Ney Matogrosso de volta a Brasília

Depois do grande sucesso da sua cinebiografia, cantor faz nova apresentação da turnê “Bloco na Rua” na cidade.   Ícone da música brasileira, Ney Matogrosso retorna a Brasília com a aclamada turnê “Bloco na Rua” para uma única apresentação em 14 de junho, no Centro de Convenções Ulysses.  Com sua presença hipnotizante e voz inconfundível, o artista leva ao palco um espetáculo vibrante, que une repertório ousado, figurinos marcantes e direção cênica impecável. Com ingressos esgotados em diversas capitais brasileiras e também no exterior — incluindo apresentações nos Estados Unidos, Inglaterra e Portugal — a turnê é marcada pela força interpretativa de Ney e por uma atmosfera cênica que transforma o show em uma verdadeira experiência sensorial. Aos 83 anos, o artista reafirma sua posição como referência absoluta de vanguarda, liberdade e vitalidade. O retorno aos palcos da capital federal acontece em um momento especial da carreira de Ney Matogrosso, que acaba de ser homenageado no cinema com a cinebiografia Homem com H. O filme, dirigido por Esmir Filho e estrelado por Jesuíta Barbosa, estreou em maio nos cinemas de todo o Brasil e mergulha na trajetória artística e pessoal de Ney, reafirmando sua importância como figura central na cultura brasileira. Espetáculo e filme se complementam como retratos da ousadia, da liberdade e da força transformadora de um dos artistas mais singulares do país.Os ingressos começam a partir de R$ 90 (a meia-entrada) e podem ser adquiridos pelo site Bilheteria Digital. Este colunista já conferiu a apresentação e sabe que cada centavo vale à pena, pois o repertório da turnê reúne clássicos como “Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua” (Sergio Sampaio), “A Maçã” (Raul Seixas), “Jardins da Babilônia” (Rita Lee/Lee Marcucci), além de releituras como “Como 2 e 2” (Caetano Veloso) e sucessos da parceria com Fagner, como “Postal de Amor” e “Ponta do Lápis”. Não faltam também momentos marcantes da carreira, como “Sangue Latino”, dos tempos de Secos & Molhados. O visual impactante do espetáculo tem figurinos exclusivos de Marcos Paulo e cenografia assinada por Batman Zavarese, nomes que colaboram para a construção estética inconfundível que acompanha Ney ao longo de sua trajetória. A banda que o acompanha reúne músicos consagrados como Sacha Amback, Marcos Suzano, Felipe Roseno, Dunga, Mauricio Almeida, Aquiles Moraes e Everson Moraes. Com seu estilo inclassificável e entrega cênica total, Ney Matogrosso mostra que estar no palco continua sendo seu estado natural — e que seu “Bloco” segue mais vivo, provocador e necessário do que nunca. Show mais que imperdível! Ney Matogrosso – ‘Bloco na Rua Tour 2025’ / Centro de Convenções Ulysses / 14 de junho (sábado) – 21h / A partir de R$ 90 – Bilheteria Digital / 14 anos  Fotos: Divulgação

Ney Matogrosso de volta a Brasília Read More »

Hidden 2025: entre ruínas e rituais urbanos

Em sua 7ª edição, a ocupação urbana mais vibrante da cidade estreia com festa sensorial, line-up vibrante e afeto gastronômico Um resort de sensações, um refúgio para chamar de seu — o Hidden abriu a temporada 2025 em grandessíssimo estilo. Desta vez, o evento de ocupação urbana mais charmoso da capital está abrigado na ruína da antiga sede do clube ASFUB, no Setor de Clubes Norte (ao lado do Cresspom). E a noite de inauguração, que aconteceu na quarta-feira (28), reuniu 600 pessoas e uma mistura deliciosa de tribos: o rapper e empresário Hungria, a campeã olímpica Maurren Maggi e o grafiteiro e artista visual Daniel Toys estavam entre os convidados. Logo na recepção — marcada pela vibrante identidade visual da artista Bebel Franco, que dá vida às paredes e colunas do espaço como um todo —, os visitantes foram recebidos pela primeira exposição itinerante da temporada: “Brasília, Utopia Geométrica”, assinada pelo fotógrafo e publicitário Paulo Leone, que entrega um olhar poético e atento sobre a nossa cidade.  A programação, que a partir de agora começa às 19h, trouxe como trilha inicial o clima good vibes do Duo Smart Jazz, embalando taças de vinho e espumante da Del Maipo, importadora responsável pela seleção que compõe a carta da casa. Para os fãs de cerveja, três rótulos Heineken foram escalados: IPA, Pilsen e Pale Ale. E para quem pedia algo com sabor mais intenso, o mix Coca-Cola com Jack Daniel’s agradou bastante. A noite seguiu com o retorno aguardado do coletivo Funkeando — projeto que mistura música eletrônica a clássicos do funk, soul, samba e hip-hop, reunindo oito artistas no palco. Parados por um tempo, escolheram o Hidden para voltar com tudo à cena musical, fazendo o público dançar até tarde; embalo que continuou com o DJ Maraskin e sua playlist recheada de hits oitentistas. Como dançar e bebericar inevitavelmente abre o apetite, a chef convidada da vez, Raquel Pacheco, da Casa de Vó – Comida e Afeto, preparou duas receitas que abraçaram o estômago e o coração dos notivagos: linguine ao molho de tomate com polpetas de carne, e um arroz caldoso de cogumelos funghi e Paris — esse último, perfeito para vegetarianos e amantes dos sabores da terra. Seguindo sua proposta original de ressignificar espaços adormecidos, o Hidden promete uma temporada de inverno intensa, trazendo uma curadoria que vai além da música, ou seja, uma experiência sensorial completa. Às quintas, o rock’n roll dita o ritmo. Às sextas, entra em cena o pop rock. Os sábados celebram brasilidades e experiências musicais exclusivas. E alguns domingos surgem com programações-surpresa. Tudo isso, claro, até que as chuvas voltem a banhar as ruas de Brasília. Para os idealizadores Mari e Daniel Braga, a abertura foi muito mais que simbólica. “Fazer uma edição à beira-lago, sobretudo nesse espaço, é um desejo antigo. E se depender da vibe que sentimos nesta noite de estreia, a temporada será tudo aquilo que nosso público espera de nós: noites de muita música boa, regadas a cultura, boas bebidas e comidinhas que só é possível degustar por aqui”, afirmam. Ah, e um último lembrete: quem é cliente CAIXA Visa ainda garante 10% de desconto no couvert e em qualquer compra no Hidden. Confira agora cliques de quem passou por lá pelas lentes deste colunista/fotógrafo: Bernardo e Maria Luisa Avelar Vinho, música, cultura e gastronomia Hidden / Ruína da antiga sede do clube ASFUB – Setor Clubes Norte – perto do CRESPOM / até o fim da seca – quintas, sextas, sábados e domingos especiais – 19h / Siga @hiddenbrasilia Fotos: Gilberto Evangelista

