Walter Rodrigues e Galeria 12: “Eu acredito que roupa boa é aquela que já existe”

Galeria 12, em Caxias do Sul, é o novo espaço do estilista, que conta com acervo de peças homônimas e muitas aquisições assinadas por grandes nomes da moda mundial Ele é um dos mais importantes nomes do setor têxtil nacional. Em sua trajetória há fatos que compõem a história da moda nacional, como ter sido o primeiro estilista a fazer uma collab com uma grande rede de lojas fastfashion, ter apresentado coleções inesquecíveis na São Paulo Fashion Week e ter conhecimento sobre tudo que faz referência ao mundo fashion. Walter Rodrigues é um gentleman. Um exemplar de criador que não se fez na moda apenas por ser um mercado. Em tudo o que ele se propõe, tem muito sentimento. Carinho mesmo, sabe?! Isso lhe deu fãs, admiradores, alunos e aprendizes. Olhar pra história recente da moda brasileira e não o citar, é fazer papel de bobo. Ele é estilista, consultor na área de design de produto e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Design do Inspiramais. Dono de um conhecimento desconcertante para quem estuda, estimulante para quem busca conhecimento, e amigável demais para quem se profunda nos assuntos “modísticos” como ele. Sua ação mais recente está ligada ao desapego. Após anos e anos construindo um riquíssimo acervo de peças de nomes da moda de várias partes do mundo e os armazenando com todo o rigor necessário, Walter decidiu abrir seus closets secretos de roupas-ícones e colocar à venda para fazer tudo isso circular. A Galeria 12 fica em Caxias do Sul e tece, a partir de então uma nova trama para a história da moda. Confira entrevista exclusiva que Walter concedeu para o Lackman: Qual o sentimento de dividir com o público o seu acervo? A metáfora do “vão-se os anéis, ficam os dedos”, resume a sua atitude? Eu acho que esse acervo, ele tinha uma função na vida, que era na realidade conservar tudo aquilo que me encantava no trabalho de outras pessoas, e que serviu de certa forma de aprendizado para melhorar meu produto, para a qualidade do meu produto. A intenção desse acervo sempre foi mantê-lo em um lugar privado onde ele pudesse ser visitado, onde ele pudesse ter consultas, mas no Brasil onde a moda não é valorizada, onde a gente não tem espaços e nem a médio ou longo prazo surge a possibilidade de existir um museu da moda, que poderia servir como um acervo básico até da história brasileira, porque muitas dessas roupas foram compradas aqui no Brasil, ou seja, a gente tem acesso a roupas importadas de qualidade, e nem para isso a gente tem um espaço para poder contar. Depois de mais de 20 anos guardado, e eu pensando sempre que tecido é perecível, eu acho que chegou a hora de colocar em prática o desapego. Então eu selecionei realmente as peças que eu acho que são incríveis, junto com meu acervo de loja que eu tinha com peças que não são usadas, surgiu a ideia de abrir a Galeria 12, que é esse espaço de curadoria onde a mistura desses estilistas das décadas de 70, 80, 90 e 2000 podem se misturar, contar uma nova história e fazer parte do guarda-roupa das pessoas. Desapegar dói? Deixa um vazio, e por isso demorou tantos anos para que seu “closet de colecionador” fosse aberto? Colocando culpa no meu signo, como bom sagitariano, eu sou super apegado com as minhas coisas. Demorou um tempo sim para eu entender que era necessário, agora tudo também meio que o universo conspirou, porque eu achei o lugar muito interessante num espaço de uma galeria que eu gosto muito aqui em Caxias do Sul, então tudo isso de certa forma foi colaborando para que a ideia se edificasse e que daí, se construísse toda essa percepção de que o acervo poderia vir e ser vendido. É lógico que o acesso à venda também vai ser feito pelo Instagram e eu tenho a impressão, que pelo menos a parte dos estilistas mais contemporâneos, tipo de Thierry Mugler, ou Claude Montana, por exemplo, vai ser vendida para o exterior porque eu não consigo entender as pessoas comprando isso aqui, eu acredito que que essas peças irão para arquivos internacionais. Você é extremamente organizado e o seu acervo deve ter sido meticulosamente catalogado. Quantas peças fazem parte desse montante de conhecimento adquirido em anos de pesquisa? Como bom sagitariano a hora que se decide, se decide e o apego não existe mais, então eu estou bem livre desse peso (risos). É bem difícil precisar um número na realidade. Por mais que eu seja organizado, por exemplo todo o meu acervo pessoal de Walter, dos desfiles de Walter eles estão organizados cronologicamente, mas eu não sei ainda quantas peças eu tenho eu também não sei quantas peças eu tenho do acervo de aquisições, que é como eu chamo esses acervos que eu fui comprando ao longo dos tempos. Eu sei que eu tenho muita coisa. Tenho quase, uns 90 Thierrys, umas 70 peças do Saint Laurent, e aí mais outras coisas, muitas outras coisas de outros designers, mas talvez o volume maior seja desses dois. É claro que eu estou sempre atento e sempre buscando repor também, porque já começou a vender então tem que pensar e repor para sempre ter um acervo bacana na Galeria. E junto disso realmente tem peças que não foram usadas que estavam guardadas desde o fechamento da loja, lá em 2012, que são extremamente atemporais e que estão aqui junto para serem vendidas também. Quais nomes fazem parte do acervo Galeria 12? Bom, de marcas têm um pouco de tudo. Tem Jiu Sander, Louis Féraud, Emanuel Ungaro, tem Jean Paul Gaultier, Cloé, Dior, Armani, Vivienne Westwood, Gianfranco Ferré, Hervé Legér, Kenzo, Paco Rabanne, Tom Ford, Jonh Galliano, Azzedine Alaïa, Balenciaga da época do Nicolas Ghesquière, tem coisas que eu trouxe do Japão que são os kimonos especiais, tem algumas peças que foram coletadas em brechó mas com aspecto de a artesania, então tem vestidos do

