Que tal uma visita pela “Toda sombra é um pouco de luz”?

Olha aquela dica esperta que todo mundo gosta! Na próxima quinta-feira, dia 20 de julho, exatamente às 18h, o artista visual José Roberto Bassul estará conduzindo uma visita guiada pela mostra “Toda sombra é um pouco de luz”, que está em cartaz na Referência Galeria. O legal é que como a expo vai somente até o próximo sábado (22), essa se torna uma oportunidade para conhecer as obras e seu autor ao mesmo tempo. Produzida entre 2020 e 2023, a exposição tem curadoria de Eder Chiodetto e reúne as séries “Urbe” e “O sol só vem depois”, em que Bassul dá continuidade à sua pesquisa fotográfica sobre a cidade, a presença humana e seus dilemas, como a ocupação dos espaços urbanos, a sociedade do consumo e o abandono e o desencanto. Vale lembrar que, para quem não puder ir à visita guiada de “Toda sombra é um pouco de luz”, o horário de funcionamento da Referência (que fica no Bloco B da 202 Norte) é de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15h. E o melhor, a entrada é gratuita e livre para todos os públicos. Aproveita e anota aí os contatos para mais informações: (61) 98162-3111 e @referenciagaleria.   Foto: Divulgação

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Um brinde à primeira edição do Wine & Farm

Evento promete democratização da bebida em meio ao ambiente lúdico e as delícias da Small Farm Costelaria Gaúcha   Se sair PERAMBULANDO por aí já é bom, imagina se o destino final é uma degustação de vinhos onde estarão disponíveis nada mais, nada menos que 70 rótulos? E, detalhe, esse rolê, que nem Baco teria coragem de colocar defeito, conta com um cenário bucólico de fazenda típica dos Pampas, porém, ninguém vai ter que sair da capital federal para isso. Afinal, a primeira edição do Wine & Farm será na Small Farm Costelaria Gaúcha, ao lado da ponte JK, no próximo sábado (22), a partir das 17h. O evento que promete ser um festival de vinhos para democratizar de uma vez por todas o acesso à bebida tem preço bem bacana de R$ 35 (segundo lote) que dá direito a entrada, uma taça personalizada, além da primeira dose servida de cortesia. Daí em dia, durante 6 horas, o visitante poderá escolher o que beber, entre duas dosagens diferentes: 75 ml e 100 ml e os preços serão divididos em quatro categorias de preços: R$ 7,00; R$ 10,00, R$ 15,00 e R$ 20,00. Curtiu? Compre pelo Sympla. Com curadoria da jornalista especializada em vinhos Adriana Nasser, o Wine & Farm oferece espumantes, vinhos brancos, rosés ou tintos, de diferentes países, vendidos não somente em taça, mas em garrafa também. “A proposta é que a pessoa prove vinhos que ainda não conhece, experimente coisas novas e leve pra casa algumas garrafas dos que mais gostou”, sugere a organizadora. Audace Wines, Pizzato, Grande Adega, DUE vinhos, Legado Confraria, Wine Day, Vinci, Vineria San Paolo, Wine C, entre outros expositores marcaram presença no happening. Dois últimos detalhes para te deixar com mais vontade de ir: por lá ainda terá uma minifeira com queijos brasileiros artesanais, clube de cafés, farofas gourmet, conservas, entre outros itens, bem como acessórios para vinho tipo saca-rolhas e marcadores de taças. Para harmonizar com seu vinho ou espumante, o cardápio da Costelaria Gaúcha tem petiscos deliciosos como burrata, carpaccio, croquetes de costela, tábua de queijos variados, tábua de frios, pastéis de costela, polenta frita, além da tradicional costela. P.s.: Crianças não pagam para entrar e o consumo de água, comidas e brinquedoteca são pagos à parte.    Serviço: Wine & Farm Quando: 22/07/2023, das 17h às 23h Onde: Small Farm Costelaria Gaúcha , Setor de Clubes Sul, trecho 3 lote 6 B – Ao lado da ponte JK Quanto:  2º lote – R$ 35 Adquire: pelo Sympla   Fotos: Instagram Costelaria Gaúcha / Divulgação