Hidden 2025: entre ruínas e rituais urbanos Read More »

Bali Park: um resort para chamar de seu!

Evento repleto de autoridades marca o lançamento da predra fundamental do Bali Resorts às margens de Corumbá IV e que firmará Luziâna como destino   Na última sexta-feira (23), Luziânia deu um passo importante para se firmar como um dos grandes destinos turísticos do estado de Goiás, graças ao lançamento da pedra fundamental do Bali Resorts, novo empreendimento da Bali Participações que promete transformar definitivamente as margens do Lago Corumbá IV, com muito lazer e luxo, sem deixar sustentabilidade de lado. O evento promovido pelos empresários Tony Alves e Fred Costa reuniu autoridades políticas e empresariais do DF, Goiás e outros estados marcou o início da construção dos dois primeiros blocos do resort, parte de um projeto ambicioso que prevê 720 apartamentos integrados ao já existente complexo turístico Bali Park que fica a cerca de 80 km do centro de Brasília, e que entre suas diversas atrações, tem como destaque a maior praia artificial da América do Sul. Vale destacar que o Bali Resorts contará com instalações e atrações distintas em sua infraestrutura: são cinco piscinas exclusivas, bangalôs vip, academia, salão de jogos adulto e infantil, cinema, spa, brinquedoteca, quadras de beach tênis, restaurantes temáticos, receptivo, sala de estudos, quadra poliesportiva, quadra de tênis e centro de convenções para até 1 mil convidados, entre outros. O empreendimento é afiliado a RCI (Resorts Condominiums International), presente em vários países, permitindo aos proprietários trocar férias por uma estadia em outros empreendimentos que também estão cadastrados no programa de sistema de intercâmbio de propriedade da empresa. Caberá à Livá Hotéis & Resorts, a gestão do complexo hoteleiro que dará acesso livre para os hóspedes desfrutarem o parque aquático, que como já foi dito, é dono da maior praia artificial da América do Sul. Além dos 24.750m² de areia de praia branca e macia, a superpiscina conta com ondas ao longo de 4.600 metros de lâmina d’água. Ali também figura a Ilha Kids e seu playground lúdico de águas rasas projetado especialmente para unir segurança e diversão para os pequenos. Os visitantes podem curtir ainda das cinco quadras de areia para a prática de modalidades como beach tennis, futevôlei e vôlei de praia; a sua Mega Tirolesa; a Fly Bike que cruza o Lago Corumbá IV pelas alturas; além de passeios de caiaque, stand up paddle ou wakeboard no primeiro cable park em lago aberto do Brasil. A diversão se completa com bares (molhados e secos), diversas opções de alimentação e seu  restaurante principal para até 750 pessoas. Com investimento inicial de R$ 300 milhões de um total de R$ 1,2 bilhões previstos pela Bali Participações para o Complexo Turístico, a expectativa é que o Bali Park receba mais de 250 mil visitantes até o fim deste ano e aumentar esse fluxo consideravelmente até 2026, quando o parque aquático oferecerá novas atrações como o Rio Lento e uma moderna marina de 4.500 m² construída em etapas às margens de Corumbá IV. Com investimento total de R$ 5 milhões, a fase inicial abrigará 100 barcos, sendo 90 em vagas cobertas e 10 em descobertas, e 30 jets ski. “O Bali Resorts proporcionará uma experiência turística completa aos nossos visitantes, que poderão usufruir das atrações oferecidas pelo Bali Park e hospedar-se em um complexo hoteleiro em meio à uma paisagem ímpar, com acomodações e estrutura de alta qualidade, além muitos atrativos e conforto para o hóspede”, observa Tony Hudson, sócio-fundador da Bali Participações. “O Complexo Turístico Bali transformará as margens do Lago Corumbá IV em um dos principais destinos turísticos do país ao oferecer a apenas 80 km do Aeroporto Internacional Brasília, na região central do Brasil, experiências personalizadas seja para o turismo em família ou de negócios”, completa Frederico Costa, sócio-diretor da Bali Participações. Neste link você confere a collab entre este colunista e o site Deu Match na cobertura do evento, enquanto que abaixo mais cliques de quem marcou presença na ocasião: Diversão que não acaba mais! Complexo Turístico Bali / Rodovia Lucena Roriz, S/N | Lago Corumbá IV, Luziânia (GO) / Central de vendas e mais informações (61) 3033-1045 / Siga @balipark Fotos: Divulgação & Gilberto Evangelista