Walter Rodrigues e Galeria 12: “Eu acredito que roupa boa é aquela que já existe” Read More »

Vestir Brasília: Sebrae DF lança programa de incremento para indústria

Iniciativa voltada para empresários da indústria têxtil visa o desenvolvimento da moda no DF, melhoria da gestão empresarial e aumento de produtividade e competitividade O Sebrae no DF lançou, nessa quinta-feira (16), o projeto Vestir Brasília. O evento reuniu empreendedores do segmento têxtil que receberam orientações sobre estratégias de planejamento e como oferecer novas experiências para o consumidor, utilizando também as ferramentas digitais, que são uma tendência no mercado. O Vestir Brasília é uma iniciativa com empresas da área de confecção e foi apresentado pelo analista de moda do Sebrae, Thiago Angelo, que destacou o desenvolvimento do setor da moda através da identidade local como meio de colaboração para maior geração de empregos e relevância nacional. “Queremos incentivar as marcas autorais de Brasília para que elas ganhem mais mercado e, ao mesmo tempo, promover o consumo e a valorização das marcas locais. O desafio é exaltar a moda da capital federal para seu público, criando um sentimento de pertencimento”, aponta o analista. Thiago conta que é comum ver os brasilienses consumirem marcas que não são da cidade e a ideia é que o consumidor identifique as marcas que têm o DNA de Brasília. O projeto conta com a prática de uma economia criativa, que é onde a moda autoral está, e também com o fortalecimento das indústrias de moda mais tradicionais. “Vamos trabalhar com dois públicos: as empresas tradicionais, que têm CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas, utilizada para determinar quais atividades são exercidas por uma empresa) de indústria e varejo, e as marcas que estão começando agora. A ideia é fazer um resgate das marcas locais e dessa percepção de crescimento setorial dentro de quatro eixos principais: mercado, governança, políticas públicas e diferenciação setorial”, explica. Por meio de ações como capacitação, consultoria, eventos de acesso ao mercado e conteúdo, o Sebrae também acompanhará essas empresas. É por meio desse processo que o empresário compreende melhor o nicho no qual atua e suas peculiaridades. “Então, cada vez mais, o Sebrae oferece profissionalismo técnico para dentro da moda. Isso ocorre tanto com instruções sobre posicionamento de marca, quanto por meio de uma iniciativa que promova sustentabilidade de negócios. Essa é a nossa construção junto com o empreendedor”, garante Thiago. Dentro desse contexto, são aproximadamente 100 marcas que estarão participando do projeto, como malharias, confecções e vestuário. O Vestir Brasília tem a prospecção de aumentar o faturamento e produtividade dos empresários do segmento têxtil em torno de 5,4% para o ano de 2023. De acordo com dados do Sindiveste DF, são, aproximadamente, 5 mil empresas neste ramo em Brasília e DF. Para a presidente do Sindiveste DF, Walquíria Aires, Brasília tem potencial para ser ainda mais atrativa. “Aqui, temos a melhor renda per capita do Brasil, grandes compradores do setor vestuário e um público que consome, basicamente, tudo o que vem de fora. Logo, temos todas as condições para fazer esse segmento crescer”, assegura. O evento de lançamento também contou com a participação do gerente de coleções digitais da Renner, Akihito Hira, que destacou a importância da transformação digital na indústria da moda. Segundo o especialista, o aporte de tecnologia melhora a eficiência da empresa, atende melhor às expectativas dos consumidores, reduz o impacto ambiental, acompanha a concorrência e costuma aproveitar as novas oportunidades de negócios. Ao concordar com Akihito Hira, Walquíria acrescentou que, além da tecnologia, mais dois fatores são fundamentais para o desenvolvimento desse setor dentro do DF: a inovação e o design. A programação do Vestir Brasília contemplará a realização de ações de capacitação como: jornada de design e gestão, consultorias de desenvolvimento de coleção, branding, assim como a promoção de eventos de moda. Segundo o analista de moda do Sebrae, Thiago Angelo, com a expansão deste ramo, já existe uma iniciativa junto ao Sindiveste DF para fazer um levantamento da capacidade produtiva das malharias e confecções aptas para participar de processos licitatórios, como produção de uniformes de escolas da cidade. “Quando falamos em uniformes escolares, por exemplo, só a Secretaria de Educação consome, anualmente, R$3 milhões de peças e, este ano, essas peças estão sendo fabricadas em outros estados. Talvez porque falte ao setor a tecnologia, inovação e design como forma de tornar esse produto mais competitivo”, alerta Walquíria Aires. O empreendedor de marca autoral, Sérgio Calado, reforça essa ideia. “A tecnologia e a moda estão em constante transformação, por isso, precisamos nos atualizar. Projetos como o Vestir Brasília são esclarecedores, sobretudo, porque contemplam o todo. Pretendo participar e acho que estávamos precisando de uma iniciativa que fomente a moda e coloque a cidade no lugar que é dela, de uma cidade criativa e que tem identidade. Essa iniciativa motiva a gente, enquanto empreendedor”, conclui. O empresário que tiver interesse em aderir ao projeto, pode acessar o link a seguir e realizar sua adesão: https://forms.office.com/r/4qhebKDpY8. Texto e fotos: AIs. Comunicação e Sebrae DF

