Arthur Igreja: “Luxo é um mercado bem diferente e que demanda a criação de escassez…”

Um exemplo de que persuasão e eficiência. Arthur Igreja lidera um grupo de seguidores que festejam a cada conselho que ele profere em suas redes sociais, afinal, em tempos de quarentena é impossível marcar uma palestra com ele, visto que aglomeração é certa. Com histórico de ideais bem representados e fundamentados na realidade, o especialista em inovação e tecnologia predispõe de análises sobre mercado e, especialmente, empreendedorismo. Ele tem títulos acadêmicos de tirar o fôlego, tais como Masters em International Business pela Georgetown University (EUA), Masters of Business Administration pela ESADE (Espanha) e Mestrado Executivo em Gestão Empresarial pela FGV, Pós-MBA e MBA pela FGV. Um profissional que idealiza soluções e busca resolver problemas. Esse é o tipo de profissional que qualquer mercado busca. Solucionar problemas ou propor sólidas possibilidades de crescimento é o que está em alta. Seu livro “Conveniência é o Nome do Negócio” traça uma narrativa em que o protagonista é sempre o empreendedor e inovar é a melhor solução para qualquer negócio. Arthur cedeu um pouco de seu atribulado tempo e concedeu uma entrevista ao Lackman para falar sobre futuro, acenos tecnológicos e um pouco sobre o mercado de moda. Confiram: Baseado nas questões de manifestação de pessoas acerca da necessidade de fazer grandes mudanças nas empresas durante o período pandêmico para sustentar-se. Qual é o seu ponto de vista a respeito? É melhor mudar o que for possível, ou esperar para saber como o mercado vai se comportar, e a partir daí evoluir em mudanças? Acredito que tem um meio termo. Esperar a mudança sedimentar não dá tempo. Tem muito negócio que se não mudar rapidamente simplesmente desaparece. Por outro lado, mudanças excessivamente drásticas sempre são acompanhadas de grandes riscos. Acredito então que tem que mudar rápido, mas com coerência, passos medidos dentro do possível. Então, sem fazer nenhuma loucura, porém, esperar muito também não é uma opção. Fala-se muito sobre inovação nos negócios, mas as pessoas sentem que inovar é apenas transformar um formato de negócio noutro apenas adicionando funções como, no caso da moda, em que empresários seguiram a maré de iniciar processos de vendas via redes sociais. Isso resolve o problema momentaneamente, mas, e no futuro, essas plataformas serão promissoras no sentido de se tornarem um braço a mais para o mercado de venda de roupas, por exemplo? Sim, pode ser muito além de uma solução de curtíssimo prazo, mas também uma nova fonte de receita. O que vi em muitas empresas é que elas não deram atenção para alguns canais, pois ficam em um dilema. Elas não têm muita receita com o canal digital, sendo assim não dão importância e, consequentemente, não crescem a receita. Como agora tudo mudou, muitas vão enxergar que é uma nova área de negócios e que merece atenção e investimento. Não vejo como uma superação emergencial. Envolve uma transformação profunda, principalmente, do hábito dos consumidores. Existe uma fórmula para ter sucesso em algo considerado pouco necessário, como produtos do mercado de luxo? Luxo é um mercado bem diferente e que demanda a criação de escassez, de narrativas, onde a empresa tem que entregar a história da marca, do produto, o tempo todo precisa ter um reforço na exclusividade. Não necessariamente a compra mais fácil é a que funciona para o luxo. O consumidor precisa se sentir escolhido, pois está em um patamar especial de relacionamento com a marca e, em contrapartida, a marca tem que ser capaz de dar determinados vestígios que ele possa compartilhar isso. O luxo tem essa característica de entrega de um símbolo social e compartilhável, algo que em época de redes sociais as pessoas tanto gostam. Então, desapareceram as classificações monárquicas e os objetos de luxo suprem essa necessidade. Para ter sucesso no luxo é fundamental muita coerência com precificação, posicionamento e experiência de compra proporcionada ao consumidor. Ultimamente, a tecnologia está muito bem instalada no meio da moda e tem sido uma das melhores apostas do setor. Oferta de produtos criados a partir do uso de matérias-primas desenvolvidas de maneira high tech necessitam, obrigatoriamente, de alternativas de marketing inovadoras. Há uma vertente de condições para posicionar esses produtos de maneira inteligente e eficaz? Para posicionar bem o produto tem que ter a clareza se está conseguindo comunicar o porquê que ele é diferente. Não pode ter todo um esforço de desenvolvimento de matéria-prima, de produto, para depois a pessoa simplesmente olhar como um objeto comparável a qualquer outro. Os consumidores cada vez mais gostam de tecnologia e coisas diferentes. A comunicação precisa ser estruturada para contar uma história. Quais são suas perspectivas para os próximos anos, no que se refere ao emprego de alternativas inovadoras? Minha perspectiva é muito positiva. A pandemia trouxe uma redução na barreira de adoção de novas ideias nas empresas. Agora é ponto pacificado que as empresas têm que se adaptar e fazer algo diferenciado. Então, isso vai ajudar a destravar o ambiente de companhias mais conservadoras. E do lado do consumidor é a mesma coisa. Existe uma adoção grande de e-commerce e de novos comportamentos. Sendo assim, há um vento muito a favor para quem gosta de mudanças. É possível desprender as novidades dos diversos mercados dos formatos tradicionais? Há uma receita, ou apenas ocorrerá naturalmente? A adoção natural só acontece em um estágio de maturidade muito grande, quando a empresa não precisa mais pensar em inovação. Simplesmente, a busca por novidades se torna DNA. Acredito que uma empresa que está entrando nesse mundo da inovação tem que estar bem preocupada com a incorporação desse novo hábito, da nova cultura e de entender para onde as coisas estão indo. E isso é longe de ser um processo natural. Veja mais sobre o livro “Conveniência é o Nome do Negócio” Redes Sociais Instagram: @arthur.igreja LinkedIn: http://linkedin.com/in/arthurigreja Canal Telegram: https://t.me/arthurigreja Podcasts no Spotify: https://open.spotify.com/ Fotos: Divulgação e Redes Sociais