Bali Park: um resort para chamar de seu! Read More »

Arte subdesenvolvida abre com festa e samba no CCBB

Em cartaz no CCBB Brasília até 03 de agosto, mostra reúne trabalhos de 40 artistas brasileiros cujo recorte é de 1930 ao início de 1980.   Com roda de samba, visita às galerias e apresentação do catálogo, na noite de terça-feira, 20 de maio, o Centro Cultural Banco do Brasil Brasília inaugurou a mostra “Arte Subdesenvolvida”. Com curadoria de Moacir dos Anjos e da Tuîa Arte e Produção, a exposição apresenta 180 obras de 40 artistas brasileiros que produziram entre os anos 1930 e 1980. Falando ao público presente, André Giancotti, gerente de marketing do CCBB Brasília, ressaltou a importância da mostra como uma importante reflexão sobre a história do país. Moacir dos Anjos, passou em revista os conceitos e objetivos que conduziram o processo curatorial. Bruna Neiva, da Tuîa, Bruna Neiva, da Tuîa reafirmou a importância de centros culturais e exposições criarem diálogos com os públicos e a arte brasileira. A festa de abertura seguiu com o a apresentação do grupo Samba de Passarinha, com o melhor do samba. Sobre a mostra A partir dos anos 1930, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), países econômica e socialmente vulneráveis passaram a ser denominados “subdesenvolvidos”. No Brasil, artistas reagiram ao conceito, comentando, posicionando-se e até combatendo o termo. Parte do que eles produziram nessa época está presente na mostra Arte Subdesenvolvida, que tem curadoria de Moacir dos Anjos e da Tuîa Arte Produção. A mostra fica em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) até 3 de agosto de 2025. Com visitação de terça a domingo, das 9h às 21h, com entrada nas galerias até as 20h40. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso na bilheteria ou pelo site do CCBB e a classificação indicativa é livre. O conceito de subdesenvolvimento foi corrente por cinco décadas até ser substituído por outras expressões, dentre elas, países emergentes ou em desenvolvimento. “Por isso o recorte da exposição é de 1930 ao início dos anos 1980, quando houve a transição de nomenclatura, no debate público sobre o tema, como se fosse algo natural passar do estado do subdesenvolvimento para a condição de desenvolvido”, reflete o curador Moacir dos Anjos. “Em algum momento, perdeu-se a consciência de que ainda vivemos numa condição subdesenvolvida”, complementa.   A mostra, com patrocínio do Banco do Brasil e BB Asset, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apresenta pinturas, livros, discos, esculturas, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos, além de um enorme conjunto de documentos. São peças de coleções particulares, dentre elas, dois trabalhos de Candido Portinari e duas obras de Anna Maria Maiolino. Há também obras de Paulo Bruscky e Daniel Santiago cedidas pelo Museu de Arte do Rio – MAR. Acessibilidade     A ação “Vem pro CCBB” conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes.    A van fica estacionada próxima ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso, no site, na bilheteria do CCBB ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Seus horários saindo da Biblioteca Nacional para o CCBB são 12h, 14h, 16h, 18h e 20h. Já no sentido contrário, do CCBB para a Biblioteca Nacional, a condução parte sempre às 13h, 15h, 17h, 19h e 21h. Agora confira abaixo mais cliques feitos por este Colunista/Fotógrafo de quem prestigiou a abertura de “Arte Subdsenvolvida”: Bruna Tavares e Eduardo Alves Um viva às artes-visuais brasileira! “Arte Subdesenvolvida” / Galerias 1, 3, 5 e Pavilhão de Vidro do CCBB Brasília / até 3 de agosto de 2025 – terça a domingo, das 9h às 21h (entrada na galeria até às 20h40) / Grátis com retirada de ingresso no bb.com.br/cultura ou na bilheteria física / Livre   Fotos: Gilberto Evangelista

Arte subdesenvolvida abre com festa e samba no CCBB Read More »

Tito Santana: “A empatia torna o terceiro setor infindável”.

