Prêmio Jorge Laffond: um viva à diversidade!

Premiação é no dia 4 de abril, no Teatro Nacional e celebra destaques da população LGBTQIA+ na cultura e na política como Liniker, Leci Brandão, Raphael Montes e Renan Quinalha   O coletivo Distrito Drag apresenta no dia 4 de abril, a partir das 19h30, o Prêmio Jorge Laffond. Personalidades, entidades, projetos, grupos e aliados da comunidade LGBTQIA+ recebem a homenagem no Teatro Nacional. Além da entrega dos prêmios em 21 categorias, o roteiro inclui performances da Casa de Laffond, da drag queen Naomi Leaks e da cantora Talíz. O projeto é realizado com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Os ingressos para a cerimônia são gratuitos e podem ser retirados pela plataforma Sympla. Em sua quinta edição, o Prêmio Jorge Laffond homenageia personalidades como a cantora Liniker, na categoria música – com duas apresentações na cidade marcadas para os dias 5 e 6 de março, assunto que a Coluna #PERAMBULANDO noticiou e que você lê clicando neste link. A grande Leci Brandão é outra artista laureada, na categoria orgulho; o autor Raphael Montes (Beleza Fatal – Max), na categoria cinema e audiovisual; o advogado e ativista Renan Quinalha, na categoria narrativas dissidentes; o editor-chefe deste veículo, o jornalista Fernando Lackman (moda e beleza); e Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Registrar a memória LGBBTQIA+ por meio do reconhecimento a quem contribui diretamente para a cultura, política e outras áreas é o que motiva a produção do prêmio. “Para nós, o Prêmio Jorge Laffond é uma forma não somente de agradecer aos premiados por seus incríveis trabalhos prestados, como também de incentivar que mais artistas, ativistas e entidades se empenhem em lutar por causas relevantes”, define Victor Baliane, que assina a direção artística do prêmio. Nesta edição, a premiação segue com a missão de potencializar a luta e as conquistas da população LGBTQIA+, expressa em vertentes artísticas, políticas e de visibilidade. “Jorge Laffond foi um dos nossos que contribuiu muito com sua força artística e de resistência. Inspirados por ele, queremos ver mais e mais pessoas LGBTQIA+ e aliadas com suas trajetórias reconhecidas e celebradas”, destaca Ruth Venceremos, uma das diretoras do Distrito Drag. Em edições anteriores, o Prêmio Jorge Laffond, já homenageou personalidades como Maria Gadú, Erika Hilton, Bianca Dellafancy, Marcinha do Corintho, Keila Simpson, Ivan Baron, Symmy Larrat, Margareth Menezes, Diego Martins e Amaury Lorenzo. Veja a lista dos homenageados do Prêmio Jorge Laffond 2025: Arte transformista: Ginger Mc.Gaffney (DF) Cultura Ballroom: Ursula (DF) Narrativas dissidentes: Renan Quinalha (SP) Cinema e Audiovisual: Raphael Montes (RJ) Artes Visuais: Rafael da Escóssia (DF) Comunicação: Daniel Adjuto (DF) Orgulho: Leci Brandão (RJ) História e Memória: Documentário: Um Salto Alto – A História da Arte Transformista do Distrito Federal Militância LGBTQIA+: Lucci Laporta (DF) Moda e Beleza: Fernando Lackman (DF) Música: Liniker (SP) Parlamentar aliado/a: Max Maciel (DF) Parlamentar LGBTQIA+: Daiana Santos (RS) Produção Cultural: Ava Scherdien (DF) Iniciativa Cultural: Bloco Baile da Piki (DF) Quem vê close não vê corre: Pagodão Delas (DF) Políticas Públicas: Governo do Estado do Ceará Drag revelação: GG Limona (DF) Faz a diferença: Luís Roberto Barroso (PB) Promoção e Defesa dos Direitos Humanos: Macaé Evaristo (MG) Consultoria em Diversidade e Inclusão: Ricardo Sales (SP) Vamos prestigiar? Prêmio Jorge Lafond / Teatro Nacional Cláudio Santoro (Setor Cultural Norte, Via N2) / 4 de abril – 19h30 / Entrada gratuita – pelo Sympla Fotos: Divulgação