Vestir Brasília: Sebrae DF lança programa de incremento para indústria Read More »

Vestindo Cultura oferece workshop de passarela

A oficina contempla público infantil, jovem e adulto. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por telefone No próximo sábado (18), Roberto Schiavinato e Lindolfo Rocha ministrarão dois seminários e duas mesas-redondas sobre técnicas de passarela, expressão corporal e facial na sede da Agência Scouting. O workshop é a segunda ação do projeto Vestindo Cultura, atualmente na 5a edição. “O que me encanta é a transversatilidade do projeto que conecta moda, literatura, arte e cultura. Além, é claro de valorizar o mercado de moda local e os profissionais da cidade. No sábado (18), espero ter muita gente nova pra fazer se apaixonar pela moda como eu. Lembrando que teremos horários específicos de acordo com a faixa etária”, explicou Lindolfo Rocha, booker internacional da Agência Scouting. De 10h as 12h, as aulas serão para crianças de 3 a 12 anos. Os Jovens de 13 a 18 anos devem comparecer de 14h as 16h. Das 16h as 18h o público acima de 18 anos será contemplado. Quer participar? Inscrições: (61) 3346-8337 ou whatsapp (61) 986526470 Data: 18 de março Tema: Andamento e Postura, Expressão Corporal e Técnicas de Passarela Local: 514 sul, bloco C, loja 22- Edifício Anya (entrada pela W2) Levar alimento não-perecível ou outros para doação. Instagram @scoutingbrasília Fotos: Divulgação

Vestindo Cultura oferece workshop de passarela Read More »