Empreendedor de sucesso e fundador da PROJETUS explica por que qualquer pessoa pode — e deve — se engajar por um bem coletivo. ONGs, fundações, institutos e associações. Quem nunca ouviu falar do famoso terceiro setor? Um conjunto de organizações sem fins lucrativos que atuam em causas sociais, culturais, ambientais ou humanitárias. Elas não pertencem ao governo (primeiro setor) nem às empresas privadas com fins lucrativos (segundo setor), mas muitas vezes colaboram com ambos para promover o bem coletivo. Em Brasília, o jovem empreendedor Tito Santana se destaca como referência na área, expandindo sua atuação à frente da PROJETUS — Govtech, fundada por ele em 2018 com o objetivo de simplificar o acesso a recursos públicos e apoiar organizações da sociedade civil. Com presença em 20 estados e no Distrito Federal, sua startup já gerenciou quase R$ 200 milhões em projetos, capacitou mais de 4 mil agentes sociais em todo o Brasil e impacta, atualmente, cerca de 1,5 milhão de vidas por ano por meio das iniciativas que apoia. Formado em Marketing, com MBA em Administração Pública, Tito foi selecionado para a prestigiada lista “Under 30” da Forbes Brasil em 2024, na categoria Empreendedorismo no Terceiro Setor. Recentemente, participou do Web Summit no Rio de Janeiro como representante de uma das 250 startups convidadas, conectando-se com líderes em tecnologia social. Entre suas iniciativas de destaque está o “Bate-Papo 3º Setor”, cuja segunda edição foi realizada, em abril, no Rio de Janeiro, com a participação de 600 instituições. O evento também estreou em São Paulo, reunindo 400 organizações em formato presencial e online, em maio. Em 2025, há planos de levar o projeto para o Acre, Espírito Santo e Minas Gerais. Entre seus projetos a curto prazo, está a participação como um dos destaques do Festival ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos), onde apresentará um painel sobre captação por meio de emendas parlamentares e seu impacto positivo no terceiro setor. Em breve, também fará o lançamento de seu primeiro livro, “Não Devolvemos Dinheiro”, que será publicado ainda no primeiro semestre. Baseado em suas palestras, a obra orienta agentes sociais sobre como utilizar verbas públicas de forma eficiente, evitando a devolução de recursos por falhas na execução de projetos. Mas, olhando mais para frente, o jovem empreendedor pretende desenvolver um spin-off independente — no qual está debruçado atualmente — que irá automatizar, por meio de ferramentas digitais, a captação de recursos para instituições, elaborando bons projetos com planos de captação eficientes e eficazes. Confira abaixo cinco perguntas que fizemos em uma entrevista exclusiva com Tito Santana, da PROJETUS – Govtech: Para muita gente, o 3º setor é um bicho de sete cabeças. Como explicar, rápido e fácil, o conceito e a prática? Eu costumo dizer que o terceiro setor somos todos nós. Inclusive, esse é um dos principais ensinamentos que trago no livro que lançaremos em breve, “Não Devolvemos Dinheiro”. Afinal, qualquer pessoa que se reúna ou que se importe com uma comunidade, com o resultado de uma política pública, em busca de um benefício maior, ela exerce uma atividade no terceiro setor. Explicando de forma rápida e fácil: você, na sua rua, na sua empresa, na sua família, pensando nos interesses do outro, do coletivo — isso é terceiro setor. Inevitavelmente, temos a parte do terceiro setor que é organizada, que se formaliza, que tem outro viés. Mas eu quero desconstruir isso e mostrar que CNPJ não é o terceiro setor, e sim todo mundo que se movimenta em função de um bem maior. Ou seja, somos todos nós. Como o Tito descobriu o 3º setor e o que mais lhe atraiu nele? Através da minha mãe, que sempre trabalhou com política pública para as famílias mais necessitadas. Ela veio de uma pobreza extrema, que se transformou em um desejo ardente de ajudar os outros. Inicialmente, eu me lancei como empreendedor e acabei falindo três vezes, voltando a morar com ela em todas essas ocasiões. Finalmente, pedi à minha mãe para a gente trabalhar junto, e ela me colocou num projeto de empreendedorismo em unidades de internação — o que me fez visitar todas as unidades do Distrito Federal. Passei a lecionar sobre empreendedorismo, ensinando o que não fazer, afinal, eu já tinha errado bastante. Foi um choque de realidade profundo, que aguçou minha curiosidade: “Como é que existe um recurso que não é dela, mas que serve para fazer o bem aos outros?”. Daí em diante me aprofundei e comecei a entender que existia uma rede, um movimento organizado. E isso me atraiu bastante, pois enquanto existirem seres humanos, vai existir essa necessidade de prosperar, de melhorar. E precisamos ser empáticos — não só por ser uma questão bíblica, mas por uma questão humana — e isso torna o terceiro setor infindável. Como você mesmo destacou, o começo é sempre difícil, gera dúvidas e medo. Depois de experimentar esse tipo de sentimento, hoje segue inabalável pelo caminho? Ah, não. Medo, dúvida, receio, desconfiança… tudo é inevitável, né? Tudo faz parte do processo. E o que sempre me deixou mais apreensivo, vamos dizer assim, foi a quantidade de pessoas que, cada vez mais, passaram a depender do meu trabalho — tanto nas instituições que a gente visitava quanto naquelas que eu passei a contratar. Isso me deixava mais agitado pela responsabilidade em si. Mas eu sou muito persistente, segui ajustando os ponteiros rumo à direção certa e, hoje, a gente está aqui colhendo frutos de um propósito bem aplicado — e alguns valores inegociáveis, como, por exemplo, nunca prosperar na dor do outro. O terceiro setor é isso aí. Como diz Winston Churchill: “O sucesso consiste em ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”. Não é mesmo? Estar na capital do país abre mais ou menos portas para o 3º setor? Estar na capital do país, trabalhando com o que eu trabalho, inevitavelmente abre mais portas, graças às relações governamentais que fazem parte do dia a dia da cidade. No entanto, o terceiro setor tem uma certa

