Dez anos depois, GRUPO CORPO está de volta

Brasília vai poder conferir o espetáculo Gira em apresentação única nesse sábado (09), no Centro de Convenções Ulysses   Uma década é tempo demais para um reencontro acontecer, principalmente quando existe tanto amor envolvido. Concordam? Porém, como diz o ditado popular, antes tarde do que nunca. Então, se você ainda não sabia, não se adiantou, corra e garanta já seu ingresso para Gira, a mais nova produção do GRUPO CORPO, simplesmente a maior companhia de dança do país que, como dito acima, tem apresentação única marcada para o sábado (09), às 22h (com acesso a partir das 20h), no Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses. Não somente pelo hiato, pela grande da companhia em si, mas sobretudo pelo show que chega até nós, essa é o tipo de ocasião para não ficar de fora. Sobretudo porque Gira é um espetáculo que resgata raízes brasileiras ao exaltar os movimentos da Umbanda, onde foi buscar inspiração, trazendo (depois de muitas pesquisas e visitas a terreiros) uma visão poética em forma de coreografia dessa necessidade atávica do homem de se conectar com o divino ou simplesmente com o oculto. Para quem espera por um pouco de spoiler para decidir se embarca nessa aventura performática, fique sabendo que a cena é formada por um “quadrado” de linóleo negro, de 13m X 9m, intensamente iluminado –  representação simbólica de um terreiro. Como surpreender é rotina para esta Cia de Balé mineira de Belo Horizonte, não há coxias, apenas 21 cadeiras que se perfilam nas laterais e no fundo do palco, uma área imersa nas sombras, formando uma semi arena. Esse não-cenário assinado por Paulo Pederneiras é coberto de tule negro, tecido que também envolve os bailarinos sempre que estão fora de cena. Logo no início de Gira, um grupo de sete bailarinas ocupa o centro da cena. Mãos cruzadas sobre a lateral esquerda do quadril, olhos fechados, troncos que pendulam sobre si mesmos em vaguíssimas órbitas, tudo nelas sugere o transe. Está estabelecido o caráter volátil do que se passará no palco dali para frente. Este colunista não viu (ainda), mas segundo as informações recebidas, não se trata de uma imitação dos cultos afrobrasileiros. A partir das experiências vividas em ritos de celebração tanto do candomblé quanto da umbanda (em especial as giras de Exu), Rodrigo Pederneiras (re)constrói o poderoso glossário de gestos e movimentos a que teve acesso, fundindo-o com maestria ao vasto vocabulário edificado em mais de três décadas de prática como coreógrafo residente do GRUPO CORPO. Riscadas por trios, duos ou solos brevíssimos, as formações de grupo (frequentemente em número de sete) serão recorrentes. Em uma trilha eminentemente rítmica, duas grandes respirações melódicas abrem espaço para a materialização de solos femininos imperiosos, dançados sobre a voz de instrumentos igualmente solitários – o baixo acústico de Marcelo Cabral, em Agô Lonan, e o sax tenor de Thiago França, em Okuta Yangi I. Nos figurinos, Freusa Zechmeister adota a mesma linguagem para todo o elenco, independente do gênero: torso nu, com a outra metade do corpo coberta por saias brancas de corte primitivo e tecido cru. Então, conservadores não poderão se fazer de desavisados. OK? Dito isso tudo: e aí, todo mundo vai PERAMBULANDO amanhã para esse grande reencontro entre Brasília e o GRUPO CORPO? Serviço: GRUPO CORPO – “GIRA” Onde: Centro de Convenções Ulysses Quando: 09/09/23 (sábado), 22h (acesso a partir das 20h) Quanto: a partir de R$ 100 (poltrona superior / meia entrada) Compre: pela Bilheteria Digital / Sujeito a taxa de serviço Classificação indicativa: 14 anos Fotos: José Luiz Pederneiras

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Circo, balé e artes plásticas: confira três dicas culturais imperdíveis

Em meio à cena cultural fervilhante da capital federal, elegemos sugestões para tirar você de casa neste fim de semana   Quero começar este texto fazendo um alerta: isso não é uma agenda cultural, muito pelo contrário, são dicas selecionadas que este colunista aposta como diversão garantida para você sair PERAMBULANDO sozinho, a dois ou em bando mesmo com a família e amigos pelo mundo das artes em cartaz na nossa querida capital, neste fim de semana. E a primeira delas é o espetáculo Mundo Jurássico, que o Circo Internacional da China está trazendo para Brasília, no próximo sábado (08), lá no Centro de Convenções Ulysses, em duas sessões: a primeira às 15h, e a segunda às 18h. Os ingressos estão à venda nas Óticas Diniz e no site Furando a Fila. Já os preços começam a partir de R$ 70 e vão até R$ 1 mil. O espetáculo está encantando a todos por onde vem passando. Com 45 habilidosos acrobatas, dançarinos e contorcionistas em cena, a apresentação está dividida em cinco atos, onde adrenalina e beleza se misturam em movimentos, figurinos, maquiagens e cenário de outro mundo; unindo modernidade e tradição em meio a um enredo mágico. Mais informações pelo whatsapp (61) 98142-1990. Imperdível!   Não sei se vocês estão se lembrando, mas em maio saiu aqui no site uma matéria sobre a apresentação do Ballet de ST. Petersburg, que chega à capital federal encenando O Lago dos Cisnes, um clássico universal. Pois bem, esse dia chegou, é nessa sexta-feira (07), a partir das 21h, no Centro de Convenções Ulysses. Fica o lembrete de que ainda tem ingressos disponíveis no site Bilheteria Digital. Esta é uma oportunidade única para os amantes dessa expressão artística, uma vez que 30 bailarinos de uma das melhores companhias de dança do mundo, com 280 anos de estrada, estarão executando técnicas e movimentos impecáveis, recheados de emoção e elegância. A história é um clássico criado no século XIX, onde os temas eternos do amor e do encantamento, do bem e do mal, são protagonistas. Mais informações pelo (61) 98141-1990 e a classificação Indicativa é para maiores de 12 anos.   E para quem ainda não visitou a exposição gratuita Nhe´ ẽ Se, lá na Caixa Cultural Brasília, corre que ainda dá tempo, pois ela está encerrando sua temporada local gratuita no próximo domingo (9). Reunindo o trabalho de 12 artistas indígenas originários de diferentes territórios brasileiros (Aislan Pankararu; Ajú Paraguassu; Arissana Pataxó; Déba Tacana; Edgar Kanaykõ Xakriaba; Glicéria Tupinambá; Lilly Baniwa; Merremii Karão Jaguaribaras; Paulo Desana; Tamikuã Txihi; Úyra Sodoma; e Xadalu Tupã Jekupé), a mostra propõe um mergulho no universo indígena, a partir da narrativa particular de cada um dos participantes. Por meio de pinturas, fotografias, instalações, vídeos e textos, a exibição, que tem curadoria de duas mulheres indígenas – Sandra Benites e Sallisa Rosa, provoca e convida o olhar do público a diálogos com diferentes etnias, territórios, expressões culturais e inquietações. A visitação é entre 9h e 21h, aberta para o público de todas as idades. Bom passeio a todes que forem PERAMBULAR pelo mundo das artes!   Fotos: Divulgação

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