O2 Fitness abre o Lady Gym espaço só para elas

A partir de 16 de março formato já famoso na Europa e EUA, traz profissionais específicos em corpos femininos A academia O2 Fitness inaugura dentro da sua unidade em Brasília um espaço de treinamento exclusivo para mulheres:  Lady Gym. A novidade já é realidade em academias da Europa e Estados Unidos com a proposta de trazer liberdade e exclusividade ao treinamento feminino. O espaço restrito ao público feminino conta com toda a linha de equipamentos para o treino completo. Paulo Albuquerque, proprietário da unidade, explica que a ideia de trazer a novidade para o Brasil partiu da necessidade apresentada pelas alunas. “Percebemos que muitas mulheres podem se sentir melhor em um ambiente que é pensado para elas, para atender às necessidades delas. Afinal, todo o trabalho ali é voltado para o pleno desempenho físico das alunas”, explica. Professoras capacitadas para o desenvolvimento do corpo feminino se dividem para acompanhar de perto a evolução das alunas. O espaço conta com aulas de yoga, pilates, danças, spinning, funcional, entre outras. A inauguração será na O2 no dia 16/03 a partir de 17h. Fotos: Divulgação

O2 Fitness abre o Lady Gym espaço só para elas Read More »

Lídia Abdalla: “Se estudamos e nos preparamos, estamos capacitadas para assumir…”

No mês em que o mundo discute a importância e a representatividade das mulheres, a presidente executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla, comemora a relevante contribuição da empresa para a valorização feminina no mercado de trabalho. O Grupo Sabin conta com mais de 7 mil colaboradores, sendo quase 77% de mulheres. O sexo feminino ocupa 74% dos cargos de liderança da empresa.  Toda essa representatividade é fruto de um programa bem estruturado de diversidade, consolidado ao longo dos anos. O Sabin foi a primeira empresa do setor de saúde a se tornar signatário dos 7 Princípios de Empoderamento das Mulheres, estabelecido pela ONU Mulheres, sendo um deles o tratamento de todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação. Em um rápido bate-papo, Lídia traz algumas reflexões importantes para inspirar outras mulheres e empresas. Confira: A desigualdade de gêneros ainda é uma realidade nas empresas nacionais? Tradicionalmente o setor de saúde emprega muitas mulheres no quadro funcional, mas elas estão, em sua grande maioria, concentradas em cargos assistenciais ou operacionais. Quando olhamos para a alta liderança, nossa representatividade é pequena. Muitas vezes eu fui a única mulher em uma sala de 15 ou 20 presidentes. É quando você percebe a diferença e a desigualdade. No Sabin abraçamos diariamente o desafio de deixar um legado para as nossas colaboradoras e também para o ambiente empresarial. Você acredita na equidade de gêneros? Acredito e este tema é prioritário na empresa. Fomentamos o respeito às diferenças e promovemos discussões com o foco na superação de preconceitos e crenças limitantes. Um exemplo dessa cultura é a história profissional da própria presidente-executiva, que iniciou na empresa em 1999, como trainee e, ao longo dos anos, teve a oportunidade de se desenvolver e ocupar várias posições no Grupo onde, desde 2014, lidera processo de crescimento do Sabin. Quais são as vantagens de ser uma empresa de alma feminina? Os resultados alcançados pelo Grupo em seu processo de expansão se devem também à força feminina presente no DNA da organização. Nos últimos 10 anos avançamos com nossa presença em todas as regiões do país, um movimento ousado, planejado e executado por uma equipe diversa, comprometida, o que tem nos permitido crescer de forma sustentável. Como a empresa trabalha a valorização feminina? O Sabin desenvolve um programa de diversidade estruturado para refletir sobre questões que fomentem o respeito e a promoção de diversidade na empresa, além de treinamentos focados na temática e o incentivo ao diálogo. O Grupo investe nas competências, colhe resultados e se consolida cada vez mais como referência na valorização da mulher no mercado de trabalho brasileiro e também em seus diferentes papéis na sociedade. Que dica você dá às mulheres que desejam alcançar sucesso profissional e ainda enfrentam muitos obstáculos? As mulheres de fato não precisam ser mulher-maravilha, mas precisam ter autoconhecimento e autoestima. Podemos realizar nossos sonhos com coragem, resiliência e foco no desenvolvimento para assumir cargos de alta liderança. Não precisamos nos cobrar o tempo todo de sermos perfeitas e sempre acertar. Eu venho de uma família de 3 filhos e eu sou a mais velha. Minha mãe foi professora, foi costureira, teve comércio. Eu cresci vendo a minha mãe trabalhar, cuidar dos filhos e da casa. Isso faz toda diferença para ser quem eu sou, sobretudo em uma posição de alta liderança.   Sobre o Sabin    Fundado em 1984, pelas bioquímicas Janete Vaz e Sandra Soares Costa (foto), o Sabin Diagnóstico e Saúde é reconhecido por instituições nacionais e internacionais pela qualidade dos seus serviços de saúde, gestão de pessoas, responsabilidade socioambiental e pesquisas técnico-científicas. Presente em 15 estados e no Distrito Federal, a empresa possui um portfólio robusto, com mais de 7 mil exames. Fotos: Dino e Divulgação