Tito Santana: “A empatia torna o terceiro setor infindável”. Read More »

Um brinde com sotaque espanhol

Restaurante Ticiana Werner e Del Maipo Importada promovem noite de degustação dos rótulos da Bodegas Aradón. Na próxima segunda-feira (19 de maio), os vinhos espanhóis da renomada Bodegas Aradón tomam conta do restaurante de Ticiana Werner, em uma experiência pensada para quem aprecia o ritual do bom vinho com autenticidade e sofisticação. A noite será conduzida pelo enólogo Pablo Miranda, que vai apresentar cinco rótulos de diferentes estilos — do branco fresco ao tinto encorpado da região de Rioja, passando pelo rosé e pelos elegantes “Momento” e “Reserva”. Uma verdadeira viagem pelas nuances da Espanha em cada taça. Para acompanhar, o emblemático buffet de antepastos do restaurante será servido à vontade: são 12 metros de sabores cuidadosamente selecionados — queijos artesanais, charcutaria de excelência, pães e focaccias de fermentação natural, carpaccios, ceviches, cogumelos, azeitonas, pastas e frutas secas. Tudo pensado para harmonizar perfeitamente com os vinhos. Na sobremesa, uma mousse de chocolate fecha a noite com doçura e sofisticação. E para completar, água com e sem gás, além de café expresso. O valor da experiência sensorial que te transportará até a Espanha, mas sem sair da capital federal, é de R$ 180 por pessoa. As vagas são limitadas — ideal garantir a sua com antecedência pelo Whatsapp (61) 98371-0611. O evento é uma parceria entre o restaurante Ticiana Werner e a importadora Del Maipo, e acontece na CLS 201 Bloco C, Lojas 5 e 11, a partir das 19h30. Uma noite de vinho, sabor e conversa boa — exatamente como se faz na Espanha. Vai perder? Fotos: Instagram/Reprodução

Um brinde com sotaque espanhol Read More »

Bsb cultural: um finde repleto de opções!