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Memória: um convite para conhecer a história de BSB

Programa Educativo abre sua agenda para visitas orientadas gratuitas para alunos do DF no Museu Vivo da Memória Candanga   Olha só que bacana essa ideia que bota a garotada PERAMBULANDO + Aprendendo ao mesmo tempo que desvenda as histórias que o Museu Vivo da Memória Candanga abriga com tanto carinho e dedicação. É que o Programa Educativo Memória Candanga já está com sua agenda para visitas mediadas abertas. Como as férias de meio de ano vão acabar em breve, os gestores de escolas públicas e privadas do Distrito Federal já podem ir se adiantando para garantir uma vaga.   A ação é realizada pelo Núcleo de Arte do Centro-Oeste (NACO) tem como objetivo estimular a sensibilização, a formação de público, a produção, bem como a difusão da história da construção da “nova capital”, resgatando sua memória e de seu contexto cultural, por meio de atividades pedagógicas inclusivas que envolvam a mediação do conjunto arquitetônico e acervo, exposições, oficinas e ações. “Memória Candanga é um projeto lindo. Nenhum museu local tem um espaço com um Programa Educativo como este e com uma equipe tão competente. Valeu a pena o esforço para emplacar a ação no Fundo de Apoio à Cultura do DF”. Celebra Eliane Falcão, gerente do Museu Vivo da Memória Candanga, lugar que preserva e valoriza a história e a cultura dos trabalhadores que construíram Brasília, a capital do Brasil, os famosos “candangos”.   Vale destacar ainda que o museu se localiza nas antigas instalações do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, o primeiro hospital do Distrito Federal, que atendia os operários vindos de várias partes do país para cá.   Já o projeto Memória Candanga acontece graças a recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e apoio do Museu Vivo da Memória Candanga – (MVMC), Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (SECEC/DF) e Governo do Distrito Federal (GDF). Já as solicitações de agendamentos, elas podem ser efetuadas clicando neste link. Serviço: Programa Educativo Memória Candanga Onde: Museu Vivo da Memória Candanga, Lote D – Setor Juscelino Kubitschek, Núcleo Bandeirante Quando: de segunda-feira a sábado, das 9h às 17h Agendamentos: clique aqui Mais informações: (61) 98102-6117 / @naco.arte   Fotos: Tatiana Terra / Divulgação

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Coppola, um delicioso motivo para você viajar até Alexânia