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Fique por dentro dos direitos LGBTQIA+

ONG lança publicação que integra a série Cadernos Formativos e que tem como um de seus objetivos a mobilização social Uma notinha que faz toda a diferença e enche de orgulho a coluna #PERAMBULANDO em noticiar. Lançado na primeira quinzena de fevereiro pelo coletivo Distrito Drag, “Direitos da População LGBTQIA+” é o primeiro volume da série Cadernos Formativos dedica ao tema. Realizado em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, o projeto tem a missão de dar suporte a processos formativos, por meio do compartilhamento de saberes que contribuam para a compreensão, o fortalecimento e a mobilização de pessoas LGBTQIA+. A publicação tem tiragem de 2 mil exemplares, com distribuição gratuita, na sede do Distrito Drag (que fica no SCS, QD. 2, Bloco C, Edifício Jamel Cecílio, 7º andar). Uma das premissas da publicação é que o direito é, também, uma forma de expressão legítima das lutas sociais por liberdade e dignidade. “Neste caderno, abordamos os direitos civis e a proteção jurídica, elementos fundamentais para a garantia de dignidade, cidadania e inclusão social”, segundo Ruth Venceremos, uma das diretoras do Distrito Drag. Fotos: Divulgação

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Arco-Íris pela igualdade no coração de Brasília

Parada do Orgulho LGBTQIA+ reuniu cerca de 100 mil participantes em uma manifestação vibrante por inclusão e políticas públicas para a comunidade, em especial a população 60 Mais   As cores do arco-íris tomaram conta do coração da capital federal neste domingo (28), na 25ª edição da Parada do Orgulho, que reuniu milhares de pessoas em uma celebração vibrante de diversidade e inclusão. Do alto dos trio-elétricos, ouvia-se um número recorde: cerca de 100 mil pessoas no evento, que é o terceiro maior e terceiro mais antigo do país. Será? Veja este vídeo e tente fazer as contas dessa marcha que coloriu Brasília de todas as cores e que segue sendo um verdadeiro bastião na luta pelos direitos LGBTQIAPN+. Organizada pelo coletivo Brasília Orgulho, o tema da manifestação foi “60 Orgulho. Terceira idade LGBT: visibilidade, inclusão e políticas públicas“. Inclusive, vale destacar que essa foi a primeira vez no país que uma manifestação em prol da diversidade homenageou os idosos representados pela sigla. “Eles queriam a gente em casa, no armário, e a gente está na rua, ocupando espaços públicos”, disse o Deputado Distrital Fábio Felix, um dos participantes, emocionado com a magnitude do evento. O coletivo Distrito Drag aproveitou a ocasião para lançar a campanha “Existir com Direitos“. Com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a garantia dos direitos da comunidade LGBTQIA+, a ação distribuiu kits com cartazes, camisetas e ecobags assinadas por Christus Nóbrega, com o apoio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ e do Ministério dos Direitos Humanos (MDH). Ruth Venceremos, uma das diretoras da instituição, destacou a importância da manifestação: “Nossos direitos são conquistas políticas e, por muitas vezes, não nos são garantidos. É por isso que precisamos gritar sempre por eles, sobretudo numa manifestação pública fundamental como a Parada”. Para quem, assim como este colunista, saiu #PERAMBULANDO com a Parada, sabe que a tarefa não foi simples. Concentrada desde às 14h, na frente do Congresso Nacional, a massa partiu às 16h pela Esplanada dos Ministérios, rumo à Torre de TV, terminando o trajeto completo no Museu da República às 22h. Além dos trios do Distrito Drag e Brasília Orgulho, mais dois se juntaram na manifestação, o Trio da Piki e dos Jovens Unidos por Direitos Iguais e Humanos (Judihbr). Ambulantes vendendo bebidas geladinhas e diversos artistas marcaram presença para dar uma força extra para a galera completar essa verdadeira maratona. Entre as atrações estiveram diversos DJs como Mike, Naomi Leakes, Multi, Hudson Vidal, Ella Nasser e Nicolas Magalhães. A festa contou com as performances de Day Mahara, Larissa West, Pérola Negra e Gabrielly Ganash, além das “cerejas do bolo”, os shows da Mulher Pepita e Lia Clark. O fato é que a 25ª Parada do Orgulho Gay de Brasília não apenas celebrou as conquistas alcançadas ao longo dos anos, mas também serviu para reforçar o compromisso da comunidade LGBTQIAPN+ em seguir firme na luta por seus direitos. A presença massiva e o entusiasmo dos participantes mostraram que a batalha por igualdade continua mais forte do que nunca e alegre como sempre, clique e assista o Reel que fiz  dessa história que ajudo a escrever, pois participo orgulhosamente desde a sua 1a edição.   30