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Após reforma, Martins Pena será ícone acessível

Trabalhos se encontram na fase de proteção das obras de arte e remoção de equipamentos O barulho de marretas, pás de construção e carrinhos de mão é ininterrupto e não deixam dúvidas: as obras da ampla reforma da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional, estão a pleno vapor. São cerca de 30 homens trabalhando no interior do espaço desde que as obras começaram, no fim de 2022. Os resultados dessa intensa movimentação já podem ser constatados nas ações de proteção das obras de arte e primeiras remoções de equipamentos e mobiliários. O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues, realizou uma visita técnica à obra na última terça-feira (31). “Impressiona o avanço das obras de restauração da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional, que vistoriei ao lado dos engenheiros responsáveis”, constata. “O local está, no bom sentido, irreconhecível, o que mostra a dimensão do trabalho a ser realizado. O coração bate forte e mais forte ainda diante da sensação de recuperar o tempo perdido. Viva a cultura!”, exalta o chefe da pasta. Com investimentos de R$ 49,7 milhões, em recursos diretos do GDF, a obra vem sendo executada pela construtora Porto Belo Engenharia, com a fiscalização da Novacap. De acordo com os engenheiros responsáveis, essa fase dos trabalhos corresponde à proteção das obras de artes que compõem o acervo do Teatro, como os paineis do artista plástico Athos Bulcão localizados no foyer da Sala Martins Pena, além de desmontagem e remoção de louças, cabines, poltronas, carpetes, revestimento do piso da plateia, cabines e paredes, entre outros. Por se tratar de um bem tombado como patrimônio cultural, os trabalhos de recuperação do espaço também contam com acompanhamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Trabalhamos com o objetivo de cumprir as demandas e orientações do Iphan, onde atendemos ao Parecer Técnico e todas as exigências pertinentes”, esclarece a engenheira civil da Novacap, Uyara Mendes. Os trabalhos seguem também pelos 15 camarins, com as remoções dos forros, luminárias e demolição do piso, assim como a ampliação da escada de acesso. Os engenheiros também se debruçam sobre o reconhecimento visual da área para a possível implantação do reservatório de aproximadamente 350 metros cúbicos de água. “São reestruturações físicas para atender, inclusive, as exigências do Corpo de Bombeiros na questão da acessibilidade”, explica a engenheira. Modernização e acessibilidade O início da reforma do Teatro Nacional, com os já iniciados trabalhos na Sala Martins Pena, marca um ciclo de quatro anos de grandes obras executadas pelo GDF. Em relação ao icônico espaço cultural projetado por Oscar Niemeyer, ainda em 1958, não se trata apenas de uma simples manutenção, mas de ampla obra de modernização do local com projetos bem definidos de acessibilidade, segurança, combate a incêndio e conforto. “Foram dois anos para reunir e organizar todas as plantas do Teatro, em um trabalho que envolveu pelo menos uma dezena de profissionais abnegados”, destaca o secretário. “Ver o andamento da obra não deixa de ser uma emoção à parte, uma sensação de dever cumprido para que em breve Brasília tenha de volta esse ícone cultural”, registra Bartolomeu. As obras de reforma da Sala Martins Pena incluem a reestruturação das instalações prediais, sobretudo da parte elétrica e climatização, além da recuperação de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de imobiliários. Também serão feitas as atualizações tecnológicas e de segurança das estruturas do espaço, assim como dos mecanismos cênicos, respeitando, sempre, os requisitos de acessibilidade. Fotos: Hugo Lira/Divulgação Texto: Ascom/Secec