É isso mesmo, a agenda cultural da Coluna #PERAMBULANDO está recheada das mais diversas atividades para ninguém ficar em casa. Confere e já compartilha com a galera! Sextou, sábadou e domingou! O que não falta na agenda cultural do Distrito Federal são razões para você se divertir sozinho. Então se prepara para ir clicando nos links ativos desta matéria para ir descobrindo mais detalhes das superdicas que a Coluna #PERAMBULANDO está recomendando. Inclusive, vamos começar destacando os shows que vão rolar lá hoje (16) no Funn Festival com Seu Jorge, Marcelo D2 e Blitz, sem esquecer que tem apresentação para a criançada amanhã (18) do coletivo de influenciadores digitais Dos Rosa. Aproveita e anota aí duas outras oportunidades para “balançar o esqueleto”! A primeira delas é o show que a Oh! Artes está trazendo para a capital federal do Maurício Maniere repleto de “Classics” das décadas de 1970, 80 e 90 como “Minha Menina”, “All Night Long” e “Love Is In The Air”. A apresentação é sábado (17), a partir das 21h30, no Centro de Conveções Ulysses. Os ingressos estão a partir de R$ 90 (meia-entrada) e você compra seu ingresso clicando aqui! A outra balada ao vivo rola Francis e Olívia Hime, nesta sexta e sábado (16 e 17) abrindo oficialmente a nova temporada do Complexo Cultural do Choro, uma ação cultural incrível que a Shell patrocina. Não perca, pois o finde todo têm atividades para toda a família, além da tradicional feijoada com choro e muito mais. Os ingressos custam R$ 50 (meia-entrada) e os detalhes estão no @clubedochoro. Agora, vamos falar de teatro. A primeira dica é ideal para a garotada, “O Mundo Mágico da Barbie” que desembarca no Teatro Brasília Shopping celebrando um universo de fantasia e amizade com muita música e dança personificado em quatro tipos diferentes da boneca mais famosa do mundo: Fashionista, Aventureira, Cientista e Artista. As sessões são sábado e domingo (17 e 18), às 16h, e o valor da a meia-entrada é de R$ 30.  Já o espetáculo “Como é que pode? 10 anos” mescla Stand Up Comedy, esquetes de humor e números de mágica para falar de questões cotidianas, que brotam da expressão popular que dá nome ao texto, interpretado maestralmente por Gabriel Louchard. Garanta seu ingresso clicando aqui para a sessão única que acontece no Teatro Unip, às 20h, do sábado (17). E como lazer em Brasília é quase um sinônimo de passear nos shopping-centers da cidade, se liga que o Conjunto Nacional tem uma programação tripla e gratuita: o elegante passeio de motos do Distinguished Gentleman’s Ride 2025; a exposição interativa Tesouros da Terra e a Brinquedoteca do Aladim. Já no Casapark acontece a 9ª edição da Feira Panela Candanga, que vai até o domingo (18) e também é de graça. Basta chegar junto para ver o que a gastronomia artesanal local tem de melhor a oferecer. Mas atenção, algumas atividades, tanto para adultos, quanto para crianças, como o Show de Mágica e a Oficina Enfeitando Paninhos de Prato, precisam de inscrição prévia. Mas se você é do tipo que ama artes plásticas, não perca a exposição “Inútil Paisagem”, da fotógrafa Josiane Dias, com curadoria de Eder Chiodetto, em cartaz na Referência Galeria de Arte. Em sua primeira individual no local, a artista visual apresenta obras em formatos variados que através da fotografia subverte as percepções de tempo e espaço e oferece novas narrativas que exploram a memória e os sentidos. Aproveita e passe também pela Sala Acervo, onde estão expostas “Novidades no Acervo”, uma mostra coletiva com obras dos artistas Camila Soato, David Almeida, Fernando Leite, Luciano Macedo, Patricia Furlong e Reynaldo Candia. Ambas tem visitação gratuita até o dia 7 de junho. Outro esquema intimista é o espetáculo “A Metamorfose da Metáfora”, com os músicos Jean Garfunkel e Pratinha Saraiva. O show faz parte da programação complementar da exposição “ROUČKA – Kafka em Movimento”, do artista tcheco Pavel Roučka, em exibição até 25 deste mês, na Galeria 2 do CCBB Brasília. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso na bilheteria ou pelo site do CCBB, e a classificação indicativa é livre para todos os públicos. Sair #PERAMBULANDO para fora do Plano Piloto e suas imediações também poderá te nutrir da mais pura arte. É o caso do projeto Escola de Formação de Bailarinos que têm apresentações gratuitas de balé com entrada livre para todas as idades em Planaltina e Sobradinho, respectivamente nos dias 18/05, às 17h e 29/05, às 20h. Clica aí no nome de cada satélite para garantir seus ingressos. E por falar em Planaltina, inaugurou hoje (16) no Museu Histórico e Artístico de Planaltina a exposição Belx Pretx – uma poética mitológica, em que o fotógrafo Luíz Roberto Moreira propõe uma revisitação visual e simbólica ao panteão da mitologia grega, porém apresentando corpos negros como encarnações contemporâneas de deuses e deusas clássicos. Realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC/DF), a mostra permanece aberta até 15 de junho e a entrada é gratuita. O Guará é outra Região Administrativa onde a arte encontra seu espaço com a apresentação da opereta Pepito, um resgate da obra do compositor alemão Jacques Offenbach (1819–1880) feito pela diretora artística Hyandra Ello e o maestro e diretor musical Raffael de Abreu Ribeiro. Juntos comandam um elenco formado por três cantores e uma pequena orquestra com cinco músicos, que encenam, em um ato único, uma história que se passa em um vilarejo nordestino fictício nos anos 1970 — auge do gênero musical brega, com sua estética marcante e genuinamente brasileira. Gratuito, só chegar na Escola Técnica do Guará, no sábado ou domingo (17 e 18). A próxima dica não é necessariamente cultural, mas tão prazerosa quanto: a estreia da JK Run, um evento que une corrida de rua, experiências gastronômicas e música ao vivo em um formato inédito. A largada será às 7h do domingo (18) em frente à academia Clube.Co, no Setor de Clubes Esportivos Sul, com percursos de 3 km (caminhada), 5 km e 10 km, passando por um dos cartões-postais da cidade: a Ponte JK. As inscrições (e os kits

Bsb cultural: um finde repleto de opções! Read More »