Lídia Abdalla: “Se estudamos e nos preparamos, estamos capacitadas para assumir…” Read More »

Souq e Mixed se unem em linha de home & décor

As empresárias da moda, Riccy e Traudi celebram a força feminina e lançam collab com objetos e utensílios de mesa e festejam Dia Internacional da Mulher Traudi Guida e Riccy Souza Aranha (foto principal), empresárias importantes do ramo da moda há mais de 30 anos, à frente da Souq e Mixed respectivamente, desenvolveram juntas uma linha de home & décor. A coleção tem edição limitada e celebra a força e a feminilidade que norteiam a liderança de ambas as marcas, com seus olhares refinados, valorizando a beleza e o design com muita sofisticação. A collab, pensada nos mínimos detalhes para transformar o ato de receber em um momento ainda mais especial conta com um tableware completo e objetos de decoração. Composta por sousplats, pratos, bandejas, guardanapos, bowls, copos, xícaras, almofadas, vasos e velas. Feitas em porcelana new bone China, uma cerâmica de corpo especial de grande dureza e translucidez, para maior qualidade e refinamento, as peças também possuem detalhes dourados nos frisos e hot stamps, adicionando um toque fino ao servir. Nesta coleção, as diretoras criativas uniram suas paixões pela moda em uma estética que representa ambas as marcas. As estampas, foram desenvolvidas exclusivamente e unem a padronagem de onça e rosas, que representam o DNA de cada marca; sendo o animal print uma força da Souq e as rosas uma força da Mixed. A coleção já está disponível em todas as lojas físicas Souq e nos sites oficiais das marcas. Basta clicar aqui,  ou aqui. Fotos: Divulgação

Souq e Mixed se unem em linha de home & décor Read More »

Cachaça mineira conquista ouro em Londres

Fundada no início da década de 1980 na cidade mineira Salinas, a Seleta é conhecida como a maior produtora de cachaça artesanal do Brasil Recentemente foi divulgada a lista dos melhores runs e cachaças do mundo, de acordo com a competição Global Spirits Masters 2023, evento que acontece em Londres desde 2008 com o objetivo de listar os melhores destilados produzidas no mundo. O grande diferencial do concurso é sua divisão em 21 categorias, onde, a cada mês, são feitas degustações às cegas de uma bebida específica, de modo a garantir total foco dos avaliadores para cada concorrente. O time de jurados é formado por jornalistas, compradores de varejo, bartenders e educadores. Os vencedores de cada categoria são contemplados com medalhas de prata e ouro. Como a categoria avaliada neste mês foi rum e cachaça, diversas marcas brasileiras foram premiadas, afinal, a cachaça é conhecida como uma bebida que carrega o DNA do Brasil. “A incessante busca pela qualidade dos ingredientes e toda atenção aos detalhes das madeiras no processo de envelhecimento levaram a cachaça a brilhar entre os destilados mais premiados do mundo. Reconhecimento esse responsável pelas destilarias artesanais, como a Seleta”, explica Gilberto Luiz, diretor executivo da Seleta. A Seleta conquistou medalha de ouro no evento com a Seleta Antônio Rodrigues, uma versão limitada envelhecida por sete anos em carvalho francês, o que a concede aroma adocicado com notas de caramelo, uma aparência dourada brilhante e sabor intenso. Pode ser apreciada pura ou na produção de drinks. Essa não é a primeira vez que a Seleta Antônio Rodrigues conquista um prêmio: em 2021, ela foi finalista na categoria melhor destilado de cana-de-açúcar do mundo com envelhecimento que ultrapassa três anos, no International Sugarcane Spirits Awards. Também conquistou medalha de ouro em 2020 na 19º edição do Concurso de Vinhos e Destilados do Brasil. A garrafa de 750 ml possui graduação alcoólica de 42% e harmoniza com doces, chocolates, castanhas variadas e carnes. A Seleta Antônio Rodrigues pode ser adquirida através do site www.lojaseleta.com.br. Fotos: Rcheles Foto/Divulgação