Restaurante inaugura o serviço à la carte no Tauá Resorts com moderna gastronomia italiana em ambiente para lá de luxuoso   “Maravilhoso”, “perfeito”, “tem que ir”, “não deixe de experimentar”, “fiz uma superdescoberta” ou ainda “o melhor italiano de tal canto”… Matérias de gastronomia tem expressões meio clichês que no fim deixa o texto com uma cara de publi paga. Não é mesmo? E mesmo não sendo meu caso, mas fosse qualquer um desses chavões que eu utilizasse para começar esta coluna de hoje, eu não estaria faltando com a sinceridade, até mesmo porque não ganhei dinheiro algum para isso. O fato é que vocês, meus Querides Leitores, só irão acreditar de fato nas minhas palavras depois de darem um pulinho ali em Alexânia (GO) para experimentar as delícias do Coppola, o novo restaurante à la carte que fica no Tauá Resorts. E eu já estou vendo o pensamento de vocês: “Não é que ele estava falando a verdade?!”.   A convite do mesmo, eu e mais um monte de coleguinhas da área (jornalistas e influencers), tivemos o prazer de saborear um menu degustação somente com os pratos que o próprio restaurante acredita transmitir sua alma. E, em função da experiência vivida, devo admitir que a casa tem o espírito da mais legítima moderna gastronomia italiana. Estou colocando a foto (que fiz de celular mesmo) do menu para que possam ver com seus próprios olhos como fomos bem tratados, mas ressalto que ninguém precisa ficar com inveja. Afinal, a distância de Brasília até lá são cerca de 7okm (saindo do centro da cidade, dá uma horinha só até lá), viagem que passa muito rapidinho, diante da qualidade da estrada que já grande conhecida dos brasilienses que volta e meia estão em Goiânia. E bora combinar, gourmand de verdade anda o tanto que for necessário para ter uma refeição decente, que encanta, daquelas que deixam na boca a vontade de voltar ali para um novo deleite. Eita que fui poético agora… Ah! Apesar de todas fotos que compõem essa reportagem não corresponderem às minhas principais escolhas (amei o Arancini, o Linguine, o Scaloppine e o Tiramisù do trilogia de sobremesas), fica aí uma mostra de alguns cerca de 20 pratos que são preparados pelo chef Diego Dias de Oliveira e sua equipe. Acho que nem preciso dizer que o ambiente é de extremo bom gosto. Eu até brinquei no vídeo que postei nas minhas redes sociais que é bom demais comer em um lugar onde até o banheiro é bonito. Quem quiser assistir, só clicar aqui, mas para me seguir – pois vou adorar ter novos seguidores, o perfil lá no Insta @gilbertoevangelista. Em tempo, o projeto da casa é do renomado escritório de arquitetura de São Paulo, Maurício Queiroz. Por fim, o Coppola é aberto ao público, ou seja, não precisa estar hospedado no Tauá Resort para ter acesso a esse pedacinho da Itália em pleno Goiás. Mas pensando bem, já foi até Alexânia mesmo, porque não pernoitar ou passar logo o finde? Como dizem: #ficaadica… e neste caso, fica a #dicadogiba. Boa aventura gastronômica!   Serviço Tauá Resort Alexânia BR-060, 561, Alexânia – GO Informações e reservas: 0800 333 1900 / @tauaresorts   Fotos: Agência Fotonoticia Fotojornalismo

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Circo, balé e artes plásticas: confira três dicas culturais imperdíveis

