No mês em que o mundo discute a importância e a representatividade das mulheres, a presidente executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla, comemora a relevante contribuição da empresa para a valorização feminina no mercado de trabalho.
O Grupo Sabin conta com mais de 7 mil colaboradores, sendo quase 77% de mulheres. O sexo feminino ocupa 74% dos cargos de liderança da empresa. Toda essa representatividade é fruto de um programa bem estruturado de diversidade, consolidado ao longo dos anos. O Sabin foi a primeira empresa do setor de saúde a se tornar signatário dos 7 Princípios de Empoderamento das Mulheres, estabelecido pela ONU Mulheres, sendo um deles o tratamento de todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação.
Em um rápido bate-papo, Lídia traz algumas reflexões importantes para inspirar outras mulheres e empresas. Confira:
A desigualdade de gêneros ainda é uma realidade nas empresas nacionais?
Tradicionalmente o setor de saúde emprega muitas mulheres no quadro funcional, mas elas estão, em sua grande maioria, concentradas em cargos assistenciais ou operacionais. Quando olhamos para a alta liderança, nossa representatividade é pequena. Muitas vezes eu fui a única mulher em uma sala de 15 ou 20 presidentes. É quando você percebe a diferença e a desigualdade. No Sabin abraçamos diariamente o desafio de deixar um legado para as nossas colaboradoras e também para o ambiente empresarial.
Você acredita na equidade de gêneros?
Acredito e este tema é prioritário na empresa. Fomentamos o respeito às diferenças e promovemos discussões com o foco na superação de preconceitos e crenças limitantes. Um exemplo dessa cultura é a história profissional da própria presidente-executiva, que iniciou na empresa em 1999, como trainee e, ao longo dos anos, teve a oportunidade de se desenvolver e ocupar várias posições no Grupo onde, desde 2014, lidera processo de crescimento do Sabin.
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Quais são as vantagens de ser uma empresa de alma feminina?
Os resultados alcançados pelo Grupo em seu processo de expansão se devem também à força feminina presente no DNA da organização. Nos últimos 10 anos avançamos com nossa presença em todas as regiões do país, um movimento ousado, planejado e executado por uma equipe diversa, comprometida, o que tem nos permitido crescer de forma sustentável.
Como a empresa trabalha a valorização feminina?
O Sabin desenvolve um programa de diversidade estruturado para refletir sobre questões que fomentem o respeito e a promoção de diversidade na empresa, além de treinamentos focados na temática e o incentivo ao diálogo. O Grupo investe nas competências, colhe resultados e se consolida cada vez mais como referência na valorização da mulher no mercado de trabalho brasileiro e também em seus diferentes papéis na sociedade.
Que dica você dá às mulheres que desejam alcançar sucesso profissional e ainda enfrentam muitos obstáculos?
As mulheres de fato não precisam ser mulher-maravilha, mas precisam ter autoconhecimento e autoestima. Podemos realizar nossos sonhos com coragem, resiliência e foco no desenvolvimento para assumir cargos de alta liderança. Não precisamos nos cobrar o tempo todo de sermos perfeitas e sempre acertar. Eu venho de uma família de 3 filhos e eu sou a mais velha. Minha mãe foi professora, foi costureira, teve comércio. Eu cresci vendo a minha mãe trabalhar, cuidar dos filhos e da casa. Isso faz toda diferença para ser quem eu sou, sobretudo em uma posição de alta liderança.
Sobre o Sabin
Fundado em 1984, pelas bioquímicas Janete Vaz e Sandra Soares Costa (foto), o Sabin Diagnóstico e Saúde é reconhecido por instituições nacionais e internacionais pela qualidade dos seus serviços de saúde, gestão de pessoas, responsabilidade socioambiental e pesquisas técnico-científicas. Presente em 15 estados e no Distrito Federal, a empresa possui um portfólio robusto, com mais de 7 mil exames.
Fotos: Dino e Divulgação