“Vou fazer de mim um mundo”, com Zezé Motta

A atriz e cantora estreia seu primeiro monólogo e comemora 80 anos em cena em peça adaptada do livro de Maya Angelou, a primeira mulher negra a ser roteirista e diretora em Hollywood.   O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) traz o espetáculo “Vou fazer de mim um mundo”, o primeiro monólogo da carreira de Zezé Motta, que estreia no dia 15 de maio e celebra 80 anos dessa que é uma das artistas mais aclamadas do país e que inspira gerações de mulheres negras na luta por espaço, expressão e oportunidades. A temporada em Brasília vai até 01 de junho, após segue para o CCBB Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. O espetáculo é uma adaptação para teatro do livro da Dra. Maya Angelou, o best-seller “Eu sei porque o pássaro canta na gaiola”, lançado em 1969 e que agora chega ao Brasil com dramaturgia e direção de Elissandro de Aquino. A história que se tornou um clássico é a primeira das sete autobiografias que a autora publicou. Em ‘Pássaro’ Maya apresenta um tocante retrato da comunidade negra dos Estados Unidos durante a segregação dos anos 1930-1940. Nele parece haver um grito silencioso desse pássaro aprisionado que a Dra. Maya Angelou vivenciou e que a tornou ainda mais forte. Como ela mesma cita “O pássaro engaiolado canta com um trinado amedrontado sobre coisas desconhecidas, mas ainda desejadas…”. Angelou foi múltipla: poetisa, escritora, professora, roteirista, cantora, tradutora, atriz, militante, conviveu com Malcolm X, com James Baldwin, com o pastor Martin Luther King Jr. e se tornou um dos nomes mais aclamados do século 20. A adaptação e a direção de Aquino abrem possibilidades para evocar a palavra, por vezes cadenciada como uma coreografia, por vezes como uma música, com notas espontâneas e improvisadas. Sempre, contudo, bendita. “Partimos para um projeto bastante intimista, corajoso e potente. A ideia é cruzar duas realidades – a princípio tão distantes – e encontrar um elo entre as experiências humanas que nos atravessam como se não houvesse fronteiras. O projeto se abre em camadas, alternando micro e macro, o que o torna interessante e, ao mesmo tempo, desafiador. Sabemos que ele toca feridas diferentes, pois ora apresenta congruências coletivas, ora invade a nossa casa e expõe as dores mais veladas”, alerta o diretor artístico. Trata-se de um projeto sutil, valorizando a palavra oral, que bem pronunciada há de nos salvar de toda a loucura, tensão e extremismo da contemporaneidade. O cenário intimista criado pelo artista plástico Claudio Partes traz uma plantação de algodão, nuvens e um livro, de onde brotam as palavras poeticamente e impetuosamente recitadas por Zezé. A iluminação de Aurélio de Simoni, profissional que dispensa apresentações, cria uma atmosfera da luz de lampião, pinçando memórias e afetos antigos. O figurino é de Margo Margot e apresenta Zezé com uma paleta amarela, contextualizada ao fim da peça, mas, também, alusão direta a Oxum, seu orixá. Em cena dois músicos, Mila Moura e Pedro Leal David, multiplicarão o palco tocando arranjos exclusivos forjados no blues e suas variações. A trilha, porém, não se limita à atmosfera dos anos 30/40 do Sul dos Estados Unidos, ao contrário, ela se mescla e abrange um campo nacional ao trazer nossos contemporâneos Dorival Caymmi, Luiz Melodia, Luiz Gonzaga, Milton Nascimento, Caetano Veloso e Seu Jorge. Segundo Pedro Leal David, que assina a direção musical, “é a confluência de dois rios: Maya Angelou e Zezé Motta. Com suas carreiras atravessadas pela música é natural que se buscasse, em antigas gravações, pistas para esse processo de criação. As musicalidades de Maya e Zezé nos dão notícias distintas sobre como os ritmos, sons, tons da diáspora africana foram abrindo caminho ao longo do século XX, tanto nos Estados Unidos, como no Brasil. Nossa proposta foi deixar esses rios se encontrarem, trazendo o blues pro violão de nylon, como quem levasse Baden Powel para um passeio nas margens do Mississipi, ou como quem imaginasse os Tincoãs, numa manhã de domingo, com suas vozes e atabaques, num culto em uma igreja da Louisiana. A Zezé tropicalista (ouça “Prazer Zezé”, de 1972!) e a Maya do “Calypso” nos dão a ousadia para esse experimento.” Zezé, em “Vou fazer de mim um mundo”, se aventura corajosamente num universo pouco habitual dessa atriz-cantora solar. Nesse espetáculo mais lunar, veremos uma Zezé introspectiva, política, denunciadora das mazelas sofridas por nossos antepassados e, sim, dolorida. Zezé pertence àquela categoria de atrizes que sentem profundamente cada palavra, que, quando ditas, estranhamente vão abrindo chagas ou cicatrizando feridas. Sabiamente o texto finaliza com alegria. Não uma alegria exaltada, do riso, mas uma alegria por ter ao que agradecer, por honrar os ancestrais, uma alegria por aprender com as gerações que é preciso continuar a trajetória sendo a mudança. Depois de dez anos ter o retorno de Zezé Motta ao teatro estrelando “Vou fazer de mim um mundo”, seu primeiro monólogo, é uma forma de celebrar seu octogésimo ano com um acontecimento único e histórico. Partiu monógolo! “Vou fazer de mim um mundo” / Teatro do CCBB Brasília – SCES Trecho 02 Lote 22 / 15 de maio a 01 de junho – quinta a sábado, às 20h e domingo, às 18h30 / Sessão com Libras: 22 de maio / Bate-papo com a artista: 29 de maio / 90 minutos – 16 anos / R$ 30 (inteira), e R$ 15  (meia) – no www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB Brasília (liberação de ingressos toda sexta feira da semana anterior)   Fotos: Divulgação

“Vou fazer de mim um mundo”, com Zezé Motta Read More »

Partiu mais uma edição do Festival Brasil Sabor

Realizado pela Abrasel, o Festival que celebra a cozinha brasileira está em sua 19ª edição e vai de 15 de maio a 1 de junho. Em Brasília são 59 casas participantes.   Prepare-se para uma verdadeira celebração da gastronomia brasileira! Entre os dias 15 de maio e 01 de junho, os brasilienses poderão desfrutar de pratos a preços promocionais em mais de 50 restaurantes espalhados por toda a capital durante o 19º Festival Brasil Sabor. Com o tema “A Celebração da Cozinha Brasileira”, o festival será uma oportunidade de explorar a diversidade e a riqueza dos sabores do nosso país. Restaurantes de diversas regiões do Brasil elaboraram pratos exclusivos, que prometem encantar o paladar de todos os amantes da boa gastronomia. Os preços promocionais variam entre R$39, R$59, R$79 e R$99, com a opção de cada estabelecimento escolher o valor adequado.  Realizado pela ABRASEL, o Festival Brasil Sabor visa estimular a criatividade dos chefs participantes, incentivando o uso de técnicas e ingredientes regionais que ressaltam a autenticidade da culinária brasileira. Com patrocínio nacional da Ambev e regional da Coca-Cola Zero Açúcar, o evento se destaca como uma plataforma para atrair e fidelizar clientes, além de evidenciar a importância social do setor de alimentação fora do lar.  Para conferir a lista completa dos restaurantes participantes e as delícias que estarão disponíveis, acesse o site do evento.   Celebrando a nossa gastronomia Festival Brasil Sabor / 15 de maio a 1 de junho / Siga @festivalbrasilsabor

