Ópera Pepito de Offenbach na Martins Pena

Montagem é a primeira do gênero a entrar em cartaz no Teatro Nacional depois de sua reabertura e será será encenada nos dias 11, 12 e 13 de abril, cantada em português Brasília celebra em grande estilo o mês de abril, quando a cidade completa 65 anos, com uma montagem inédita da opereta Pepito, do compositor francês Jacques Offenbach (1819-1880). Esta obra rara, nunca apresentada na capital e sem registros de exibição no Brasil, marca a estreia de uma nova temporada na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, sendo a primeira ópera apresentada no local após sua reabertura no final do ano passado. Conhecido principalmente pela incompleta Os Contos de Hoffman e pela famosa “ária da boneca”, Offenbach era, na verdade, um apaixonado compositor de operetas, tendo escrito mais de 100 obras desse gênero em um período de menos de 20 anos. Pepito é uma das suas primeiras produções, e para resgatar essa obra e sua importância como precursora do teatro musical moderno, a diretora de cena Hyandra Ello e o maestro e diretor musical Rafael de Abreu Ribeiro comandam um elenco de três cantores e uma pequena orquestra de cinco músicos. A adaptação de Pepito para o cenário brasileiro é uma criação da diretora artística Hyandra Ello, que escolheu ambientar a história em um esquecido vilarejo nordestino na década de 1970, época de auge do gênero musical Brega, singularmente brasileiro. A tradução e adaptação do texto foram feitas por Janette Dornellas, e o enredo traz a história de Vertigo, um senhor dono de uma pousada (interpretado pelo baixo Hugo Lemos), que tenta conquistar Manuelita, dona de outra pousada vizinha (interpretada pela soprano Isabel Quintela). No entanto, Manuelita aguarda o retorno de seu amado Pepito, que se alistou no exército. Eles têm a inesperada chegada de Miguel (interpretado pelo tenor Roger Vieira), um jovem que é do vilarejo e estava morando na capital. Ao longo da trama, repleta de reencontros, decepções e surpresas, a estética do Brega brasileiro é incorporada, conferindo um tom divertido e emocional ao espetáculo. Além disso, vale destacar que a ópera Pepito será cantada em português, oferecendo uma imersão ainda mais acessível e intimista para o público brasileiro. O maestro Rafael de Abreu Ribeiro comenta sobre a proposta: “A ideia deste projeto é criar um espetáculo móvel, que possa ser montado rapidamente em uma variedade de espaços diferentes, como pequenos auditórios ou até pátios de escola. Optamos por uma mini-orquestra de cinco músicos para manter a sonoridade original com um número reduzido de instrumentistas. Isso resulta em um espetáculo ágil e intimista, com uma interação única entre os cantores e a orquestra, que farão parte da cena, caracterizados como moradores do vilarejo.” Hyandra Ello, por sua vez, enfatiza a importância do exercício de se conectar com o momento e os personagens: “O grande exercício na Opereta Pepito é viver o agora com os três personagens. De forma leve e descontraída, propus uma direção que visa a diversão, a aceitação do caos e o compromisso de criar uma obra colorida e cheia de vivacidade. O amor entre os personagens é brega, e essa é a nossa maior inspiração para trazer a alegria dessa história ao público. Queremos que as pessoas se divirtam e, ao mesmo tempo, parem para refletir sobre a vida em um ritmo acelerado, com a música envolvente de Offenbach.”   Vamos à ópera? Pepito de Jacques Offenbach / Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro / 11 a 13 de abril – 19h / R$ 20,00 (inteira) / Mais informações e ingressos antecipados / Livre / 50 minutos   Fotos: Divulgação

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Tenha “Fé no Flow”