Cachaça mineira conquista ouro em Londres Read More »

Concurso Divas de Ouro celebra o poder feminino

Tesoura de Ouro e G108COM se reuniram com o propósito de presentear as mulheres brasilienses em homenagem ao Dia da Mulher, valorizando a beleza real de cada uma delas Com o intuito de promover a diversidade e homenagear as mulheres do Distrito Federal e Entorno, a agência G108COM, com patrocínio da Tesoura de Ouro, abriu as inscrições para o concurso Divas de Ouro. Na campanha, mulheres a partir de 18 anos poderão se inscrever em uma das lojas da Tesoura de Ouro, localizadas em todo DF e Entorno, até 27 de fevereiro, para concorrer a um dia de beleza, incluindo cabelo, maquiagem, um look exclusivo e a gravação de um mini documentário. O concurso é inclusivo e aberto a todas as mulheres, sejam elas trans, plus size, da melhor idade, Pessoa com Deficiência (PCD), indígenas, quilombolas, ou seja, todas as que se identificarem. Serão três selecionadas, que terão um dia de cuidados especiais, com cabelo e maquiagem e um look exclusivo, escolhido pela produtora de moda da Tesoura, Lola Pontes. Além de um mini documentário e uma sessão de fotos para capturar as memórias desta oportunidade imperdível. Para Tagore Vilela, coordenador de Marketing de Experiência, da G108COM, o concurso surge para buscar um novo olhar sobre a beleza, deixando de idealizar apenas as imagens reproduzidas nas redes sociais. “A beleza existe e está em todes. O nosso desafio neste século é ampliar nossas referências e mudar nossas perspectivas sobre o tema”, conclui. As escolhidas serão divulgadas no dia 27 de fevereiro e o lançamento será no Dia das Mulheres (8 de março), por meio de um mini documentário. A gravação será veiculada por meio do Instagram da Agência (@g108com) e da Tesoura de Ouro (@lojastesouradeouro). Esta é uma oportunidade fantástica para as mulheres que querem mostrar todo seu brilho, fazendo parte de um evento inclusivo e empoderador. Quer participar? Inscrições: até 24 de fevereiro; Resultado: 27 de fevereiro; Apresentação: 8 de março, nos perfis no Instagram, @lojastesouradeouro e @g108com. Para mais informações sobre o concurso, acesse o site: Divas de Ouro. Foto: Divulgação

Concurso Divas de Ouro celebra o poder feminino Read More »

Marney Costa: “Certamente minha fluidez decide meu caminho”

