade rara: fotografias históricas de Âke Borglund, registradas nos anos de construção da capital, dividem espaço com o novo livro de Mercedes Urquiza. É uma exposição íntima, feita de memórias que dialogam com a Brasília que existe e a Brasília que ficou nos bastidores.

Curtiu? Então convide um amigo, chame alguém da família ou vá mesmo sozinho — só não vale perder a chance de terminar 2025 #PERAMBULANDO pelo universo das artes-plásticas no Distrito Federal.

Fotos: Divulgação
Curtiu? Compartilhe!
Rolar para cima