Em meio à cena cultural fervilhante da capital federal, elegemos sugestões para tirar você de casa neste fim de semana   Quero começar este texto fazendo um alerta: isso não é uma agenda cultural, muito pelo contrário, são dicas selecionadas que este colunista aposta como diversão garantida para você sair PERAMBULANDO sozinho, a dois ou em bando mesmo com a família e amigos pelo mundo das artes em cartaz na nossa querida capital, neste fim de semana. E a primeira delas é o espetáculo Mundo Jurássico, que o Circo Internacional da China está trazendo para Brasília, no próximo sábado (08), lá no Centro de Convenções Ulysses, em duas sessões: a primeira às 15h, e a segunda às 18h. Os ingressos estão à venda nas Óticas Diniz e no site Furando a Fila. Já os preços começam a partir de R$ 70 e vão até R$ 1 mil. O espetáculo está encantando a todos por onde vem passando. Com 45 habilidosos acrobatas, dançarinos e contorcionistas em cena, a apresentação está dividida em cinco atos, onde adrenalina e beleza se misturam em movimentos, figurinos, maquiagens e cenário de outro mundo; unindo modernidade e tradição em meio a um enredo mágico. Mais informações pelo whatsapp (61) 98142-1990. Imperdível!   Não sei se vocês estão se lembrando, mas em maio saiu aqui no site uma matéria sobre a apresentação do Ballet de ST. Petersburg, que chega à capital federal encenando O Lago dos Cisnes, um clássico universal. Pois bem, esse dia chegou, é nessa sexta-feira (07), a partir das 21h, no Centro de Convenções Ulysses. Fica o lembrete de que ainda tem ingressos disponíveis no site Bilheteria Digital. Esta é uma oportunidade única para os amantes dessa expressão artística, uma vez que 30 bailarinos de uma das melhores companhias de dança do mundo, com 280 anos de estrada, estarão executando técnicas e movimentos impecáveis, recheados de emoção e elegância. A história é um clássico criado no século XIX, onde os temas eternos do amor e do encantamento, do bem e do mal, são protagonistas. Mais informações pelo (61) 98141-1990 e a classificação Indicativa é para maiores de 12 anos.   E para quem ainda não visitou a exposição gratuita Nhe´ ẽ Se, lá na Caixa Cultural Brasília, corre que ainda dá tempo, pois ela está encerrando sua temporada local gratuita no próximo domingo (9). Reunindo o trabalho de 12 artistas indígenas originários de diferentes territórios brasileiros (Aislan Pankararu; Ajú Paraguassu; Arissana Pataxó; Déba Tacana; Edgar Kanaykõ Xakriaba; Glicéria Tupinambá; Lilly Baniwa; Merremii Karão Jaguaribaras; Paulo Desana; Tamikuã Txihi; Úyra Sodoma; e Xadalu Tupã Jekupé), a mostra propõe um mergulho no universo indígena, a partir da narrativa particular de cada um dos participantes. Por meio de pinturas, fotografias, instalações, vídeos e textos, a exibição, que tem curadoria de duas mulheres indígenas – Sandra Benites e Sallisa Rosa, provoca e convida o olhar do público a diálogos com diferentes etnias, territórios, expressões culturais e inquietações. A visitação é entre 9h e 21h, aberta para o público de todas as idades. Bom passeio a todes que forem PERAMBULAR pelo mundo das artes!   Fotos: Divulgação