Murilo Gun está em Brasília neste fim de semana em espetáculo que mistura palestra, humor e música Com uma abordagem que mescla comédia, autoconhecimento e música ao vivo, o humorista e palestrante Murilo Gun apresenta seu novo espetáculo, “Fé no Flow”, ao público de Brasília, neste final de semana. Serão três apresentações na Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro – duas no sábado (15): a primeira às 18h30 (sessão extra) e outra às 21h. E uma sessão no domingo (16), às 20h30. Os ingressos estão entre R$ 90 e R$ 220 e você pode comprar clicando aqui! Sob a direção de Márcio Ballas, a montagem oferece uma experiência imersiva que vai além do stand-up tradicional e convida o público a explorar a relação entre ordem e caos e reflexão sobre a busca por uma vida mais alinhada e fluida, fazendo um convite para a criatividade e o autoconhecimento. “Fé no Flow é fruto de um experimento pessoal que desenvolvo, mesmo sem saber, há mais de 20 anos. Mas que, nos últimos anos, venho fazendo de forma intencional e buscando entender como podemos viver em harmonia com o fluxo da vida, abraçando tanto a ordem quanto o caos”, comenta Murilo Gun. Sobre Murilo Gun Foi um dos pioneiros da internet no Brasil, vencendo dois prêmios iBest (1997 e 1998). Em 1999, aos 16 anos, captou investimentos, fundou a start-up BIT e criou o “Peça Comida” (um “iFood” via pager e fax). Foi empresário de tecnologia do Porto Digital por 10 anos… Até que decidiu se reinventar! Foi um dos pioneiros da comédia stand-up no Brasil, com turnê nacional, lançou show no Netflix e apresentou programas no SBT, Multishow e Comedy Central… Até que decidiu se reinventar! Em 2014, morou durante três meses em um centro de pesquisas da NASA, no Vale do Silício, estudando futurismo na Singularity University. E na volta fundou a KEEP LEARNING SCHOOL – uma escola de cursos online de criatividade que teve 20 mil alunos pelo período de cinco anos… Até que decidiu se reinventar! Durante a pandemia, abriu todos os seus cursos gratuitamente chegando em 500 mil alunos, e entrou num período sabático de autoconhecimento e altoconhecimento. Nos últimos anos, vem se dedicando à palestras corporativas e retiros de liderança, conectando o mundo dos negócios com o universo sútil. Até que decidiu misturar toda a sua história de empresário, comediante, palestrante e aprendiz do sútil… e voltou ao teatro com a palestra espetáculo “Fé no Flow”.   Quem vai? “Fé no Flow” / Sala Martins Pena do Teatro Nacional de Brasília / 15 e 16 de março – sábado 18h30 e 21h, domingo  20h30 / R$ 90 a 220 na Bilheteria Digital / 12 anos / Siga @murilogun Fotos: Divulgação / Instagram

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Após reforma, Martins Pena será ícone acessível

Trabalhos se encontram na fase de proteção das obras de arte e remoção de equipamentos O barulho de marretas, pás de construção e carrinhos de mão é ininterrupto e não deixam dúvidas: as obras da ampla reforma da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional, estão a pleno vapor. São cerca de 30 homens trabalhando no interior do espaço desde que as obras começaram, no fim de 2022. Os resultados dessa intensa movimentação já podem ser constatados nas ações de proteção das obras de arte e primeiras remoções de equipamentos e mobiliários. O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues, realizou uma visita técnica à obra na última terça-feira (31). “Impressiona o avanço das obras de restauração da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional, que vistoriei ao lado dos engenheiros responsáveis”, constata. “O local está, no bom sentido, irreconhecível, o que mostra a dimensão do trabalho a ser realizado. O coração bate forte e mais forte ainda diante da sensação de recuperar o tempo perdido. Viva a cultura!”, exalta o chefe da pasta. Com investimentos de R$ 49,7 milhões, em recursos diretos do GDF, a obra vem sendo executada pela construtora Porto Belo Engenharia, com a fiscalização da Novacap. De acordo com os engenheiros responsáveis, essa fase dos trabalhos corresponde à proteção das obras de artes que compõem o acervo do Teatro, como os paineis do artista plástico Athos Bulcão localizados no foyer da Sala Martins Pena, além de desmontagem e remoção de louças, cabines, poltronas, carpetes, revestimento do piso da plateia, cabines e paredes, entre outros. Por se tratar de um bem tombado como patrimônio cultural, os trabalhos de recuperação do espaço também contam com acompanhamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Trabalhamos com o objetivo de cumprir as demandas e orientações do Iphan, onde atendemos ao Parecer Técnico e todas as exigências pertinentes”, esclarece a engenheira civil da Novacap, Uyara Mendes. Os trabalhos seguem também pelos 15 camarins, com as remoções dos forros, luminárias e demolição do piso, assim como a ampliação da escada de acesso. Os engenheiros também se debruçam sobre o reconhecimento visual da área para a possível implantação do reservatório de aproximadamente 350 metros cúbicos de água. “São reestruturações físicas para atender, inclusive, as exigências do Corpo de Bombeiros na questão da acessibilidade”, explica a engenheira. Modernização e acessibilidade O início da reforma do Teatro Nacional, com os já iniciados trabalhos na Sala Martins Pena, marca um ciclo de quatro anos de grandes obras executadas pelo GDF. Em relação ao icônico espaço cultural projetado por Oscar Niemeyer, ainda em 1958, não se trata apenas de uma simples manutenção, mas de ampla obra de modernização do local com projetos bem definidos de acessibilidade, segurança, combate a incêndio e conforto. “Foram dois anos para reunir e organizar todas as plantas do Teatro, em um trabalho que envolveu pelo menos uma dezena de profissionais abnegados”, destaca o secretário. “Ver o andamento da obra não deixa de ser uma emoção à parte, uma sensação de dever cumprido para que em breve Brasília tenha de volta esse ícone cultural”, registra Bartolomeu. As obras de reforma da Sala Martins Pena incluem a reestruturação das instalações prediais, sobretudo da parte elétrica e climatização, além da recuperação de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de imobiliários. Também serão feitas as atualizações tecnológicas e de segurança das estruturas do espaço, assim como dos mecanismos cênicos, respeitando, sempre, os requisitos de acessibilidade. Fotos: Hugo Lira/Divulgação Texto: Ascom/Secec

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