Em tempos de pronomes neutros, Marney Costa, da marca Moun é exemplo de que esse movimento, anteriormente conhecido como andrógino caminhou por estradas tensas e chegou ao que hoje podemos chamar de agênero ou inglesando pra genderless. Passear pelo masculino e feminino tirando dessas “divisões” o que é equivalente e costurar equivalências, transformando em roupas o que surge, não é de tudo fácil. Caminhar por lugares terrenais e conseguir tirar o suprasumo do que as identidades de gênero trazem para agradar com criação de roupas é tarefa árdua, mas como tantas outras funções na vida, não é impossível. Assim como não foi nada fácil iniciar os trabalhos em meio a pandemia. Sim, a Moun saiu do papel e da mente de Marney, durante a quarentena imposta pelo novo coronavírus. Marney estuda o comportamento da fluidez há alguns anos e acredita que “gritar quem somos não só no empodera, mas dá forças pra ajudar semelhantes a não sofrer com as maldades do mundo padrão”, conta. Nascido em Conselheiro Lafaiete, interior de Minas Gerais, o jovem Marney foi criado ao lado de seus avós e com sua mãe-solo, Irene, como base. Com uma família repleta de mulheres fortes – que o estilista cita com a admiração lá no alto –, ele viu que um sonho pode se tornar possível. As tias Gracinha, Nilza e Marlene eram criadoras de roupas, bordados e tricôs. Delas, veio o esteio para que, no futuro – que se deu em 2020, ou seja, no nosso belo presente –, sua paixão por moda fosse transicionada em realidade. A moda da Moun de Marney, que escolheu o Sul do país para viver, vai além do óbvio,  passeia pelo complexo, acha lugar na ousadia e atraca seu enorme navio de possibilidades na realidade. Não há como negar que a sociedade consumidora atingiu um patamar de poder de escolha como nunca visto, entretanto, ainda precisa de um pouco mais de coragem para fazer todo o esforço valer a pena. Nomes como o de Marney florescem no cenário da moda brasileira e acabam por difundir o que já podemos chamar de “nova moda” um movimento ainda tímido, mas que, certamente estará nos livros de um futuro próximo. Basta analisar. Nomes como o de Marney estarão em listas com outros como Felipe Fanaia, Igor Dadona, Lucas Regal, Drayson Menezzes, Lucas Scafuto, Martins, Diego Favaro e Bruno Olly. Não é que eles não respeitem as “normas mercadológicas”. Eles buscam outros resultados. A moda nunca esteve tão socialmente envolvida em causas, especialmente, se colocarmos outras praças  (nacionais e internacionais) em debate. A moda flui assim como as pessoas da atualidade. E Marney, nosso querido personagem de hoje traz reflexão e imagens lindas pra nossa entrevista. Confira o papo. Nos tempos que vivemos, o que te inspira a criar? R: Sempre fui apaixonado por tudo que exalasse androgenia, fluidez, e a leveza de perpassar pelo masculino e feminino. Hoje, mais do que nunca, acredito nesse espectro, no quanto podemos ser esse todo sem nos limitarmos ao que uma sociedade julga e nos limita. Vivemos um tempo em que gritar quem somos não só nos “empodera” mas dá forças para ajudarmos semelhantes a não sofrerem com as maldades do mundo padrão. Por sentir isso na pele das maneiras mais cruéis cheguei no meu limite e pretendo não deixar que ninguém me diga e diga a outra pessoa que ela não tem ou não é o que é preciso para ser feliz. Quais são seus princípios mais fortes e que podem ser encontrados nas suas criações? R: Durante a criação da marca o que batia mais forte era o desejo de ser genuíno, de expressar a identidade que ao longo da minha vida me foi tirada. Fazendo terapia e observando desde os 7 anos quando comecei a me dar conta do quanto era “diferente” e “sensível” fui apontado e recriminado é isso foi fazendo com que eu aos poucos deixasse de me expressar como eu realmente era. Minha avó materna sempre foi meu refúgio, a pessoa que mais me protegia dessas maldades do mundo. Ao lado dela eu era o Marney feliz que desenhava vestidos, pegava panos para costurar, corria pela casa com os lenços dela sem me importar e ser recriminado. Hoje acho que estou me conciliando com essa criança e acredito que ninguém merece ser deixado pra trás. Qual o significado do nome da sua marca? R: Na dúvida entre usar meu próprio nome e algo que fosse além de mim,  quis escolher uma palavra que representasse todxs, enquanto conversava com um grande amigo me deparei com a palavra MOUN, logo me apaixonei pela quantidade e ambiguidade de sentidos, significados em diversas línguas e senti que assim conseguiria passar por cima das barreiras de gênero para então falar sobre o que significa a marca. O que prefere, ser um estilista que segue tendências ou alguém que cria sem se preocupar com o que fazem mundo afora? R: Certamente minha fluidez decide meu caminho, todas as mulheres fortes da minha vida jamais vão ficar pra trás nas minhas criações e traduções do mundo. A palavra tendência me causa um certo desconforto, mas acredito que podemos olhar ao redor, atender necessidades e conversar sempre com o que está acontecendo em cada momento. O que define o seu trabalho na marca quanto à questão criativa? R: A sensação de estar conciliando com meus sentimentos e minha identidade me enche de ânimo e me dá cada vez mais vontade de produzir. Seu público-alvo é fiel ao seu trabalho? Quais são suas ações para conquistar seus clientes? R: A marca tem apenas dois meses mas no meu coração ela já existe desde quando eu tinha cinco anos. Na época, ao invés de estar em certos grupos fazendo coisas típicas eu estava desenhando vestidos e vislumbrando esse mundo. Acho que agora é aguardar o retorno do universo. Espero que eu toque muitos Marney’s perdidos por aí em todos os aspectos. Acredita que é possível ser criativo em tempos de caos? R:

Marney Costa: “Certamente minha fluidez decide meu caminho” Read More »