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Conheça já o Circuito Brasília em Folia!

Em 2024, o Carnaval do Distrito Federal vai ter circuito inédito, reunindo plataformas e blocos que ocuparão três quilômetros no coração da cidade A maior novidade do carnaval da capital neste ano com certeza será o Circuito Brasília em Folia, uma iniciativa inovadora que promete transformar a maior festa popular brasileira na cidade em uma experiência única e integrada, reunindo três dos territórios carnavalescos do centro do Plano Piloto: o Setor Carnavalesco Sul, o Bloco das Montadas e a Plataforma da Diversidade. Ocupando um trajeto que soma três quilômetros de extensão e que abrigará cerca de 30 blocos, o projeto deverá receber um público estimado de 400 mil pessoas, nos quatro dias de carnaval, de 10 a 13 de fevereiro. Para sair PERAMBULANDO sem medo de ser feliz, você pode acompanhar a programação completa do circuito que será no Instagram circuitobsbfolia. “Esse protótipo é um pouco do nosso observar de muitos anos, décadas até, do carnaval em Brasília, mas também do nosso acompanhamento de carnavais de ruas de outras cidades. Vamos tentar experienciar esse desafio que vai ser percorrer uma avenida com carnaval sem grades, onde ambulantes possam trabalhar e serem nossos bares, tenha sustentabilidade, acessibilidade, folia e respeito”, explica Dayse Hansa, coordenadora do circuito e produtora do Carnapati. Para João Cândido, subsecretário de Difusão de Diversidade Cultural do DF, “esse circuito será muito importante para Brasília. Podemos ter um dos melhores carnavais na história do DF“. Segundo a Calculadora Cultural, criada pela especialista em economia criativa Ana Carla Fonseca, o circuito Brasília em Folia, ao custar R$ 1.245.000,00, trará como resultado econômico positivo mais de R$ 80 milhões. Mais de mil pessoas entre artistas, técnicos e prestadores de serviços serão diretamente contratados, incentivando o desenvolvimento econômico local. Em 2024, tanto o Bloco das Montadas quanto a Plataforma da Diversidade estarão em novos locais. O primeiro será no gramado da Biblioteca Nacional de Brasília no Eixo Monumental, e o segundo no Eixo Cultural Ibero-americano, ao lado da Torre de TV. O Setor Carnavalesco Sul permanece no Setor Comercial Sul. No caminho percorrido entre os três espaços, haverá dois trios elétricos com blocos que vão arrastar foliões e folionas pelo percurso, além da programação que acontecerá nos três palcos. Ah! O filmete promocional está muito bacana. Inclusive, se quiser assistir e passar adiante para divulgar a notícia, basta clicar aqui! Descentralização Ensaios, apresentações e desfiles de blocos da cidade em diferentes regiões administrativas como Ceilândia, Taguatinga, Jardim Botânico, Cruzeiro e Plano Piloto, também são parte do projeto. Bem como a promoção de campanhas educativas sobre cultura carnavalesca, redução de danos, combate ao assédio, cuidado com a limpeza urbana e dos espaços públicos. Transparência O projeto tem fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, realização da Associação Artística Mapati em parceria com o Instituto No Setor e o Distrito Drag e apoio do Coletivo Folia com Respeito e do Instituto Macondo. Respeitando critérios de transparência, a planilha com informações sobre os investimentos necessários para a realização do circuito está disponível neste link. Fotos: @pdrlcrd, @shakeitbsb e @ninaquintana

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