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A festança continua… Veja 3 dicas para sair perambulando pelas Festas Julinas

Com opções para sábado, domingo e os dias úteis da semana também, ainda está longe do roteiro de comidas típicas ter um fim em Brasília Hummm… junho já chegou ao fim, mas o cheirinho de pipoca, quentão, churrasquinho e tantas outras delícias continua no ar. Afinal, como todo mundo que mora no Distrito Federal já sabe, as Festas Juninas viram Julinas, Agostinas e até Setembrinas. Decidi então trazer três opções para quem ainda não foi curtir algum arrasta pé, dar aquela paquerada entre uma gostosura aqui e uma bebidinha acolá, porque a ideia é sair de casa para espantar o friozinho gostoso que vem fazendo no quadradinho. E a primeira delas é o Arraiá Open Roça do Primeiro Bar no SIG, de frente ao Sudoeste, e que acontece nos dias 1 e 2 de julho. O legal é que ao adquirir o ingresso pela Bilheteria Digital – R$ 89 adulto e R$ 49 para crianças até 12 anos, a pessoa pode comer e repetir todas as gostosuras que estarão disponíveis na festança. A fartura está garantida no cardápio que terá entre outros itens pamonha, canjica de coco e amendoim, arroz carreteiro, cachorro quente, caldos diversos, chocolate quente e até espetinho doce de uva com chocolate e morango com chocolate. Nos dois dias a festa começa às 16h (termina 01 no sábado e 23h no domingo) e a programação conta ainda com quadrilha, shows, brinquedos infláveis e muito mais. Os detalhes, você confere no @primeirobar ou pelo WhatsApp (61) 3028-1331. E o pessoal de Águas Claras, que já fez uma big festa por lá há pouco tempo, já pode ir se preparando para repetir a dose e comparecer em peso no DF Plaza Shopping que, em parceria com a Maple Bear, está montando um cenário lindo na sua espaçosa Praça de Alimentação. O agito está marcado para começar às 17h, deste domingo (02) e contará com as tradicionais comidas típicas, quadrilha, brinquedos e shows para a criançada. A dica maior é: caprichem no visual! Pois vai rolar uma Batalha de Looks que irá eleger os melhores, inclusive, com direito a premiação! Olha aí o @dfplazashopping para ficar esperto nos detalhes do evento. Por fim, minha terceira dica não é para você curtir neste sábado ou domingo, mas para continuar no clima de segunda a sexta-feira, aproveitando a programação gastronômica do Pontão do Lago Sul. Isso mesmo, Fausto & Manoel, Gran Bier, Izzi Wine Garden, Manzuá, Mormaii, Sallva, Same Same, Soho, Açaí Oakberry, American Cookies, Geléia, La Paleta, Náutico, Pastelaria do Beto, Stonia e até a recém-chegada Chard, todas as operações prepararam menus especiais que propõem releituras de seus pratos em uma pegada mais “junina”. As fórmulas estão “em cartaz”, no almoço e jantar, até o próximo dia 06 de julho. Então, já sabem, só acessar o @pontaodolagosul para todos os detalhes. E bon appétit a todos! Fotos: Divulgação