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Brechó fatura 3,5 mi em 2022 e anuncia 3 lojas

Desapega que a vida carrega conquistou São Paulo em 2022, promoveu pop-ups e reforçou seu e-commerce, alcançando clientes em todos os Estados   Natália Martinhão, de 36 anos, não imaginava que, ao voltar ao Brasil, depois de morar em Medelin, na Colômbia, não teria como usar todas as suas roupas, sapatos e bolsas dos quais tanto gostava. “Os eventos que eu frequentava lá e aqui em Teresina eram diferentes, o próprio clima já não era o mesmo e eu queria coisas novas. Então, informalmente, comecei a vender minhas peças nas redes sociais. Percebi que fazia sucesso e vendia bem, então minhas amigas me pediram ajuda e passei a vender as peças delas, também. Nasceu um negócio e eu nem me dei conta desse começo”, relembra. O brechó de luxo “Desapega que a vida carrega” tem seis anos e, hoje, é uma empresa muito bem-sucedida, formalizada e com profissionais capacitados em toda a sua estrutura. Da curadoria de moda à logística, passando pela contabilidade, jurídico, gestão de pessoas e marketing, tudo é organizado para que funcione adequadamente – e o resultado se apresenta em números. Para se ter ideia, em 2022, a marca faturou R$ 3,5 milhões, resultado 70% superior ao ano anterior. “Nossa entrada na capital paulista fez com que atingíssemos mais público vendedor e comprador – dois elos importantes do nosso negócio”, enfatiza Martinhão. Para que se entenda melhor a história do Desapega que a vida carrega, o brechó nasceu em Teresina (PI), com loja física e e-commerce. Pouco tempo depois, inaugurou uma loja física também em São Luís (MA). O sucesso da empreitada fez com que a empreendedora Natália Martinhão tivesse a ideia de abrir um showroom em São Paulo, que é a capital onde a Moda Circular se faz mais presente. “Captamos mais peças para venda na capital paulista, tanto em quantidade quanto em qualidade”, diz ela. Assim, no segundo semestre de 2022, o Desapega que a vida carrega chegou a São Paulo, mudando totalmente seu posicionamento e deixando de ser apenas o maior brechó de luxo do Nordeste para figurar entre os mais importantes brechós de luxo do Brasil. Acesse @desapegaqavidacarrega Foto: Redes Sociais e Divulgação

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Busca pelo cookie perfeito vira case de sucesso