Partiu mais uma edição do Festival Brasil Sabor Read More »

Não perca, A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe

Com Guida Vianna e Silvia Buarque, a peça aborda um dos temas mais atemporais e universais: a relação (nem sempre fácil) entre mãe e filha “A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe” é um texto inédito de Daniela Pereira de Carvalho (que também é autora de “Renato Russo”, “A hora do boi”, “Uma revolução dos Bichos”, entre outros). Nele, investiga-se um tema universal e atemporal, a relação entre mães e filhas. A peça faz temporada na CAIXA Cultural Brasília, de 13 a 18 maio, e traz um recorte sobre a relação entre três gerações de mulheres, atravessada por questões urgentes como a homofobia, as lutas históricas feministas e a construção de um novo lugar para a mulher na sociedade contemporânea. As sessões dos dias 13 e 14 (terça e quarta) acontecem às 17 e 20h; nos dias 15, 16 e 17 (quinta a sábado), às 20h, e no dia 18 (domingo), às 19h. Com direção de Leonardo Netto, vencedor dos Prêmios Cesgranrio (Melhor Texto Nacional Inédito e Melhor Ator) e APTR (Melhor Autor) por “3 Maneiras de Tocar no Assunto”, a montagem traz no elenco, Guida Vianna (recentemente vencedora dos Prêmios APTR, Cesgranrio e FITA de Melhor Atriz por seu trabalho em “Agosto”) e Silvia Buarque (no ar nas séries “Impuros”, no Star+, e “Betinho: No Fio da Navalha”, no Globoplay), que também é a produtora deste espetáculo. “Escrevo pra contar que me dei conta, com essa peça, de que sou uma veterana. Dani (Pereira de Carvalho, autora) gostou de mim ainda na sua adolescência, ao me assistir em duas peças nos anos 90 – eu, ainda uma jovem de 20 e poucos anos. Tempos depois, durante a pandemia, Dani me convidou pra ler a peça com ela por Zoom. Me encantei com o texto e decidi produzir, coisa de veterana mesmo, rs. A nós se juntou a Guida (Vianna) que me faz lembrar que ainda tenho muito a aprender. E veio o Leo (Netto, diretor), também para ensinar. Estou no céu!”, revela Silvia Buarque. E para que ninguém se engane, o que está em questão em “A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe” é justamente o jogo de tensões que existe entre as delicadezas e as dificuldades desse relacionamento tão nuclear quanto primitivo. “Gosto de dramaturgia e estou muito feliz em estar montando um texto brasileiro de uma autora contemporânea. O tema ‘mãe e filha’ é universal e atemporal. As relações afetivas simbióticas envolvem um tanto de afeto e outro tanto de conflito. ‘A menina escorrendo dos olhos da mãe’ trata de três gerações de mulheres em seus encontros e desencontros. Isso me chama para o teatro, me chama para o palco, me chama para atuar”, explica Guida Vianna. Na verdade, este “é um espetáculo de ator. Quero dizer, é um espetáculo sem pirotecnias, sem grandes distrações para a plateia. Temos duas ótimas atrizes, um ótimo texto e o espetáculo é todo construído em cima desses dois elementos. Tudo está a serviço dessas duas atrizes e de transmitir este texto. Esse é o tipo de teatro que eu mais gosto, focado no trabalho do ator, e esse é o meu grande prazer em dirigir este espetáculo, que tem me dado muitas alegrias durante o seu processo de criação”, resume o diretor, Leonardo Netto. Em tempo, vale destacar que a ação acontece num espaço como um corredor, com a plateia distribuída em dois lados opostos. O cenário de Ronald Teixeira traz o chão coberto por folhas secas, evocando uma suspensão no tempo. Entre cadeiras de madeira de diferentes épocas, as atrizes interagem com uma cadeira de bebê que fará as vezes de um bar. No alto, sobre elenco e plateia, há molduras aéreas de janelas. Os figurinos, também de Ronald Teixeira, acompanham os tons terrosos do cenário. A luz é de Paulo Cesar Medeiros, a direção de movimento de Marcia Rubin e a trilha sonora também fica por conta de Leonardo Netto. Vamos ao teatro? A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe / CAIXA Cultura de Brasília / 13 e 14 (terça e quarta), às 17 e 20h; de 15 a 17 (quinta a sábado) , às 20h, e domingo, às 19h / R$ 30 e R$ 15 (meia) / Bilheteria do teatro e na Bilheteria Cultural / 75 min / 14 anos Fotos: Divulgação / Nil Canine

Não perca, A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe Read More »

Rolar para cima