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Federico Puppi: “Me expresso mais através do violoncelo do que com minha voz”

Batemos um papo-exclusivo com o virtuoso músico que está dividindo cena com Vera Holtz em Ficções no CCBB. Você vai se surpreender! Brasília ganhou uma bela temporada teatral nesses primeiros seis meses de 2023. No caso do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, várias produções encantaram os amantes dessa arte com produções incríveis como Molière, Jorge Para Sempre Verão, Carmen – A Grande Pequena Notável e agora Ficções. Com ingressos esgotados, o monólogo que traz Vera Holtz (Prêmio Shell de Melhor Atriz 2023) interpretando o instigante texto de Rodrigo Portella (baseado no best-seller Sapiens – Uma Breve História da Humanidade), tem dado o que falar na cidade. Claro que muito do burburinho é sobre a “falta” de ingressos diante da enorme demanda. Entretanto, enquanto não tivermos mais salas e o Teatro Nacional não for revitalizado e entregue à população, infelizmente, essa será a nossa realidade, se adiantar para garantir o quanto antes um ingresso, contando com um pouco de sorte também. Dito isso, vocês devem estar se perguntando: Mas se não tem ingresso, e se a matéria sobre o espetáculo já saiu aqui no site, por que falar sobre ela mais uma vez? Simples, porque vocês precisam conhecer Federico Puppi, músico italiano que compôs a trilha sonora da peça (executada ao vivo por ele em cada apresentação) e que divide o palco com Holtz. Então a ideia é com este texto fazer uma introdução e, depois, a internet lhes ajuda chegar a qualquer lugar. Vamos nessa? Bem, o histórico dele, vocês podem conferir no site do artista, pois está tudo lá, bem bonitinho, falando que ele é radico no Brasil; começou a estudar aos 4 anos na sua terra natal; se formou erudito, para se especializou em música moderna; desde que chegou por aqui, dez anos atrás, trabalhou com grandes nomes da MPB (Gilberto Gil, Ana Carolina, Péricles, Diogo Nogueira e outros), coproduzindo o último disco de Maria Gadú, Guelã, com quem tocou por 4 anos em turnês nacionais e internacionais; lançou dois discos autorais para lá de elogiados, etc, etc. Mas no que se refere a Ficções, Federico Puppi ganhou recentemente o prêmio de melhor música na 17ª edição do prêmio APTR – Associação dos Produtores de Teatro. E apesar deste colunista não ser crítico musical, arrisco a dizer que foi merecidíssimo. Afinal, consegui assistir à peça e considero que tão grande quanto a atuação de Vera é a contribuição que o músico traz ao espetáculo, tocando virtuosamente apaixonado o seu violoncelo. Sabe quando você está num concerto musical e um solo te deixa hipnotizado? Pois bem, isso acontece diversas vezes em cena, arrancando aplausos constantes da plateia. E somente para quem prestigia a coluna PERAMBULANDO aqui no LACKMAN & CO, Puppi teve a gentileza de responder a uma entrevista exclusiva que segue na íntegra, logo abaixo. Mas não antes de deixar um último presente para vocês, o perfil do artista no Instagram para que possam segui-lo por lá e conhece-lo melhor: @federicopuppi. Boa leitura! Violoncelo não é o mais popular dos instrumentos, o que te levou até ele a partir dos 4 anos de idade? Foi paixão? Comecei a tocar violoncelo por a caso, na verdade. Ninguém na minha família é musico ou trabalha com arte. Eu nasci numa região no norte oeste da Itália, no meio das Alpes, e vivia num vilarejo pequenino de 1200 habitantes, chato Hône. Na frente da minha casa tinha uma biblioteca na qual tinham vários cursos e um dia apareceu um de violoncelo. Minha avó, que morava no apartamento em baixo do nosso, mesmo sem saber direito o que era um violoncelo e tampouco do que se tratava, ficou curiosa e me inscreveu para eu experimentar, sendo que eu só tinha 4 anos de idade. Conheci Marco Branche, que se tornaria meu primeiro maestro de violoncelo, e ele me fez experimentar esse instrumento maravilhoso, num formato menor para crianças. Alguma mágica aconteceu naquele dia, porque essa experiência me impactou de um jeito que eu nunca mais parei de tocar. O curso no qual minha avó me matriculou era o começo do método Suzuki na Itália – uma metodologia japonesa de ensino de música muito interessante que se baseia que ensina a linguagem musical assim como as crianças aprendem a linguagem verbal – percurso de estudo que segui até meus 14 anos, quando entrei no conservatório. O que fez você ir na direção da música popular ao invés da clássica? A partir da minha adolescência sempre tive interesse em outros estilos musicais. A música clássica foi para mim uma base de estudo, mas nunca me expressei plenamente através dela. Eu sentia a exigência de experimentar mais com o instrumento, de tocar algo do meu tempo. Assim comecei a tocar numa banda de rock instrumental, amplificando o violoncelo com um captador de um baixo desmontado e modificado, dentro de um amplificador de guitarra. Comecei a brincar com pedais de efeitos e um mundo novo se abriu na minha frente. Depois disso entrou na minha vida o Jazz e a improvisação, lembro que a primeira vez que ouvi John Coltrane foi uma catarse e isso me estimulou a estudar o Jazz e todas suas infinitas facetas. Foi um período libertador, sair dos dogmas do conservatório e poder inventar livremente, compor minhas músicas, tocar o violoncelo de outras formas. Para quem está a apenas 10 anos no Brasil, você já tocou com muita gente boa por aqui. Foi sorte, bons contatos, profissionalismo ou um mix de tudo isso? Nesses 10 anos de Brasil tive muitas oportunidades incríveis e toquei com muitos artistas que admiro. O Brasil tem uma riqueza musical incomparável. Assim que eu me mudei pra cá, eu nem falava português, não conhecia ninguém então foi um percurso bem sinuoso. E foi no momento mais complicado da minha vida que começaram a se apresentar algumas situações interessantes. Não sei te dizer exatamente o que foi, mas acredito que naquela época, eu estava disposto a correr atrás de qualquer possibilidade. Tocava em todo lugar:

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Opinião: Uma história “simples” que merece ser celebrada sempre

Mesmo com paradas enormes, o Dia do Orgulho Gay é celebrado de forma muito tímida no Brasil, praticamente ignorado por autoridades e comércio   A história é muito simples, em 28 de junho de 1969, um grupo de gays e drag queens se revoltou com mais uma batida policial no bar Stonewall In em New York City. Depois de um grande quebra pau, de lá para cá é celebrado o Dia do Orgulho Gay ou fazendo o upload de termos politicamente corretos, Dia do Orgulhos LGBTQIAP+. O fato é, que quando se comemorou os 50 anos dessa data, em 2019, eu estava lá, acompanhando a parada e as festividades nas ruas de Nova Iorque e também festejei a data no tão famoso bar tomando inúmeras cervejas e beijando várias bocas que beijei. Hoje, sou eu que tenho 50 anos e continuo na vibe de querer comemorar à beça. Mas acho que não aguentaria tanta cerveja assim, e os beijos, também não sei se estariam em tanta quantidade no cardápio do dia.  Isso tudo porque, não sei se vocês vão concordar comigo, mas o clima por aqui não é o mais propício para festa. Além de sermos campeões em violência contra a população gay, eu não me sinto tão valorizado aqui quanto me sentia em NYC, por exemplo, e nem durante os quatro anos em que morei em Montréal no Canadá no final da década de 2010, onde tem bandeiras e mais bandeiras para todos os lados, ações diversas, ONGs, coletivos, comércios de todos os tamanhos enfeitados, produtos personalizados, um verdadeiro Carnaval. Na verdade, já curti a data também em lugares como Inglaterra e Berlim e devo dizer, aqui, até mesmo em São Paulo, que tem uma das maiores manifestações do mundo, tudo parece ser bem tímido, além de ter de suportar o grande barulho das reclamações dos mais tradicionalistas. É fato que as autoridades fazem o mínimo possível, quando fazem, e o comércio, a galera que ganha com o pink money, putz, é um produtinho com as cores do arco-íris aqui, uma campanha chulé nas redes sociais acolá, e acabou. Eu não vi pessoalmente, mas estão circulando fotos nas redes sociais de alguns prédios do Governo Federal iluminados com as nossas cores neste ano. Amém, meu voto, minha voz acabou de ecoar! O Museu Nacional ganhou a mesma pintura de 2022, e acredito que outros pontos turísticos estejam coloridos também. Ah! Eu sei que aqui é onde também está acontecendo o Primeiro Roteiro Gastronômico do Orgulho, promovido pelo coletivo @brasiliaorgulho (de onde vieram as fotos abaixo by Igor Albuquerque), mas com apenas onze restaurantes participantes. É melhor do que se não tivesse rolando nada? É! Mas bora combinar que ainda é muito pouco na minha opinião. Assim como todo esse texto, apesar das informações levantadas, o resto todo é a minha voz. Mas, veja bem, de acordo com dados do censo dois mil e vinte e dois, que foram divulgados hoje, Brasília, o Distrito Federal, na verdade, é o 3º maior contingente populacional do país, com dois milhões e oitocentos mil habitantes. A capital federal fica atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Isso é muita gente! E proporcionalmente falando, é muito viado, muita lésbica, trans, queers, o abecedário todo. Gente, aqui o arco-íris é enorme! Mas já repararam como é comum, em uma data como essa, as cores que nos representam estarem quase imperceptíveis nas ruas, na vida, no nosso cotidiano, no lugar onde fazemos compras ou realizamos consultas médicas? Para mim, o problema é que muita gente por aqui, nesse país chamado Brasil, acha que política é só ir e votar a cada eleição. Esquecem que essa ciência é feita no dia a dia, com o exercício da cidadania que, resumindo bem resumidinho, é também fazer sua voz ser ouvida. E uma coisa simples que me faz perceber que não estou delirando é, quando entro em um aplicativo como o Grindr, a maior parte das fotos é de peitos ao invés de rostos. Isso quer dizer que, nem num ambiente virtual “dedicado” para os gays, as pessoas não se sentem seguras (e confortáveis) para colocar “a cara no sol”. Quem dirá andar de mãos dadas nas ruas então. E por isso mesmo, vivemos esta data desse modo, pintada aqui e acolá sim, mas quando olhamos para o todo, é quase uma pintura lavada, desbotada, em tons pastéis. E se tem uma coisa que eu aprendi em 50 anos de idade é que a minha, a sua, a nossa vida merece saturação e contraste lá nas alturas: VIVA O DIA DO ORGULHO GAY! (Vou usar gay mesmo porque sou old fashion, mas no fim, dá tudo no mesmo.)   P.s.: Faça sua voz ser ouvida na capital federal comparecendo à 24° Parada do Orgulho: domingo 9 de julho, 14h, Congresso Nacional.   Fotos: Gilberto Evangelista e Igor Albuquerque / Instagram

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Que tal comer a 80 metros de altura na Flor do Cerrado?