Inspiração americana fez empresário criar o melhor cookie do Brasil. Conheça o caminho de empreendedorismo trilhado por Rafael Naves, fundador da Duckbill De uma viagem ao exterior, Rafael Naves, trouxe ao Brasil além de malas, uma ideia de negócio: criar uma cafeteria estilo americano no Brasil. Impulsionado pelo seu objetivo, o empresário iniciou a busca pelo cookie perfeito em sabor e textura e foi depois de mais de 40 receitas testadas, que ele chegou ao seu objetivo. Com seu cookie aprovado por seus amigos e familiares, Rafael abriu a sua primeira cafeteria e iniciou sua história de empreendedorismo, tornando a Duckbill conhecida nacionalmente por ter os melhores cookies do país. Seu cardápio conta com 15 sabores de cookies, café de marca própria, pães de queijo, salgados, brunch e bebidas, servidos em um ambiente estiloso e cheio de charme. Em 2018, a marca entra para o mercado de franquias e fechou o ano de 2022 com 68 unidades espalhadas por todo o Brasil, com expectativa de encerrar 2023 com mais 40 unidades inauguradas. “O mercado de alimentação não para e franquia é a melhor escolha que um investidor sem experiência em comércio pode fazer, usufruir da expertise de uma marca ao invés de começar sozinho, do zero. Os mercados de confortfood e indulgência continuam em alta”, conta Rafael. Com um crescimento estimado em 20% no movimento de lojas e até 30% no faturamento médio, a Duckbill trará muitas novidades e ações em 2023, trazendo destaque à marca: “O mercado está cada vez mais dinâmico e competitivo, portanto permanecemos com o radar sempre ligado em novidades, tendências e além disso estamos sempre em sintonia com o franqueado para entregar a melhor experiência ao cliente”. Finaliza Rafael Naves. A marca estima faturar R$ 120 milhões até dezembro desse ano. Para aproveitar a cafeteria mais charmosa do Brasil e deliciar-se com os melhores cookies, basta acessar o Instagram e encontrar a unidade mais próxima no link duckbillcookies. Fotos: Divulgação Duckbill

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Escola com método Gustavo Borges no Sudoeste

Em parceria com a Runway, escola de natação inaugura terceira unidade no DF A Aquafan e a Runway uniram suas expertises para oferecer a melhor experiência em atividade física em piscinas. Para apresentar a novidade, os empresários Renato Dourado, Flávio Lima e Guilherme Lopes, da rede de escolas de natação, e Márcio Padilha, da rede de academias, recebem alunos e convidados na segunda, 06 de fevereiro, às 19 horas, para o evento inaugural. Com matrículas abertas, o espaço oferece aulas de natação para todos os públicos, do bebê ao adulto, e hidroginástica. Mais que oferecer uma atividade física considerada completa à rotina de quem busca saúde e qualidade de vida, a Aquafan se propõe a compartilhar o melhor ambiente e experiência para a prática da natação, através da atuação de professores e equipe de atendimento altamente capacitados. Para os pequenos, muita diversão e desenvolvimento em momentos de puro ludismo. Para jovens e adultos, técnica, performance e muita comodidade, já que o aluno pode treinar nas outras unidades da Aquafan, usufruindo de piscinas de 25 m. Para todos, a segurança e qualidade desenvolvida a partir do MGB (Método Gustavo Borges). “A AquaFan é uma grande parceira da MGB e mergulha de cabeça no conceito de educar por meio da natação. O ponto é pensar em cada indivíduo de maneira ampla, não apenas como alguém que vai aprender a nadar, o que é essencial e salva vidas. Mas no desenvolvimento de valores virtuosos. Além da segurança aquática, as atividades oferecidas pela Aquafan focam no desenvolvimento e sociabilização do aluno. Apesar de ser uma atividade especialmente indicada para a melhora do sistema respiratório, a natação beneficia corpo e mente, com melhora da concentração, coordenação motora e fortalecimento da musculatura de forma harmônica”, afirma o empresário, campeão de natação e exemplo do esporte Gustavo Borges. Com o objetivo de colaborar para um estilo de vida saudável, a Aquafan também busca contribuir para a diminuição de afogamentos no Brasil, principal causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos de idade. A escola participa e promove eventos que despertam a atenção para esse tema tão importante. “Treinamos nosso time periodicamente sobre prevenção de afogamento e atendimentos em casos de necessidade. Os clientes ainda participam de dinâmicas que ensinam como agir em caso de acidentes e têm acesso às regras de segurança aquática para as crianças. Isso tem o poder de diminuição de afogamentos no Brasil, pois a pessoa passa a estar sempre alerta e a identificar situações de risco”, explica Renato Dourado. Quer conhecer? Inauguração Aquafan Sudoeste 06/02 às 19h Aquafan Sudoeste: (61) 98469-0498 AquaFan Asa Norte: (61) 3447-7405 AquaFan Asa Sul: (61) 3349-8473 instagram- @aquafanbsb www.aquafan.com.br Fotos: Divulgação

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