Ronaldo Fraga: o feito à mão é o novo luxo e continua a ganhar valor

A preocupação em fazer arte e ter resultados a partir da arte é uma das máximas de Ronaldo Fraga, um pensador, um filósofo do hoje e um pesquisador de essências. Dono de desfiles memoráveis e peças de arte que alteram o olhar sobre o mundo, Fraga distribui boas formas de ver o mundo e de se apropriar do que realmente vale a pena para escrever o futuro. Politizado, inteligente e de personalidade encantadora, Ronaldo esteve em Brasília para participar e conduzir parte do projeto Casa de Criatividade e Inovação, comandado por Renata Oliveira. O reforço do estilista e empreendedor ao CCI trouxe à tona a vontade de jovens em se capacitar, por intermédio do amor que sentem pela moda. Ao passar pela cidade, Ronaldo, atencioso como ele só, nos concedeu uma entrevista, que você pode conferir abaixo. 1 – Ronaldo, você anda pelos quatro cantos do país vendo pessoas, acompanhando trabalhos e desenvolvendo intelectualidade. O que você tira dessa sua experiência de descoberta de novos talentos? O Brasil hoje ainda é um país que pode ser considerado um celeiro de pessoas criativas pro mundo da moda? R: O Brasil é uma fonte inesgotável de criatividade e consequentemente de novos talentos. Eu credito isso a nossa mestiçagem, um país que teve e tem essa mistura de todos os povos do mundo no mesmo lugar não podia ser diferente, e isso não é só pra moda, isso é para qualquer área do design ou artes visuais. A volta do gosto por tudo que é feito com as mãos, e tão somente com elas, é algo muito evidente. O número não chega perto do que foi feito no passado. Acredita que essa geração está criando consciência acerca da valorização do que é handmade? R: Bom, da mesma forma que eu afirmo que passado a euforia da globalização, genuíno é o novo luxo, todas as vezes que o homem perde o valor ou um valor entra quase em extinção ele vira artigo de luxo, e agora está acontecendo e vai acontecer cada vez mais com o feito à mão, quando tudo sai de uma indústria asiática, da produção em série.  Quando ele é feito à mão, quando ele traz uma marca, ele vai ter cada vez mais valor. “O Brasil é uma fonte inesgotável de criatividade e consequentemente de novos talentos.” 3 – Da descoberta do talento ou facilidade pra uma profissão, até o sucesso no mercado de trabalho é mais fácil hoje ou foi mais fácil para sua geração? R: Eu acho que toda época vai ter sua dificuldade. Se em outro momento a dificuldade ao acesso era uma, hoje no mundo globalizado vai ser outra, pois tem a facilidade justamente por ser globalizado, por se ter acesso a informação muito mais do que você tinha no passado. Então, coloca-se as facilidades e as dificuldades, eu acho que sempre vai ser diferente, né? Vai mudar uma coisa ou outra, já que o que era difícil no passado é fácil hoje e o que era fácil no passado vai ser difícil hoje. 4 – Educação profissional para áreas intuitivas é quase inexistente. Isso faz muitos talentos serem deixados pra trás. Como poderíamos resolver uma questão como essa no Brasil? R: O problema não é a educação profissional para áreas intuitivas, o problema é a educação, o problema do Brasil é esse, é a educação de qualidade em todas as áreas. Agora a intuição pra mim sempre vai ser a diferença no ensino técnico, no ensino de formação universitária, ela vai ser sempre valorizada. Às vezes a gente tem a sensação de que o Brasil não saiu do lugar, mas é porque o investimento e a educação é incipiente, o acesso a educação de qualidade ainda é uma pontinha lá no alto da pirâmide. 5 – No contexto de moda brasileira, você consta em qualquer ranking de melhores estilistas. O seu trabalho na moda instiga reflexões que fogem do contexto básico do consumo. Passeia pela arte, pela identificação pessoal, pela emoção, entre outros fatores. O seu propósito sempre foi esse, ou o tempo te fez enveredar para tais conceitos? R: A minha formação é a formação de um profissional, a infância que ele teve, a adolescência e a juventude vai definir o profissional que ele é. Eu fui um adolescente na nova ditadura militar, onde eu lia só literatura política, então quando eu me distancio e olho a minha história, de onde eu saí, de uma família muito humilde que devorava os livros que conseguia, só podia dar no que deu né? – risos –, em um profissional que pensa a moda como vetor político. Aliás eu tenho cada vez mais claro que por acaso foi a moda, mas qualquer coisa que eu fizesse nos caminhos o olhar seria diferente. Fotos: Zuleika de Souza/Divulgação

Ronaldo Fraga: o feito à mão é o novo luxo e continua a ganhar valor Read More »

Rolar para cima