Torre de TV Digital é o palco da nova edição do Trust Brasília que traz uma experiência gastronômica mais que sensorial As ocupações urbanas que se traduzem em ideias de eventos entre os mais criativos possíveis mundo afora encontram em Brasília um cenário, ou melhor dizendo, cenários para lá de inusitados. Prova disso é a 4ª edição do Trust, que elegeu a Torre de TV Digital (e suas duas cúpulas) como endereço seu palco em 2023, oferecendo jantares de terça-feira a domingo, entre 19h e 01h. E agora, a partir do próximo dia 01 de julho, brunchs das 09h às 18h00.   Com Thiago Paraíso e a paulistana Dani Padalino no comando das caçarolas (e help da galera do buffet Cozinha do Mundo Gastronomia), a experiência sensorial – que tem foco principal o paladar, mas que abusa dos demais sentidos para se fazer completa – promete ser memorável. Afinal, não é todo dia que pode ter uma bela refeição a 80 metros de altura, na última obra de Oscar Niemeyer, também conhecida como A Flor do Cerrado. Criado para promover uma reconexão com o natural, o projeto by Invento Produções Inovadoras mantém o mote da gastronomia intimista, ao mesmo tempo em que promove a arte local com uma exposição composta de peças exclusivas dos artistas Celso Junior e Daniel Toys. Resumindo, motivos de sobra para você deixar de bobeira e correr já no site Bilheteria Digital para garantir sua reserva, que deve ser no mínimo para duas pessoas, com custo de R$ 50, e consumação a parte. Este colunista já foi e provou as delícias do menu criativo da renomada e inusitada dupla composta por Paraíso e Padalino, onde cada prato se transforma em uma verdadeira obra de arte, trazendo cores, texturas e sabores inspirados nos quatro elementos naturais: água, terra, fogo e ar. Se for too much arriscado para o seu paladar, de bouas, tem opções à la carte também. Hmmm… e com os vinhos e espumantes Del Maipo ou uma Stelinha (Artois) gelada, ao som de apresentações de MPB e pop music ao vivo, tudo fica ainda mais gostoso. Just do it! Serviço: Trust Brasília – 4ªedição Torre de TV Digital de Brasília – Setor Habitacional Taquari – Lago Norte De terça a domingo, das 19h às 1h. Reservas pela Bilheteria Digital (https://www.bilheteriadigital.com/Trustgastronomiabrasilia) Mais informações @trustbsb Crédito das imagens: Bruno Mota Fotografia

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Partiu pedal! Mobilidade urbana, conforto e segurança

JK Shopping inaugura motobicicletário para estimular o uso de bikes pelos seus clientes  Apostando em um futuro mais sustentável, o JK Shopping acaba de inaugurar um estacionamento todo modernoso para quem quiser passear, trabalhar ou fazer suas compras por lá de bike (ou moto). Com quase 500m², o lugar conta com 160 vagas no total e muito em breve irá oferecer um conjunto de aminities que irá deixar o pessoal com vontade de aderir à onda de se locomover em duas rodas. Com a realização de um café da manhã clientes, parceiros e imprensa puderam conferir em primeira mão o Motobicicletario que já conquistou a todos os presentes, graças ao projeto concebido pelo designer Marcos Morerira e o arquiteto Alexandros Xavier. De imediato, o local disponibiliza 92 vagas para bicicleta (uso gratuito) e 68 para motocicletas (uso pago). Além da tranca para seu veículo, o usuário pode levar também um cadeado para usar um dos 20 lockers disponíveis por lá. Com 476m², o espaço está localizado no Piso S1 do centro de compras e tem funcionamento diário, das 10h às 22h. E muito em breve, estarão sendo oferecidos outros serviços no local que irão deixa-lo ainda mais completo. “Por exemplo, teremos aqui bebedouros e pias para as pessoas lavarem o rosto e se refrescarem. Se você chegar e precisar fazer um reparo rápido, a oficina estará à sua disposição. Iremos ainda oferecer calibradores portáteis, tudo para garantir, além de segurança, o maior conforto possível”, enumera o Gerente Operacional do JK Shopping, Daniel Souza.   Diante da iniciativa, que faz parte das ações de 10 anos de vida daquele centro comercial, este colunista decidiu tirar sua bike da parede para ir PERAMBULANDO até o mall e conferir de perto a novidade. E, cá entre nós, o Motobicicletário do JK tem tudo para fazer sucesso ao mesmo tempo que estimula um estilo de vida mais saudável e sustentável! SERVIÇO: Motobicicletário JK Shopping Piso S1 do JK Shopping De segunda a domingo, das 10h às 22h. Bicicletas, uso gratuito; motocicletas, tarifa de estacionamento. Mais informações: http://jkshoppingdf.com.br   Crédito das imagens: Telmo Ximenes/Divulgação

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